Notícias do mundo do agronegócio

Após conquistar China, frigorífico Astra prevê crescer 40% em 2023


Empresa do interior do Paraná fazia quatro anos que buscava habilitação para vender para o mercado chinês

Por Coluna Broadcast Agro

O frigorífico Astra, de Cruzeiro do Oeste (PR), trouxe na mala no fim de março, direto da China, a habilitação para exportar carne bovina para lá. Sobre o maior comprador da proteína brasileira, Jeremias Junior, CEO da empresa, destaca o trabalho feito: “Estávamos há quatro anos pleiteando. Na última semana, fizemos o primeiro embarque”, diz.

Linha de produção do Frigorífico Astra, de carne bovina, no Paraná Foto: Frigorífico Astra/Divulgação

Única indústria paranaense de carne bovina habilitada ao mercado chinês, a Astra deve fechar o ano com faturamento de R$ 1,53 bilhão, quase 40% maior ante 2022. “O consumo de carne pelos brasileiros está caindo, então adotamos a estratégia de buscar mais mercados”, conta o executivo. As exportações devem representar 60% da receita da empresa em 2023, ante 24,5% em 2022.

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Capacidade produtiva deve aumentar 15%

Com a expectativa de maior faturamento, a produção do frigorífico Astra deve crescer este ano. Segundo Junior, os abates devem passar de 615 animais por dia para 707 animais/dia em 2023. A planta paranaense tem capacidade de abater 900 animais por dia.

Oferta de ‘boi-China’ atende à expectativa

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Junior diz que não há dificuldade de encontrar na região a oferta necessária de bovinos com as características exigidas pela China – de até 30 meses de idade. E se arrisca a dizer que a diferença de preços entre o boi do mercado interno e o externo deve impulsionar a produção no Estado.

Reação em cadeia

O compromisso de torrefadores de café da Europa e dos Estados Unidos de reduzir emissões de carbono começa a se refletir nos cafezais brasileiros. A NKG Stockler, grande exportadora de café daqui, conquistou a certificação Regenagri para sete fazendas do Cerrado Mineiro que adotaram práticas de agricultura regenerativa, número que deve crescer. “Em 2023 queremos chegar a 30 propriedades (em processo de adaptação) e, em 2024, a no mínimo 60″, conta Osmar Moraes, gerente de Sustentabilidade.

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Ganha-ganha

A iniciativa surgiu depois que um grande torrefador pediu, em 2021, que a agricultura regenerativa fosse inclusa em um projeto. Entre as práticas estão cobrir o solo com um mix de sementes e plantar árvores nativas nas fazendas. A NKG fornece insumos orgânicos, mudas de árvores e assistência técnica. Produtores podem receber um prêmio pelo café certificado, reduzir custos e ter lavouras mais resistentes ao clima e a pragas. “O volume exportado deve aumentar exponencialmente”, afirma Moraes.

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Do campo ao balanço

A empresa BrasilAgro, que produz grãos, algodão e bioenergia, começou a adotar em todas as suas fazendas, no Brasil, no Paraguai e na Bolívia, uma plataforma digital que integra dados diversos em tempo real. Até então, usava ferramentas separadas, que demandavam mais tempo para gerar informações. “A precisão sobre o andamento do plantio/colheita permitirá à equipe comercial negociar melhor (a produção)”, diz André Guillaumon, CEO. O projeto de transformação digital, que inclui outras ações, absorveu R$ 2,4 milhões.

Malas prontas

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A Vega Monitoramento, agtech de São José dos Campos (SP) que usa dados climáticos e de satélite para monitorar fazendas, quer faturar R$ 100 milhões até 2025, ante R$ 25 milhões em 2023. Para isso, vai ampliar a carteira de clientes no País e se internacionalizar. Deve começar a operar no Paraguai neste trimestre, na China no 2.º semestre e, até 2026, nos EUA. Hoje, o mercado externo perfaz 3% da receita; para 2025, a expectativa é 20%.

Novas culturas

Por aqui, a Vega ajuda clientes como Bunge e Bayer a fomentar a agricultura de transição e regularizar a situação ambiental de produtores. Com uma plataforma de inteligência geográfica, monitora 48 milhões de hectares de soja, milho, algodão e cana. Para este ano, a expectativa é passar a rastrear também café e trigo. “Com o acréscimo das culturas, a área monitorada deve aumentar mais de 20% em 2023″, diz Samuel Campos, o CEO.

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Safra mais açucareira no Centro-Sul do Brasil

Indústrias do Centro-Sul do Brasil devem produzir mais açúcar na safra 2023/24, que começou este mês. As usinas são unânimes em dizer que a produtividade da cana no ciclo vai bater a de 2022/23, que já mostrou recuperação. Preços recordes da commodity em Nova York e oferta limitada após a quebra da safra da Índia elevam a competitividade brasileira no exterior.

Começa road show sobre mercado de capitais

Produtores rurais de Sinop (MT) participam amanhã da primeira rodada do evento “O agro e o mercado de capitais”. O projeto é realizado pelo Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio, Instituto Pensar Agropecuária e a CVM. A ideia é ampliar o acesso do setor a instrumentos privados de crédito./SANDY OLIVEIRA, CLARICE COUTO, GABRIELA BRUMATTI E ISADORA DUARTE

O frigorífico Astra, de Cruzeiro do Oeste (PR), trouxe na mala no fim de março, direto da China, a habilitação para exportar carne bovina para lá. Sobre o maior comprador da proteína brasileira, Jeremias Junior, CEO da empresa, destaca o trabalho feito: “Estávamos há quatro anos pleiteando. Na última semana, fizemos o primeiro embarque”, diz.

Linha de produção do Frigorífico Astra, de carne bovina, no Paraná Foto: Frigorífico Astra/Divulgação

Única indústria paranaense de carne bovina habilitada ao mercado chinês, a Astra deve fechar o ano com faturamento de R$ 1,53 bilhão, quase 40% maior ante 2022. “O consumo de carne pelos brasileiros está caindo, então adotamos a estratégia de buscar mais mercados”, conta o executivo. As exportações devem representar 60% da receita da empresa em 2023, ante 24,5% em 2022.

Capacidade produtiva deve aumentar 15%

Com a expectativa de maior faturamento, a produção do frigorífico Astra deve crescer este ano. Segundo Junior, os abates devem passar de 615 animais por dia para 707 animais/dia em 2023. A planta paranaense tem capacidade de abater 900 animais por dia.

Oferta de ‘boi-China’ atende à expectativa

Junior diz que não há dificuldade de encontrar na região a oferta necessária de bovinos com as características exigidas pela China – de até 30 meses de idade. E se arrisca a dizer que a diferença de preços entre o boi do mercado interno e o externo deve impulsionar a produção no Estado.

Reação em cadeia

O compromisso de torrefadores de café da Europa e dos Estados Unidos de reduzir emissões de carbono começa a se refletir nos cafezais brasileiros. A NKG Stockler, grande exportadora de café daqui, conquistou a certificação Regenagri para sete fazendas do Cerrado Mineiro que adotaram práticas de agricultura regenerativa, número que deve crescer. “Em 2023 queremos chegar a 30 propriedades (em processo de adaptação) e, em 2024, a no mínimo 60″, conta Osmar Moraes, gerente de Sustentabilidade.

Ganha-ganha

A iniciativa surgiu depois que um grande torrefador pediu, em 2021, que a agricultura regenerativa fosse inclusa em um projeto. Entre as práticas estão cobrir o solo com um mix de sementes e plantar árvores nativas nas fazendas. A NKG fornece insumos orgânicos, mudas de árvores e assistência técnica. Produtores podem receber um prêmio pelo café certificado, reduzir custos e ter lavouras mais resistentes ao clima e a pragas. “O volume exportado deve aumentar exponencialmente”, afirma Moraes.

Do campo ao balanço

A empresa BrasilAgro, que produz grãos, algodão e bioenergia, começou a adotar em todas as suas fazendas, no Brasil, no Paraguai e na Bolívia, uma plataforma digital que integra dados diversos em tempo real. Até então, usava ferramentas separadas, que demandavam mais tempo para gerar informações. “A precisão sobre o andamento do plantio/colheita permitirá à equipe comercial negociar melhor (a produção)”, diz André Guillaumon, CEO. O projeto de transformação digital, que inclui outras ações, absorveu R$ 2,4 milhões.

Malas prontas

A Vega Monitoramento, agtech de São José dos Campos (SP) que usa dados climáticos e de satélite para monitorar fazendas, quer faturar R$ 100 milhões até 2025, ante R$ 25 milhões em 2023. Para isso, vai ampliar a carteira de clientes no País e se internacionalizar. Deve começar a operar no Paraguai neste trimestre, na China no 2.º semestre e, até 2026, nos EUA. Hoje, o mercado externo perfaz 3% da receita; para 2025, a expectativa é 20%.

Novas culturas

Por aqui, a Vega ajuda clientes como Bunge e Bayer a fomentar a agricultura de transição e regularizar a situação ambiental de produtores. Com uma plataforma de inteligência geográfica, monitora 48 milhões de hectares de soja, milho, algodão e cana. Para este ano, a expectativa é passar a rastrear também café e trigo. “Com o acréscimo das culturas, a área monitorada deve aumentar mais de 20% em 2023″, diz Samuel Campos, o CEO.

Safra mais açucareira no Centro-Sul do Brasil

Indústrias do Centro-Sul do Brasil devem produzir mais açúcar na safra 2023/24, que começou este mês. As usinas são unânimes em dizer que a produtividade da cana no ciclo vai bater a de 2022/23, que já mostrou recuperação. Preços recordes da commodity em Nova York e oferta limitada após a quebra da safra da Índia elevam a competitividade brasileira no exterior.

Começa road show sobre mercado de capitais

Produtores rurais de Sinop (MT) participam amanhã da primeira rodada do evento “O agro e o mercado de capitais”. O projeto é realizado pelo Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio, Instituto Pensar Agropecuária e a CVM. A ideia é ampliar o acesso do setor a instrumentos privados de crédito./SANDY OLIVEIRA, CLARICE COUTO, GABRIELA BRUMATTI E ISADORA DUARTE

O frigorífico Astra, de Cruzeiro do Oeste (PR), trouxe na mala no fim de março, direto da China, a habilitação para exportar carne bovina para lá. Sobre o maior comprador da proteína brasileira, Jeremias Junior, CEO da empresa, destaca o trabalho feito: “Estávamos há quatro anos pleiteando. Na última semana, fizemos o primeiro embarque”, diz.

Linha de produção do Frigorífico Astra, de carne bovina, no Paraná Foto: Frigorífico Astra/Divulgação

Única indústria paranaense de carne bovina habilitada ao mercado chinês, a Astra deve fechar o ano com faturamento de R$ 1,53 bilhão, quase 40% maior ante 2022. “O consumo de carne pelos brasileiros está caindo, então adotamos a estratégia de buscar mais mercados”, conta o executivo. As exportações devem representar 60% da receita da empresa em 2023, ante 24,5% em 2022.

Capacidade produtiva deve aumentar 15%

Com a expectativa de maior faturamento, a produção do frigorífico Astra deve crescer este ano. Segundo Junior, os abates devem passar de 615 animais por dia para 707 animais/dia em 2023. A planta paranaense tem capacidade de abater 900 animais por dia.

Oferta de ‘boi-China’ atende à expectativa

Junior diz que não há dificuldade de encontrar na região a oferta necessária de bovinos com as características exigidas pela China – de até 30 meses de idade. E se arrisca a dizer que a diferença de preços entre o boi do mercado interno e o externo deve impulsionar a produção no Estado.

Reação em cadeia

O compromisso de torrefadores de café da Europa e dos Estados Unidos de reduzir emissões de carbono começa a se refletir nos cafezais brasileiros. A NKG Stockler, grande exportadora de café daqui, conquistou a certificação Regenagri para sete fazendas do Cerrado Mineiro que adotaram práticas de agricultura regenerativa, número que deve crescer. “Em 2023 queremos chegar a 30 propriedades (em processo de adaptação) e, em 2024, a no mínimo 60″, conta Osmar Moraes, gerente de Sustentabilidade.

Ganha-ganha

A iniciativa surgiu depois que um grande torrefador pediu, em 2021, que a agricultura regenerativa fosse inclusa em um projeto. Entre as práticas estão cobrir o solo com um mix de sementes e plantar árvores nativas nas fazendas. A NKG fornece insumos orgânicos, mudas de árvores e assistência técnica. Produtores podem receber um prêmio pelo café certificado, reduzir custos e ter lavouras mais resistentes ao clima e a pragas. “O volume exportado deve aumentar exponencialmente”, afirma Moraes.

Do campo ao balanço

A empresa BrasilAgro, que produz grãos, algodão e bioenergia, começou a adotar em todas as suas fazendas, no Brasil, no Paraguai e na Bolívia, uma plataforma digital que integra dados diversos em tempo real. Até então, usava ferramentas separadas, que demandavam mais tempo para gerar informações. “A precisão sobre o andamento do plantio/colheita permitirá à equipe comercial negociar melhor (a produção)”, diz André Guillaumon, CEO. O projeto de transformação digital, que inclui outras ações, absorveu R$ 2,4 milhões.

Malas prontas

A Vega Monitoramento, agtech de São José dos Campos (SP) que usa dados climáticos e de satélite para monitorar fazendas, quer faturar R$ 100 milhões até 2025, ante R$ 25 milhões em 2023. Para isso, vai ampliar a carteira de clientes no País e se internacionalizar. Deve começar a operar no Paraguai neste trimestre, na China no 2.º semestre e, até 2026, nos EUA. Hoje, o mercado externo perfaz 3% da receita; para 2025, a expectativa é 20%.

Novas culturas

Por aqui, a Vega ajuda clientes como Bunge e Bayer a fomentar a agricultura de transição e regularizar a situação ambiental de produtores. Com uma plataforma de inteligência geográfica, monitora 48 milhões de hectares de soja, milho, algodão e cana. Para este ano, a expectativa é passar a rastrear também café e trigo. “Com o acréscimo das culturas, a área monitorada deve aumentar mais de 20% em 2023″, diz Samuel Campos, o CEO.

Safra mais açucareira no Centro-Sul do Brasil

Indústrias do Centro-Sul do Brasil devem produzir mais açúcar na safra 2023/24, que começou este mês. As usinas são unânimes em dizer que a produtividade da cana no ciclo vai bater a de 2022/23, que já mostrou recuperação. Preços recordes da commodity em Nova York e oferta limitada após a quebra da safra da Índia elevam a competitividade brasileira no exterior.

Começa road show sobre mercado de capitais

Produtores rurais de Sinop (MT) participam amanhã da primeira rodada do evento “O agro e o mercado de capitais”. O projeto é realizado pelo Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio, Instituto Pensar Agropecuária e a CVM. A ideia é ampliar o acesso do setor a instrumentos privados de crédito./SANDY OLIVEIRA, CLARICE COUTO, GABRIELA BRUMATTI E ISADORA DUARTE

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