Notícias do mundo do agronegócio

Com estreia no setor de máquinas, Farmtech prevê voltar a crescer em 2024


Farmtech pretende ultrapassar os R$ 7 bilhões em desembolsos neste ano e financiar 50 mil produtores em até cinco anos

Por Coluna Broadcast Agro

A Farmtech, que financia insumos agrícolas, espera neste ano voltar a crescer em desembolsos, após fechar 2023 com os mesmos R$ 6,5 bilhões de 2022. A expectativa de Rafael Pilla, o CEO, é ultrapassar os R$ 7 bilhões. Segundo ele, o incremento virá da equalização, pelas empresas, dos estoques de insumos a preços mais próximos dos atuais.

Em 2023, os produtos armazenados ainda pesavam nos custos, pois foram adquiridos em momento de preços mais altos. E as vendas ainda caíram 25% a 30%, com produtores mais cautelosos em relação aos investimentos. A fintech começará a atuar também no financiamento de máquinas, com foco em serviços e peças. “Hoje não há soluções de crédito estruturadas para esse mercado. É aí que vamos agregar”, diz.

Aliada a grandes marcas

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A Farmtech pretende repetir a estratégia feita no setor de insumos e financiar máquinas em parceria com grandes nomes da indústria, conta Pilla. Ele não revela quais parceiros estão sendo abordados. Para crescer em insumos, focou em revendas médias e em novos produtos.

Meta

Em até cinco anos, a agtech quer financiar 50 mil produtores – hoje são cerca de 17 mil. Espaço para crescer não falta: de acordo com Pilla, o mercado de insumos soma R$ 300 bilhões, dos quais R$ 210 bilhões têm financiamento, R$ 7 bilhões pela Farmtech. “Se eu triplicar de tamanho, terei 10% do mercado”, estima ele.

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A Farmtech, que tem parcerias com 85% das principais indústrias de insumos, atua no financiamento do custeio das lavouras. Foto: FOTO: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

Na gringa

O Banco do Brasil quer ampliar as captações de recursos externos para financiar o agronegócio. A estratégia vem ganhando ênfase na gestão atual, conta Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do banco. “Há algumas operações no pipeline. Em breve deve sair a operação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), uma captação com caráter verde da qual boa parte deve ir para a cadeia produtiva”, antecipa à Coluna. Ele lembra que há uma área específica destinada a captações internacionais no banco.

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Dinheiro verde

O BB vê interesse de investidores e fundos estrangeiros sobretudo no financiamento de práticas sustentáveis do agronegócio brasileiro, como o programa nacional de recuperação de pastagens degradadas. “O banco tem conversado com agentes multilaterais e fundos soberanos de outros países. Há muita vontade de colocar os recursos e ajudar o Brasil nesse programa”, avalia Braz Lage. Líder em crédito rural no País, na safra 2023/24, o BB liberou R$ 2,2 bilhões para financiamentos do RenovAgro.

Mais pets

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A Biogénesis Bagó, de vacinas, usará a recém-inaugurada fábrica em Campo Largo (PR) como ponto de partida para expandir a atuação além dos animais de produção. Após investir US$ 30 milhões na construção da unidade, a empresa estima alcançar 25% do mercado potencial de animais de companhia da América Latina a partir da produção de 10 a 12 milhões de doses de imunizantes por ano. A empresa destaca que esse nicho representa 30% do ramo de saúde animal no Brasil, ante 60% a 65% no mundo.

Ásia no foco

Outro objetivo da Biogénesis Bagó com a unidade paranaense envolve a internacionalização, com a entrada das vacinas na Ásia e a abertura de novos mercados para seus produtos – hoje são 60 no mundo. A empresa faturou US$ 250 milhões no ano passado, sendo US$ 60 milhões na América Latina - o Brasil foi responsável por US$ 48 milhões. A companhia não revela metas globais, mas espera crescer o dobro do setor de saúde animal no País, que deve se expandir 3% em 2024.

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Sustentável

A Farmers Edge quer digitalizar até 2030 8 milhões de hectares de lavouras brasileiras – soja, milho, cana-de-açúcar e algodão. Hoje, as soluções da empresa de agricultura digital chegam a 300 produtores que cultivam um milhão de hectares no País. Para chegar lá adotará tecnologias para certificações de sustentabilidade para produtores de biocombustíveis, diz Celso Macedo, diretor geral da empresa na América Latina.

Giro

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Governo prepara medida para repactuar dívidas do RS

Pequenos agricultores da cidade de Estrela-RS perdem a produção devido à enchente no Rio Grande do Sul.  Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

O governo federal está editando uma Medida Provisória para a reestruturação das dívidas dos produtores rurais do Rio Grande do Sul afetados pelas enchentes em maio deste ano. A medida deve ser publicada até o fim deste mês, segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. A ação inclui de alongamento a perdão dos empréstimos.

Vem aí

Setor produtivo calcula impactos da Newcastle

Após 18 anos sem registro no País de focos da doença de Newcastle, zoonose viral que afeta aves, exportadores e a indústria avaliam os reflexos da doença nas vendas externas. O Brasil suspendeu cautelarmente os embarques para 44 mercados, incluindo a China – principal comprador do frango nacional. / ISADORA DUARTE, AUDRYN KAROLYNE e LEANDRO SILVEIRA

A Farmtech, que financia insumos agrícolas, espera neste ano voltar a crescer em desembolsos, após fechar 2023 com os mesmos R$ 6,5 bilhões de 2022. A expectativa de Rafael Pilla, o CEO, é ultrapassar os R$ 7 bilhões. Segundo ele, o incremento virá da equalização, pelas empresas, dos estoques de insumos a preços mais próximos dos atuais.

Em 2023, os produtos armazenados ainda pesavam nos custos, pois foram adquiridos em momento de preços mais altos. E as vendas ainda caíram 25% a 30%, com produtores mais cautelosos em relação aos investimentos. A fintech começará a atuar também no financiamento de máquinas, com foco em serviços e peças. “Hoje não há soluções de crédito estruturadas para esse mercado. É aí que vamos agregar”, diz.

Aliada a grandes marcas

A Farmtech pretende repetir a estratégia feita no setor de insumos e financiar máquinas em parceria com grandes nomes da indústria, conta Pilla. Ele não revela quais parceiros estão sendo abordados. Para crescer em insumos, focou em revendas médias e em novos produtos.

Meta

Em até cinco anos, a agtech quer financiar 50 mil produtores – hoje são cerca de 17 mil. Espaço para crescer não falta: de acordo com Pilla, o mercado de insumos soma R$ 300 bilhões, dos quais R$ 210 bilhões têm financiamento, R$ 7 bilhões pela Farmtech. “Se eu triplicar de tamanho, terei 10% do mercado”, estima ele.

A Farmtech, que tem parcerias com 85% das principais indústrias de insumos, atua no financiamento do custeio das lavouras. Foto: FOTO: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

Na gringa

O Banco do Brasil quer ampliar as captações de recursos externos para financiar o agronegócio. A estratégia vem ganhando ênfase na gestão atual, conta Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do banco. “Há algumas operações no pipeline. Em breve deve sair a operação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), uma captação com caráter verde da qual boa parte deve ir para a cadeia produtiva”, antecipa à Coluna. Ele lembra que há uma área específica destinada a captações internacionais no banco.

Dinheiro verde

O BB vê interesse de investidores e fundos estrangeiros sobretudo no financiamento de práticas sustentáveis do agronegócio brasileiro, como o programa nacional de recuperação de pastagens degradadas. “O banco tem conversado com agentes multilaterais e fundos soberanos de outros países. Há muita vontade de colocar os recursos e ajudar o Brasil nesse programa”, avalia Braz Lage. Líder em crédito rural no País, na safra 2023/24, o BB liberou R$ 2,2 bilhões para financiamentos do RenovAgro.

Mais pets

A Biogénesis Bagó, de vacinas, usará a recém-inaugurada fábrica em Campo Largo (PR) como ponto de partida para expandir a atuação além dos animais de produção. Após investir US$ 30 milhões na construção da unidade, a empresa estima alcançar 25% do mercado potencial de animais de companhia da América Latina a partir da produção de 10 a 12 milhões de doses de imunizantes por ano. A empresa destaca que esse nicho representa 30% do ramo de saúde animal no Brasil, ante 60% a 65% no mundo.

Ásia no foco

Outro objetivo da Biogénesis Bagó com a unidade paranaense envolve a internacionalização, com a entrada das vacinas na Ásia e a abertura de novos mercados para seus produtos – hoje são 60 no mundo. A empresa faturou US$ 250 milhões no ano passado, sendo US$ 60 milhões na América Latina - o Brasil foi responsável por US$ 48 milhões. A companhia não revela metas globais, mas espera crescer o dobro do setor de saúde animal no País, que deve se expandir 3% em 2024.

Sustentável

A Farmers Edge quer digitalizar até 2030 8 milhões de hectares de lavouras brasileiras – soja, milho, cana-de-açúcar e algodão. Hoje, as soluções da empresa de agricultura digital chegam a 300 produtores que cultivam um milhão de hectares no País. Para chegar lá adotará tecnologias para certificações de sustentabilidade para produtores de biocombustíveis, diz Celso Macedo, diretor geral da empresa na América Latina.

Giro

Governo prepara medida para repactuar dívidas do RS

Pequenos agricultores da cidade de Estrela-RS perdem a produção devido à enchente no Rio Grande do Sul.  Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

O governo federal está editando uma Medida Provisória para a reestruturação das dívidas dos produtores rurais do Rio Grande do Sul afetados pelas enchentes em maio deste ano. A medida deve ser publicada até o fim deste mês, segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. A ação inclui de alongamento a perdão dos empréstimos.

Vem aí

Setor produtivo calcula impactos da Newcastle

Após 18 anos sem registro no País de focos da doença de Newcastle, zoonose viral que afeta aves, exportadores e a indústria avaliam os reflexos da doença nas vendas externas. O Brasil suspendeu cautelarmente os embarques para 44 mercados, incluindo a China – principal comprador do frango nacional. / ISADORA DUARTE, AUDRYN KAROLYNE e LEANDRO SILVEIRA

A Farmtech, que financia insumos agrícolas, espera neste ano voltar a crescer em desembolsos, após fechar 2023 com os mesmos R$ 6,5 bilhões de 2022. A expectativa de Rafael Pilla, o CEO, é ultrapassar os R$ 7 bilhões. Segundo ele, o incremento virá da equalização, pelas empresas, dos estoques de insumos a preços mais próximos dos atuais.

Em 2023, os produtos armazenados ainda pesavam nos custos, pois foram adquiridos em momento de preços mais altos. E as vendas ainda caíram 25% a 30%, com produtores mais cautelosos em relação aos investimentos. A fintech começará a atuar também no financiamento de máquinas, com foco em serviços e peças. “Hoje não há soluções de crédito estruturadas para esse mercado. É aí que vamos agregar”, diz.

Aliada a grandes marcas

A Farmtech pretende repetir a estratégia feita no setor de insumos e financiar máquinas em parceria com grandes nomes da indústria, conta Pilla. Ele não revela quais parceiros estão sendo abordados. Para crescer em insumos, focou em revendas médias e em novos produtos.

Meta

Em até cinco anos, a agtech quer financiar 50 mil produtores – hoje são cerca de 17 mil. Espaço para crescer não falta: de acordo com Pilla, o mercado de insumos soma R$ 300 bilhões, dos quais R$ 210 bilhões têm financiamento, R$ 7 bilhões pela Farmtech. “Se eu triplicar de tamanho, terei 10% do mercado”, estima ele.

A Farmtech, que tem parcerias com 85% das principais indústrias de insumos, atua no financiamento do custeio das lavouras. Foto: FOTO: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

Na gringa

O Banco do Brasil quer ampliar as captações de recursos externos para financiar o agronegócio. A estratégia vem ganhando ênfase na gestão atual, conta Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do banco. “Há algumas operações no pipeline. Em breve deve sair a operação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), uma captação com caráter verde da qual boa parte deve ir para a cadeia produtiva”, antecipa à Coluna. Ele lembra que há uma área específica destinada a captações internacionais no banco.

Dinheiro verde

O BB vê interesse de investidores e fundos estrangeiros sobretudo no financiamento de práticas sustentáveis do agronegócio brasileiro, como o programa nacional de recuperação de pastagens degradadas. “O banco tem conversado com agentes multilaterais e fundos soberanos de outros países. Há muita vontade de colocar os recursos e ajudar o Brasil nesse programa”, avalia Braz Lage. Líder em crédito rural no País, na safra 2023/24, o BB liberou R$ 2,2 bilhões para financiamentos do RenovAgro.

Mais pets

A Biogénesis Bagó, de vacinas, usará a recém-inaugurada fábrica em Campo Largo (PR) como ponto de partida para expandir a atuação além dos animais de produção. Após investir US$ 30 milhões na construção da unidade, a empresa estima alcançar 25% do mercado potencial de animais de companhia da América Latina a partir da produção de 10 a 12 milhões de doses de imunizantes por ano. A empresa destaca que esse nicho representa 30% do ramo de saúde animal no Brasil, ante 60% a 65% no mundo.

Ásia no foco

Outro objetivo da Biogénesis Bagó com a unidade paranaense envolve a internacionalização, com a entrada das vacinas na Ásia e a abertura de novos mercados para seus produtos – hoje são 60 no mundo. A empresa faturou US$ 250 milhões no ano passado, sendo US$ 60 milhões na América Latina - o Brasil foi responsável por US$ 48 milhões. A companhia não revela metas globais, mas espera crescer o dobro do setor de saúde animal no País, que deve se expandir 3% em 2024.

Sustentável

A Farmers Edge quer digitalizar até 2030 8 milhões de hectares de lavouras brasileiras – soja, milho, cana-de-açúcar e algodão. Hoje, as soluções da empresa de agricultura digital chegam a 300 produtores que cultivam um milhão de hectares no País. Para chegar lá adotará tecnologias para certificações de sustentabilidade para produtores de biocombustíveis, diz Celso Macedo, diretor geral da empresa na América Latina.

Giro

Governo prepara medida para repactuar dívidas do RS

Pequenos agricultores da cidade de Estrela-RS perdem a produção devido à enchente no Rio Grande do Sul.  Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

O governo federal está editando uma Medida Provisória para a reestruturação das dívidas dos produtores rurais do Rio Grande do Sul afetados pelas enchentes em maio deste ano. A medida deve ser publicada até o fim deste mês, segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. A ação inclui de alongamento a perdão dos empréstimos.

Vem aí

Setor produtivo calcula impactos da Newcastle

Após 18 anos sem registro no País de focos da doença de Newcastle, zoonose viral que afeta aves, exportadores e a indústria avaliam os reflexos da doença nas vendas externas. O Brasil suspendeu cautelarmente os embarques para 44 mercados, incluindo a China – principal comprador do frango nacional. / ISADORA DUARTE, AUDRYN KAROLYNE e LEANDRO SILVEIRA

A Farmtech, que financia insumos agrícolas, espera neste ano voltar a crescer em desembolsos, após fechar 2023 com os mesmos R$ 6,5 bilhões de 2022. A expectativa de Rafael Pilla, o CEO, é ultrapassar os R$ 7 bilhões. Segundo ele, o incremento virá da equalização, pelas empresas, dos estoques de insumos a preços mais próximos dos atuais.

Em 2023, os produtos armazenados ainda pesavam nos custos, pois foram adquiridos em momento de preços mais altos. E as vendas ainda caíram 25% a 30%, com produtores mais cautelosos em relação aos investimentos. A fintech começará a atuar também no financiamento de máquinas, com foco em serviços e peças. “Hoje não há soluções de crédito estruturadas para esse mercado. É aí que vamos agregar”, diz.

Aliada a grandes marcas

A Farmtech pretende repetir a estratégia feita no setor de insumos e financiar máquinas em parceria com grandes nomes da indústria, conta Pilla. Ele não revela quais parceiros estão sendo abordados. Para crescer em insumos, focou em revendas médias e em novos produtos.

Meta

Em até cinco anos, a agtech quer financiar 50 mil produtores – hoje são cerca de 17 mil. Espaço para crescer não falta: de acordo com Pilla, o mercado de insumos soma R$ 300 bilhões, dos quais R$ 210 bilhões têm financiamento, R$ 7 bilhões pela Farmtech. “Se eu triplicar de tamanho, terei 10% do mercado”, estima ele.

A Farmtech, que tem parcerias com 85% das principais indústrias de insumos, atua no financiamento do custeio das lavouras. Foto: FOTO: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

Na gringa

O Banco do Brasil quer ampliar as captações de recursos externos para financiar o agronegócio. A estratégia vem ganhando ênfase na gestão atual, conta Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do banco. “Há algumas operações no pipeline. Em breve deve sair a operação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), uma captação com caráter verde da qual boa parte deve ir para a cadeia produtiva”, antecipa à Coluna. Ele lembra que há uma área específica destinada a captações internacionais no banco.

Dinheiro verde

O BB vê interesse de investidores e fundos estrangeiros sobretudo no financiamento de práticas sustentáveis do agronegócio brasileiro, como o programa nacional de recuperação de pastagens degradadas. “O banco tem conversado com agentes multilaterais e fundos soberanos de outros países. Há muita vontade de colocar os recursos e ajudar o Brasil nesse programa”, avalia Braz Lage. Líder em crédito rural no País, na safra 2023/24, o BB liberou R$ 2,2 bilhões para financiamentos do RenovAgro.

Mais pets

A Biogénesis Bagó, de vacinas, usará a recém-inaugurada fábrica em Campo Largo (PR) como ponto de partida para expandir a atuação além dos animais de produção. Após investir US$ 30 milhões na construção da unidade, a empresa estima alcançar 25% do mercado potencial de animais de companhia da América Latina a partir da produção de 10 a 12 milhões de doses de imunizantes por ano. A empresa destaca que esse nicho representa 30% do ramo de saúde animal no Brasil, ante 60% a 65% no mundo.

Ásia no foco

Outro objetivo da Biogénesis Bagó com a unidade paranaense envolve a internacionalização, com a entrada das vacinas na Ásia e a abertura de novos mercados para seus produtos – hoje são 60 no mundo. A empresa faturou US$ 250 milhões no ano passado, sendo US$ 60 milhões na América Latina - o Brasil foi responsável por US$ 48 milhões. A companhia não revela metas globais, mas espera crescer o dobro do setor de saúde animal no País, que deve se expandir 3% em 2024.

Sustentável

A Farmers Edge quer digitalizar até 2030 8 milhões de hectares de lavouras brasileiras – soja, milho, cana-de-açúcar e algodão. Hoje, as soluções da empresa de agricultura digital chegam a 300 produtores que cultivam um milhão de hectares no País. Para chegar lá adotará tecnologias para certificações de sustentabilidade para produtores de biocombustíveis, diz Celso Macedo, diretor geral da empresa na América Latina.

Giro

Governo prepara medida para repactuar dívidas do RS

Pequenos agricultores da cidade de Estrela-RS perdem a produção devido à enchente no Rio Grande do Sul.  Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

O governo federal está editando uma Medida Provisória para a reestruturação das dívidas dos produtores rurais do Rio Grande do Sul afetados pelas enchentes em maio deste ano. A medida deve ser publicada até o fim deste mês, segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. A ação inclui de alongamento a perdão dos empréstimos.

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Setor produtivo calcula impactos da Newcastle

Após 18 anos sem registro no País de focos da doença de Newcastle, zoonose viral que afeta aves, exportadores e a indústria avaliam os reflexos da doença nas vendas externas. O Brasil suspendeu cautelarmente os embarques para 44 mercados, incluindo a China – principal comprador do frango nacional. / ISADORA DUARTE, AUDRYN KAROLYNE e LEANDRO SILVEIRA

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