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Cresol se expande pelo País e quer chegar a 1,5 mil agências em 2030


Cooperativa com sede no Paraná tem como foco o atendimento aos pequenos e médios produtores

Por Coluna Broadcast Agro

A cooperativa de crédito Cresol, com sede em Francisco Beltrão, Paraná, reforça neste ano a estratégia de expansão, sobretudo em municípios com até 50 mil habitantes. Pretende chegar a 1 milhão de associados, 100 mil a mais do que hoje.

O número de agências deve crescer das 871 atuais para cerca de 900 até dezembro, e 1,5 mil até 2030. “Já estamos com 15 agências no Estado de São Paulo, algumas em Mato Grosso, iniciando uma atuação no Norte do Brasil e fortalecendo a presença no Sul e no Centro-Oeste, nossa maior vertente”, diz Adriano Michelon, vice-presidente da Cresol. Ele conta que o foco da instituição financeira são os pequenos e médios produtores, segmento no qual “é mais eficiente”.

Atualmente, a cooperativa de crédito Cresol dispõe de 871 agências no País, número que deve crescer para 900 até dezembro.  Foto: Cresol
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Diversificação é o segredo

A Cresol já oferece serviços financeiros para outros públicos que não o agro e em cinco anos espera que 50% de sua carteira vá além do setor, que hoje representa 75%. “Queremos diversificar os serviços para atender filhos de agricultores que já foram para a cidade”, diz Michelon.

Menor custo puxa investimento

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A cooperativa calcula fechar 2024 com R$ 40 bilhões em ativos, ante R$ 33 bilhões em março, e uma carteira de crédito de R$ 31 bilhões, contra R$ 25 bilhões há 2 meses. A expectativa quanto a investimento pelo cooperado se deve ao menor custo de produção nesta safra, de cerca de 15%, e juros mais baixos no próximo Plano Safra.

Ajuda

Cooperativas do Paraná estudam medidas para apoiar a reconstrução do agro gaúcho após as cheias. Entre as ações estão a transferência de vacas leiteiras para o Paraná, a doação de silagem e insumos pecuários, além da assistência técnica presencial e de agrônomos e veterinários, conta Robson Mafioletti, superintendente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).

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“Além das doações de cestas básicas, focaremos no apoio às cooperativas da região dos Vales do Estado em uma iniciativa mais ampla.” As medidas ainda serão deliberadas em assembleia das cooperativas.

Incentivo

O governo federal estuda pagar de 15% a 20% acima do preço mínimo dos produtos a agricultores que investirem no cultivo de alimentos básicos, como arroz, feijão, milho, mandioca e trigo. O melhor preço estará vinculado a contratos de opção firmados entre produtores e o governo – o Executivo garantirá a compra com preço acima do mercado.

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“A ideia é tornar o plantio dos alimentos básicos mais atrativo, criando um balizador de preços”, diz uma fonte que acompanha as tratativas. O instrumento valerá já para a safra 2024/25.

Para o curto prazo

A TMG, de sementes, está investindo entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões este ano em novas variedades de soja, milho e algodão. A ideia é lançar 14 materiais de soja na safra 2024/25 e dois de milho, além de quatro a cinco de algodão em 2025/26.

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O aporte compõe os R$ 2 bilhões a serem aplicados até 2031, diz Ricardo Franconere, gerente de marketing. Do total, 70% vão para sementes de soja, segmento no qual a TMG é uma das líderes no País.

E o longo prazo

A expectativa é triplicar em até oito anos o market share em sementes de soja da sementeira em Cambé (PR), hoje de 7%, e atingir 60% em algodão, atualmente de 45%, além de se consolidar no milho, onde é estreante. Em dez anos, o objetivo é faturar R$ 5 bilhões, diz Franconere, sem revelar o valor de 2023. “Queremos aproveitar as oportunidades e crescer de maneira orgânica”, afirma.

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Aproveita tudo

A Solobom projeta crescer 30% este ano com a venda de adubo orgânico produzido a partir dos dejetos de aviários da Mantiqueira, uma das principais produtoras de ovos do País e proprietária da empresa. Foram investidos R$ 14 milhões em usinas de compostagem em Campanha (MG) e Primavera do Leste (MT), que já vendem 100 mil toneladas de adubo orgânico por ano para mais de cem fazendas. A ideia da Solobom é aproveitar a demanda crescente de outras companhias pela geração de biogás.

Giro: FPA pede ajustes na regulamentação da Tributária

A Frente Parlamentar da Agropecuária entregou na semana passada à Fazenda um documento no qual pede ajustes no PLP 68/2024, que regulamenta a reforma tributária. A bancada identificou no texto 12 pontos críticos que, em sua avaliação, podem prejudicar o agro. O principal pleito é a ampliação do leque de produtos com desoneração na cesta básica.

Vem aí: Agro quer ampliar leque de produtos vendidos à China

Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, em reunião na Câmara dos Deputados em 22 de maio de 2024.  Foto: Renato Araujo/Câmara dos Deputados

O Brasil almeja a abertura do mercado chinês para uva fresca, sorgo, noz pecã e gergelim. O tema está na pauta bilateral entre os países durante a Cosban, nos dias 5 e 6 de junho em Pequim, na China. “A nossa expectativa é ampliar as relações comerciais”, afirma o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. /AUDRYN KAROLYNE, ISADORA DUARTE e LEANDRO SILVEIRA

A cooperativa de crédito Cresol, com sede em Francisco Beltrão, Paraná, reforça neste ano a estratégia de expansão, sobretudo em municípios com até 50 mil habitantes. Pretende chegar a 1 milhão de associados, 100 mil a mais do que hoje.

O número de agências deve crescer das 871 atuais para cerca de 900 até dezembro, e 1,5 mil até 2030. “Já estamos com 15 agências no Estado de São Paulo, algumas em Mato Grosso, iniciando uma atuação no Norte do Brasil e fortalecendo a presença no Sul e no Centro-Oeste, nossa maior vertente”, diz Adriano Michelon, vice-presidente da Cresol. Ele conta que o foco da instituição financeira são os pequenos e médios produtores, segmento no qual “é mais eficiente”.

Atualmente, a cooperativa de crédito Cresol dispõe de 871 agências no País, número que deve crescer para 900 até dezembro.  Foto: Cresol

Diversificação é o segredo

A Cresol já oferece serviços financeiros para outros públicos que não o agro e em cinco anos espera que 50% de sua carteira vá além do setor, que hoje representa 75%. “Queremos diversificar os serviços para atender filhos de agricultores que já foram para a cidade”, diz Michelon.

Menor custo puxa investimento

A cooperativa calcula fechar 2024 com R$ 40 bilhões em ativos, ante R$ 33 bilhões em março, e uma carteira de crédito de R$ 31 bilhões, contra R$ 25 bilhões há 2 meses. A expectativa quanto a investimento pelo cooperado se deve ao menor custo de produção nesta safra, de cerca de 15%, e juros mais baixos no próximo Plano Safra.

Ajuda

Cooperativas do Paraná estudam medidas para apoiar a reconstrução do agro gaúcho após as cheias. Entre as ações estão a transferência de vacas leiteiras para o Paraná, a doação de silagem e insumos pecuários, além da assistência técnica presencial e de agrônomos e veterinários, conta Robson Mafioletti, superintendente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).

“Além das doações de cestas básicas, focaremos no apoio às cooperativas da região dos Vales do Estado em uma iniciativa mais ampla.” As medidas ainda serão deliberadas em assembleia das cooperativas.

Incentivo

O governo federal estuda pagar de 15% a 20% acima do preço mínimo dos produtos a agricultores que investirem no cultivo de alimentos básicos, como arroz, feijão, milho, mandioca e trigo. O melhor preço estará vinculado a contratos de opção firmados entre produtores e o governo – o Executivo garantirá a compra com preço acima do mercado.

“A ideia é tornar o plantio dos alimentos básicos mais atrativo, criando um balizador de preços”, diz uma fonte que acompanha as tratativas. O instrumento valerá já para a safra 2024/25.

Para o curto prazo

A TMG, de sementes, está investindo entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões este ano em novas variedades de soja, milho e algodão. A ideia é lançar 14 materiais de soja na safra 2024/25 e dois de milho, além de quatro a cinco de algodão em 2025/26.

O aporte compõe os R$ 2 bilhões a serem aplicados até 2031, diz Ricardo Franconere, gerente de marketing. Do total, 70% vão para sementes de soja, segmento no qual a TMG é uma das líderes no País.

E o longo prazo

A expectativa é triplicar em até oito anos o market share em sementes de soja da sementeira em Cambé (PR), hoje de 7%, e atingir 60% em algodão, atualmente de 45%, além de se consolidar no milho, onde é estreante. Em dez anos, o objetivo é faturar R$ 5 bilhões, diz Franconere, sem revelar o valor de 2023. “Queremos aproveitar as oportunidades e crescer de maneira orgânica”, afirma.

Aproveita tudo

A Solobom projeta crescer 30% este ano com a venda de adubo orgânico produzido a partir dos dejetos de aviários da Mantiqueira, uma das principais produtoras de ovos do País e proprietária da empresa. Foram investidos R$ 14 milhões em usinas de compostagem em Campanha (MG) e Primavera do Leste (MT), que já vendem 100 mil toneladas de adubo orgânico por ano para mais de cem fazendas. A ideia da Solobom é aproveitar a demanda crescente de outras companhias pela geração de biogás.

Giro: FPA pede ajustes na regulamentação da Tributária

A Frente Parlamentar da Agropecuária entregou na semana passada à Fazenda um documento no qual pede ajustes no PLP 68/2024, que regulamenta a reforma tributária. A bancada identificou no texto 12 pontos críticos que, em sua avaliação, podem prejudicar o agro. O principal pleito é a ampliação do leque de produtos com desoneração na cesta básica.

Vem aí: Agro quer ampliar leque de produtos vendidos à China

Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, em reunião na Câmara dos Deputados em 22 de maio de 2024.  Foto: Renato Araujo/Câmara dos Deputados

O Brasil almeja a abertura do mercado chinês para uva fresca, sorgo, noz pecã e gergelim. O tema está na pauta bilateral entre os países durante a Cosban, nos dias 5 e 6 de junho em Pequim, na China. “A nossa expectativa é ampliar as relações comerciais”, afirma o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. /AUDRYN KAROLYNE, ISADORA DUARTE e LEANDRO SILVEIRA

A cooperativa de crédito Cresol, com sede em Francisco Beltrão, Paraná, reforça neste ano a estratégia de expansão, sobretudo em municípios com até 50 mil habitantes. Pretende chegar a 1 milhão de associados, 100 mil a mais do que hoje.

O número de agências deve crescer das 871 atuais para cerca de 900 até dezembro, e 1,5 mil até 2030. “Já estamos com 15 agências no Estado de São Paulo, algumas em Mato Grosso, iniciando uma atuação no Norte do Brasil e fortalecendo a presença no Sul e no Centro-Oeste, nossa maior vertente”, diz Adriano Michelon, vice-presidente da Cresol. Ele conta que o foco da instituição financeira são os pequenos e médios produtores, segmento no qual “é mais eficiente”.

Atualmente, a cooperativa de crédito Cresol dispõe de 871 agências no País, número que deve crescer para 900 até dezembro.  Foto: Cresol

Diversificação é o segredo

A Cresol já oferece serviços financeiros para outros públicos que não o agro e em cinco anos espera que 50% de sua carteira vá além do setor, que hoje representa 75%. “Queremos diversificar os serviços para atender filhos de agricultores que já foram para a cidade”, diz Michelon.

Menor custo puxa investimento

A cooperativa calcula fechar 2024 com R$ 40 bilhões em ativos, ante R$ 33 bilhões em março, e uma carteira de crédito de R$ 31 bilhões, contra R$ 25 bilhões há 2 meses. A expectativa quanto a investimento pelo cooperado se deve ao menor custo de produção nesta safra, de cerca de 15%, e juros mais baixos no próximo Plano Safra.

Ajuda

Cooperativas do Paraná estudam medidas para apoiar a reconstrução do agro gaúcho após as cheias. Entre as ações estão a transferência de vacas leiteiras para o Paraná, a doação de silagem e insumos pecuários, além da assistência técnica presencial e de agrônomos e veterinários, conta Robson Mafioletti, superintendente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).

“Além das doações de cestas básicas, focaremos no apoio às cooperativas da região dos Vales do Estado em uma iniciativa mais ampla.” As medidas ainda serão deliberadas em assembleia das cooperativas.

Incentivo

O governo federal estuda pagar de 15% a 20% acima do preço mínimo dos produtos a agricultores que investirem no cultivo de alimentos básicos, como arroz, feijão, milho, mandioca e trigo. O melhor preço estará vinculado a contratos de opção firmados entre produtores e o governo – o Executivo garantirá a compra com preço acima do mercado.

“A ideia é tornar o plantio dos alimentos básicos mais atrativo, criando um balizador de preços”, diz uma fonte que acompanha as tratativas. O instrumento valerá já para a safra 2024/25.

Para o curto prazo

A TMG, de sementes, está investindo entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões este ano em novas variedades de soja, milho e algodão. A ideia é lançar 14 materiais de soja na safra 2024/25 e dois de milho, além de quatro a cinco de algodão em 2025/26.

O aporte compõe os R$ 2 bilhões a serem aplicados até 2031, diz Ricardo Franconere, gerente de marketing. Do total, 70% vão para sementes de soja, segmento no qual a TMG é uma das líderes no País.

E o longo prazo

A expectativa é triplicar em até oito anos o market share em sementes de soja da sementeira em Cambé (PR), hoje de 7%, e atingir 60% em algodão, atualmente de 45%, além de se consolidar no milho, onde é estreante. Em dez anos, o objetivo é faturar R$ 5 bilhões, diz Franconere, sem revelar o valor de 2023. “Queremos aproveitar as oportunidades e crescer de maneira orgânica”, afirma.

Aproveita tudo

A Solobom projeta crescer 30% este ano com a venda de adubo orgânico produzido a partir dos dejetos de aviários da Mantiqueira, uma das principais produtoras de ovos do País e proprietária da empresa. Foram investidos R$ 14 milhões em usinas de compostagem em Campanha (MG) e Primavera do Leste (MT), que já vendem 100 mil toneladas de adubo orgânico por ano para mais de cem fazendas. A ideia da Solobom é aproveitar a demanda crescente de outras companhias pela geração de biogás.

Giro: FPA pede ajustes na regulamentação da Tributária

A Frente Parlamentar da Agropecuária entregou na semana passada à Fazenda um documento no qual pede ajustes no PLP 68/2024, que regulamenta a reforma tributária. A bancada identificou no texto 12 pontos críticos que, em sua avaliação, podem prejudicar o agro. O principal pleito é a ampliação do leque de produtos com desoneração na cesta básica.

Vem aí: Agro quer ampliar leque de produtos vendidos à China

Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, em reunião na Câmara dos Deputados em 22 de maio de 2024.  Foto: Renato Araujo/Câmara dos Deputados

O Brasil almeja a abertura do mercado chinês para uva fresca, sorgo, noz pecã e gergelim. O tema está na pauta bilateral entre os países durante a Cosban, nos dias 5 e 6 de junho em Pequim, na China. “A nossa expectativa é ampliar as relações comerciais”, afirma o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. /AUDRYN KAROLYNE, ISADORA DUARTE e LEANDRO SILVEIRA

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