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Crop Care planeja crescer em bioinsumos até 2026 e mira também o Matopiba


Holding tem centros de distribuição em MG, MT e PR e equipe comercial em mais 7 Estados; neste ano se expande para Goiás e chega ao Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia)

Por Coluna Broadcast Agro
Atualização:

A Crop Care, da varejista Lavoro, pretende estar entre as cinco líderes de mercado em bioinsumos e fertilizantes especiais até 2026 no Brasil e na América Latina. Hoje está entre as dez principais, diz Marcelo Pessanha, CEO. A holding, formada pela Agrobiológica Sustentabilidade, Cromo Química, K2, Union Agro e Perterra, tem centros de distribuição em Minas, Mato Grosso e Paraná e equipe comercial em mais sete Estados.

Neste semestre, se expande para Goiás e chega, na segunda metade do ano, ao Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). “Hoje, entregar um produto de São Paulo para o Maranhão pode levar até 15 dias”, conta o executivo. A empresa quer estar no local para atender à demanda de pronta entrega.

Fábrica de bioinsumos da Agrobiológica Sustentabilidade em Itápolis, interior de São Paulo, uma das empresas da holding Crop Care.  Foto: Agrobiológica/Divulgação
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Novos produtos e M&As estão no radar

Os planos da Crop Care incluem lançar dez bioinsumos em dois anos e também novas fusões e aquisições (M&As). Estão em estudo expansões na América Latina. Hoje o foco está no Brasil e na Colômbia, onde a empresa chegou no início do ano com a Agrobiológica.

Uso de bioinsumos é crescente

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O uso de bioinsumos no País cresceu 8% em 2023, abaixo dos anos anteriores. “A gente vinha crescendo entre 25% e 30%”, diz Pessanha, que atribui a desaceleração ao clima desfavorável às lavouras de grãos este ano. Para 2024, consultorias citadas pela Crop Care estimam crescimento de 10% a 12% ante 2023.

Plantar...

As vendas de máquinas agrícolas da Case IH, do grupo CNH Industrial, devem cair até 10% neste ano em que a rentabilidade dos produtores brasileiros diminuiu devido aos preços mais baixos dos grãos. Mas o desempenho na Agrishow, que começa hoje em Ribeirão Preto, será no mínimo igual ao da edição passada, prevê Eduardo Penha, diretor de Marketing e Comunicação na América Latina, sem abrir o valor. Segundo ele, 2024 será o ano com mais lançamentos. “Não dá para a gente postergar porque, quando o apetite volta, volta muito forte e rápido”, afirma.

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E colher

Aporte de R$ 100 milhões foi feito na fábrica da CNH de Sorocaba (SP), que passa a ser o polo de produção mundial da colheitadeira de grãos Axial-Flow Série 160 Automation. A ideia é que metade da produção fique no mercado interno e a outra metade seja exportada para Estados Unidos, Europa, Ásia-Pacífico e América Latina. “A exigência do campo brasileiro em termos de performance é altíssima, o que nos garante exportar máquinas de qualidade.”

Cautela

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O Santander também evita projetar crescimento no volume de negócios da Agrishow. “A expectativa é equiparar o resultado ao de 2023, que somou R$ 2 bilhões”, diz Ricardo França, head de agronegócio do banco. Para ele, o cenário é “áspero” para o produtor em termos de rentabilidade. “Mas não assusta. É um ajuste de liquidez, pois a gente vem de um ciclo de anos maravilhosos do agro”, lembra.

Luz amarela

Representantes do setor produtivo de Mato Grosso monitoram a renegociação de contratos entre sojicultores e tradings. Com a quebra na safra, parte dos produtores não conseguiu cumprir acordos com compradores e pede o remanejamento para o próximo ciclo. “Sem o grão na quantidade prevista, é inviável ao produtor cumprir com os valores acordados porque, em algumas regiões, a produção sequer cobriu custos”, diz um interlocutor. Ele lembra que a maior parte dos contratos vence amanhã. Em MT, a maior parte do financiamento tem origem no crédito privado.

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Campo ligado

A Vivo firmou acordo com o Grupo Bom Jesus para levar conectividade a 28 mil hectares da empresa em Mato Grosso. Assim, fazendas de soja, milho e algodão do grupo terão rede 4G, infraestrutura habilitada para IoT, inteligência artificial e machine learning. “Nossos projetos no campo estão em todas as regiões, especialmente em São Paulo e Mato Grosso, cobrindo 17 milhões de hectares”, diz Debora Bortolasi, diretora executiva B2B da Vivo.

Lula promete mais recursos à Embrapa

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu um esforço do governo para turbinar o orçamento da Embrapa. Nos 51 anos da estatal, completados semana passada, ele disse ser “absurdo” e “uma irresponsabilidade” a empresa deixar de fazer pesquisa por falta de recursos. Hoje, a Embrapa tem só um terço da verba necessária para custear os mais de 1 mil projetos.

Agro avalia impactos da regulamentação tributária

O setor produtivo está analisando a regulamentação da reforma tributária proposta pelo Ministério da Fazenda, de Fernando Haddad. Um ponto polêmico é a criação de uma cesta básica com 15 itens, ante os 40 pleiteados pelo agro. Entidades defendem que um leque maior de alimentos tenha isenção. / AUDRYN KAROLYNE e ISADORA DUARTE

A Crop Care, da varejista Lavoro, pretende estar entre as cinco líderes de mercado em bioinsumos e fertilizantes especiais até 2026 no Brasil e na América Latina. Hoje está entre as dez principais, diz Marcelo Pessanha, CEO. A holding, formada pela Agrobiológica Sustentabilidade, Cromo Química, K2, Union Agro e Perterra, tem centros de distribuição em Minas, Mato Grosso e Paraná e equipe comercial em mais sete Estados.

Neste semestre, se expande para Goiás e chega, na segunda metade do ano, ao Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). “Hoje, entregar um produto de São Paulo para o Maranhão pode levar até 15 dias”, conta o executivo. A empresa quer estar no local para atender à demanda de pronta entrega.

Fábrica de bioinsumos da Agrobiológica Sustentabilidade em Itápolis, interior de São Paulo, uma das empresas da holding Crop Care.  Foto: Agrobiológica/Divulgação

Novos produtos e M&As estão no radar

Os planos da Crop Care incluem lançar dez bioinsumos em dois anos e também novas fusões e aquisições (M&As). Estão em estudo expansões na América Latina. Hoje o foco está no Brasil e na Colômbia, onde a empresa chegou no início do ano com a Agrobiológica.

Uso de bioinsumos é crescente

O uso de bioinsumos no País cresceu 8% em 2023, abaixo dos anos anteriores. “A gente vinha crescendo entre 25% e 30%”, diz Pessanha, que atribui a desaceleração ao clima desfavorável às lavouras de grãos este ano. Para 2024, consultorias citadas pela Crop Care estimam crescimento de 10% a 12% ante 2023.

Plantar...

As vendas de máquinas agrícolas da Case IH, do grupo CNH Industrial, devem cair até 10% neste ano em que a rentabilidade dos produtores brasileiros diminuiu devido aos preços mais baixos dos grãos. Mas o desempenho na Agrishow, que começa hoje em Ribeirão Preto, será no mínimo igual ao da edição passada, prevê Eduardo Penha, diretor de Marketing e Comunicação na América Latina, sem abrir o valor. Segundo ele, 2024 será o ano com mais lançamentos. “Não dá para a gente postergar porque, quando o apetite volta, volta muito forte e rápido”, afirma.

E colher

Aporte de R$ 100 milhões foi feito na fábrica da CNH de Sorocaba (SP), que passa a ser o polo de produção mundial da colheitadeira de grãos Axial-Flow Série 160 Automation. A ideia é que metade da produção fique no mercado interno e a outra metade seja exportada para Estados Unidos, Europa, Ásia-Pacífico e América Latina. “A exigência do campo brasileiro em termos de performance é altíssima, o que nos garante exportar máquinas de qualidade.”

Cautela

O Santander também evita projetar crescimento no volume de negócios da Agrishow. “A expectativa é equiparar o resultado ao de 2023, que somou R$ 2 bilhões”, diz Ricardo França, head de agronegócio do banco. Para ele, o cenário é “áspero” para o produtor em termos de rentabilidade. “Mas não assusta. É um ajuste de liquidez, pois a gente vem de um ciclo de anos maravilhosos do agro”, lembra.

Luz amarela

Representantes do setor produtivo de Mato Grosso monitoram a renegociação de contratos entre sojicultores e tradings. Com a quebra na safra, parte dos produtores não conseguiu cumprir acordos com compradores e pede o remanejamento para o próximo ciclo. “Sem o grão na quantidade prevista, é inviável ao produtor cumprir com os valores acordados porque, em algumas regiões, a produção sequer cobriu custos”, diz um interlocutor. Ele lembra que a maior parte dos contratos vence amanhã. Em MT, a maior parte do financiamento tem origem no crédito privado.

Campo ligado

A Vivo firmou acordo com o Grupo Bom Jesus para levar conectividade a 28 mil hectares da empresa em Mato Grosso. Assim, fazendas de soja, milho e algodão do grupo terão rede 4G, infraestrutura habilitada para IoT, inteligência artificial e machine learning. “Nossos projetos no campo estão em todas as regiões, especialmente em São Paulo e Mato Grosso, cobrindo 17 milhões de hectares”, diz Debora Bortolasi, diretora executiva B2B da Vivo.

Lula promete mais recursos à Embrapa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu um esforço do governo para turbinar o orçamento da Embrapa. Nos 51 anos da estatal, completados semana passada, ele disse ser “absurdo” e “uma irresponsabilidade” a empresa deixar de fazer pesquisa por falta de recursos. Hoje, a Embrapa tem só um terço da verba necessária para custear os mais de 1 mil projetos.

Agro avalia impactos da regulamentação tributária

O setor produtivo está analisando a regulamentação da reforma tributária proposta pelo Ministério da Fazenda, de Fernando Haddad. Um ponto polêmico é a criação de uma cesta básica com 15 itens, ante os 40 pleiteados pelo agro. Entidades defendem que um leque maior de alimentos tenha isenção. / AUDRYN KAROLYNE e ISADORA DUARTE

A Crop Care, da varejista Lavoro, pretende estar entre as cinco líderes de mercado em bioinsumos e fertilizantes especiais até 2026 no Brasil e na América Latina. Hoje está entre as dez principais, diz Marcelo Pessanha, CEO. A holding, formada pela Agrobiológica Sustentabilidade, Cromo Química, K2, Union Agro e Perterra, tem centros de distribuição em Minas, Mato Grosso e Paraná e equipe comercial em mais sete Estados.

Neste semestre, se expande para Goiás e chega, na segunda metade do ano, ao Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). “Hoje, entregar um produto de São Paulo para o Maranhão pode levar até 15 dias”, conta o executivo. A empresa quer estar no local para atender à demanda de pronta entrega.

Fábrica de bioinsumos da Agrobiológica Sustentabilidade em Itápolis, interior de São Paulo, uma das empresas da holding Crop Care.  Foto: Agrobiológica/Divulgação

Novos produtos e M&As estão no radar

Os planos da Crop Care incluem lançar dez bioinsumos em dois anos e também novas fusões e aquisições (M&As). Estão em estudo expansões na América Latina. Hoje o foco está no Brasil e na Colômbia, onde a empresa chegou no início do ano com a Agrobiológica.

Uso de bioinsumos é crescente

O uso de bioinsumos no País cresceu 8% em 2023, abaixo dos anos anteriores. “A gente vinha crescendo entre 25% e 30%”, diz Pessanha, que atribui a desaceleração ao clima desfavorável às lavouras de grãos este ano. Para 2024, consultorias citadas pela Crop Care estimam crescimento de 10% a 12% ante 2023.

Plantar...

As vendas de máquinas agrícolas da Case IH, do grupo CNH Industrial, devem cair até 10% neste ano em que a rentabilidade dos produtores brasileiros diminuiu devido aos preços mais baixos dos grãos. Mas o desempenho na Agrishow, que começa hoje em Ribeirão Preto, será no mínimo igual ao da edição passada, prevê Eduardo Penha, diretor de Marketing e Comunicação na América Latina, sem abrir o valor. Segundo ele, 2024 será o ano com mais lançamentos. “Não dá para a gente postergar porque, quando o apetite volta, volta muito forte e rápido”, afirma.

E colher

Aporte de R$ 100 milhões foi feito na fábrica da CNH de Sorocaba (SP), que passa a ser o polo de produção mundial da colheitadeira de grãos Axial-Flow Série 160 Automation. A ideia é que metade da produção fique no mercado interno e a outra metade seja exportada para Estados Unidos, Europa, Ásia-Pacífico e América Latina. “A exigência do campo brasileiro em termos de performance é altíssima, o que nos garante exportar máquinas de qualidade.”

Cautela

O Santander também evita projetar crescimento no volume de negócios da Agrishow. “A expectativa é equiparar o resultado ao de 2023, que somou R$ 2 bilhões”, diz Ricardo França, head de agronegócio do banco. Para ele, o cenário é “áspero” para o produtor em termos de rentabilidade. “Mas não assusta. É um ajuste de liquidez, pois a gente vem de um ciclo de anos maravilhosos do agro”, lembra.

Luz amarela

Representantes do setor produtivo de Mato Grosso monitoram a renegociação de contratos entre sojicultores e tradings. Com a quebra na safra, parte dos produtores não conseguiu cumprir acordos com compradores e pede o remanejamento para o próximo ciclo. “Sem o grão na quantidade prevista, é inviável ao produtor cumprir com os valores acordados porque, em algumas regiões, a produção sequer cobriu custos”, diz um interlocutor. Ele lembra que a maior parte dos contratos vence amanhã. Em MT, a maior parte do financiamento tem origem no crédito privado.

Campo ligado

A Vivo firmou acordo com o Grupo Bom Jesus para levar conectividade a 28 mil hectares da empresa em Mato Grosso. Assim, fazendas de soja, milho e algodão do grupo terão rede 4G, infraestrutura habilitada para IoT, inteligência artificial e machine learning. “Nossos projetos no campo estão em todas as regiões, especialmente em São Paulo e Mato Grosso, cobrindo 17 milhões de hectares”, diz Debora Bortolasi, diretora executiva B2B da Vivo.

Lula promete mais recursos à Embrapa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu um esforço do governo para turbinar o orçamento da Embrapa. Nos 51 anos da estatal, completados semana passada, ele disse ser “absurdo” e “uma irresponsabilidade” a empresa deixar de fazer pesquisa por falta de recursos. Hoje, a Embrapa tem só um terço da verba necessária para custear os mais de 1 mil projetos.

Agro avalia impactos da regulamentação tributária

O setor produtivo está analisando a regulamentação da reforma tributária proposta pelo Ministério da Fazenda, de Fernando Haddad. Um ponto polêmico é a criação de uma cesta básica com 15 itens, ante os 40 pleiteados pelo agro. Entidades defendem que um leque maior de alimentos tenha isenção. / AUDRYN KAROLYNE e ISADORA DUARTE

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