Notícias do mundo do agronegócio

Do gás de cozinha ao feijão, é no agronegócio que a Interco projeta crescer


Importadora de gás liquefeito de petróleo iniciou exportações de feijões especiais há um mês e meio

Por Coluna Broadcast Agro
Atualização:

A Interco Trading, importadora de gás liquefeito de petróleo, aposta no agronegócio para elevar em 10% sua receita em 2025, a R$ 600 milhões. A empresa de São Paulo mantém em expansão o negócio de GLP, hoje 90% do faturamento, mas busca reduzir a dependência do setor. Em sua mais recente frente de crescimento, iniciou há um mês e meio a exportação de feijões especiais, como mungo e guandu, embarcando 1.500 toneladas para Índia e Paquistão, com previsão de mais 1.500 toneladas até dezembro. “Nossa expectativa para 2025 é exportar até 5 mil toneladas mensais”, diz Marcos Ferraz, diretor de commodities. Com a consolidação da exportação, a empresa planeja construir beneficiadora própria até 2027. O agro deve representar até 35% da receita no ano que vem.

Preparados para exportar à China

A Interco aguarda a abertura do mercado chinês para feijões – o anúncio está previsto para a reunião do G-20 no Rio, este mês. Segundo Ferraz, já há conversas com produtores do Tocantins e Mato Grosso para expandir a área de plantio. O gergelim também está no radar.

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Estrutura própria em duas pontas

Com armazém em Corumbá (MS) para fertilizantes bolivianos e uma unidade de processamento de óleo de cozinha adquirida em janeiro no interior de São Paulo, a Interco investiu na modernização da planta para produção de biocombustíveis. O foco é atender o mercado interno, que a empresa vê como promissor para resíduos.

Liquigás é vice-líder em gás de cozinha no País Foto: Agliberto Lima/Estadão
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De olho lá fora...

A Cogran, cooperativa de Pará de Minas (MG) especializada em carnes de suínos e aves, se prepara para acessar o mercado externo. Neste mês embarca para o Japão um contêiner com 25 toneladas de frango. “É a nossa primeira habilitação; em breve deve sair a das Filipinas, também para aves”, diz Marcelo Amaral, presidente da Cogran. A cooperativa tem 70 membros ativos – sendo 20 produtores de suínos e 15 de aves – e espera faturar 6% mais este ano, ou R$ 426 milhões.

... E ampliando aqui.

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Para exportar carne suína, a Cogran investirá até R$ 80 milhões em uma unidade própria de abate, hoje terceirizado. “Em janeiro concluiremos o estudo de viabilidade e em três anos estará pronto o frigorífico, também em Pará de Minas”, diz Amaral. “Queremos mais do que dobrar o abate de suínos, de 450 para 1 mil animais/dia.” Em frangos, o objetivo é aumentar a capacidade de 48 mil para 85 mil aves/dia. Com os novos investimentos, a cooperativa espera alcançar até 2027 faturamento de R$ 800 milhões.

Agora no agro

O Grupo Sada, conhecido pelo transporte de veículos, começa a movimentar também café para exportação. A companhia mineira adquiriu 12 novos bitrens, carretas com até 30 metros de comprimento, e investiu em tecnologias de rastreamento para conseguir transportar 57 mil toneladas de café por ano. Com isso, levará aos portos, em especial o de Santos, a produção do sul de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. “O café será nossa porta de entrada no agronegócio”, diz Murilo Sperandio, executivo de carga geral.

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Tendência

A Rodobens, administradora de consórcios, viu suas vendas de cotas de caminhões para o segmento agrícola aumentarem 18% no 1.º semestre. A adoção do produto como forma de financiamento pelos produtores tem crescido, conta Sebastião Cirelli, diretor de Consórcio da Rodobens. “Os consórcios atraem, cada vez mais, produtores que buscam alternativas acessíveis e flexíveis para financiar investimentos”, diz. Para o ano, a empresa prevê avançar mais de dois dígitos na venda de consórcios agrícolas.

Mais crédito

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A procura por consórcios para caminhões para o setor agrícola é concentrada no Sudeste, enquanto no Centro-Oeste e Norte se destaca o uso do mecanismo para aquisição de tratores, colheitadeiras e equipamentos agrícolas, diz a Rodobens. No Nordeste, a demanda é crescente para consórcios de sistemas de irrigação e maquinário, enquanto no Sul há procura maior para infraestrutura rural.

Lavoro ajusta operação com fechamento de revendas

A esperada retração no mercado brasileiro de insumos agrícolas no próximo ano levará a Lavoro, maior varejista do setor na América Latina, a reduzir sua rede de distribuição em 2025. Ruy Cunha, o CEO, explica que o foco será dar prioridade à rentabilidade no próximo ano. Com isso, algumas das 187 lojas no País serão fechadas. “Não será algo massivo”, garante.

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Agro brasileiro de olho na eleição dos Estados Unidos

A eleição presidencial nos EUA dominará as conversas no agronegócio esta semana. Mercados especulam sobre políticas do eventual vencedor para temas caros ao setor, como inflação de alimentos, biocombustíveis e comércio global, após a guerra comercial que marcou o primeiro mandato de Donald Trump.

A Interco Trading, importadora de gás liquefeito de petróleo, aposta no agronegócio para elevar em 10% sua receita em 2025, a R$ 600 milhões. A empresa de São Paulo mantém em expansão o negócio de GLP, hoje 90% do faturamento, mas busca reduzir a dependência do setor. Em sua mais recente frente de crescimento, iniciou há um mês e meio a exportação de feijões especiais, como mungo e guandu, embarcando 1.500 toneladas para Índia e Paquistão, com previsão de mais 1.500 toneladas até dezembro. “Nossa expectativa para 2025 é exportar até 5 mil toneladas mensais”, diz Marcos Ferraz, diretor de commodities. Com a consolidação da exportação, a empresa planeja construir beneficiadora própria até 2027. O agro deve representar até 35% da receita no ano que vem.

Preparados para exportar à China

A Interco aguarda a abertura do mercado chinês para feijões – o anúncio está previsto para a reunião do G-20 no Rio, este mês. Segundo Ferraz, já há conversas com produtores do Tocantins e Mato Grosso para expandir a área de plantio. O gergelim também está no radar.

Estrutura própria em duas pontas

Com armazém em Corumbá (MS) para fertilizantes bolivianos e uma unidade de processamento de óleo de cozinha adquirida em janeiro no interior de São Paulo, a Interco investiu na modernização da planta para produção de biocombustíveis. O foco é atender o mercado interno, que a empresa vê como promissor para resíduos.

Liquigás é vice-líder em gás de cozinha no País Foto: Agliberto Lima/Estadão

De olho lá fora...

A Cogran, cooperativa de Pará de Minas (MG) especializada em carnes de suínos e aves, se prepara para acessar o mercado externo. Neste mês embarca para o Japão um contêiner com 25 toneladas de frango. “É a nossa primeira habilitação; em breve deve sair a das Filipinas, também para aves”, diz Marcelo Amaral, presidente da Cogran. A cooperativa tem 70 membros ativos – sendo 20 produtores de suínos e 15 de aves – e espera faturar 6% mais este ano, ou R$ 426 milhões.

... E ampliando aqui.

Para exportar carne suína, a Cogran investirá até R$ 80 milhões em uma unidade própria de abate, hoje terceirizado. “Em janeiro concluiremos o estudo de viabilidade e em três anos estará pronto o frigorífico, também em Pará de Minas”, diz Amaral. “Queremos mais do que dobrar o abate de suínos, de 450 para 1 mil animais/dia.” Em frangos, o objetivo é aumentar a capacidade de 48 mil para 85 mil aves/dia. Com os novos investimentos, a cooperativa espera alcançar até 2027 faturamento de R$ 800 milhões.

Agora no agro

O Grupo Sada, conhecido pelo transporte de veículos, começa a movimentar também café para exportação. A companhia mineira adquiriu 12 novos bitrens, carretas com até 30 metros de comprimento, e investiu em tecnologias de rastreamento para conseguir transportar 57 mil toneladas de café por ano. Com isso, levará aos portos, em especial o de Santos, a produção do sul de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. “O café será nossa porta de entrada no agronegócio”, diz Murilo Sperandio, executivo de carga geral.

Tendência

A Rodobens, administradora de consórcios, viu suas vendas de cotas de caminhões para o segmento agrícola aumentarem 18% no 1.º semestre. A adoção do produto como forma de financiamento pelos produtores tem crescido, conta Sebastião Cirelli, diretor de Consórcio da Rodobens. “Os consórcios atraem, cada vez mais, produtores que buscam alternativas acessíveis e flexíveis para financiar investimentos”, diz. Para o ano, a empresa prevê avançar mais de dois dígitos na venda de consórcios agrícolas.

Mais crédito

A procura por consórcios para caminhões para o setor agrícola é concentrada no Sudeste, enquanto no Centro-Oeste e Norte se destaca o uso do mecanismo para aquisição de tratores, colheitadeiras e equipamentos agrícolas, diz a Rodobens. No Nordeste, a demanda é crescente para consórcios de sistemas de irrigação e maquinário, enquanto no Sul há procura maior para infraestrutura rural.

Lavoro ajusta operação com fechamento de revendas

A esperada retração no mercado brasileiro de insumos agrícolas no próximo ano levará a Lavoro, maior varejista do setor na América Latina, a reduzir sua rede de distribuição em 2025. Ruy Cunha, o CEO, explica que o foco será dar prioridade à rentabilidade no próximo ano. Com isso, algumas das 187 lojas no País serão fechadas. “Não será algo massivo”, garante.

Agro brasileiro de olho na eleição dos Estados Unidos

A eleição presidencial nos EUA dominará as conversas no agronegócio esta semana. Mercados especulam sobre políticas do eventual vencedor para temas caros ao setor, como inflação de alimentos, biocombustíveis e comércio global, após a guerra comercial que marcou o primeiro mandato de Donald Trump.

A Interco Trading, importadora de gás liquefeito de petróleo, aposta no agronegócio para elevar em 10% sua receita em 2025, a R$ 600 milhões. A empresa de São Paulo mantém em expansão o negócio de GLP, hoje 90% do faturamento, mas busca reduzir a dependência do setor. Em sua mais recente frente de crescimento, iniciou há um mês e meio a exportação de feijões especiais, como mungo e guandu, embarcando 1.500 toneladas para Índia e Paquistão, com previsão de mais 1.500 toneladas até dezembro. “Nossa expectativa para 2025 é exportar até 5 mil toneladas mensais”, diz Marcos Ferraz, diretor de commodities. Com a consolidação da exportação, a empresa planeja construir beneficiadora própria até 2027. O agro deve representar até 35% da receita no ano que vem.

Preparados para exportar à China

A Interco aguarda a abertura do mercado chinês para feijões – o anúncio está previsto para a reunião do G-20 no Rio, este mês. Segundo Ferraz, já há conversas com produtores do Tocantins e Mato Grosso para expandir a área de plantio. O gergelim também está no radar.

Estrutura própria em duas pontas

Com armazém em Corumbá (MS) para fertilizantes bolivianos e uma unidade de processamento de óleo de cozinha adquirida em janeiro no interior de São Paulo, a Interco investiu na modernização da planta para produção de biocombustíveis. O foco é atender o mercado interno, que a empresa vê como promissor para resíduos.

Liquigás é vice-líder em gás de cozinha no País Foto: Agliberto Lima/Estadão

De olho lá fora...

A Cogran, cooperativa de Pará de Minas (MG) especializada em carnes de suínos e aves, se prepara para acessar o mercado externo. Neste mês embarca para o Japão um contêiner com 25 toneladas de frango. “É a nossa primeira habilitação; em breve deve sair a das Filipinas, também para aves”, diz Marcelo Amaral, presidente da Cogran. A cooperativa tem 70 membros ativos – sendo 20 produtores de suínos e 15 de aves – e espera faturar 6% mais este ano, ou R$ 426 milhões.

... E ampliando aqui.

Para exportar carne suína, a Cogran investirá até R$ 80 milhões em uma unidade própria de abate, hoje terceirizado. “Em janeiro concluiremos o estudo de viabilidade e em três anos estará pronto o frigorífico, também em Pará de Minas”, diz Amaral. “Queremos mais do que dobrar o abate de suínos, de 450 para 1 mil animais/dia.” Em frangos, o objetivo é aumentar a capacidade de 48 mil para 85 mil aves/dia. Com os novos investimentos, a cooperativa espera alcançar até 2027 faturamento de R$ 800 milhões.

Agora no agro

O Grupo Sada, conhecido pelo transporte de veículos, começa a movimentar também café para exportação. A companhia mineira adquiriu 12 novos bitrens, carretas com até 30 metros de comprimento, e investiu em tecnologias de rastreamento para conseguir transportar 57 mil toneladas de café por ano. Com isso, levará aos portos, em especial o de Santos, a produção do sul de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. “O café será nossa porta de entrada no agronegócio”, diz Murilo Sperandio, executivo de carga geral.

Tendência

A Rodobens, administradora de consórcios, viu suas vendas de cotas de caminhões para o segmento agrícola aumentarem 18% no 1.º semestre. A adoção do produto como forma de financiamento pelos produtores tem crescido, conta Sebastião Cirelli, diretor de Consórcio da Rodobens. “Os consórcios atraem, cada vez mais, produtores que buscam alternativas acessíveis e flexíveis para financiar investimentos”, diz. Para o ano, a empresa prevê avançar mais de dois dígitos na venda de consórcios agrícolas.

Mais crédito

A procura por consórcios para caminhões para o setor agrícola é concentrada no Sudeste, enquanto no Centro-Oeste e Norte se destaca o uso do mecanismo para aquisição de tratores, colheitadeiras e equipamentos agrícolas, diz a Rodobens. No Nordeste, a demanda é crescente para consórcios de sistemas de irrigação e maquinário, enquanto no Sul há procura maior para infraestrutura rural.

Lavoro ajusta operação com fechamento de revendas

A esperada retração no mercado brasileiro de insumos agrícolas no próximo ano levará a Lavoro, maior varejista do setor na América Latina, a reduzir sua rede de distribuição em 2025. Ruy Cunha, o CEO, explica que o foco será dar prioridade à rentabilidade no próximo ano. Com isso, algumas das 187 lojas no País serão fechadas. “Não será algo massivo”, garante.

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A Interco Trading, importadora de gás liquefeito de petróleo, aposta no agronegócio para elevar em 10% sua receita em 2025, a R$ 600 milhões. A empresa de São Paulo mantém em expansão o negócio de GLP, hoje 90% do faturamento, mas busca reduzir a dependência do setor. Em sua mais recente frente de crescimento, iniciou há um mês e meio a exportação de feijões especiais, como mungo e guandu, embarcando 1.500 toneladas para Índia e Paquistão, com previsão de mais 1.500 toneladas até dezembro. “Nossa expectativa para 2025 é exportar até 5 mil toneladas mensais”, diz Marcos Ferraz, diretor de commodities. Com a consolidação da exportação, a empresa planeja construir beneficiadora própria até 2027. O agro deve representar até 35% da receita no ano que vem.

Preparados para exportar à China

A Interco aguarda a abertura do mercado chinês para feijões – o anúncio está previsto para a reunião do G-20 no Rio, este mês. Segundo Ferraz, já há conversas com produtores do Tocantins e Mato Grosso para expandir a área de plantio. O gergelim também está no radar.

Estrutura própria em duas pontas

Com armazém em Corumbá (MS) para fertilizantes bolivianos e uma unidade de processamento de óleo de cozinha adquirida em janeiro no interior de São Paulo, a Interco investiu na modernização da planta para produção de biocombustíveis. O foco é atender o mercado interno, que a empresa vê como promissor para resíduos.

Liquigás é vice-líder em gás de cozinha no País Foto: Agliberto Lima/Estadão

De olho lá fora...

A Cogran, cooperativa de Pará de Minas (MG) especializada em carnes de suínos e aves, se prepara para acessar o mercado externo. Neste mês embarca para o Japão um contêiner com 25 toneladas de frango. “É a nossa primeira habilitação; em breve deve sair a das Filipinas, também para aves”, diz Marcelo Amaral, presidente da Cogran. A cooperativa tem 70 membros ativos – sendo 20 produtores de suínos e 15 de aves – e espera faturar 6% mais este ano, ou R$ 426 milhões.

... E ampliando aqui.

Para exportar carne suína, a Cogran investirá até R$ 80 milhões em uma unidade própria de abate, hoje terceirizado. “Em janeiro concluiremos o estudo de viabilidade e em três anos estará pronto o frigorífico, também em Pará de Minas”, diz Amaral. “Queremos mais do que dobrar o abate de suínos, de 450 para 1 mil animais/dia.” Em frangos, o objetivo é aumentar a capacidade de 48 mil para 85 mil aves/dia. Com os novos investimentos, a cooperativa espera alcançar até 2027 faturamento de R$ 800 milhões.

Agora no agro

O Grupo Sada, conhecido pelo transporte de veículos, começa a movimentar também café para exportação. A companhia mineira adquiriu 12 novos bitrens, carretas com até 30 metros de comprimento, e investiu em tecnologias de rastreamento para conseguir transportar 57 mil toneladas de café por ano. Com isso, levará aos portos, em especial o de Santos, a produção do sul de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. “O café será nossa porta de entrada no agronegócio”, diz Murilo Sperandio, executivo de carga geral.

Tendência

A Rodobens, administradora de consórcios, viu suas vendas de cotas de caminhões para o segmento agrícola aumentarem 18% no 1.º semestre. A adoção do produto como forma de financiamento pelos produtores tem crescido, conta Sebastião Cirelli, diretor de Consórcio da Rodobens. “Os consórcios atraem, cada vez mais, produtores que buscam alternativas acessíveis e flexíveis para financiar investimentos”, diz. Para o ano, a empresa prevê avançar mais de dois dígitos na venda de consórcios agrícolas.

Mais crédito

A procura por consórcios para caminhões para o setor agrícola é concentrada no Sudeste, enquanto no Centro-Oeste e Norte se destaca o uso do mecanismo para aquisição de tratores, colheitadeiras e equipamentos agrícolas, diz a Rodobens. No Nordeste, a demanda é crescente para consórcios de sistemas de irrigação e maquinário, enquanto no Sul há procura maior para infraestrutura rural.

Lavoro ajusta operação com fechamento de revendas

A esperada retração no mercado brasileiro de insumos agrícolas no próximo ano levará a Lavoro, maior varejista do setor na América Latina, a reduzir sua rede de distribuição em 2025. Ruy Cunha, o CEO, explica que o foco será dar prioridade à rentabilidade no próximo ano. Com isso, algumas das 187 lojas no País serão fechadas. “Não será algo massivo”, garante.

Agro brasileiro de olho na eleição dos Estados Unidos

A eleição presidencial nos EUA dominará as conversas no agronegócio esta semana. Mercados especulam sobre políticas do eventual vencedor para temas caros ao setor, como inflação de alimentos, biocombustíveis e comércio global, após a guerra comercial que marcou o primeiro mandato de Donald Trump.

A Interco Trading, importadora de gás liquefeito de petróleo, aposta no agronegócio para elevar em 10% sua receita em 2025, a R$ 600 milhões. A empresa de São Paulo mantém em expansão o negócio de GLP, hoje 90% do faturamento, mas busca reduzir a dependência do setor. Em sua mais recente frente de crescimento, iniciou há um mês e meio a exportação de feijões especiais, como mungo e guandu, embarcando 1.500 toneladas para Índia e Paquistão, com previsão de mais 1.500 toneladas até dezembro. “Nossa expectativa para 2025 é exportar até 5 mil toneladas mensais”, diz Marcos Ferraz, diretor de commodities. Com a consolidação da exportação, a empresa planeja construir beneficiadora própria até 2027. O agro deve representar até 35% da receita no ano que vem.

Preparados para exportar à China

A Interco aguarda a abertura do mercado chinês para feijões – o anúncio está previsto para a reunião do G-20 no Rio, este mês. Segundo Ferraz, já há conversas com produtores do Tocantins e Mato Grosso para expandir a área de plantio. O gergelim também está no radar.

Estrutura própria em duas pontas

Com armazém em Corumbá (MS) para fertilizantes bolivianos e uma unidade de processamento de óleo de cozinha adquirida em janeiro no interior de São Paulo, a Interco investiu na modernização da planta para produção de biocombustíveis. O foco é atender o mercado interno, que a empresa vê como promissor para resíduos.

Liquigás é vice-líder em gás de cozinha no País Foto: Agliberto Lima/Estadão

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A Cogran, cooperativa de Pará de Minas (MG) especializada em carnes de suínos e aves, se prepara para acessar o mercado externo. Neste mês embarca para o Japão um contêiner com 25 toneladas de frango. “É a nossa primeira habilitação; em breve deve sair a das Filipinas, também para aves”, diz Marcelo Amaral, presidente da Cogran. A cooperativa tem 70 membros ativos – sendo 20 produtores de suínos e 15 de aves – e espera faturar 6% mais este ano, ou R$ 426 milhões.

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Para exportar carne suína, a Cogran investirá até R$ 80 milhões em uma unidade própria de abate, hoje terceirizado. “Em janeiro concluiremos o estudo de viabilidade e em três anos estará pronto o frigorífico, também em Pará de Minas”, diz Amaral. “Queremos mais do que dobrar o abate de suínos, de 450 para 1 mil animais/dia.” Em frangos, o objetivo é aumentar a capacidade de 48 mil para 85 mil aves/dia. Com os novos investimentos, a cooperativa espera alcançar até 2027 faturamento de R$ 800 milhões.

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O Grupo Sada, conhecido pelo transporte de veículos, começa a movimentar também café para exportação. A companhia mineira adquiriu 12 novos bitrens, carretas com até 30 metros de comprimento, e investiu em tecnologias de rastreamento para conseguir transportar 57 mil toneladas de café por ano. Com isso, levará aos portos, em especial o de Santos, a produção do sul de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. “O café será nossa porta de entrada no agronegócio”, diz Murilo Sperandio, executivo de carga geral.

Tendência

A Rodobens, administradora de consórcios, viu suas vendas de cotas de caminhões para o segmento agrícola aumentarem 18% no 1.º semestre. A adoção do produto como forma de financiamento pelos produtores tem crescido, conta Sebastião Cirelli, diretor de Consórcio da Rodobens. “Os consórcios atraem, cada vez mais, produtores que buscam alternativas acessíveis e flexíveis para financiar investimentos”, diz. Para o ano, a empresa prevê avançar mais de dois dígitos na venda de consórcios agrícolas.

Mais crédito

A procura por consórcios para caminhões para o setor agrícola é concentrada no Sudeste, enquanto no Centro-Oeste e Norte se destaca o uso do mecanismo para aquisição de tratores, colheitadeiras e equipamentos agrícolas, diz a Rodobens. No Nordeste, a demanda é crescente para consórcios de sistemas de irrigação e maquinário, enquanto no Sul há procura maior para infraestrutura rural.

Lavoro ajusta operação com fechamento de revendas

A esperada retração no mercado brasileiro de insumos agrícolas no próximo ano levará a Lavoro, maior varejista do setor na América Latina, a reduzir sua rede de distribuição em 2025. Ruy Cunha, o CEO, explica que o foco será dar prioridade à rentabilidade no próximo ano. Com isso, algumas das 187 lojas no País serão fechadas. “Não será algo massivo”, garante.

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A eleição presidencial nos EUA dominará as conversas no agronegócio esta semana. Mercados especulam sobre políticas do eventual vencedor para temas caros ao setor, como inflação de alimentos, biocombustíveis e comércio global, após a guerra comercial que marcou o primeiro mandato de Donald Trump.

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