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M. Dias Branco investe em massas ‘superpremium’ com uruguaia Las Acacias


Las Acacias, que também produz mistura para bolo, molhos e conservas, deve contribuir para ampliar em cerca de R$ 100 milhões/ano o faturamento da M. Dias Branco

Por Coluna Broadcast Agro

A M. Dias Branco, tradicional fabricante de macarrões e biscoitos, acaba de ingressar no mercado de massas “superpremium”, trazendo a marca uruguaia Las Acacias ao Brasil, adquirida em outubro pela empresa brasileira. “É um segmento de preço médio mais alto, com potencial e do qual a M. Dias não participava”, observa Fabio Cefaly, diretor de Novos Negócios e Relações com Investidores.

Os volumes importados ainda são pequenos e têm baixa participação na receita da companhia. Mas o preço médio é pelo menos 90% maior ante o macarrão convencional. A Las Acacias, que também produz mistura para bolo, molhos e conservas, deve contribuir para ampliar em cerca de R$ 100 milhões/ano o faturamento da M. Dias.

De olho no Sudeste

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A Las Acacias exportava cerca de 40 toneladas/mês de alimentos para o Rio Grande do Sul, sobretudo biscoito de arroz. Agora, com estratégia comercial e de distribuição integrada à rede da M. Dias, a expectativa é expandir os volumes com foco no Sudeste.

Rentabilidade e internacionalização

A entrada da Las Acacias no mercado brasileiro converge com a estratégia da M. Dias, de se internacionalizar e crescer em produtos mais rentáveis. Hoje, 16% da receita, de R$ 10,1 bilhões em 2022, vem de alimentos de alto valor agregado e 3%, do exterior. “Buscamos avanço anual de dois dígitos nessas frentes”, diz Cefaly.

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Massas da Las Acacias, com tintura de lula a manjericão, vêm para disputar espaço entre consumidor que busca produto especial.  Foto: M. Dias Branco

A fórmula

A Adama, empresa de defensivos agrícolas do grupo Syngenta, tem crescido acima da média no norte de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia. De 2015 a 2022, a receita da companhia na região subiu 350% – a do mercado, perto de 100%. Em 2022, o aumento foi de 46%, conta Edgar de Castro, diretor de Negócios da região. O desempenho, diz, vem do portfólio de 300 ingredientes ativos no mundo, “o maior do mercado”, sendo 75 comercializados no Brasil, além do foco em formulações, que podem combinar vários ativos, e da equipe treinada.

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Reforço

A região chamada pela Adama de “Cerrado Oeste” reúne alguns dos maiores grupos de produção de grãos do País e passa, atualmente, pela conversão de pastagens degradadas em lavouras de grãos. Este fator, além do avanço das vendas, fez a companhia criar uma equipe exclusiva para o Vale do Araguaia (MT), chegando a seis gerentes em todo o Cerrado Oeste. A Adama também desenvolve o projeto dos “chembios”, defensivos que combinarão químicos com biológicos, que devem ser lançados em dois a três anos.

Sustentável

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A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) assinou contrato para testar o uso de algas brasileiras em biodefensivos para soja e milho e avaliar se os microrganismos podem ser usados também como biofertilizantes. Dos R$ 15,2 milhões previstos, a Embrapii aportará R$ 13,7 milhões, e os Institutos Senai de Inovação em Biomassa e Biossintéticos e Fibras, as empresas Nitro Química Brasileira e Regenera Bioenergia e a startup Kohua Biotechnology entrarão com o restante dos recursos.

Inovador

“A fusão de biodefensivos e biofertilizantes é tendência na área”, diz Paulo Coutinho, presidente da Rede MCTI/Embrapii de Inovação em Bioeconomia. O contrato é o maior em volume de recursos já fechado pela empresa no modelo Basic Funding Alliance, que fomenta tecnologias com menor nível de maturidade e maior risco.

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Na mira

O Brasil será estratégico para que Xarvio, marca de agricultura digital da Basf, alcance entre 15% e 30% de crescimento/ano no mundo. “Nos próximos cinco anos, uma grande parcela dos investimentos em agricultura digital vai ocorrer no Brasil”, diz Konstantin Kretschun, líder global da marca. Com dados de drones, clima e satélites, a plataforma de gestão agrícola Field Manager quer elevar a área monitorada no País em 30%, a 13 milhões de hectares este ano.

Governo a postos para enfrentar a gripe aviária

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O governo federal trabalha para, se necessário, estabelecer áreas livres de gripe aviária no País, diz Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal. O Brasil ainda é zona livre da doença, pois só foram detectados, na última semana, casos em aves silvestres. Se identificada em granjas, a ideia é delimitar zonas livres para não afetar exportações.

Agroconsult vai a campo para avaliar milho safrinha

Após o plantio ter atrasado mas o clima ter sido favorável ao desenvolvimento das lavouras, o mercado busca entender o tamanho da segunda safra de milho, que começa a ser colhida. Na terça-feira, a Agroconsult atualizará sua estimativa para dar largada à etapa milho do Rally da Safra. Em março, a consultoria previa 97,2 milhões de toneladas. / ISADORA DUARTE, CLARICE COUTO, LETICIA PAKULSKI e GABRIELA BRUMATTI

A M. Dias Branco, tradicional fabricante de macarrões e biscoitos, acaba de ingressar no mercado de massas “superpremium”, trazendo a marca uruguaia Las Acacias ao Brasil, adquirida em outubro pela empresa brasileira. “É um segmento de preço médio mais alto, com potencial e do qual a M. Dias não participava”, observa Fabio Cefaly, diretor de Novos Negócios e Relações com Investidores.

Os volumes importados ainda são pequenos e têm baixa participação na receita da companhia. Mas o preço médio é pelo menos 90% maior ante o macarrão convencional. A Las Acacias, que também produz mistura para bolo, molhos e conservas, deve contribuir para ampliar em cerca de R$ 100 milhões/ano o faturamento da M. Dias.

De olho no Sudeste

A Las Acacias exportava cerca de 40 toneladas/mês de alimentos para o Rio Grande do Sul, sobretudo biscoito de arroz. Agora, com estratégia comercial e de distribuição integrada à rede da M. Dias, a expectativa é expandir os volumes com foco no Sudeste.

Rentabilidade e internacionalização

A entrada da Las Acacias no mercado brasileiro converge com a estratégia da M. Dias, de se internacionalizar e crescer em produtos mais rentáveis. Hoje, 16% da receita, de R$ 10,1 bilhões em 2022, vem de alimentos de alto valor agregado e 3%, do exterior. “Buscamos avanço anual de dois dígitos nessas frentes”, diz Cefaly.

Massas da Las Acacias, com tintura de lula a manjericão, vêm para disputar espaço entre consumidor que busca produto especial.  Foto: M. Dias Branco

A fórmula

A Adama, empresa de defensivos agrícolas do grupo Syngenta, tem crescido acima da média no norte de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia. De 2015 a 2022, a receita da companhia na região subiu 350% – a do mercado, perto de 100%. Em 2022, o aumento foi de 46%, conta Edgar de Castro, diretor de Negócios da região. O desempenho, diz, vem do portfólio de 300 ingredientes ativos no mundo, “o maior do mercado”, sendo 75 comercializados no Brasil, além do foco em formulações, que podem combinar vários ativos, e da equipe treinada.

Reforço

A região chamada pela Adama de “Cerrado Oeste” reúne alguns dos maiores grupos de produção de grãos do País e passa, atualmente, pela conversão de pastagens degradadas em lavouras de grãos. Este fator, além do avanço das vendas, fez a companhia criar uma equipe exclusiva para o Vale do Araguaia (MT), chegando a seis gerentes em todo o Cerrado Oeste. A Adama também desenvolve o projeto dos “chembios”, defensivos que combinarão químicos com biológicos, que devem ser lançados em dois a três anos.

Sustentável

A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) assinou contrato para testar o uso de algas brasileiras em biodefensivos para soja e milho e avaliar se os microrganismos podem ser usados também como biofertilizantes. Dos R$ 15,2 milhões previstos, a Embrapii aportará R$ 13,7 milhões, e os Institutos Senai de Inovação em Biomassa e Biossintéticos e Fibras, as empresas Nitro Química Brasileira e Regenera Bioenergia e a startup Kohua Biotechnology entrarão com o restante dos recursos.

Inovador

“A fusão de biodefensivos e biofertilizantes é tendência na área”, diz Paulo Coutinho, presidente da Rede MCTI/Embrapii de Inovação em Bioeconomia. O contrato é o maior em volume de recursos já fechado pela empresa no modelo Basic Funding Alliance, que fomenta tecnologias com menor nível de maturidade e maior risco.

Na mira

O Brasil será estratégico para que Xarvio, marca de agricultura digital da Basf, alcance entre 15% e 30% de crescimento/ano no mundo. “Nos próximos cinco anos, uma grande parcela dos investimentos em agricultura digital vai ocorrer no Brasil”, diz Konstantin Kretschun, líder global da marca. Com dados de drones, clima e satélites, a plataforma de gestão agrícola Field Manager quer elevar a área monitorada no País em 30%, a 13 milhões de hectares este ano.

Governo a postos para enfrentar a gripe aviária

O governo federal trabalha para, se necessário, estabelecer áreas livres de gripe aviária no País, diz Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal. O Brasil ainda é zona livre da doença, pois só foram detectados, na última semana, casos em aves silvestres. Se identificada em granjas, a ideia é delimitar zonas livres para não afetar exportações.

Agroconsult vai a campo para avaliar milho safrinha

Após o plantio ter atrasado mas o clima ter sido favorável ao desenvolvimento das lavouras, o mercado busca entender o tamanho da segunda safra de milho, que começa a ser colhida. Na terça-feira, a Agroconsult atualizará sua estimativa para dar largada à etapa milho do Rally da Safra. Em março, a consultoria previa 97,2 milhões de toneladas. / ISADORA DUARTE, CLARICE COUTO, LETICIA PAKULSKI e GABRIELA BRUMATTI

A M. Dias Branco, tradicional fabricante de macarrões e biscoitos, acaba de ingressar no mercado de massas “superpremium”, trazendo a marca uruguaia Las Acacias ao Brasil, adquirida em outubro pela empresa brasileira. “É um segmento de preço médio mais alto, com potencial e do qual a M. Dias não participava”, observa Fabio Cefaly, diretor de Novos Negócios e Relações com Investidores.

Os volumes importados ainda são pequenos e têm baixa participação na receita da companhia. Mas o preço médio é pelo menos 90% maior ante o macarrão convencional. A Las Acacias, que também produz mistura para bolo, molhos e conservas, deve contribuir para ampliar em cerca de R$ 100 milhões/ano o faturamento da M. Dias.

De olho no Sudeste

A Las Acacias exportava cerca de 40 toneladas/mês de alimentos para o Rio Grande do Sul, sobretudo biscoito de arroz. Agora, com estratégia comercial e de distribuição integrada à rede da M. Dias, a expectativa é expandir os volumes com foco no Sudeste.

Rentabilidade e internacionalização

A entrada da Las Acacias no mercado brasileiro converge com a estratégia da M. Dias, de se internacionalizar e crescer em produtos mais rentáveis. Hoje, 16% da receita, de R$ 10,1 bilhões em 2022, vem de alimentos de alto valor agregado e 3%, do exterior. “Buscamos avanço anual de dois dígitos nessas frentes”, diz Cefaly.

Massas da Las Acacias, com tintura de lula a manjericão, vêm para disputar espaço entre consumidor que busca produto especial.  Foto: M. Dias Branco

A fórmula

A Adama, empresa de defensivos agrícolas do grupo Syngenta, tem crescido acima da média no norte de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia. De 2015 a 2022, a receita da companhia na região subiu 350% – a do mercado, perto de 100%. Em 2022, o aumento foi de 46%, conta Edgar de Castro, diretor de Negócios da região. O desempenho, diz, vem do portfólio de 300 ingredientes ativos no mundo, “o maior do mercado”, sendo 75 comercializados no Brasil, além do foco em formulações, que podem combinar vários ativos, e da equipe treinada.

Reforço

A região chamada pela Adama de “Cerrado Oeste” reúne alguns dos maiores grupos de produção de grãos do País e passa, atualmente, pela conversão de pastagens degradadas em lavouras de grãos. Este fator, além do avanço das vendas, fez a companhia criar uma equipe exclusiva para o Vale do Araguaia (MT), chegando a seis gerentes em todo o Cerrado Oeste. A Adama também desenvolve o projeto dos “chembios”, defensivos que combinarão químicos com biológicos, que devem ser lançados em dois a três anos.

Sustentável

A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) assinou contrato para testar o uso de algas brasileiras em biodefensivos para soja e milho e avaliar se os microrganismos podem ser usados também como biofertilizantes. Dos R$ 15,2 milhões previstos, a Embrapii aportará R$ 13,7 milhões, e os Institutos Senai de Inovação em Biomassa e Biossintéticos e Fibras, as empresas Nitro Química Brasileira e Regenera Bioenergia e a startup Kohua Biotechnology entrarão com o restante dos recursos.

Inovador

“A fusão de biodefensivos e biofertilizantes é tendência na área”, diz Paulo Coutinho, presidente da Rede MCTI/Embrapii de Inovação em Bioeconomia. O contrato é o maior em volume de recursos já fechado pela empresa no modelo Basic Funding Alliance, que fomenta tecnologias com menor nível de maturidade e maior risco.

Na mira

O Brasil será estratégico para que Xarvio, marca de agricultura digital da Basf, alcance entre 15% e 30% de crescimento/ano no mundo. “Nos próximos cinco anos, uma grande parcela dos investimentos em agricultura digital vai ocorrer no Brasil”, diz Konstantin Kretschun, líder global da marca. Com dados de drones, clima e satélites, a plataforma de gestão agrícola Field Manager quer elevar a área monitorada no País em 30%, a 13 milhões de hectares este ano.

Governo a postos para enfrentar a gripe aviária

O governo federal trabalha para, se necessário, estabelecer áreas livres de gripe aviária no País, diz Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal. O Brasil ainda é zona livre da doença, pois só foram detectados, na última semana, casos em aves silvestres. Se identificada em granjas, a ideia é delimitar zonas livres para não afetar exportações.

Agroconsult vai a campo para avaliar milho safrinha

Após o plantio ter atrasado mas o clima ter sido favorável ao desenvolvimento das lavouras, o mercado busca entender o tamanho da segunda safra de milho, que começa a ser colhida. Na terça-feira, a Agroconsult atualizará sua estimativa para dar largada à etapa milho do Rally da Safra. Em março, a consultoria previa 97,2 milhões de toneladas. / ISADORA DUARTE, CLARICE COUTO, LETICIA PAKULSKI e GABRIELA BRUMATTI

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