Notícias do mundo do agronegócio

Mosaic chega ao setor de bioinsumos e espera faturar US$ 100 milhões até 2030


Empresa já nasce com quatro produtos voltados para soja e milho no portfólio

Por Coluna Broadcast Agro
Atualização:

A Mosaic Fertilizantes, uma das principais empresas do setor no Brasil, está entrando também em bioinsumos, com a criação da Mosaic Bioscience Brasil, braço da empresa voltado para bionutrição de plantas e do solo e um desmembramento da Mosaic Biosciences, que surgiu nos Estados Unidos no ano passado. A filial daqui nasce com um portfólio de quatro produtos voltados para soja e milho, que representam mais de 88% da produção brasileira de grãos, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento. Eduardo Monteiro, country manager da Mosaic Fertilizantes, diz que a expectativa é a de que no primeiro ano sejam vendidos 170 mil litros desses produtos, com faturamento de US$ 1 milhão. O plano é ser líder no setor e faturar US$ 100 milhões até 2030.

Estrutura já montada será utilizada

“A Mosaic Bioscience vem se juntar ao nosso portfólio de produtos de alta performance, aproveitando-se de nossas sinergias e acessibilidade ao mercado”, diz Monteiro. A ideia, conta, é trazer produtos com tecnologias que contribuam para inovação e eficiência no campo.

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Produtos adequados à agricultura tropical

Alexandre Ricardo Alves, diretor da Mosaic Biosciences Brasil, diz que o objetivo é atrair grandes canais, como cooperativas e tradings, para estar presente em todas as regiões do País, além de desenvolver produtos específicos para o Brasil. “Estamos trabalhando para o desenvolvimento de tecnologia 100% nacional.”

Empresa espera vender 170 mil litros já no primeiro ano Foto: Rafael Arbex / Estadão
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No campo

A produção de maçãs e a pecuária leiteira vão concentrar neste ano grande parte dos R$ 60 milhões em investimentos do Grupo RAR, braço agro do Grupo Randon. Estão programados aportes para ampliação da área plantada com maçã, de 1,1 mil para 1,3 mil hectares, e cobertura de pomares com telas antigranizo, além da aquisição de 18 mil litros de leite/dia de terceiros a partir deste mês.

Diversifica

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O faturamento do Grupo RAR foi de R$ 466 milhões em 2023 e deve chegar a R$ 526 milhões neste ano, diz Ângelo Sartor, o CEO. Segundo ele, a meta é alcançar R$ 1 bilhão até 2033. Para isso, a divisão de queijos e charcutaria é a principal aposta. Sua participação na receita líquida saltou de 25% em 2019 para 37% em 2023. E deve representar R$ 450 milhões do almejado R$ 1 bilhão. Mais R$ 400 milhões devem vir da fruticultura, com outros R$ 150 milhões se dividindo entre leite e grãos.

Amplia

A norte-americana Rudolph Snacks, que atua aqui em parceria com marcas como Tittos e Santa Massa, aposta nos salgadinhos de torresmo e pururuca para crescer mais. Planeja aumentar a produção em 120% e dobrar a receita neste ano, diz Lucas Petry Mueller, diretor comercial de operação no Brasil, sem revelar o faturamento de 2023. A empresa usa uma “fórmula secreta” de 70 anos para desidratar a pele de suínos em Chapecó (SC). Mueller estima que o mercado global desses snacks valha US$ 1 bilhão, dos quais a Rudolph detém de 65% a 70%. Além de Brasil e EUA, está no México e na Dinamarca.

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Pente fino

De olho na lei antidesmatamento da União Europeia, 45 empresas e cooperativas exportadoras de café já integram a Plataforma de Rastreabilidade Cafés do Brasil, iniciativa do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil com a Serasa Experian. Tais companhias representam 94% do café brasileiro consumido no bloco. A plataforma permite comprovar que o grão provém de áreas livres de desmatamento, com geolocalização e cruzamento de dados de satélite. “Pelo menos cinco novos interessados devem integrar a plataforma ainda este mês”, conta Marcos Matos, diretor-geral do Cecafé.

À frente

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O projeto já foi apresentado à Comissão Europeia e à Agência da UE para o Programa Espacial e pode contar no futuro com embarques acompanhados pelas autoridades europeias. “No café, 50% do que exportamos vai para a Europa, um mercado que preza por qualidade e sustentabilidade”, afirma Matos.

Comércio facilitado para pequenos frigoríficos

Acordos firmados este ano pelo governo brasileiro com o Egito e as Filipinas podem impulsionar os embarques de carnes de indústrias de pequeno e médio porte, dizem analistas. O sistema adotado entre os países, o “pré-listing”, facilita a habilitação de frigoríficos nacionais a exportar a esses países.

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Agronegócio pressiona por Combustível do Futuro

Entidades e parlamentares ligados ao agro reforçam a partir desta semana a ofensiva para acelerar as tratativas do PL do Combustível do Futuro, que tramita no Senado. O setor deve cobrar já a apresentação do relatório do projeto e posterior votação. O cuidado é evitar ajustes no texto aprovado na Câmara. /Por Vinicius Galera, Leandro Silveira, Audryn Karolyne e Isadora Duarte.

A Mosaic Fertilizantes, uma das principais empresas do setor no Brasil, está entrando também em bioinsumos, com a criação da Mosaic Bioscience Brasil, braço da empresa voltado para bionutrição de plantas e do solo e um desmembramento da Mosaic Biosciences, que surgiu nos Estados Unidos no ano passado. A filial daqui nasce com um portfólio de quatro produtos voltados para soja e milho, que representam mais de 88% da produção brasileira de grãos, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento. Eduardo Monteiro, country manager da Mosaic Fertilizantes, diz que a expectativa é a de que no primeiro ano sejam vendidos 170 mil litros desses produtos, com faturamento de US$ 1 milhão. O plano é ser líder no setor e faturar US$ 100 milhões até 2030.

Estrutura já montada será utilizada

“A Mosaic Bioscience vem se juntar ao nosso portfólio de produtos de alta performance, aproveitando-se de nossas sinergias e acessibilidade ao mercado”, diz Monteiro. A ideia, conta, é trazer produtos com tecnologias que contribuam para inovação e eficiência no campo.

Produtos adequados à agricultura tropical

Alexandre Ricardo Alves, diretor da Mosaic Biosciences Brasil, diz que o objetivo é atrair grandes canais, como cooperativas e tradings, para estar presente em todas as regiões do País, além de desenvolver produtos específicos para o Brasil. “Estamos trabalhando para o desenvolvimento de tecnologia 100% nacional.”

Empresa espera vender 170 mil litros já no primeiro ano Foto: Rafael Arbex / Estadão

No campo

A produção de maçãs e a pecuária leiteira vão concentrar neste ano grande parte dos R$ 60 milhões em investimentos do Grupo RAR, braço agro do Grupo Randon. Estão programados aportes para ampliação da área plantada com maçã, de 1,1 mil para 1,3 mil hectares, e cobertura de pomares com telas antigranizo, além da aquisição de 18 mil litros de leite/dia de terceiros a partir deste mês.

Diversifica

O faturamento do Grupo RAR foi de R$ 466 milhões em 2023 e deve chegar a R$ 526 milhões neste ano, diz Ângelo Sartor, o CEO. Segundo ele, a meta é alcançar R$ 1 bilhão até 2033. Para isso, a divisão de queijos e charcutaria é a principal aposta. Sua participação na receita líquida saltou de 25% em 2019 para 37% em 2023. E deve representar R$ 450 milhões do almejado R$ 1 bilhão. Mais R$ 400 milhões devem vir da fruticultura, com outros R$ 150 milhões se dividindo entre leite e grãos.

Amplia

A norte-americana Rudolph Snacks, que atua aqui em parceria com marcas como Tittos e Santa Massa, aposta nos salgadinhos de torresmo e pururuca para crescer mais. Planeja aumentar a produção em 120% e dobrar a receita neste ano, diz Lucas Petry Mueller, diretor comercial de operação no Brasil, sem revelar o faturamento de 2023. A empresa usa uma “fórmula secreta” de 70 anos para desidratar a pele de suínos em Chapecó (SC). Mueller estima que o mercado global desses snacks valha US$ 1 bilhão, dos quais a Rudolph detém de 65% a 70%. Além de Brasil e EUA, está no México e na Dinamarca.

Pente fino

De olho na lei antidesmatamento da União Europeia, 45 empresas e cooperativas exportadoras de café já integram a Plataforma de Rastreabilidade Cafés do Brasil, iniciativa do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil com a Serasa Experian. Tais companhias representam 94% do café brasileiro consumido no bloco. A plataforma permite comprovar que o grão provém de áreas livres de desmatamento, com geolocalização e cruzamento de dados de satélite. “Pelo menos cinco novos interessados devem integrar a plataforma ainda este mês”, conta Marcos Matos, diretor-geral do Cecafé.

À frente

O projeto já foi apresentado à Comissão Europeia e à Agência da UE para o Programa Espacial e pode contar no futuro com embarques acompanhados pelas autoridades europeias. “No café, 50% do que exportamos vai para a Europa, um mercado que preza por qualidade e sustentabilidade”, afirma Matos.

Comércio facilitado para pequenos frigoríficos

Acordos firmados este ano pelo governo brasileiro com o Egito e as Filipinas podem impulsionar os embarques de carnes de indústrias de pequeno e médio porte, dizem analistas. O sistema adotado entre os países, o “pré-listing”, facilita a habilitação de frigoríficos nacionais a exportar a esses países.

Agronegócio pressiona por Combustível do Futuro

Entidades e parlamentares ligados ao agro reforçam a partir desta semana a ofensiva para acelerar as tratativas do PL do Combustível do Futuro, que tramita no Senado. O setor deve cobrar já a apresentação do relatório do projeto e posterior votação. O cuidado é evitar ajustes no texto aprovado na Câmara. /Por Vinicius Galera, Leandro Silveira, Audryn Karolyne e Isadora Duarte.

A Mosaic Fertilizantes, uma das principais empresas do setor no Brasil, está entrando também em bioinsumos, com a criação da Mosaic Bioscience Brasil, braço da empresa voltado para bionutrição de plantas e do solo e um desmembramento da Mosaic Biosciences, que surgiu nos Estados Unidos no ano passado. A filial daqui nasce com um portfólio de quatro produtos voltados para soja e milho, que representam mais de 88% da produção brasileira de grãos, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento. Eduardo Monteiro, country manager da Mosaic Fertilizantes, diz que a expectativa é a de que no primeiro ano sejam vendidos 170 mil litros desses produtos, com faturamento de US$ 1 milhão. O plano é ser líder no setor e faturar US$ 100 milhões até 2030.

Estrutura já montada será utilizada

“A Mosaic Bioscience vem se juntar ao nosso portfólio de produtos de alta performance, aproveitando-se de nossas sinergias e acessibilidade ao mercado”, diz Monteiro. A ideia, conta, é trazer produtos com tecnologias que contribuam para inovação e eficiência no campo.

Produtos adequados à agricultura tropical

Alexandre Ricardo Alves, diretor da Mosaic Biosciences Brasil, diz que o objetivo é atrair grandes canais, como cooperativas e tradings, para estar presente em todas as regiões do País, além de desenvolver produtos específicos para o Brasil. “Estamos trabalhando para o desenvolvimento de tecnologia 100% nacional.”

Empresa espera vender 170 mil litros já no primeiro ano Foto: Rafael Arbex / Estadão

No campo

A produção de maçãs e a pecuária leiteira vão concentrar neste ano grande parte dos R$ 60 milhões em investimentos do Grupo RAR, braço agro do Grupo Randon. Estão programados aportes para ampliação da área plantada com maçã, de 1,1 mil para 1,3 mil hectares, e cobertura de pomares com telas antigranizo, além da aquisição de 18 mil litros de leite/dia de terceiros a partir deste mês.

Diversifica

O faturamento do Grupo RAR foi de R$ 466 milhões em 2023 e deve chegar a R$ 526 milhões neste ano, diz Ângelo Sartor, o CEO. Segundo ele, a meta é alcançar R$ 1 bilhão até 2033. Para isso, a divisão de queijos e charcutaria é a principal aposta. Sua participação na receita líquida saltou de 25% em 2019 para 37% em 2023. E deve representar R$ 450 milhões do almejado R$ 1 bilhão. Mais R$ 400 milhões devem vir da fruticultura, com outros R$ 150 milhões se dividindo entre leite e grãos.

Amplia

A norte-americana Rudolph Snacks, que atua aqui em parceria com marcas como Tittos e Santa Massa, aposta nos salgadinhos de torresmo e pururuca para crescer mais. Planeja aumentar a produção em 120% e dobrar a receita neste ano, diz Lucas Petry Mueller, diretor comercial de operação no Brasil, sem revelar o faturamento de 2023. A empresa usa uma “fórmula secreta” de 70 anos para desidratar a pele de suínos em Chapecó (SC). Mueller estima que o mercado global desses snacks valha US$ 1 bilhão, dos quais a Rudolph detém de 65% a 70%. Além de Brasil e EUA, está no México e na Dinamarca.

Pente fino

De olho na lei antidesmatamento da União Europeia, 45 empresas e cooperativas exportadoras de café já integram a Plataforma de Rastreabilidade Cafés do Brasil, iniciativa do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil com a Serasa Experian. Tais companhias representam 94% do café brasileiro consumido no bloco. A plataforma permite comprovar que o grão provém de áreas livres de desmatamento, com geolocalização e cruzamento de dados de satélite. “Pelo menos cinco novos interessados devem integrar a plataforma ainda este mês”, conta Marcos Matos, diretor-geral do Cecafé.

À frente

O projeto já foi apresentado à Comissão Europeia e à Agência da UE para o Programa Espacial e pode contar no futuro com embarques acompanhados pelas autoridades europeias. “No café, 50% do que exportamos vai para a Europa, um mercado que preza por qualidade e sustentabilidade”, afirma Matos.

Comércio facilitado para pequenos frigoríficos

Acordos firmados este ano pelo governo brasileiro com o Egito e as Filipinas podem impulsionar os embarques de carnes de indústrias de pequeno e médio porte, dizem analistas. O sistema adotado entre os países, o “pré-listing”, facilita a habilitação de frigoríficos nacionais a exportar a esses países.

Agronegócio pressiona por Combustível do Futuro

Entidades e parlamentares ligados ao agro reforçam a partir desta semana a ofensiva para acelerar as tratativas do PL do Combustível do Futuro, que tramita no Senado. O setor deve cobrar já a apresentação do relatório do projeto e posterior votação. O cuidado é evitar ajustes no texto aprovado na Câmara. /Por Vinicius Galera, Leandro Silveira, Audryn Karolyne e Isadora Duarte.

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