Notícias do mundo do agronegócio

Safra recorde no campo sinaliza bom ano para as feiras agropecuárias no País


Seis maiores feiras movimentaram R$ 53 bilhões em 2024; Agrishow e Coopavel esperam volumes de R$ 13,6 bilhões e R$6,1 bilhões, respectivamente

Por Coluna Broadcast Agro

A previsão de colheita recorde de grãos, em um momento de bons preços, anima organizadores das maiores feiras agropecuárias do País. Juntas, Show Rural Coopavel (PR), Expodireto Cotrijal (RS), Tecnoshow Comigo (GO), Agrishow (SP), Agrobrasília (DF) e Bahia Farm Show (BA) movimentaram R$ 53 bilhões em 2024. A previsão é de resultados tão bons ou acima de 2025, ainda que juros altos possam segurar os investimentos. A maior delas, a Agrishow, prevê um volume pelo menos igual aos R$ 13,6 bilhões de 2024. “A incerteza climática e a definição do Plano Safra 2025/26 afetam os negócios, mas a busca por tecnologias que aumentem a eficiência ainda é prioridade do produtor”, diz Pedro Estevão, presidente do Conselho de Expositores.

Produtor volta às compras

O Show Rural Coopavel 2025 espera 360 mil visitantes e a presença de 600 expositores. A previsão é repetir o resultado de 2024, de R$ 6,1 bilhões. “O produtor que teve boa safra e fez a lição de casa está preparado para comprar”, diz Dilvo Grolli, presidente da Coopavel.

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Expansão de área impulsiona negócios

A Bahia Farm Show vê maior apetite por investimento em máquinas agrícolas e tecnologias por produtores que vão recuperar ou abrir novas áreas. “O bom desenvolvimento da safra e a melhora nas margens estimulam o planejamento mais longo, mesmo com juros altos”, diz Alan Malinski, coordenador da feira do oeste baiano

Show Rural Coopavel 2025 espera 360 mil visitantes e a presença de 600 expositores Foto: Divulgação/Coopavel
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Otimismo

A indústria de máquinas e equipamentos agrícolas, que tem cerca de 40% das vendas fechadas durante as feiras, vê melhor conjuntura para os eventos agropecuários este ano. A expectativa é de aumento nos negócios. “Se a safra vai bem, a produtividade vai bem, a feira vai bem. Prevemos crescimento real de 8% no faturamento do setor neste ano, para R$ 65 bilhões, o que deve refletir na maior movimentação nas feiras”, diz Pedro Estevão, que é presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos.

Gota a gota

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Bauer do Brasil, do setor de irrigação, estreia no Peru por meio de parceria com a Relix Water, de logística. O negócio deve garantir à Bauer faturamento de US$ 4 milhões naquele país, tendo em vista que apenas 7% dos pequenos e médios produtores peruanos usam irrigação, diz Rodrigo Parada, co-CEO da Bauer. “Expandir nossa atuação é estratégico para impulsionar a agricultura sustentável.” A empresa planeja ingressar, até o fim do ano, na Bolívia, no Paraguai e no Uruguai.

No prato

A Vapza, de alimentos embalados a vácuo, prevê faturar 20% mais em 2025. A maior parte das vendas, 40%, deve vir do varejo, onde a companhia dispõe de 18 mil pontos de distribuição. A ideia é aumentar a participação no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, e, para tanto, investirá R$ 10 milhões na expansão da fábrica em Castro (PR). O aporte permitirá dobrar a capacidade de produção de carnes e pratos prontos. “A expansão é um passo estratégico, que nos permitirá crescer em mercados-chave”, diz Enrico Milani, o CEO.

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Aqui e lá fora

Parte do impulso da Vapza deve vir do food service, no qual espera crescer 13% neste ano, com foco no Norte e Nordeste. A empresa está expandindo as vendas em bares e restaurantes e prepara lançamentos em proteína animal para o segundo semestre. Quer, além disso, ampliar as exportações, que tendem a avançar 15% em 2025. Chile e Uruguai estão no alvo da empresa, que já atua em 13 países.

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Aval oficial

Ministério da Agricultura acaba de credenciar a área de pesquisa experimental do Centro Tecnológico da 3tentos, em Santa Bárbara do Sul (RS). A unidade testa e certifica defensivos agrícolas, como fungicidas, herbicidas, inseticidas e nematicidas. Com 15 hectares, a área permitirá avaliar a eficácia dos produtos antes do registro e do lançamento comercial. Os testes ocorrem ao longo da safra e incluem avaliação técnica na colheita.

Forte demanda por milho eleva custo no setor de carnes

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O preço do milho deve se manter firme no País este ano e aumentar custos para o setor de proteína animal. A maior demanda pelo grão, especialmente para biocombustível, não dá espaço para quedas nas cotações. Com perspectiva de uma safra de inverno cheia do cereal, porém, a indústria de carnes não vê problemas de abastecimento.

China pode ampliar compras de soja brasileira

O Brasil pode exportar até US$ 22 bilhões a mais em soja para a China com as tarifas comerciais dos Estados Unidos. Estudo da Universidade de Cornell projeta um aumento de 73% sobre os US$ 30 bilhões embarcados na safra 2023/24. A pesquisa vê potencial de US$ 901 milhões a mais para a carne bovina.

A previsão de colheita recorde de grãos, em um momento de bons preços, anima organizadores das maiores feiras agropecuárias do País. Juntas, Show Rural Coopavel (PR), Expodireto Cotrijal (RS), Tecnoshow Comigo (GO), Agrishow (SP), Agrobrasília (DF) e Bahia Farm Show (BA) movimentaram R$ 53 bilhões em 2024. A previsão é de resultados tão bons ou acima de 2025, ainda que juros altos possam segurar os investimentos. A maior delas, a Agrishow, prevê um volume pelo menos igual aos R$ 13,6 bilhões de 2024. “A incerteza climática e a definição do Plano Safra 2025/26 afetam os negócios, mas a busca por tecnologias que aumentem a eficiência ainda é prioridade do produtor”, diz Pedro Estevão, presidente do Conselho de Expositores.

Produtor volta às compras

O Show Rural Coopavel 2025 espera 360 mil visitantes e a presença de 600 expositores. A previsão é repetir o resultado de 2024, de R$ 6,1 bilhões. “O produtor que teve boa safra e fez a lição de casa está preparado para comprar”, diz Dilvo Grolli, presidente da Coopavel.

Expansão de área impulsiona negócios

A Bahia Farm Show vê maior apetite por investimento em máquinas agrícolas e tecnologias por produtores que vão recuperar ou abrir novas áreas. “O bom desenvolvimento da safra e a melhora nas margens estimulam o planejamento mais longo, mesmo com juros altos”, diz Alan Malinski, coordenador da feira do oeste baiano

Show Rural Coopavel 2025 espera 360 mil visitantes e a presença de 600 expositores Foto: Divulgação/Coopavel

Otimismo

A indústria de máquinas e equipamentos agrícolas, que tem cerca de 40% das vendas fechadas durante as feiras, vê melhor conjuntura para os eventos agropecuários este ano. A expectativa é de aumento nos negócios. “Se a safra vai bem, a produtividade vai bem, a feira vai bem. Prevemos crescimento real de 8% no faturamento do setor neste ano, para R$ 65 bilhões, o que deve refletir na maior movimentação nas feiras”, diz Pedro Estevão, que é presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos.

Gota a gota

Bauer do Brasil, do setor de irrigação, estreia no Peru por meio de parceria com a Relix Water, de logística. O negócio deve garantir à Bauer faturamento de US$ 4 milhões naquele país, tendo em vista que apenas 7% dos pequenos e médios produtores peruanos usam irrigação, diz Rodrigo Parada, co-CEO da Bauer. “Expandir nossa atuação é estratégico para impulsionar a agricultura sustentável.” A empresa planeja ingressar, até o fim do ano, na Bolívia, no Paraguai e no Uruguai.

No prato

A Vapza, de alimentos embalados a vácuo, prevê faturar 20% mais em 2025. A maior parte das vendas, 40%, deve vir do varejo, onde a companhia dispõe de 18 mil pontos de distribuição. A ideia é aumentar a participação no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, e, para tanto, investirá R$ 10 milhões na expansão da fábrica em Castro (PR). O aporte permitirá dobrar a capacidade de produção de carnes e pratos prontos. “A expansão é um passo estratégico, que nos permitirá crescer em mercados-chave”, diz Enrico Milani, o CEO.

Aqui e lá fora

Parte do impulso da Vapza deve vir do food service, no qual espera crescer 13% neste ano, com foco no Norte e Nordeste. A empresa está expandindo as vendas em bares e restaurantes e prepara lançamentos em proteína animal para o segundo semestre. Quer, além disso, ampliar as exportações, que tendem a avançar 15% em 2025. Chile e Uruguai estão no alvo da empresa, que já atua em 13 países.

Aval oficial

Ministério da Agricultura acaba de credenciar a área de pesquisa experimental do Centro Tecnológico da 3tentos, em Santa Bárbara do Sul (RS). A unidade testa e certifica defensivos agrícolas, como fungicidas, herbicidas, inseticidas e nematicidas. Com 15 hectares, a área permitirá avaliar a eficácia dos produtos antes do registro e do lançamento comercial. Os testes ocorrem ao longo da safra e incluem avaliação técnica na colheita.

Forte demanda por milho eleva custo no setor de carnes

O preço do milho deve se manter firme no País este ano e aumentar custos para o setor de proteína animal. A maior demanda pelo grão, especialmente para biocombustível, não dá espaço para quedas nas cotações. Com perspectiva de uma safra de inverno cheia do cereal, porém, a indústria de carnes não vê problemas de abastecimento.

China pode ampliar compras de soja brasileira

O Brasil pode exportar até US$ 22 bilhões a mais em soja para a China com as tarifas comerciais dos Estados Unidos. Estudo da Universidade de Cornell projeta um aumento de 73% sobre os US$ 30 bilhões embarcados na safra 2023/24. A pesquisa vê potencial de US$ 901 milhões a mais para a carne bovina.

A previsão de colheita recorde de grãos, em um momento de bons preços, anima organizadores das maiores feiras agropecuárias do País. Juntas, Show Rural Coopavel (PR), Expodireto Cotrijal (RS), Tecnoshow Comigo (GO), Agrishow (SP), Agrobrasília (DF) e Bahia Farm Show (BA) movimentaram R$ 53 bilhões em 2024. A previsão é de resultados tão bons ou acima de 2025, ainda que juros altos possam segurar os investimentos. A maior delas, a Agrishow, prevê um volume pelo menos igual aos R$ 13,6 bilhões de 2024. “A incerteza climática e a definição do Plano Safra 2025/26 afetam os negócios, mas a busca por tecnologias que aumentem a eficiência ainda é prioridade do produtor”, diz Pedro Estevão, presidente do Conselho de Expositores.

Produtor volta às compras

O Show Rural Coopavel 2025 espera 360 mil visitantes e a presença de 600 expositores. A previsão é repetir o resultado de 2024, de R$ 6,1 bilhões. “O produtor que teve boa safra e fez a lição de casa está preparado para comprar”, diz Dilvo Grolli, presidente da Coopavel.

Expansão de área impulsiona negócios

A Bahia Farm Show vê maior apetite por investimento em máquinas agrícolas e tecnologias por produtores que vão recuperar ou abrir novas áreas. “O bom desenvolvimento da safra e a melhora nas margens estimulam o planejamento mais longo, mesmo com juros altos”, diz Alan Malinski, coordenador da feira do oeste baiano

Show Rural Coopavel 2025 espera 360 mil visitantes e a presença de 600 expositores Foto: Divulgação/Coopavel

Otimismo

A indústria de máquinas e equipamentos agrícolas, que tem cerca de 40% das vendas fechadas durante as feiras, vê melhor conjuntura para os eventos agropecuários este ano. A expectativa é de aumento nos negócios. “Se a safra vai bem, a produtividade vai bem, a feira vai bem. Prevemos crescimento real de 8% no faturamento do setor neste ano, para R$ 65 bilhões, o que deve refletir na maior movimentação nas feiras”, diz Pedro Estevão, que é presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos.

Gota a gota

Bauer do Brasil, do setor de irrigação, estreia no Peru por meio de parceria com a Relix Water, de logística. O negócio deve garantir à Bauer faturamento de US$ 4 milhões naquele país, tendo em vista que apenas 7% dos pequenos e médios produtores peruanos usam irrigação, diz Rodrigo Parada, co-CEO da Bauer. “Expandir nossa atuação é estratégico para impulsionar a agricultura sustentável.” A empresa planeja ingressar, até o fim do ano, na Bolívia, no Paraguai e no Uruguai.

No prato

A Vapza, de alimentos embalados a vácuo, prevê faturar 20% mais em 2025. A maior parte das vendas, 40%, deve vir do varejo, onde a companhia dispõe de 18 mil pontos de distribuição. A ideia é aumentar a participação no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, e, para tanto, investirá R$ 10 milhões na expansão da fábrica em Castro (PR). O aporte permitirá dobrar a capacidade de produção de carnes e pratos prontos. “A expansão é um passo estratégico, que nos permitirá crescer em mercados-chave”, diz Enrico Milani, o CEO.

Aqui e lá fora

Parte do impulso da Vapza deve vir do food service, no qual espera crescer 13% neste ano, com foco no Norte e Nordeste. A empresa está expandindo as vendas em bares e restaurantes e prepara lançamentos em proteína animal para o segundo semestre. Quer, além disso, ampliar as exportações, que tendem a avançar 15% em 2025. Chile e Uruguai estão no alvo da empresa, que já atua em 13 países.

Aval oficial

Ministério da Agricultura acaba de credenciar a área de pesquisa experimental do Centro Tecnológico da 3tentos, em Santa Bárbara do Sul (RS). A unidade testa e certifica defensivos agrícolas, como fungicidas, herbicidas, inseticidas e nematicidas. Com 15 hectares, a área permitirá avaliar a eficácia dos produtos antes do registro e do lançamento comercial. Os testes ocorrem ao longo da safra e incluem avaliação técnica na colheita.

Forte demanda por milho eleva custo no setor de carnes

O preço do milho deve se manter firme no País este ano e aumentar custos para o setor de proteína animal. A maior demanda pelo grão, especialmente para biocombustível, não dá espaço para quedas nas cotações. Com perspectiva de uma safra de inverno cheia do cereal, porém, a indústria de carnes não vê problemas de abastecimento.

China pode ampliar compras de soja brasileira

O Brasil pode exportar até US$ 22 bilhões a mais em soja para a China com as tarifas comerciais dos Estados Unidos. Estudo da Universidade de Cornell projeta um aumento de 73% sobre os US$ 30 bilhões embarcados na safra 2023/24. A pesquisa vê potencial de US$ 901 milhões a mais para a carne bovina.

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