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Satis projeta crescimento com demanda aquecida por fertilizantes especiais


Satis, com fábrica em Araxá (MG), tem 65% do faturamento atrelado a fertilizantes para grãos, 15% de hortifrúti e 8% de café

Por Coluna Broadcast Agro

A mineira Satis aposta na retomada do investimento em fertilizantes especiais no campo. Após o faturamento ficar praticamente estável na última safra, em R$ 100 milhões, a fabricante espera vender 15% mais no ciclo 2024/25, iniciado em julho. “Esperamos normalização, com custos de produção se acomodando e cenário mais favorável às margens dos produtores”, diz Vanderlei Corral, diretor executivo.

A meta é vender 2,2 milhões de litros de adubos com fórmulas aditivadas, sobretudo fertilizantes foliares. A expectativa se baseia na busca por maior produtividade e rentabilidade no campo, após um ciclo de remuneração mais baixa. Os segmentos de hortifrúti, café e sementes de milho devem puxar o desempenho, diz. A empresa também está entrando no mercado sucroalcooleiro.

Fábrica de fertilizantes da Satis em Araxá Foto: Divulgação/Satis
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Capilaridade e sustentabilidade

A Satis quer crescer em regiões onde tem atuação limitada, como o Vale do São Francisco, grande produtor de frutas. Outra frente para impulsionar negócios são os produtos biológicos, com 15% da receita hoje. A ideia é ampliar a linha desses insumos em 30% até o fim do ano.

Investimento suporta expansão

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A Satis intensificará investimentos para garantir que seus fertilizantes especiais estejam mais próximos do campo. Abrirá dois novos centros de distribuição na safra atual, em Roraima e Pernambuco, conta Álvaro Macedo, diretor comercial: “Aumentamos de 250 para 369 os pontos de venda. O foco agora é fortalecer a carteira”.

Abocanha

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A Basf ambiciona triplicar em três anos as vendas de fungicidas para soja no Brasil. Conta com três novos produtos que devem responder até 2026 por 65% das suas vendas no País de defensivos que controlam fungos e bactérias em plantas. “O fungicida Keyra, usado no fim do ciclo da soja, será nosso carro-chefe nas feiras agrícolas de 2025 e deve adicionar sete pontos porcentuais de market share no segmento”, projeta Rafael Vicentini, diretor de Marketing para o Sistema de Cultivo Soja da Basf Soluções para Agricultura. A companhia mira a liderança do mercado de fungicidas até 2026.

Alta procura

A Bauer do Brasil prevê instalar neste ano sistemas de irrigação em 35 mil hectares, alcançando 100 mil hectares no total. “Não existe nada que aumente a produtividade tanto quanto a irrigação”, afirma Rodrigo Parada, o co-CEO, sobre os recentes episódios de estiagem no País. O faturamento da empresa deve crescer 30% neste ano, chegando a R$ 700 milhões. O processo de implementação leva de 6 meses a um ano, mas produtores pressionados por clima adverso aceleram decisões, diz ele.

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Vizinhos no foco

A companhia austríaca se expande para o Mercosul, com foco na Argentina, o segundo maior mercado da empresa na América Latina. Em parceria com uma revenda agrícola, a Bauer pretende abrir dez lojas em cinco anos. “A expectativa é atingir 20% de market share no mercado argentino de irrigação”, afirma o co-CEO. O objetivo é atender à demanda por sistemas de irrigação em um mercado que, apesar da volatilidade econômica, segue em expansão.

Online

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O erural, marketplace de pecuária focado em genética e animais de reposição, movimentou R$ 215 milhões nos últimos cinco anos e busca multiplicar esse valor em dez vezes até 2029. Para isso, aposta no uso de inteligência artificial e no desenvolvimento de soluções tecnológicas, como a análise biométrica, conectando produtores, fornecedores e investidores. O crescimento também deve vir de serviços financeiros, como controle de pagamentos, antecipação de recebíveis e oferta de crédito.

Ver para crer

Lideranças do setor produtivo da América do Sul acham pouco provável a conclusão do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia neste ano. Há questões ambientais para serem resolvidas, avaliam. “Estamos próximos de concluir o acordo há 25 anos”, ironiza Héctor Cristaldo, presidente da União de Sindicatos de Produção do Paraguai (UGP), que esteve na 1ª Cúpula Sul-Americana Agro Global 2024 em Brasília.

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Títulos da AgroGalaxy derrubam Fiagros na bolsa

Um mês após o pedido de recuperação judicial da AgroGalaxy, distribuidora de insumos agrícolas, os Fundos de Investimentos nas Cadeias Agroindustriais expostos aos títulos da empresa acumulam perdas de dois dígitos. Um deles, o CPRT11 com 7% do patrimônio líquido ligado à empresa, recuou mais de 20%. A companhia revelou dívidas de R$ 4,6 bilhões.

Feira em Paris deve gerar US$ 2,5 bi ao agro brasileiro

O Sial Paris (Salão Internacional da Alimentação), que ocorre até quarta-feira na capital francesa, deve resultar em US$ 2,5 bilhões em negócios para empresas brasileiras, US$ 600 mil a mais do que em 2022. A ApexBrasil estima que 192 exportadoras nacionais, em especial a indústria das carnes, participem do evento./ISADORA DUARTE,GABRIEL AZEVEDOe LEANDRO SILVEIRA

A mineira Satis aposta na retomada do investimento em fertilizantes especiais no campo. Após o faturamento ficar praticamente estável na última safra, em R$ 100 milhões, a fabricante espera vender 15% mais no ciclo 2024/25, iniciado em julho. “Esperamos normalização, com custos de produção se acomodando e cenário mais favorável às margens dos produtores”, diz Vanderlei Corral, diretor executivo.

A meta é vender 2,2 milhões de litros de adubos com fórmulas aditivadas, sobretudo fertilizantes foliares. A expectativa se baseia na busca por maior produtividade e rentabilidade no campo, após um ciclo de remuneração mais baixa. Os segmentos de hortifrúti, café e sementes de milho devem puxar o desempenho, diz. A empresa também está entrando no mercado sucroalcooleiro.

Fábrica de fertilizantes da Satis em Araxá Foto: Divulgação/Satis

Capilaridade e sustentabilidade

A Satis quer crescer em regiões onde tem atuação limitada, como o Vale do São Francisco, grande produtor de frutas. Outra frente para impulsionar negócios são os produtos biológicos, com 15% da receita hoje. A ideia é ampliar a linha desses insumos em 30% até o fim do ano.

Investimento suporta expansão

A Satis intensificará investimentos para garantir que seus fertilizantes especiais estejam mais próximos do campo. Abrirá dois novos centros de distribuição na safra atual, em Roraima e Pernambuco, conta Álvaro Macedo, diretor comercial: “Aumentamos de 250 para 369 os pontos de venda. O foco agora é fortalecer a carteira”.

Abocanha

A Basf ambiciona triplicar em três anos as vendas de fungicidas para soja no Brasil. Conta com três novos produtos que devem responder até 2026 por 65% das suas vendas no País de defensivos que controlam fungos e bactérias em plantas. “O fungicida Keyra, usado no fim do ciclo da soja, será nosso carro-chefe nas feiras agrícolas de 2025 e deve adicionar sete pontos porcentuais de market share no segmento”, projeta Rafael Vicentini, diretor de Marketing para o Sistema de Cultivo Soja da Basf Soluções para Agricultura. A companhia mira a liderança do mercado de fungicidas até 2026.

Alta procura

A Bauer do Brasil prevê instalar neste ano sistemas de irrigação em 35 mil hectares, alcançando 100 mil hectares no total. “Não existe nada que aumente a produtividade tanto quanto a irrigação”, afirma Rodrigo Parada, o co-CEO, sobre os recentes episódios de estiagem no País. O faturamento da empresa deve crescer 30% neste ano, chegando a R$ 700 milhões. O processo de implementação leva de 6 meses a um ano, mas produtores pressionados por clima adverso aceleram decisões, diz ele.

Vizinhos no foco

A companhia austríaca se expande para o Mercosul, com foco na Argentina, o segundo maior mercado da empresa na América Latina. Em parceria com uma revenda agrícola, a Bauer pretende abrir dez lojas em cinco anos. “A expectativa é atingir 20% de market share no mercado argentino de irrigação”, afirma o co-CEO. O objetivo é atender à demanda por sistemas de irrigação em um mercado que, apesar da volatilidade econômica, segue em expansão.

Online

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Um mês após o pedido de recuperação judicial da AgroGalaxy, distribuidora de insumos agrícolas, os Fundos de Investimentos nas Cadeias Agroindustriais expostos aos títulos da empresa acumulam perdas de dois dígitos. Um deles, o CPRT11 com 7% do patrimônio líquido ligado à empresa, recuou mais de 20%. A companhia revelou dívidas de R$ 4,6 bilhões.

Feira em Paris deve gerar US$ 2,5 bi ao agro brasileiro

O Sial Paris (Salão Internacional da Alimentação), que ocorre até quarta-feira na capital francesa, deve resultar em US$ 2,5 bilhões em negócios para empresas brasileiras, US$ 600 mil a mais do que em 2022. A ApexBrasil estima que 192 exportadoras nacionais, em especial a indústria das carnes, participem do evento./ISADORA DUARTE,GABRIEL AZEVEDOe LEANDRO SILVEIRA

A mineira Satis aposta na retomada do investimento em fertilizantes especiais no campo. Após o faturamento ficar praticamente estável na última safra, em R$ 100 milhões, a fabricante espera vender 15% mais no ciclo 2024/25, iniciado em julho. “Esperamos normalização, com custos de produção se acomodando e cenário mais favorável às margens dos produtores”, diz Vanderlei Corral, diretor executivo.

A meta é vender 2,2 milhões de litros de adubos com fórmulas aditivadas, sobretudo fertilizantes foliares. A expectativa se baseia na busca por maior produtividade e rentabilidade no campo, após um ciclo de remuneração mais baixa. Os segmentos de hortifrúti, café e sementes de milho devem puxar o desempenho, diz. A empresa também está entrando no mercado sucroalcooleiro.

Fábrica de fertilizantes da Satis em Araxá Foto: Divulgação/Satis

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A Satis quer crescer em regiões onde tem atuação limitada, como o Vale do São Francisco, grande produtor de frutas. Outra frente para impulsionar negócios são os produtos biológicos, com 15% da receita hoje. A ideia é ampliar a linha desses insumos em 30% até o fim do ano.

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A Satis intensificará investimentos para garantir que seus fertilizantes especiais estejam mais próximos do campo. Abrirá dois novos centros de distribuição na safra atual, em Roraima e Pernambuco, conta Álvaro Macedo, diretor comercial: “Aumentamos de 250 para 369 os pontos de venda. O foco agora é fortalecer a carteira”.

Abocanha

A Basf ambiciona triplicar em três anos as vendas de fungicidas para soja no Brasil. Conta com três novos produtos que devem responder até 2026 por 65% das suas vendas no País de defensivos que controlam fungos e bactérias em plantas. “O fungicida Keyra, usado no fim do ciclo da soja, será nosso carro-chefe nas feiras agrícolas de 2025 e deve adicionar sete pontos porcentuais de market share no segmento”, projeta Rafael Vicentini, diretor de Marketing para o Sistema de Cultivo Soja da Basf Soluções para Agricultura. A companhia mira a liderança do mercado de fungicidas até 2026.

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A companhia austríaca se expande para o Mercosul, com foco na Argentina, o segundo maior mercado da empresa na América Latina. Em parceria com uma revenda agrícola, a Bauer pretende abrir dez lojas em cinco anos. “A expectativa é atingir 20% de market share no mercado argentino de irrigação”, afirma o co-CEO. O objetivo é atender à demanda por sistemas de irrigação em um mercado que, apesar da volatilidade econômica, segue em expansão.

Online

O erural, marketplace de pecuária focado em genética e animais de reposição, movimentou R$ 215 milhões nos últimos cinco anos e busca multiplicar esse valor em dez vezes até 2029. Para isso, aposta no uso de inteligência artificial e no desenvolvimento de soluções tecnológicas, como a análise biométrica, conectando produtores, fornecedores e investidores. O crescimento também deve vir de serviços financeiros, como controle de pagamentos, antecipação de recebíveis e oferta de crédito.

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Lideranças do setor produtivo da América do Sul acham pouco provável a conclusão do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia neste ano. Há questões ambientais para serem resolvidas, avaliam. “Estamos próximos de concluir o acordo há 25 anos”, ironiza Héctor Cristaldo, presidente da União de Sindicatos de Produção do Paraguai (UGP), que esteve na 1ª Cúpula Sul-Americana Agro Global 2024 em Brasília.

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Feira em Paris deve gerar US$ 2,5 bi ao agro brasileiro

O Sial Paris (Salão Internacional da Alimentação), que ocorre até quarta-feira na capital francesa, deve resultar em US$ 2,5 bilhões em negócios para empresas brasileiras, US$ 600 mil a mais do que em 2022. A ApexBrasil estima que 192 exportadoras nacionais, em especial a indústria das carnes, participem do evento./ISADORA DUARTE,GABRIEL AZEVEDOe LEANDRO SILVEIRA

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