Indústria está presa na cadeia dos juros altos


Discutir em profundidade as ações do BC é tão importante quanto a sua independência

Por Ricardo Alban

A independência do Banco Central (BC) é conquista fundamental da nossa economia. Isso não se discute. Mas discutir, em profundidade, as ações do BC são tão importantes quanto a sua independência. E quem produz no Brasil tem muito a dizer sobre esse tema, pois conhece melhor que ninguém o alto custo dos juros na produção.

A indústria é um setor precioso da economia. Paga melhores salários e mais tributos, investe mais em pesquisa, usa mais tecnologia e tem cadeias de produção longas, com vários fornecedores.

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Os juros impactam cada passo dessa longa cadeia. Cada etapa da produção demanda capital de giro e financiamentos de toda ordem, da fabricação de cada insumo até sua estocagem e distribuição. São tantos golpes de juros altos que, se não nocauteiam, debilitam muito o industrial diante de uma concorrência global com custo de capital muito menor. Isso sem falar dos outros elementos do custo Brasil: alta carga tributária, insegurança jurídica, infraestrutura ruim, baixa produtividade.

No mundo todo, a lógica por trás das cadeias produtivas é que, ao longo de suas etapas, se agregue mais valor do que custo. Aqui é o contrário, e os juros altos são fator importante desse fardo acumulado. Vem daí a nossa dificuldade de industrializar o produto primário, que exportamos para outros países industrializarem e enriquecerem.

Indústria tem cadeias de fornecimento longas, e juros perpassam todo o caminho Foto: Daniel Teixeira / Agência Estado
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O BC já sinaliza corte de juros em agosto. Mas há sinais de que o movimento, se ocorrer, será gradual em demasia. Cautela é bem-vinda, e ninguém quer a volta da inflação. Mas os índices de preços e as expectativas de mercado já convergiram a patamar razoável, e o arcabouço fiscal dá mais segurança para o BC agir. O que não parece razoável é manter juros tão punitivos num momento em que se abrem oportunidades históricas para uma neoindustrialização, marcada por novas vantagens competitivas do Brasil, como o “nearshoring” e a descarbonização da produção. Temos boas relações com os principais mercados globais e uma matriz energética mais limpa que os concorrentes.

Mas, no meio do caminho, tem essa taxa de juros, que, além de debilitar a atividade, atrai capital especulativo internacional e distorce o câmbio, a outra face deletéria dos juros altos, estimulando o rentismo no Brasil com a liquidez internacional.

Os industriais brasileiros são resilientes e estão prontos para a neoindustrialização. Mas ela fica muito mais difícil com esses juros.

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Está na hora de os juros caírem de forma rápida e efetiva, em linha com nossos fundamentos econômicos. Não é hora de sermos excessivamente conservadores. Mas, sim, proativos pelo desenvolvimento socioeconômico. O Brasil (e sua indústria) não pode mais esperar.

A independência do Banco Central (BC) é conquista fundamental da nossa economia. Isso não se discute. Mas discutir, em profundidade, as ações do BC são tão importantes quanto a sua independência. E quem produz no Brasil tem muito a dizer sobre esse tema, pois conhece melhor que ninguém o alto custo dos juros na produção.

A indústria é um setor precioso da economia. Paga melhores salários e mais tributos, investe mais em pesquisa, usa mais tecnologia e tem cadeias de produção longas, com vários fornecedores.

Os juros impactam cada passo dessa longa cadeia. Cada etapa da produção demanda capital de giro e financiamentos de toda ordem, da fabricação de cada insumo até sua estocagem e distribuição. São tantos golpes de juros altos que, se não nocauteiam, debilitam muito o industrial diante de uma concorrência global com custo de capital muito menor. Isso sem falar dos outros elementos do custo Brasil: alta carga tributária, insegurança jurídica, infraestrutura ruim, baixa produtividade.

No mundo todo, a lógica por trás das cadeias produtivas é que, ao longo de suas etapas, se agregue mais valor do que custo. Aqui é o contrário, e os juros altos são fator importante desse fardo acumulado. Vem daí a nossa dificuldade de industrializar o produto primário, que exportamos para outros países industrializarem e enriquecerem.

Indústria tem cadeias de fornecimento longas, e juros perpassam todo o caminho Foto: Daniel Teixeira / Agência Estado

O BC já sinaliza corte de juros em agosto. Mas há sinais de que o movimento, se ocorrer, será gradual em demasia. Cautela é bem-vinda, e ninguém quer a volta da inflação. Mas os índices de preços e as expectativas de mercado já convergiram a patamar razoável, e o arcabouço fiscal dá mais segurança para o BC agir. O que não parece razoável é manter juros tão punitivos num momento em que se abrem oportunidades históricas para uma neoindustrialização, marcada por novas vantagens competitivas do Brasil, como o “nearshoring” e a descarbonização da produção. Temos boas relações com os principais mercados globais e uma matriz energética mais limpa que os concorrentes.

Mas, no meio do caminho, tem essa taxa de juros, que, além de debilitar a atividade, atrai capital especulativo internacional e distorce o câmbio, a outra face deletéria dos juros altos, estimulando o rentismo no Brasil com a liquidez internacional.

Os industriais brasileiros são resilientes e estão prontos para a neoindustrialização. Mas ela fica muito mais difícil com esses juros.

Está na hora de os juros caírem de forma rápida e efetiva, em linha com nossos fundamentos econômicos. Não é hora de sermos excessivamente conservadores. Mas, sim, proativos pelo desenvolvimento socioeconômico. O Brasil (e sua indústria) não pode mais esperar.

A independência do Banco Central (BC) é conquista fundamental da nossa economia. Isso não se discute. Mas discutir, em profundidade, as ações do BC são tão importantes quanto a sua independência. E quem produz no Brasil tem muito a dizer sobre esse tema, pois conhece melhor que ninguém o alto custo dos juros na produção.

A indústria é um setor precioso da economia. Paga melhores salários e mais tributos, investe mais em pesquisa, usa mais tecnologia e tem cadeias de produção longas, com vários fornecedores.

Os juros impactam cada passo dessa longa cadeia. Cada etapa da produção demanda capital de giro e financiamentos de toda ordem, da fabricação de cada insumo até sua estocagem e distribuição. São tantos golpes de juros altos que, se não nocauteiam, debilitam muito o industrial diante de uma concorrência global com custo de capital muito menor. Isso sem falar dos outros elementos do custo Brasil: alta carga tributária, insegurança jurídica, infraestrutura ruim, baixa produtividade.

No mundo todo, a lógica por trás das cadeias produtivas é que, ao longo de suas etapas, se agregue mais valor do que custo. Aqui é o contrário, e os juros altos são fator importante desse fardo acumulado. Vem daí a nossa dificuldade de industrializar o produto primário, que exportamos para outros países industrializarem e enriquecerem.

Indústria tem cadeias de fornecimento longas, e juros perpassam todo o caminho Foto: Daniel Teixeira / Agência Estado

O BC já sinaliza corte de juros em agosto. Mas há sinais de que o movimento, se ocorrer, será gradual em demasia. Cautela é bem-vinda, e ninguém quer a volta da inflação. Mas os índices de preços e as expectativas de mercado já convergiram a patamar razoável, e o arcabouço fiscal dá mais segurança para o BC agir. O que não parece razoável é manter juros tão punitivos num momento em que se abrem oportunidades históricas para uma neoindustrialização, marcada por novas vantagens competitivas do Brasil, como o “nearshoring” e a descarbonização da produção. Temos boas relações com os principais mercados globais e uma matriz energética mais limpa que os concorrentes.

Mas, no meio do caminho, tem essa taxa de juros, que, além de debilitar a atividade, atrai capital especulativo internacional e distorce o câmbio, a outra face deletéria dos juros altos, estimulando o rentismo no Brasil com a liquidez internacional.

Os industriais brasileiros são resilientes e estão prontos para a neoindustrialização. Mas ela fica muito mais difícil com esses juros.

Está na hora de os juros caírem de forma rápida e efetiva, em linha com nossos fundamentos econômicos. Não é hora de sermos excessivamente conservadores. Mas, sim, proativos pelo desenvolvimento socioeconômico. O Brasil (e sua indústria) não pode mais esperar.

A independência do Banco Central (BC) é conquista fundamental da nossa economia. Isso não se discute. Mas discutir, em profundidade, as ações do BC são tão importantes quanto a sua independência. E quem produz no Brasil tem muito a dizer sobre esse tema, pois conhece melhor que ninguém o alto custo dos juros na produção.

A indústria é um setor precioso da economia. Paga melhores salários e mais tributos, investe mais em pesquisa, usa mais tecnologia e tem cadeias de produção longas, com vários fornecedores.

Os juros impactam cada passo dessa longa cadeia. Cada etapa da produção demanda capital de giro e financiamentos de toda ordem, da fabricação de cada insumo até sua estocagem e distribuição. São tantos golpes de juros altos que, se não nocauteiam, debilitam muito o industrial diante de uma concorrência global com custo de capital muito menor. Isso sem falar dos outros elementos do custo Brasil: alta carga tributária, insegurança jurídica, infraestrutura ruim, baixa produtividade.

No mundo todo, a lógica por trás das cadeias produtivas é que, ao longo de suas etapas, se agregue mais valor do que custo. Aqui é o contrário, e os juros altos são fator importante desse fardo acumulado. Vem daí a nossa dificuldade de industrializar o produto primário, que exportamos para outros países industrializarem e enriquecerem.

Indústria tem cadeias de fornecimento longas, e juros perpassam todo o caminho Foto: Daniel Teixeira / Agência Estado

O BC já sinaliza corte de juros em agosto. Mas há sinais de que o movimento, se ocorrer, será gradual em demasia. Cautela é bem-vinda, e ninguém quer a volta da inflação. Mas os índices de preços e as expectativas de mercado já convergiram a patamar razoável, e o arcabouço fiscal dá mais segurança para o BC agir. O que não parece razoável é manter juros tão punitivos num momento em que se abrem oportunidades históricas para uma neoindustrialização, marcada por novas vantagens competitivas do Brasil, como o “nearshoring” e a descarbonização da produção. Temos boas relações com os principais mercados globais e uma matriz energética mais limpa que os concorrentes.

Mas, no meio do caminho, tem essa taxa de juros, que, além de debilitar a atividade, atrai capital especulativo internacional e distorce o câmbio, a outra face deletéria dos juros altos, estimulando o rentismo no Brasil com a liquidez internacional.

Os industriais brasileiros são resilientes e estão prontos para a neoindustrialização. Mas ela fica muito mais difícil com esses juros.

Está na hora de os juros caírem de forma rápida e efetiva, em linha com nossos fundamentos econômicos. Não é hora de sermos excessivamente conservadores. Mas, sim, proativos pelo desenvolvimento socioeconômico. O Brasil (e sua indústria) não pode mais esperar.

A independência do Banco Central (BC) é conquista fundamental da nossa economia. Isso não se discute. Mas discutir, em profundidade, as ações do BC são tão importantes quanto a sua independência. E quem produz no Brasil tem muito a dizer sobre esse tema, pois conhece melhor que ninguém o alto custo dos juros na produção.

A indústria é um setor precioso da economia. Paga melhores salários e mais tributos, investe mais em pesquisa, usa mais tecnologia e tem cadeias de produção longas, com vários fornecedores.

Os juros impactam cada passo dessa longa cadeia. Cada etapa da produção demanda capital de giro e financiamentos de toda ordem, da fabricação de cada insumo até sua estocagem e distribuição. São tantos golpes de juros altos que, se não nocauteiam, debilitam muito o industrial diante de uma concorrência global com custo de capital muito menor. Isso sem falar dos outros elementos do custo Brasil: alta carga tributária, insegurança jurídica, infraestrutura ruim, baixa produtividade.

No mundo todo, a lógica por trás das cadeias produtivas é que, ao longo de suas etapas, se agregue mais valor do que custo. Aqui é o contrário, e os juros altos são fator importante desse fardo acumulado. Vem daí a nossa dificuldade de industrializar o produto primário, que exportamos para outros países industrializarem e enriquecerem.

Indústria tem cadeias de fornecimento longas, e juros perpassam todo o caminho Foto: Daniel Teixeira / Agência Estado

O BC já sinaliza corte de juros em agosto. Mas há sinais de que o movimento, se ocorrer, será gradual em demasia. Cautela é bem-vinda, e ninguém quer a volta da inflação. Mas os índices de preços e as expectativas de mercado já convergiram a patamar razoável, e o arcabouço fiscal dá mais segurança para o BC agir. O que não parece razoável é manter juros tão punitivos num momento em que se abrem oportunidades históricas para uma neoindustrialização, marcada por novas vantagens competitivas do Brasil, como o “nearshoring” e a descarbonização da produção. Temos boas relações com os principais mercados globais e uma matriz energética mais limpa que os concorrentes.

Mas, no meio do caminho, tem essa taxa de juros, que, além de debilitar a atividade, atrai capital especulativo internacional e distorce o câmbio, a outra face deletéria dos juros altos, estimulando o rentismo no Brasil com a liquidez internacional.

Os industriais brasileiros são resilientes e estão prontos para a neoindustrialização. Mas ela fica muito mais difícil com esses juros.

Está na hora de os juros caírem de forma rápida e efetiva, em linha com nossos fundamentos econômicos. Não é hora de sermos excessivamente conservadores. Mas, sim, proativos pelo desenvolvimento socioeconômico. O Brasil (e sua indústria) não pode mais esperar.

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