Jornalista e comentarista de economia

Opinião|Os investimentos na economia estão em queda


Para o País crescer de maneira consistente em torno de 3% ao ano, os investimentos teriam de ficar entre 20% e 22% do PIB, mas em 2023 a taxa ficou bem abaixo, em 18,1% do PIB

Por Celso Ming
Atualização:

A divulgação das Contas Nacionais (números do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023, no próximo 1º de março, deverá confirmar o recuo preocupante do investimento, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF).

O Monitor do PIB, da Fundação Getulio Vargas (FGV), que procura antecipar essas estatísticas, mostrou que o investimento caiu 3,4% em relação ao de 2022, resultado que já fora medíocre. Outro dado que confirma essa fraqueza foi a queda na comparação anual de 8,5% no faturamento do setor de máquinas e equipamentos em 2023.

Por trás desse desempenho ruim está um fator já conhecido, a desidratação da indústria de transformação no Brasil. Os setores que mostram pujança nesse quesito, aponta o Monitor, são o agronegócio, a indústria extrativa (petróleo e minérios) e o de energia elétrica renovável, especialmente eólica e solar.

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Em várias oportunidades, o governo Lula tem culpado a política monetária (política de juros) do Banco Central, como o principal desestimulador dos investimentos. Mas a indústria vem se queixando de que o tratamento alfandegário das importações tem sido leniente, especialmente na área de compras internacionais de até US$ 50 que, em novembro, por ocasião da Black Friday, alcançaram 14,6 milhões de encomendas isentas de Imposto de Importação.

Este é um segmento que continua forte, como mostram as estatísticas de janeiro, quando essas importações alcançaram os 13 milhões de mercadorias Este deve ser entendido mais como sintoma do que como causa do problema. Se não consegue competir nem no mercado de quinquilharias ou congêneres, como esse, como esperar que os investimentos da indústria se recuperem?

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Investimento hoje é produção amanhã. Se está em franco recuo no PIB, como mostra o gráfico, será inevitável novo baque no crescimento econômico. As avaliações dos especialistas mostram que, se quiser crescer de maneira consistente em torno de 3% ao ano, o investimento teria de ficar entre 20% e 22% do PIB, e não na altura dos 18%, como é hoje.

Isto posto, o que esperar no futuro? O processo de redução dos juros poderia ajudar a inverter o jogo contra. Mas parece pouco. Não há confiança na solidez dos fundamentos da economia. O rombo fiscal continua aberto e tende a crescer em consequência do forte aumento das despesas. E pairam dúvidas sobre a eficácia da nova política industrial do governo.

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A saída poderia ser a da concentração de esforços na área de transição energética, que reúne os maiores trunfos de sucesso. No entanto, o governo vem optando por estratégias defensivas, de proteção à ineficiência e imposição de índices de conteúdo local, que já deram errado.

A divulgação das Contas Nacionais (números do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023, no próximo 1º de março, deverá confirmar o recuo preocupante do investimento, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF).

O Monitor do PIB, da Fundação Getulio Vargas (FGV), que procura antecipar essas estatísticas, mostrou que o investimento caiu 3,4% em relação ao de 2022, resultado que já fora medíocre. Outro dado que confirma essa fraqueza foi a queda na comparação anual de 8,5% no faturamento do setor de máquinas e equipamentos em 2023.

Por trás desse desempenho ruim está um fator já conhecido, a desidratação da indústria de transformação no Brasil. Os setores que mostram pujança nesse quesito, aponta o Monitor, são o agronegócio, a indústria extrativa (petróleo e minérios) e o de energia elétrica renovável, especialmente eólica e solar.

Em várias oportunidades, o governo Lula tem culpado a política monetária (política de juros) do Banco Central, como o principal desestimulador dos investimentos. Mas a indústria vem se queixando de que o tratamento alfandegário das importações tem sido leniente, especialmente na área de compras internacionais de até US$ 50 que, em novembro, por ocasião da Black Friday, alcançaram 14,6 milhões de encomendas isentas de Imposto de Importação.

Este é um segmento que continua forte, como mostram as estatísticas de janeiro, quando essas importações alcançaram os 13 milhões de mercadorias Este deve ser entendido mais como sintoma do que como causa do problema. Se não consegue competir nem no mercado de quinquilharias ou congêneres, como esse, como esperar que os investimentos da indústria se recuperem?

Investimento hoje é produção amanhã. Se está em franco recuo no PIB, como mostra o gráfico, será inevitável novo baque no crescimento econômico. As avaliações dos especialistas mostram que, se quiser crescer de maneira consistente em torno de 3% ao ano, o investimento teria de ficar entre 20% e 22% do PIB, e não na altura dos 18%, como é hoje.

Isto posto, o que esperar no futuro? O processo de redução dos juros poderia ajudar a inverter o jogo contra. Mas parece pouco. Não há confiança na solidez dos fundamentos da economia. O rombo fiscal continua aberto e tende a crescer em consequência do forte aumento das despesas. E pairam dúvidas sobre a eficácia da nova política industrial do governo.

A saída poderia ser a da concentração de esforços na área de transição energética, que reúne os maiores trunfos de sucesso. No entanto, o governo vem optando por estratégias defensivas, de proteção à ineficiência e imposição de índices de conteúdo local, que já deram errado.

A divulgação das Contas Nacionais (números do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023, no próximo 1º de março, deverá confirmar o recuo preocupante do investimento, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF).

O Monitor do PIB, da Fundação Getulio Vargas (FGV), que procura antecipar essas estatísticas, mostrou que o investimento caiu 3,4% em relação ao de 2022, resultado que já fora medíocre. Outro dado que confirma essa fraqueza foi a queda na comparação anual de 8,5% no faturamento do setor de máquinas e equipamentos em 2023.

Por trás desse desempenho ruim está um fator já conhecido, a desidratação da indústria de transformação no Brasil. Os setores que mostram pujança nesse quesito, aponta o Monitor, são o agronegócio, a indústria extrativa (petróleo e minérios) e o de energia elétrica renovável, especialmente eólica e solar.

Em várias oportunidades, o governo Lula tem culpado a política monetária (política de juros) do Banco Central, como o principal desestimulador dos investimentos. Mas a indústria vem se queixando de que o tratamento alfandegário das importações tem sido leniente, especialmente na área de compras internacionais de até US$ 50 que, em novembro, por ocasião da Black Friday, alcançaram 14,6 milhões de encomendas isentas de Imposto de Importação.

Este é um segmento que continua forte, como mostram as estatísticas de janeiro, quando essas importações alcançaram os 13 milhões de mercadorias Este deve ser entendido mais como sintoma do que como causa do problema. Se não consegue competir nem no mercado de quinquilharias ou congêneres, como esse, como esperar que os investimentos da indústria se recuperem?

Investimento hoje é produção amanhã. Se está em franco recuo no PIB, como mostra o gráfico, será inevitável novo baque no crescimento econômico. As avaliações dos especialistas mostram que, se quiser crescer de maneira consistente em torno de 3% ao ano, o investimento teria de ficar entre 20% e 22% do PIB, e não na altura dos 18%, como é hoje.

Isto posto, o que esperar no futuro? O processo de redução dos juros poderia ajudar a inverter o jogo contra. Mas parece pouco. Não há confiança na solidez dos fundamentos da economia. O rombo fiscal continua aberto e tende a crescer em consequência do forte aumento das despesas. E pairam dúvidas sobre a eficácia da nova política industrial do governo.

A saída poderia ser a da concentração de esforços na área de transição energética, que reúne os maiores trunfos de sucesso. No entanto, o governo vem optando por estratégias defensivas, de proteção à ineficiência e imposição de índices de conteúdo local, que já deram errado.

A divulgação das Contas Nacionais (números do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023, no próximo 1º de março, deverá confirmar o recuo preocupante do investimento, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF).

O Monitor do PIB, da Fundação Getulio Vargas (FGV), que procura antecipar essas estatísticas, mostrou que o investimento caiu 3,4% em relação ao de 2022, resultado que já fora medíocre. Outro dado que confirma essa fraqueza foi a queda na comparação anual de 8,5% no faturamento do setor de máquinas e equipamentos em 2023.

Por trás desse desempenho ruim está um fator já conhecido, a desidratação da indústria de transformação no Brasil. Os setores que mostram pujança nesse quesito, aponta o Monitor, são o agronegócio, a indústria extrativa (petróleo e minérios) e o de energia elétrica renovável, especialmente eólica e solar.

Em várias oportunidades, o governo Lula tem culpado a política monetária (política de juros) do Banco Central, como o principal desestimulador dos investimentos. Mas a indústria vem se queixando de que o tratamento alfandegário das importações tem sido leniente, especialmente na área de compras internacionais de até US$ 50 que, em novembro, por ocasião da Black Friday, alcançaram 14,6 milhões de encomendas isentas de Imposto de Importação.

Este é um segmento que continua forte, como mostram as estatísticas de janeiro, quando essas importações alcançaram os 13 milhões de mercadorias Este deve ser entendido mais como sintoma do que como causa do problema. Se não consegue competir nem no mercado de quinquilharias ou congêneres, como esse, como esperar que os investimentos da indústria se recuperem?

Investimento hoje é produção amanhã. Se está em franco recuo no PIB, como mostra o gráfico, será inevitável novo baque no crescimento econômico. As avaliações dos especialistas mostram que, se quiser crescer de maneira consistente em torno de 3% ao ano, o investimento teria de ficar entre 20% e 22% do PIB, e não na altura dos 18%, como é hoje.

Isto posto, o que esperar no futuro? O processo de redução dos juros poderia ajudar a inverter o jogo contra. Mas parece pouco. Não há confiança na solidez dos fundamentos da economia. O rombo fiscal continua aberto e tende a crescer em consequência do forte aumento das despesas. E pairam dúvidas sobre a eficácia da nova política industrial do governo.

A saída poderia ser a da concentração de esforços na área de transição energética, que reúne os maiores trunfos de sucesso. No entanto, o governo vem optando por estratégias defensivas, de proteção à ineficiência e imposição de índices de conteúdo local, que já deram errado.

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