Dona da Capodarte e da Ortopé pede recuperação judicial


Referência no setor de calçados, Grupo Paquetá tem 10,2 mil funcionários, dez fábricas e dívida de R$ 638,5 milhões

Por Fernando Scheller

Uma das principais referências do setor de calçados no País, o Grupo Paquetá – dono de marcas como Ortopé, Capodarte e Dumont – entrou com pedido de recuperação judicial, com dívida total de R$ 638,5 milhões. O principal objetivo é ganhar fôlego para proteger o capital de giro, que financia o dia a dia das operações.

Loja da Capodarte: o Grupo Paquetápreparou o projeto de recuperação ao longo dos últimos dez meses Foto: Reprodução

Com faturamento de R$ 1,3 bilhão por ano, a empresa preparou o projeto de recuperação ao longo de dez meses. A companhia tem 10,2 mil funcionários, dez fábricas e uma operação de varejo com 148 lojas próprias e 86 franqueadas.

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Além de atuar com marcas próprias, a Paquetá – grupo familiar gaúcho fundado há 74 anos – também produz para terceiros, como as marcas esportivas Adidas, Nike e Asics e a fabricante de acessórios Tory Burch.

Segundo o advogado Márcio Louzada Carpena, que assessora a companhia, parte da dívida ficará de fora da recuperação judicial. O total a ser renegociado com proteção da Justiça somará R$ 393 milhões, a maior parte com fornecedores e bancos.

Embora grupo esteja sofrendo com a crise econômica, uma fonte do setor calçadista informou que os problemas da companhia começaram há dez anos. A exemplo do que ocorreu com a Sadia, a Paquetá também apostou na febre dos derivativos cambiais, instrumentos de proteção financeira, em 2009.

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Ao contrário do que ocorreu com a Sadia – que teve de se unir emergencialmente à Perdigão –, a Paquetá conseguiu rolar seu endividamento. Segundo Carpena, os débitos relativos aos derivativos, de R$ 650 milhões, foram quitados.

Mais frágil financeiramente após o baque, porém, a Paquetá contava com a manutenção da euforia de consumo de 2010. Como a situação piorou a partir de 2014, a companhia se viu obrigada a reduzir operações em mercados como o Rio de Janeiro.

Estratégia

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A intenção da Paquetá é encontrar um fundo de private equity (que compra participações em empresas) que se associe aos atuais donos no processo de recuperação. O modelo a ser seguido é o da varejista Máquina de Vendas, que atraiu o fundo Starboard como sócio.

A empresa é auxiliada no processo de recuperação judicial pelo escritório de advocacia João Pedro Scalzilli e pela consultoria Galeazzi & Associados, além da Carpena Advogados.

O Estado apurou que, apesar de ter uma forte presença País – com lojas como Paquetá, Esposende, Capodarte e Dumont – e de estar em 18 mercados no exterior, as dificuldades da companhia vão além do desânimo geral do varejo.

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Tanto o grupo quanto seus concorrentes sofreram com o crescimento da relevância de gigantes como Renner e Riachuelo na venda de calçados. Há dez anos, essas empresas tinham cerca de 5% do segmento – hoje, a participação é de cerca de 25%. Isso pressiona as varejistas de menor porte que tradicionalmente dominavam o comércio de sapatos.

Uma das principais referências do setor de calçados no País, o Grupo Paquetá – dono de marcas como Ortopé, Capodarte e Dumont – entrou com pedido de recuperação judicial, com dívida total de R$ 638,5 milhões. O principal objetivo é ganhar fôlego para proteger o capital de giro, que financia o dia a dia das operações.

Loja da Capodarte: o Grupo Paquetápreparou o projeto de recuperação ao longo dos últimos dez meses Foto: Reprodução

Com faturamento de R$ 1,3 bilhão por ano, a empresa preparou o projeto de recuperação ao longo de dez meses. A companhia tem 10,2 mil funcionários, dez fábricas e uma operação de varejo com 148 lojas próprias e 86 franqueadas.

Além de atuar com marcas próprias, a Paquetá – grupo familiar gaúcho fundado há 74 anos – também produz para terceiros, como as marcas esportivas Adidas, Nike e Asics e a fabricante de acessórios Tory Burch.

Segundo o advogado Márcio Louzada Carpena, que assessora a companhia, parte da dívida ficará de fora da recuperação judicial. O total a ser renegociado com proteção da Justiça somará R$ 393 milhões, a maior parte com fornecedores e bancos.

Embora grupo esteja sofrendo com a crise econômica, uma fonte do setor calçadista informou que os problemas da companhia começaram há dez anos. A exemplo do que ocorreu com a Sadia, a Paquetá também apostou na febre dos derivativos cambiais, instrumentos de proteção financeira, em 2009.

Ao contrário do que ocorreu com a Sadia – que teve de se unir emergencialmente à Perdigão –, a Paquetá conseguiu rolar seu endividamento. Segundo Carpena, os débitos relativos aos derivativos, de R$ 650 milhões, foram quitados.

Mais frágil financeiramente após o baque, porém, a Paquetá contava com a manutenção da euforia de consumo de 2010. Como a situação piorou a partir de 2014, a companhia se viu obrigada a reduzir operações em mercados como o Rio de Janeiro.

Estratégia

A intenção da Paquetá é encontrar um fundo de private equity (que compra participações em empresas) que se associe aos atuais donos no processo de recuperação. O modelo a ser seguido é o da varejista Máquina de Vendas, que atraiu o fundo Starboard como sócio.

A empresa é auxiliada no processo de recuperação judicial pelo escritório de advocacia João Pedro Scalzilli e pela consultoria Galeazzi & Associados, além da Carpena Advogados.

O Estado apurou que, apesar de ter uma forte presença País – com lojas como Paquetá, Esposende, Capodarte e Dumont – e de estar em 18 mercados no exterior, as dificuldades da companhia vão além do desânimo geral do varejo.

Tanto o grupo quanto seus concorrentes sofreram com o crescimento da relevância de gigantes como Renner e Riachuelo na venda de calçados. Há dez anos, essas empresas tinham cerca de 5% do segmento – hoje, a participação é de cerca de 25%. Isso pressiona as varejistas de menor porte que tradicionalmente dominavam o comércio de sapatos.

Uma das principais referências do setor de calçados no País, o Grupo Paquetá – dono de marcas como Ortopé, Capodarte e Dumont – entrou com pedido de recuperação judicial, com dívida total de R$ 638,5 milhões. O principal objetivo é ganhar fôlego para proteger o capital de giro, que financia o dia a dia das operações.

Loja da Capodarte: o Grupo Paquetápreparou o projeto de recuperação ao longo dos últimos dez meses Foto: Reprodução

Com faturamento de R$ 1,3 bilhão por ano, a empresa preparou o projeto de recuperação ao longo de dez meses. A companhia tem 10,2 mil funcionários, dez fábricas e uma operação de varejo com 148 lojas próprias e 86 franqueadas.

Além de atuar com marcas próprias, a Paquetá – grupo familiar gaúcho fundado há 74 anos – também produz para terceiros, como as marcas esportivas Adidas, Nike e Asics e a fabricante de acessórios Tory Burch.

Segundo o advogado Márcio Louzada Carpena, que assessora a companhia, parte da dívida ficará de fora da recuperação judicial. O total a ser renegociado com proteção da Justiça somará R$ 393 milhões, a maior parte com fornecedores e bancos.

Embora grupo esteja sofrendo com a crise econômica, uma fonte do setor calçadista informou que os problemas da companhia começaram há dez anos. A exemplo do que ocorreu com a Sadia, a Paquetá também apostou na febre dos derivativos cambiais, instrumentos de proteção financeira, em 2009.

Ao contrário do que ocorreu com a Sadia – que teve de se unir emergencialmente à Perdigão –, a Paquetá conseguiu rolar seu endividamento. Segundo Carpena, os débitos relativos aos derivativos, de R$ 650 milhões, foram quitados.

Mais frágil financeiramente após o baque, porém, a Paquetá contava com a manutenção da euforia de consumo de 2010. Como a situação piorou a partir de 2014, a companhia se viu obrigada a reduzir operações em mercados como o Rio de Janeiro.

Estratégia

A intenção da Paquetá é encontrar um fundo de private equity (que compra participações em empresas) que se associe aos atuais donos no processo de recuperação. O modelo a ser seguido é o da varejista Máquina de Vendas, que atraiu o fundo Starboard como sócio.

A empresa é auxiliada no processo de recuperação judicial pelo escritório de advocacia João Pedro Scalzilli e pela consultoria Galeazzi & Associados, além da Carpena Advogados.

O Estado apurou que, apesar de ter uma forte presença País – com lojas como Paquetá, Esposende, Capodarte e Dumont – e de estar em 18 mercados no exterior, as dificuldades da companhia vão além do desânimo geral do varejo.

Tanto o grupo quanto seus concorrentes sofreram com o crescimento da relevância de gigantes como Renner e Riachuelo na venda de calçados. Há dez anos, essas empresas tinham cerca de 5% do segmento – hoje, a participação é de cerca de 25%. Isso pressiona as varejistas de menor porte que tradicionalmente dominavam o comércio de sapatos.

Uma das principais referências do setor de calçados no País, o Grupo Paquetá – dono de marcas como Ortopé, Capodarte e Dumont – entrou com pedido de recuperação judicial, com dívida total de R$ 638,5 milhões. O principal objetivo é ganhar fôlego para proteger o capital de giro, que financia o dia a dia das operações.

Loja da Capodarte: o Grupo Paquetápreparou o projeto de recuperação ao longo dos últimos dez meses Foto: Reprodução

Com faturamento de R$ 1,3 bilhão por ano, a empresa preparou o projeto de recuperação ao longo de dez meses. A companhia tem 10,2 mil funcionários, dez fábricas e uma operação de varejo com 148 lojas próprias e 86 franqueadas.

Além de atuar com marcas próprias, a Paquetá – grupo familiar gaúcho fundado há 74 anos – também produz para terceiros, como as marcas esportivas Adidas, Nike e Asics e a fabricante de acessórios Tory Burch.

Segundo o advogado Márcio Louzada Carpena, que assessora a companhia, parte da dívida ficará de fora da recuperação judicial. O total a ser renegociado com proteção da Justiça somará R$ 393 milhões, a maior parte com fornecedores e bancos.

Embora grupo esteja sofrendo com a crise econômica, uma fonte do setor calçadista informou que os problemas da companhia começaram há dez anos. A exemplo do que ocorreu com a Sadia, a Paquetá também apostou na febre dos derivativos cambiais, instrumentos de proteção financeira, em 2009.

Ao contrário do que ocorreu com a Sadia – que teve de se unir emergencialmente à Perdigão –, a Paquetá conseguiu rolar seu endividamento. Segundo Carpena, os débitos relativos aos derivativos, de R$ 650 milhões, foram quitados.

Mais frágil financeiramente após o baque, porém, a Paquetá contava com a manutenção da euforia de consumo de 2010. Como a situação piorou a partir de 2014, a companhia se viu obrigada a reduzir operações em mercados como o Rio de Janeiro.

Estratégia

A intenção da Paquetá é encontrar um fundo de private equity (que compra participações em empresas) que se associe aos atuais donos no processo de recuperação. O modelo a ser seguido é o da varejista Máquina de Vendas, que atraiu o fundo Starboard como sócio.

A empresa é auxiliada no processo de recuperação judicial pelo escritório de advocacia João Pedro Scalzilli e pela consultoria Galeazzi & Associados, além da Carpena Advogados.

O Estado apurou que, apesar de ter uma forte presença País – com lojas como Paquetá, Esposende, Capodarte e Dumont – e de estar em 18 mercados no exterior, as dificuldades da companhia vão além do desânimo geral do varejo.

Tanto o grupo quanto seus concorrentes sofreram com o crescimento da relevância de gigantes como Renner e Riachuelo na venda de calçados. Há dez anos, essas empresas tinham cerca de 5% do segmento – hoje, a participação é de cerca de 25%. Isso pressiona as varejistas de menor porte que tradicionalmente dominavam o comércio de sapatos.

Uma das principais referências do setor de calçados no País, o Grupo Paquetá – dono de marcas como Ortopé, Capodarte e Dumont – entrou com pedido de recuperação judicial, com dívida total de R$ 638,5 milhões. O principal objetivo é ganhar fôlego para proteger o capital de giro, que financia o dia a dia das operações.

Loja da Capodarte: o Grupo Paquetápreparou o projeto de recuperação ao longo dos últimos dez meses Foto: Reprodução

Com faturamento de R$ 1,3 bilhão por ano, a empresa preparou o projeto de recuperação ao longo de dez meses. A companhia tem 10,2 mil funcionários, dez fábricas e uma operação de varejo com 148 lojas próprias e 86 franqueadas.

Além de atuar com marcas próprias, a Paquetá – grupo familiar gaúcho fundado há 74 anos – também produz para terceiros, como as marcas esportivas Adidas, Nike e Asics e a fabricante de acessórios Tory Burch.

Segundo o advogado Márcio Louzada Carpena, que assessora a companhia, parte da dívida ficará de fora da recuperação judicial. O total a ser renegociado com proteção da Justiça somará R$ 393 milhões, a maior parte com fornecedores e bancos.

Embora grupo esteja sofrendo com a crise econômica, uma fonte do setor calçadista informou que os problemas da companhia começaram há dez anos. A exemplo do que ocorreu com a Sadia, a Paquetá também apostou na febre dos derivativos cambiais, instrumentos de proteção financeira, em 2009.

Ao contrário do que ocorreu com a Sadia – que teve de se unir emergencialmente à Perdigão –, a Paquetá conseguiu rolar seu endividamento. Segundo Carpena, os débitos relativos aos derivativos, de R$ 650 milhões, foram quitados.

Mais frágil financeiramente após o baque, porém, a Paquetá contava com a manutenção da euforia de consumo de 2010. Como a situação piorou a partir de 2014, a companhia se viu obrigada a reduzir operações em mercados como o Rio de Janeiro.

Estratégia

A intenção da Paquetá é encontrar um fundo de private equity (que compra participações em empresas) que se associe aos atuais donos no processo de recuperação. O modelo a ser seguido é o da varejista Máquina de Vendas, que atraiu o fundo Starboard como sócio.

A empresa é auxiliada no processo de recuperação judicial pelo escritório de advocacia João Pedro Scalzilli e pela consultoria Galeazzi & Associados, além da Carpena Advogados.

O Estado apurou que, apesar de ter uma forte presença País – com lojas como Paquetá, Esposende, Capodarte e Dumont – e de estar em 18 mercados no exterior, as dificuldades da companhia vão além do desânimo geral do varejo.

Tanto o grupo quanto seus concorrentes sofreram com o crescimento da relevância de gigantes como Renner e Riachuelo na venda de calçados. Há dez anos, essas empresas tinham cerca de 5% do segmento – hoje, a participação é de cerca de 25%. Isso pressiona as varejistas de menor porte que tradicionalmente dominavam o comércio de sapatos.

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