Como a Mastercard se prepara para a revolução global dos meios de pagamentos


Empresa gastou nos últimos anos mais de US$ 5 bilhões para ir além do cartão de crédito e vê potencial no Brasil

Por Aline Bronzati

NOVA YORK - A Mastercard movimentou US$ 8 trilhões em seus cartões em 2022 em um cenário de taxas de juros crescentes para combater a inflação nas alturas. É como se cada uma das cerca de 8 bilhões de pessoas no mundo tivesse gastado US$ 1 mil (cerca de R$ 5 mil) com os “plásticos” estampados pelos círculos vermelho e amarelo da marca. Mas, apesar de o cartão originar o seu nome — e seu principal sustento —, o conglomerado americano se prepara para ir além dele.

Os planos vão do rápido pagamento do tíquete do metrô em Nova York à tecnologia que sugere o que a pessoa realmente quer comer quando vai ao McDonald’s. Ou visa aproveitar o potencial dos consumidores que são incluídos financeiramente no Brasil por meio do Pix e aqueles que virão da sua versão americana, o FedNow — ainda que ambos aqueçam mais a disputa no segmento.

Mais do que estar presente na forma como as pessoas escolhem fazer os seus pagamentos hoje, o grande desafio da Mastercard — e também de suas rivais — é se projetar para o futuro, em um mundo sem fronteiras sob a ótica financeira.

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“A Mastercard não precisa estar apenas onde os consumidores estão hoje. Precisamos estar onde eles estarão presentes no futuro, além dos cartões. E é exatamente nisso que estamos focados”, resumiu a presidente da Mastercard para a América do Norte, Linda Kirkpatrick, ao falar a jornalistas, durante o “Innovation Day”, em seu hub de tecnologia, em Nova York, nesta semana.

Empresa vê no aprimoramento do uso do histórico de crédito dos brasileiros uma grande oportunidade para o País no open banking Foto: Thomas White/Reuters

Para isso, o conglomerado tem se debruçado em uma estratégia orgânica e de aquisições. Nos últimos anos, investiu mais de US$ 5 bilhões na compra de empresas e participações minoritárias em negócios diferentes. O objetivo é um só: agregar valor no atendimento a consumidores, empresas, bancos e governos, e, de quebra, manter suas receitas em dia.

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Há dois anos, no mesmo prédio em que Kirkpatrick falou a jornalistas nesta semana, a Mastercard anunciava a sua nova estratégia para ir além dos cartões. É lá onde a discussão sobre o futuro dos pagamentos acontece. Iguais ao da Big Apple, há outros seis hubs de tecnologia da companhia no mundo, sendo mais dois nos EUA, um no Canadá, um na Europa, em Dublin, e outros dois na Ásia Pacífico, localizados na Índia e na Austrália.

Somente na unidade de Nova York, trabalham mil pessoas. Os hubs de tecnologia da Mastercard concentram cerca de 40% da sua força de trabalho global. Escalar a ideia faz sentido e o Brasil é considerado, mas ainda não há decisão tomada, segundo apurou o Estadão/Broadcast.

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Os plásticos, sejam eles de débito, crédito, pré-pagamento, com ou sem contato, continuam sendo o principal negócio da Mastercard. Mas, em sua ambição de ir além, o grupo traçou uma estratégia baseada em três pilares: pagamentos, serviços e novas redes. Em comum, está o foco em atacar novas áreas de fluxo de negócios e reforçar a vertente de prevenção à fraude e segurança de dados. Atualmente, a área chamada de “serviços e soluções de valor agregado” representa cerca de 36% de suas receitas globais.

“Os consumidores estão usando os produtos de maneiras diferentes. As preferências do consumidor mudaram de coisas para experiências, as tendências de consumo consciente estão absolutamente em ascensão”, destacou Kirkpatrick. A Mastercard tem, por exemplo, ampliado a oferta de produtos como uma calculadora que ajuda os consumidores a medirem as suas emissões de CO₂, principais causadores das mudanças climáticas, e como compensá-las.

No mercado, a nova estratégia da Mastercard é reconhecida. Os serviços de valor agregado são uma fonte importante de novo crescimento e podem ser uma alavanca para a melhoria de preços apesar de a companhia estar pari passu com os seus rivais, de acordo com o analista do Morgan Stanley, James Faucette. “A Mastercard está criando mais valor nos pagamentos e nas soluções de cartão que oferece aos clientes por meio de serviços de valor agregado mencionados, tornando-se uma alavanca importante para melhorias de preços”, escreveu o especialista, em recente relatório sobre a empresa.

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Brasil

Mencionado algumas vezes no “Innovation Day” da Mastercard, em Nova York, o Brasil é parte importante da estratégia da Mastercard para ir além do cartão no futuro. O País é o segundo maior mercado da companhia no mundo, atrás, somente dos EUA, sua principal operação.

Uma das oportunidades domésticas está no open banking, que permitiu o compartilhamento dos dados financeiros dos consumidores mundo afora. “O Brasil é obviamente um mercado muito grande”, disse a vice-presidente executiva global da Mastercard para as divisões de open banking e API, Jess Turner. “É um grande exemplo de inovação e do valor que estão querendo criar [no Brasil] por meio de diferentes regulamentações”, reforçou Amir Wain, CEO da i2c, empresa focada em tecnologia bancária e pagamentos digitais.

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Turner vê no aprimoramento do uso do histórico de crédito dos brasileiros uma grande oportunidade para o País no open banking. Agregar valor às informações, fazendo com que dados sem padrão algum sejam categorizados para o seu melhor uso por parte dos consumidores é “muito importante”, defendeu. “O Brasil acertando isso e, se algumas das coisas que o Banco Central está fazendo em torno do crédito, monitorando-o e realmente ajudando parte da divisão financeira lá, pode ser notavelmente impactante no Brasil”, avaliou a vice-presidente da Mastercard.

No mês passado, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, esteve no hub de tecnologia da Mastercard, em Nova York, onde se reuniu com a liderança global da companhia, incluindo a presidente para a América do Norte. Fechado, o encontro teve como pauta as tendências de pagamentos em tempo real apoiados pelo governo brasileiro. O Pix foi um deles. Ao fim de abril, a ferramenta bateu a marca inédita de 600 milhões de chaves ativas, segundo dados do BC.

Kirkpatrick admitiu que o concorrente Pix é um “tremendo sucesso” à medida que inclui financeiramente consumidores até então não atendidos, mas destacou a importância de soluções de pagamentos que sejam seguras e que protejam os dados dos consumidores. O tema preocupa no Brasil diante do elevado número de golpes e fraudes e tem levado o BC a estabelecer novas regulamentações em uma tentativa de endereçá-lo. A mais recente, anunciada esta semana, é a obrigação para que bancos e demais instituições financeiras comecem a compartilhar dados de fraudes no sistema financeiro brasileiro a partir de novembro deste ano.

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“Há a oportunidade de aumentar o poder de segurança e proteção e inovação neste ambiente”, avaliou a presidente da Mastercard para a América do Norte, em conversa com jornalistas. Ela também vê oportunidades nos novos entrantes. “O Pix é uma outra forma de pagar, de incluir consumidores financeiramente não atendidos para o nosso ecossistema e, que podem, no fim das contas, evoluir para o uso de outros produtos e serviços”.

As mesmas ponderações — de segurança e oportunidades — valem para o Fed Now, sistema de pagamentos instantâneos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deverá fazer nos EUA. Anunciada em 2019, a nova ferramenta está na reta final de ajustes e deve ser lançada em julho próximo. “Vemos uma oportunidade de parceria em vários produtos diferentes, mas segurança e proteção são primordiais porque, novamente, a confiança é a base do que os consumidores desejam com seu parceiro bancário”, concluiu Kirkpatrick.

NOVA YORK - A Mastercard movimentou US$ 8 trilhões em seus cartões em 2022 em um cenário de taxas de juros crescentes para combater a inflação nas alturas. É como se cada uma das cerca de 8 bilhões de pessoas no mundo tivesse gastado US$ 1 mil (cerca de R$ 5 mil) com os “plásticos” estampados pelos círculos vermelho e amarelo da marca. Mas, apesar de o cartão originar o seu nome — e seu principal sustento —, o conglomerado americano se prepara para ir além dele.

Os planos vão do rápido pagamento do tíquete do metrô em Nova York à tecnologia que sugere o que a pessoa realmente quer comer quando vai ao McDonald’s. Ou visa aproveitar o potencial dos consumidores que são incluídos financeiramente no Brasil por meio do Pix e aqueles que virão da sua versão americana, o FedNow — ainda que ambos aqueçam mais a disputa no segmento.

Mais do que estar presente na forma como as pessoas escolhem fazer os seus pagamentos hoje, o grande desafio da Mastercard — e também de suas rivais — é se projetar para o futuro, em um mundo sem fronteiras sob a ótica financeira.

“A Mastercard não precisa estar apenas onde os consumidores estão hoje. Precisamos estar onde eles estarão presentes no futuro, além dos cartões. E é exatamente nisso que estamos focados”, resumiu a presidente da Mastercard para a América do Norte, Linda Kirkpatrick, ao falar a jornalistas, durante o “Innovation Day”, em seu hub de tecnologia, em Nova York, nesta semana.

Empresa vê no aprimoramento do uso do histórico de crédito dos brasileiros uma grande oportunidade para o País no open banking Foto: Thomas White/Reuters

Para isso, o conglomerado tem se debruçado em uma estratégia orgânica e de aquisições. Nos últimos anos, investiu mais de US$ 5 bilhões na compra de empresas e participações minoritárias em negócios diferentes. O objetivo é um só: agregar valor no atendimento a consumidores, empresas, bancos e governos, e, de quebra, manter suas receitas em dia.

Há dois anos, no mesmo prédio em que Kirkpatrick falou a jornalistas nesta semana, a Mastercard anunciava a sua nova estratégia para ir além dos cartões. É lá onde a discussão sobre o futuro dos pagamentos acontece. Iguais ao da Big Apple, há outros seis hubs de tecnologia da companhia no mundo, sendo mais dois nos EUA, um no Canadá, um na Europa, em Dublin, e outros dois na Ásia Pacífico, localizados na Índia e na Austrália.

Somente na unidade de Nova York, trabalham mil pessoas. Os hubs de tecnologia da Mastercard concentram cerca de 40% da sua força de trabalho global. Escalar a ideia faz sentido e o Brasil é considerado, mas ainda não há decisão tomada, segundo apurou o Estadão/Broadcast.

Os plásticos, sejam eles de débito, crédito, pré-pagamento, com ou sem contato, continuam sendo o principal negócio da Mastercard. Mas, em sua ambição de ir além, o grupo traçou uma estratégia baseada em três pilares: pagamentos, serviços e novas redes. Em comum, está o foco em atacar novas áreas de fluxo de negócios e reforçar a vertente de prevenção à fraude e segurança de dados. Atualmente, a área chamada de “serviços e soluções de valor agregado” representa cerca de 36% de suas receitas globais.

“Os consumidores estão usando os produtos de maneiras diferentes. As preferências do consumidor mudaram de coisas para experiências, as tendências de consumo consciente estão absolutamente em ascensão”, destacou Kirkpatrick. A Mastercard tem, por exemplo, ampliado a oferta de produtos como uma calculadora que ajuda os consumidores a medirem as suas emissões de CO₂, principais causadores das mudanças climáticas, e como compensá-las.

No mercado, a nova estratégia da Mastercard é reconhecida. Os serviços de valor agregado são uma fonte importante de novo crescimento e podem ser uma alavanca para a melhoria de preços apesar de a companhia estar pari passu com os seus rivais, de acordo com o analista do Morgan Stanley, James Faucette. “A Mastercard está criando mais valor nos pagamentos e nas soluções de cartão que oferece aos clientes por meio de serviços de valor agregado mencionados, tornando-se uma alavanca importante para melhorias de preços”, escreveu o especialista, em recente relatório sobre a empresa.

Brasil

Mencionado algumas vezes no “Innovation Day” da Mastercard, em Nova York, o Brasil é parte importante da estratégia da Mastercard para ir além do cartão no futuro. O País é o segundo maior mercado da companhia no mundo, atrás, somente dos EUA, sua principal operação.

Uma das oportunidades domésticas está no open banking, que permitiu o compartilhamento dos dados financeiros dos consumidores mundo afora. “O Brasil é obviamente um mercado muito grande”, disse a vice-presidente executiva global da Mastercard para as divisões de open banking e API, Jess Turner. “É um grande exemplo de inovação e do valor que estão querendo criar [no Brasil] por meio de diferentes regulamentações”, reforçou Amir Wain, CEO da i2c, empresa focada em tecnologia bancária e pagamentos digitais.

Turner vê no aprimoramento do uso do histórico de crédito dos brasileiros uma grande oportunidade para o País no open banking. Agregar valor às informações, fazendo com que dados sem padrão algum sejam categorizados para o seu melhor uso por parte dos consumidores é “muito importante”, defendeu. “O Brasil acertando isso e, se algumas das coisas que o Banco Central está fazendo em torno do crédito, monitorando-o e realmente ajudando parte da divisão financeira lá, pode ser notavelmente impactante no Brasil”, avaliou a vice-presidente da Mastercard.

No mês passado, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, esteve no hub de tecnologia da Mastercard, em Nova York, onde se reuniu com a liderança global da companhia, incluindo a presidente para a América do Norte. Fechado, o encontro teve como pauta as tendências de pagamentos em tempo real apoiados pelo governo brasileiro. O Pix foi um deles. Ao fim de abril, a ferramenta bateu a marca inédita de 600 milhões de chaves ativas, segundo dados do BC.

Kirkpatrick admitiu que o concorrente Pix é um “tremendo sucesso” à medida que inclui financeiramente consumidores até então não atendidos, mas destacou a importância de soluções de pagamentos que sejam seguras e que protejam os dados dos consumidores. O tema preocupa no Brasil diante do elevado número de golpes e fraudes e tem levado o BC a estabelecer novas regulamentações em uma tentativa de endereçá-lo. A mais recente, anunciada esta semana, é a obrigação para que bancos e demais instituições financeiras comecem a compartilhar dados de fraudes no sistema financeiro brasileiro a partir de novembro deste ano.

“Há a oportunidade de aumentar o poder de segurança e proteção e inovação neste ambiente”, avaliou a presidente da Mastercard para a América do Norte, em conversa com jornalistas. Ela também vê oportunidades nos novos entrantes. “O Pix é uma outra forma de pagar, de incluir consumidores financeiramente não atendidos para o nosso ecossistema e, que podem, no fim das contas, evoluir para o uso de outros produtos e serviços”.

As mesmas ponderações — de segurança e oportunidades — valem para o Fed Now, sistema de pagamentos instantâneos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deverá fazer nos EUA. Anunciada em 2019, a nova ferramenta está na reta final de ajustes e deve ser lançada em julho próximo. “Vemos uma oportunidade de parceria em vários produtos diferentes, mas segurança e proteção são primordiais porque, novamente, a confiança é a base do que os consumidores desejam com seu parceiro bancário”, concluiu Kirkpatrick.

NOVA YORK - A Mastercard movimentou US$ 8 trilhões em seus cartões em 2022 em um cenário de taxas de juros crescentes para combater a inflação nas alturas. É como se cada uma das cerca de 8 bilhões de pessoas no mundo tivesse gastado US$ 1 mil (cerca de R$ 5 mil) com os “plásticos” estampados pelos círculos vermelho e amarelo da marca. Mas, apesar de o cartão originar o seu nome — e seu principal sustento —, o conglomerado americano se prepara para ir além dele.

Os planos vão do rápido pagamento do tíquete do metrô em Nova York à tecnologia que sugere o que a pessoa realmente quer comer quando vai ao McDonald’s. Ou visa aproveitar o potencial dos consumidores que são incluídos financeiramente no Brasil por meio do Pix e aqueles que virão da sua versão americana, o FedNow — ainda que ambos aqueçam mais a disputa no segmento.

Mais do que estar presente na forma como as pessoas escolhem fazer os seus pagamentos hoje, o grande desafio da Mastercard — e também de suas rivais — é se projetar para o futuro, em um mundo sem fronteiras sob a ótica financeira.

“A Mastercard não precisa estar apenas onde os consumidores estão hoje. Precisamos estar onde eles estarão presentes no futuro, além dos cartões. E é exatamente nisso que estamos focados”, resumiu a presidente da Mastercard para a América do Norte, Linda Kirkpatrick, ao falar a jornalistas, durante o “Innovation Day”, em seu hub de tecnologia, em Nova York, nesta semana.

Empresa vê no aprimoramento do uso do histórico de crédito dos brasileiros uma grande oportunidade para o País no open banking Foto: Thomas White/Reuters

Para isso, o conglomerado tem se debruçado em uma estratégia orgânica e de aquisições. Nos últimos anos, investiu mais de US$ 5 bilhões na compra de empresas e participações minoritárias em negócios diferentes. O objetivo é um só: agregar valor no atendimento a consumidores, empresas, bancos e governos, e, de quebra, manter suas receitas em dia.

Há dois anos, no mesmo prédio em que Kirkpatrick falou a jornalistas nesta semana, a Mastercard anunciava a sua nova estratégia para ir além dos cartões. É lá onde a discussão sobre o futuro dos pagamentos acontece. Iguais ao da Big Apple, há outros seis hubs de tecnologia da companhia no mundo, sendo mais dois nos EUA, um no Canadá, um na Europa, em Dublin, e outros dois na Ásia Pacífico, localizados na Índia e na Austrália.

Somente na unidade de Nova York, trabalham mil pessoas. Os hubs de tecnologia da Mastercard concentram cerca de 40% da sua força de trabalho global. Escalar a ideia faz sentido e o Brasil é considerado, mas ainda não há decisão tomada, segundo apurou o Estadão/Broadcast.

Os plásticos, sejam eles de débito, crédito, pré-pagamento, com ou sem contato, continuam sendo o principal negócio da Mastercard. Mas, em sua ambição de ir além, o grupo traçou uma estratégia baseada em três pilares: pagamentos, serviços e novas redes. Em comum, está o foco em atacar novas áreas de fluxo de negócios e reforçar a vertente de prevenção à fraude e segurança de dados. Atualmente, a área chamada de “serviços e soluções de valor agregado” representa cerca de 36% de suas receitas globais.

“Os consumidores estão usando os produtos de maneiras diferentes. As preferências do consumidor mudaram de coisas para experiências, as tendências de consumo consciente estão absolutamente em ascensão”, destacou Kirkpatrick. A Mastercard tem, por exemplo, ampliado a oferta de produtos como uma calculadora que ajuda os consumidores a medirem as suas emissões de CO₂, principais causadores das mudanças climáticas, e como compensá-las.

No mercado, a nova estratégia da Mastercard é reconhecida. Os serviços de valor agregado são uma fonte importante de novo crescimento e podem ser uma alavanca para a melhoria de preços apesar de a companhia estar pari passu com os seus rivais, de acordo com o analista do Morgan Stanley, James Faucette. “A Mastercard está criando mais valor nos pagamentos e nas soluções de cartão que oferece aos clientes por meio de serviços de valor agregado mencionados, tornando-se uma alavanca importante para melhorias de preços”, escreveu o especialista, em recente relatório sobre a empresa.

Brasil

Mencionado algumas vezes no “Innovation Day” da Mastercard, em Nova York, o Brasil é parte importante da estratégia da Mastercard para ir além do cartão no futuro. O País é o segundo maior mercado da companhia no mundo, atrás, somente dos EUA, sua principal operação.

Uma das oportunidades domésticas está no open banking, que permitiu o compartilhamento dos dados financeiros dos consumidores mundo afora. “O Brasil é obviamente um mercado muito grande”, disse a vice-presidente executiva global da Mastercard para as divisões de open banking e API, Jess Turner. “É um grande exemplo de inovação e do valor que estão querendo criar [no Brasil] por meio de diferentes regulamentações”, reforçou Amir Wain, CEO da i2c, empresa focada em tecnologia bancária e pagamentos digitais.

Turner vê no aprimoramento do uso do histórico de crédito dos brasileiros uma grande oportunidade para o País no open banking. Agregar valor às informações, fazendo com que dados sem padrão algum sejam categorizados para o seu melhor uso por parte dos consumidores é “muito importante”, defendeu. “O Brasil acertando isso e, se algumas das coisas que o Banco Central está fazendo em torno do crédito, monitorando-o e realmente ajudando parte da divisão financeira lá, pode ser notavelmente impactante no Brasil”, avaliou a vice-presidente da Mastercard.

No mês passado, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, esteve no hub de tecnologia da Mastercard, em Nova York, onde se reuniu com a liderança global da companhia, incluindo a presidente para a América do Norte. Fechado, o encontro teve como pauta as tendências de pagamentos em tempo real apoiados pelo governo brasileiro. O Pix foi um deles. Ao fim de abril, a ferramenta bateu a marca inédita de 600 milhões de chaves ativas, segundo dados do BC.

Kirkpatrick admitiu que o concorrente Pix é um “tremendo sucesso” à medida que inclui financeiramente consumidores até então não atendidos, mas destacou a importância de soluções de pagamentos que sejam seguras e que protejam os dados dos consumidores. O tema preocupa no Brasil diante do elevado número de golpes e fraudes e tem levado o BC a estabelecer novas regulamentações em uma tentativa de endereçá-lo. A mais recente, anunciada esta semana, é a obrigação para que bancos e demais instituições financeiras comecem a compartilhar dados de fraudes no sistema financeiro brasileiro a partir de novembro deste ano.

“Há a oportunidade de aumentar o poder de segurança e proteção e inovação neste ambiente”, avaliou a presidente da Mastercard para a América do Norte, em conversa com jornalistas. Ela também vê oportunidades nos novos entrantes. “O Pix é uma outra forma de pagar, de incluir consumidores financeiramente não atendidos para o nosso ecossistema e, que podem, no fim das contas, evoluir para o uso de outros produtos e serviços”.

As mesmas ponderações — de segurança e oportunidades — valem para o Fed Now, sistema de pagamentos instantâneos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deverá fazer nos EUA. Anunciada em 2019, a nova ferramenta está na reta final de ajustes e deve ser lançada em julho próximo. “Vemos uma oportunidade de parceria em vários produtos diferentes, mas segurança e proteção são primordiais porque, novamente, a confiança é a base do que os consumidores desejam com seu parceiro bancário”, concluiu Kirkpatrick.

NOVA YORK - A Mastercard movimentou US$ 8 trilhões em seus cartões em 2022 em um cenário de taxas de juros crescentes para combater a inflação nas alturas. É como se cada uma das cerca de 8 bilhões de pessoas no mundo tivesse gastado US$ 1 mil (cerca de R$ 5 mil) com os “plásticos” estampados pelos círculos vermelho e amarelo da marca. Mas, apesar de o cartão originar o seu nome — e seu principal sustento —, o conglomerado americano se prepara para ir além dele.

Os planos vão do rápido pagamento do tíquete do metrô em Nova York à tecnologia que sugere o que a pessoa realmente quer comer quando vai ao McDonald’s. Ou visa aproveitar o potencial dos consumidores que são incluídos financeiramente no Brasil por meio do Pix e aqueles que virão da sua versão americana, o FedNow — ainda que ambos aqueçam mais a disputa no segmento.

Mais do que estar presente na forma como as pessoas escolhem fazer os seus pagamentos hoje, o grande desafio da Mastercard — e também de suas rivais — é se projetar para o futuro, em um mundo sem fronteiras sob a ótica financeira.

“A Mastercard não precisa estar apenas onde os consumidores estão hoje. Precisamos estar onde eles estarão presentes no futuro, além dos cartões. E é exatamente nisso que estamos focados”, resumiu a presidente da Mastercard para a América do Norte, Linda Kirkpatrick, ao falar a jornalistas, durante o “Innovation Day”, em seu hub de tecnologia, em Nova York, nesta semana.

Empresa vê no aprimoramento do uso do histórico de crédito dos brasileiros uma grande oportunidade para o País no open banking Foto: Thomas White/Reuters

Para isso, o conglomerado tem se debruçado em uma estratégia orgânica e de aquisições. Nos últimos anos, investiu mais de US$ 5 bilhões na compra de empresas e participações minoritárias em negócios diferentes. O objetivo é um só: agregar valor no atendimento a consumidores, empresas, bancos e governos, e, de quebra, manter suas receitas em dia.

Há dois anos, no mesmo prédio em que Kirkpatrick falou a jornalistas nesta semana, a Mastercard anunciava a sua nova estratégia para ir além dos cartões. É lá onde a discussão sobre o futuro dos pagamentos acontece. Iguais ao da Big Apple, há outros seis hubs de tecnologia da companhia no mundo, sendo mais dois nos EUA, um no Canadá, um na Europa, em Dublin, e outros dois na Ásia Pacífico, localizados na Índia e na Austrália.

Somente na unidade de Nova York, trabalham mil pessoas. Os hubs de tecnologia da Mastercard concentram cerca de 40% da sua força de trabalho global. Escalar a ideia faz sentido e o Brasil é considerado, mas ainda não há decisão tomada, segundo apurou o Estadão/Broadcast.

Os plásticos, sejam eles de débito, crédito, pré-pagamento, com ou sem contato, continuam sendo o principal negócio da Mastercard. Mas, em sua ambição de ir além, o grupo traçou uma estratégia baseada em três pilares: pagamentos, serviços e novas redes. Em comum, está o foco em atacar novas áreas de fluxo de negócios e reforçar a vertente de prevenção à fraude e segurança de dados. Atualmente, a área chamada de “serviços e soluções de valor agregado” representa cerca de 36% de suas receitas globais.

“Os consumidores estão usando os produtos de maneiras diferentes. As preferências do consumidor mudaram de coisas para experiências, as tendências de consumo consciente estão absolutamente em ascensão”, destacou Kirkpatrick. A Mastercard tem, por exemplo, ampliado a oferta de produtos como uma calculadora que ajuda os consumidores a medirem as suas emissões de CO₂, principais causadores das mudanças climáticas, e como compensá-las.

No mercado, a nova estratégia da Mastercard é reconhecida. Os serviços de valor agregado são uma fonte importante de novo crescimento e podem ser uma alavanca para a melhoria de preços apesar de a companhia estar pari passu com os seus rivais, de acordo com o analista do Morgan Stanley, James Faucette. “A Mastercard está criando mais valor nos pagamentos e nas soluções de cartão que oferece aos clientes por meio de serviços de valor agregado mencionados, tornando-se uma alavanca importante para melhorias de preços”, escreveu o especialista, em recente relatório sobre a empresa.

Brasil

Mencionado algumas vezes no “Innovation Day” da Mastercard, em Nova York, o Brasil é parte importante da estratégia da Mastercard para ir além do cartão no futuro. O País é o segundo maior mercado da companhia no mundo, atrás, somente dos EUA, sua principal operação.

Uma das oportunidades domésticas está no open banking, que permitiu o compartilhamento dos dados financeiros dos consumidores mundo afora. “O Brasil é obviamente um mercado muito grande”, disse a vice-presidente executiva global da Mastercard para as divisões de open banking e API, Jess Turner. “É um grande exemplo de inovação e do valor que estão querendo criar [no Brasil] por meio de diferentes regulamentações”, reforçou Amir Wain, CEO da i2c, empresa focada em tecnologia bancária e pagamentos digitais.

Turner vê no aprimoramento do uso do histórico de crédito dos brasileiros uma grande oportunidade para o País no open banking. Agregar valor às informações, fazendo com que dados sem padrão algum sejam categorizados para o seu melhor uso por parte dos consumidores é “muito importante”, defendeu. “O Brasil acertando isso e, se algumas das coisas que o Banco Central está fazendo em torno do crédito, monitorando-o e realmente ajudando parte da divisão financeira lá, pode ser notavelmente impactante no Brasil”, avaliou a vice-presidente da Mastercard.

No mês passado, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, esteve no hub de tecnologia da Mastercard, em Nova York, onde se reuniu com a liderança global da companhia, incluindo a presidente para a América do Norte. Fechado, o encontro teve como pauta as tendências de pagamentos em tempo real apoiados pelo governo brasileiro. O Pix foi um deles. Ao fim de abril, a ferramenta bateu a marca inédita de 600 milhões de chaves ativas, segundo dados do BC.

Kirkpatrick admitiu que o concorrente Pix é um “tremendo sucesso” à medida que inclui financeiramente consumidores até então não atendidos, mas destacou a importância de soluções de pagamentos que sejam seguras e que protejam os dados dos consumidores. O tema preocupa no Brasil diante do elevado número de golpes e fraudes e tem levado o BC a estabelecer novas regulamentações em uma tentativa de endereçá-lo. A mais recente, anunciada esta semana, é a obrigação para que bancos e demais instituições financeiras comecem a compartilhar dados de fraudes no sistema financeiro brasileiro a partir de novembro deste ano.

“Há a oportunidade de aumentar o poder de segurança e proteção e inovação neste ambiente”, avaliou a presidente da Mastercard para a América do Norte, em conversa com jornalistas. Ela também vê oportunidades nos novos entrantes. “O Pix é uma outra forma de pagar, de incluir consumidores financeiramente não atendidos para o nosso ecossistema e, que podem, no fim das contas, evoluir para o uso de outros produtos e serviços”.

As mesmas ponderações — de segurança e oportunidades — valem para o Fed Now, sistema de pagamentos instantâneos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deverá fazer nos EUA. Anunciada em 2019, a nova ferramenta está na reta final de ajustes e deve ser lançada em julho próximo. “Vemos uma oportunidade de parceria em vários produtos diferentes, mas segurança e proteção são primordiais porque, novamente, a confiança é a base do que os consumidores desejam com seu parceiro bancário”, concluiu Kirkpatrick.

NOVA YORK - A Mastercard movimentou US$ 8 trilhões em seus cartões em 2022 em um cenário de taxas de juros crescentes para combater a inflação nas alturas. É como se cada uma das cerca de 8 bilhões de pessoas no mundo tivesse gastado US$ 1 mil (cerca de R$ 5 mil) com os “plásticos” estampados pelos círculos vermelho e amarelo da marca. Mas, apesar de o cartão originar o seu nome — e seu principal sustento —, o conglomerado americano se prepara para ir além dele.

Os planos vão do rápido pagamento do tíquete do metrô em Nova York à tecnologia que sugere o que a pessoa realmente quer comer quando vai ao McDonald’s. Ou visa aproveitar o potencial dos consumidores que são incluídos financeiramente no Brasil por meio do Pix e aqueles que virão da sua versão americana, o FedNow — ainda que ambos aqueçam mais a disputa no segmento.

Mais do que estar presente na forma como as pessoas escolhem fazer os seus pagamentos hoje, o grande desafio da Mastercard — e também de suas rivais — é se projetar para o futuro, em um mundo sem fronteiras sob a ótica financeira.

“A Mastercard não precisa estar apenas onde os consumidores estão hoje. Precisamos estar onde eles estarão presentes no futuro, além dos cartões. E é exatamente nisso que estamos focados”, resumiu a presidente da Mastercard para a América do Norte, Linda Kirkpatrick, ao falar a jornalistas, durante o “Innovation Day”, em seu hub de tecnologia, em Nova York, nesta semana.

Empresa vê no aprimoramento do uso do histórico de crédito dos brasileiros uma grande oportunidade para o País no open banking Foto: Thomas White/Reuters

Para isso, o conglomerado tem se debruçado em uma estratégia orgânica e de aquisições. Nos últimos anos, investiu mais de US$ 5 bilhões na compra de empresas e participações minoritárias em negócios diferentes. O objetivo é um só: agregar valor no atendimento a consumidores, empresas, bancos e governos, e, de quebra, manter suas receitas em dia.

Há dois anos, no mesmo prédio em que Kirkpatrick falou a jornalistas nesta semana, a Mastercard anunciava a sua nova estratégia para ir além dos cartões. É lá onde a discussão sobre o futuro dos pagamentos acontece. Iguais ao da Big Apple, há outros seis hubs de tecnologia da companhia no mundo, sendo mais dois nos EUA, um no Canadá, um na Europa, em Dublin, e outros dois na Ásia Pacífico, localizados na Índia e na Austrália.

Somente na unidade de Nova York, trabalham mil pessoas. Os hubs de tecnologia da Mastercard concentram cerca de 40% da sua força de trabalho global. Escalar a ideia faz sentido e o Brasil é considerado, mas ainda não há decisão tomada, segundo apurou o Estadão/Broadcast.

Os plásticos, sejam eles de débito, crédito, pré-pagamento, com ou sem contato, continuam sendo o principal negócio da Mastercard. Mas, em sua ambição de ir além, o grupo traçou uma estratégia baseada em três pilares: pagamentos, serviços e novas redes. Em comum, está o foco em atacar novas áreas de fluxo de negócios e reforçar a vertente de prevenção à fraude e segurança de dados. Atualmente, a área chamada de “serviços e soluções de valor agregado” representa cerca de 36% de suas receitas globais.

“Os consumidores estão usando os produtos de maneiras diferentes. As preferências do consumidor mudaram de coisas para experiências, as tendências de consumo consciente estão absolutamente em ascensão”, destacou Kirkpatrick. A Mastercard tem, por exemplo, ampliado a oferta de produtos como uma calculadora que ajuda os consumidores a medirem as suas emissões de CO₂, principais causadores das mudanças climáticas, e como compensá-las.

No mercado, a nova estratégia da Mastercard é reconhecida. Os serviços de valor agregado são uma fonte importante de novo crescimento e podem ser uma alavanca para a melhoria de preços apesar de a companhia estar pari passu com os seus rivais, de acordo com o analista do Morgan Stanley, James Faucette. “A Mastercard está criando mais valor nos pagamentos e nas soluções de cartão que oferece aos clientes por meio de serviços de valor agregado mencionados, tornando-se uma alavanca importante para melhorias de preços”, escreveu o especialista, em recente relatório sobre a empresa.

Brasil

Mencionado algumas vezes no “Innovation Day” da Mastercard, em Nova York, o Brasil é parte importante da estratégia da Mastercard para ir além do cartão no futuro. O País é o segundo maior mercado da companhia no mundo, atrás, somente dos EUA, sua principal operação.

Uma das oportunidades domésticas está no open banking, que permitiu o compartilhamento dos dados financeiros dos consumidores mundo afora. “O Brasil é obviamente um mercado muito grande”, disse a vice-presidente executiva global da Mastercard para as divisões de open banking e API, Jess Turner. “É um grande exemplo de inovação e do valor que estão querendo criar [no Brasil] por meio de diferentes regulamentações”, reforçou Amir Wain, CEO da i2c, empresa focada em tecnologia bancária e pagamentos digitais.

Turner vê no aprimoramento do uso do histórico de crédito dos brasileiros uma grande oportunidade para o País no open banking. Agregar valor às informações, fazendo com que dados sem padrão algum sejam categorizados para o seu melhor uso por parte dos consumidores é “muito importante”, defendeu. “O Brasil acertando isso e, se algumas das coisas que o Banco Central está fazendo em torno do crédito, monitorando-o e realmente ajudando parte da divisão financeira lá, pode ser notavelmente impactante no Brasil”, avaliou a vice-presidente da Mastercard.

No mês passado, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, esteve no hub de tecnologia da Mastercard, em Nova York, onde se reuniu com a liderança global da companhia, incluindo a presidente para a América do Norte. Fechado, o encontro teve como pauta as tendências de pagamentos em tempo real apoiados pelo governo brasileiro. O Pix foi um deles. Ao fim de abril, a ferramenta bateu a marca inédita de 600 milhões de chaves ativas, segundo dados do BC.

Kirkpatrick admitiu que o concorrente Pix é um “tremendo sucesso” à medida que inclui financeiramente consumidores até então não atendidos, mas destacou a importância de soluções de pagamentos que sejam seguras e que protejam os dados dos consumidores. O tema preocupa no Brasil diante do elevado número de golpes e fraudes e tem levado o BC a estabelecer novas regulamentações em uma tentativa de endereçá-lo. A mais recente, anunciada esta semana, é a obrigação para que bancos e demais instituições financeiras comecem a compartilhar dados de fraudes no sistema financeiro brasileiro a partir de novembro deste ano.

“Há a oportunidade de aumentar o poder de segurança e proteção e inovação neste ambiente”, avaliou a presidente da Mastercard para a América do Norte, em conversa com jornalistas. Ela também vê oportunidades nos novos entrantes. “O Pix é uma outra forma de pagar, de incluir consumidores financeiramente não atendidos para o nosso ecossistema e, que podem, no fim das contas, evoluir para o uso de outros produtos e serviços”.

As mesmas ponderações — de segurança e oportunidades — valem para o Fed Now, sistema de pagamentos instantâneos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deverá fazer nos EUA. Anunciada em 2019, a nova ferramenta está na reta final de ajustes e deve ser lançada em julho próximo. “Vemos uma oportunidade de parceria em vários produtos diferentes, mas segurança e proteção são primordiais porque, novamente, a confiança é a base do que os consumidores desejam com seu parceiro bancário”, concluiu Kirkpatrick.

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