Como não passar dos limites na Black Friday? Veja dicas para comprar só o necessário


Especialista em finanças reforça a importância do planejamento antes de aproveitar o evento de descontos

Por Jessica Brasil Skroch
Atualização:

A chegada da Black Friday, que acontece nesta sexta-feira, 25, pode provocar a sensação de urgência em aproveitar os descontos e promoções da maioria das lojas. Porém, é preciso atenção para não passar dos limites e comprar apenas o necessário. Para isso, a ponderação e o planejamento são os maiores aliados, aponta Claudia Yoshinaga, coordenadora do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getúlio Vargas (EAESP).

Poderar e planejar são as chaves para um consumo consciente na Black Friday Foto: Alex Silva/Estadão

A especialista em finanças deu algumas recomendações para não exagerar nas compras do evento. Confira abaixo:

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Cuidado com as compras por impulso

As propagandas relacionadas à Black Friday podem fazer com que o consumidor pense que a oportunidade é única e só acontece agora, o que favorece compras por impulso, aponta Claudia. Para um consumo consciente, é recomendado pensar antes de comprar.

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“É interessante perguntar a si mesmo: é algo que eu compraria fora da Black Friday? Se eu não soubesse que esse produto está em promoção, compraria ele por esse preço mesmo assim?”, sugere.

Avalie se precisa mesmo do produto

É preciso tentar não cair na tentação de compras impulsivas de coisas que parecem estar baratas, mas que não são uma necessidade no momento, afirma Claudia. “Não tem promoção que valha a pena se não for algo que você realmente precise”, explica.

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Faça um planejamento financeiro

O planejamento é uma das chaves mais importantes para não passar dos limites na Black Friday, segundo a especialista. O evento, que ocorre no fim de ano, coincide com o pagamento do décimo terceiro para os celetistas, o que favorece as compras com a sensação de um recurso “sobrando”, diz Claudia.

“Mas a gente não pode esquecer que existem uma série de contas no início do ano, IPVA, IPTU, material escolar, entre outras. Lá em janeiro esse valor pode fazer falta, por isso é muito importante se planejar financeiramente para saber se é possível fazer uma compra agora”, destaca.

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Nesse ponto, é importante tomar cuidado com os parcelamentos. “Parece ser bom, mas se você olhar lá na frente, será que você já não está comprometido com outras coisas?”, reflete Claudia. A especialista ainda destaca que não pagar o total da fatura do cartão de crédito pode acarretar a uma das dívidas mais caras do mercado, com potencial de se tornar uma “bola de neve”.

Acompanhe os preços

Acompanhar as variações de preço de um determinado produto ao longo do tempo já é um sinal de uma intenção de compra mais ponderada, avalia Claudia. Segundo ela, a técnica é interessante para saber se a promoção oferece um desconto real, ou se é uma “promoção fake”, os descontos “metade do dobro”.

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Ao acompanhar os preços, o consumidor consegue ter uma ideia qual é a média do custo, se determinado valor é mais barato de fato ou não. Na internet, alguns sites oferecem histórico de preços dos produtos, o que pode ser útil para avaliar as promoções. Alguns exemplos são o Zoom, o Buscapé e o Já Cotei.

Tire um tempo para pensar

A ponderação é fundamental para evitar os exageros. A especialista sugere um “respiro” antes da compra. Nessa parada, é possível avaliar todos os fatores envolvidos: se o desconto é real, se há a necessidade do produto nesse momento, se os recursos financeiros atuais são suficientes para arcar com todas as despesas agora e no futuro.

A chegada da Black Friday, que acontece nesta sexta-feira, 25, pode provocar a sensação de urgência em aproveitar os descontos e promoções da maioria das lojas. Porém, é preciso atenção para não passar dos limites e comprar apenas o necessário. Para isso, a ponderação e o planejamento são os maiores aliados, aponta Claudia Yoshinaga, coordenadora do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getúlio Vargas (EAESP).

Poderar e planejar são as chaves para um consumo consciente na Black Friday Foto: Alex Silva/Estadão

A especialista em finanças deu algumas recomendações para não exagerar nas compras do evento. Confira abaixo:

Cuidado com as compras por impulso

As propagandas relacionadas à Black Friday podem fazer com que o consumidor pense que a oportunidade é única e só acontece agora, o que favorece compras por impulso, aponta Claudia. Para um consumo consciente, é recomendado pensar antes de comprar.

“É interessante perguntar a si mesmo: é algo que eu compraria fora da Black Friday? Se eu não soubesse que esse produto está em promoção, compraria ele por esse preço mesmo assim?”, sugere.

Avalie se precisa mesmo do produto

É preciso tentar não cair na tentação de compras impulsivas de coisas que parecem estar baratas, mas que não são uma necessidade no momento, afirma Claudia. “Não tem promoção que valha a pena se não for algo que você realmente precise”, explica.

Faça um planejamento financeiro

O planejamento é uma das chaves mais importantes para não passar dos limites na Black Friday, segundo a especialista. O evento, que ocorre no fim de ano, coincide com o pagamento do décimo terceiro para os celetistas, o que favorece as compras com a sensação de um recurso “sobrando”, diz Claudia.

“Mas a gente não pode esquecer que existem uma série de contas no início do ano, IPVA, IPTU, material escolar, entre outras. Lá em janeiro esse valor pode fazer falta, por isso é muito importante se planejar financeiramente para saber se é possível fazer uma compra agora”, destaca.

Nesse ponto, é importante tomar cuidado com os parcelamentos. “Parece ser bom, mas se você olhar lá na frente, será que você já não está comprometido com outras coisas?”, reflete Claudia. A especialista ainda destaca que não pagar o total da fatura do cartão de crédito pode acarretar a uma das dívidas mais caras do mercado, com potencial de se tornar uma “bola de neve”.

Acompanhe os preços

Acompanhar as variações de preço de um determinado produto ao longo do tempo já é um sinal de uma intenção de compra mais ponderada, avalia Claudia. Segundo ela, a técnica é interessante para saber se a promoção oferece um desconto real, ou se é uma “promoção fake”, os descontos “metade do dobro”.

Ao acompanhar os preços, o consumidor consegue ter uma ideia qual é a média do custo, se determinado valor é mais barato de fato ou não. Na internet, alguns sites oferecem histórico de preços dos produtos, o que pode ser útil para avaliar as promoções. Alguns exemplos são o Zoom, o Buscapé e o Já Cotei.

Tire um tempo para pensar

A ponderação é fundamental para evitar os exageros. A especialista sugere um “respiro” antes da compra. Nessa parada, é possível avaliar todos os fatores envolvidos: se o desconto é real, se há a necessidade do produto nesse momento, se os recursos financeiros atuais são suficientes para arcar com todas as despesas agora e no futuro.

A chegada da Black Friday, que acontece nesta sexta-feira, 25, pode provocar a sensação de urgência em aproveitar os descontos e promoções da maioria das lojas. Porém, é preciso atenção para não passar dos limites e comprar apenas o necessário. Para isso, a ponderação e o planejamento são os maiores aliados, aponta Claudia Yoshinaga, coordenadora do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getúlio Vargas (EAESP).

Poderar e planejar são as chaves para um consumo consciente na Black Friday Foto: Alex Silva/Estadão

A especialista em finanças deu algumas recomendações para não exagerar nas compras do evento. Confira abaixo:

Cuidado com as compras por impulso

As propagandas relacionadas à Black Friday podem fazer com que o consumidor pense que a oportunidade é única e só acontece agora, o que favorece compras por impulso, aponta Claudia. Para um consumo consciente, é recomendado pensar antes de comprar.

“É interessante perguntar a si mesmo: é algo que eu compraria fora da Black Friday? Se eu não soubesse que esse produto está em promoção, compraria ele por esse preço mesmo assim?”, sugere.

Avalie se precisa mesmo do produto

É preciso tentar não cair na tentação de compras impulsivas de coisas que parecem estar baratas, mas que não são uma necessidade no momento, afirma Claudia. “Não tem promoção que valha a pena se não for algo que você realmente precise”, explica.

Faça um planejamento financeiro

O planejamento é uma das chaves mais importantes para não passar dos limites na Black Friday, segundo a especialista. O evento, que ocorre no fim de ano, coincide com o pagamento do décimo terceiro para os celetistas, o que favorece as compras com a sensação de um recurso “sobrando”, diz Claudia.

“Mas a gente não pode esquecer que existem uma série de contas no início do ano, IPVA, IPTU, material escolar, entre outras. Lá em janeiro esse valor pode fazer falta, por isso é muito importante se planejar financeiramente para saber se é possível fazer uma compra agora”, destaca.

Nesse ponto, é importante tomar cuidado com os parcelamentos. “Parece ser bom, mas se você olhar lá na frente, será que você já não está comprometido com outras coisas?”, reflete Claudia. A especialista ainda destaca que não pagar o total da fatura do cartão de crédito pode acarretar a uma das dívidas mais caras do mercado, com potencial de se tornar uma “bola de neve”.

Acompanhe os preços

Acompanhar as variações de preço de um determinado produto ao longo do tempo já é um sinal de uma intenção de compra mais ponderada, avalia Claudia. Segundo ela, a técnica é interessante para saber se a promoção oferece um desconto real, ou se é uma “promoção fake”, os descontos “metade do dobro”.

Ao acompanhar os preços, o consumidor consegue ter uma ideia qual é a média do custo, se determinado valor é mais barato de fato ou não. Na internet, alguns sites oferecem histórico de preços dos produtos, o que pode ser útil para avaliar as promoções. Alguns exemplos são o Zoom, o Buscapé e o Já Cotei.

Tire um tempo para pensar

A ponderação é fundamental para evitar os exageros. A especialista sugere um “respiro” antes da compra. Nessa parada, é possível avaliar todos os fatores envolvidos: se o desconto é real, se há a necessidade do produto nesse momento, se os recursos financeiros atuais são suficientes para arcar com todas as despesas agora e no futuro.

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