Congonhas receberá R$ 2 bi em investimentos; veja as mudanças que serão anunciadas nesta segunda


Obras deverão ampliar em um terço fluxo de passageiros até 2028; terminal poderá receber aeronaves de porte maior, capazes de operar voos internacionais

Por Mariana Carneiro
Atualização:

A Aena, concessionária espanhola que administra o Aeroporto de Congonhas, vai anunciar nesta segunda-feira, 25, investimento de R$ 2 bilhões para aumentar a capacidade. Com isso, a expectativa é que Congonhas amplie em um terço o fluxo de passageiros, saindo dos atuais 22 milhões por ano para 29,5 milhões em 2028, e possa receber mais aeronaves, inclusive as de maior porte capazes de operar em rotas internacionais.

O número de posições para aeronaves deverá subir de 30 para 37. O investimento será feito pela concessionária como parte das obrigações firmadas no contrato que começou em outubro do ano passado e tem duração de 30 anos. Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o governo solicitou que a empresa, que opera outros 16 aeroportos do País, desse prioridade ao terminal paulistano.

“Solicitamos que a Aena desse prioridade a Congonhas”, disse o ministro ao Estadão. “Temos trabalhado junto às concessionárias, tendo em vista o crescimento em 2023 e as perspectivas para o futuro, sobretudo em São Paulo, para as empresas acelerarem os seus planos de investimentos.”

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A ampliação do número de voos e de rotas, contudo, ainda está em avaliação, segundo o ministro, a partir de um estudo que está sendo feito pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre a oferta e demanda em aeroportos em São Paulo e no Rio.

Movimentação de carros no setor de embarque e desembarque no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo Foto: Taba Benedicto / ESTADÃO

“A princípio não estamos trabalhando para ampliar a rota internacional. A gente primeiro quer qualificar o transporte interno e estamos desenhando um estudo junto à Anac com a malha aérea internacional do Estado de São Paulo, que passa por Congonhas, mas também por Viracopos, Guarulhos e Rio. Vamos fazer de maneira coordenada”, afirmou.

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A disputa por passageiros entre os aeroportos provocou mudanças em voos com destino ao Santos Dumont, com a retirada de voos domésticos do terminal carioca para o Galeão. Com isso, segundo Costa Filho, a expectativa é que o aeroporto internacional do Rio de Janeiro, administrado pela Changi, de Cingapura, aumente o fluxo dos atuais 7,7 milhões para 14 milhões de passageiros por ano.

Em Congonhas, o governo afirma que, após a ampliação do terminal de passageiros, a expectativa é que a Aena faça investimentos na segunda pista e amplie a distância entre elas, como vem solicitando a Anac.

“Trabalhamos para a Aena requalificar a segunda pista, ampliando. Isso está no projeto e isso vai potencializar ainda mais o tamanho e a movimentação do aeroporto”, disse Costa Filho. “A Anac está em cima pedindo para a gente se modernizar em relação aos padrões internacionais”.

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Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos, em reunião do Conselho Superior de Infraestrutura  Foto: Vosmar Rosa/MPA

Isso vai permitir que aeronaves maiores, como o Airbus 321, operado pela Latam e pela Azul, possam pousar em Congonhas. Eles são um pouco maiores do que o A-320 (tem sete metros a mais de comprimento) e aumentam a capacidade de passageiros de 180 por voo para algo em torno de 220 passageiros. Entretanto, são aeronaves de corredor único e menores do que os grandes aviões de corredor duplo que trafegam em rotas internacionais longas.

Costa Filho afirma que o governo tentará mitigar os efeitos das obras nos voos ao aeroporto. “Combinamos com a concessionária para fazer obras noturnas para diminuir ao máximo o prejuízo na operação”, afirmou.

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Ele disse ainda que as mudanças não deverão interferir nas obrigações firmadas com a Prefeitura de São Paulo, que limitou os horários de funcionamento e o número de voos.

O governo terá que resolver ainda como ficará o tráfego de aviões executivos em Congonhas. Atualmente, são oito voos por hora e o contrato de concessão prevê um número menos, de cinco por hora. A Aena tem interesse em manter ou elevar o fluxo, apesar de não constar no contrato e, por isso, precisa da autorização do governo para isso.

O projeto que a empresa apresentará nesta segunda-feira prevê a construção de um novo terminal de embarque. O atual será usado apenas para desembarque, preservando a parte tombada do edifício. Assim, a área para passageiros deverá dobrar de tamanho.

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A concessionária planeja aumentar de 12 para 19 o número de pontes para embarque e de oito para dez o número de pontos para embarque remoto (por ônibus), além de mais esteiras para bagagem e balcões para check-in.

No curto prazo, a Aena se comprometeu em solucionar problemas no trânsito ao redor do terminal, com a criação de um bolsão para carros de aplicativos, reformas de banheiros e da fachada, além da ampliação do raio-x. No futuro, a ideia é que haja uma conexão do aeroporto à futura linha Ouro do metrô.

Os maiores aeroportos do País por fluxo de passageiros em 2023

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1º - Guarulhos: 40,455 milhões

2º - Congonhas: 21,863 milhões

3º - Brasília: 14,525 milhões

4º - Viracopos/Campinas: 11,938 milhões

5º - Santos Dumont: 11,197 milhões

Fonte: Anac

A Aena, concessionária espanhola que administra o Aeroporto de Congonhas, vai anunciar nesta segunda-feira, 25, investimento de R$ 2 bilhões para aumentar a capacidade. Com isso, a expectativa é que Congonhas amplie em um terço o fluxo de passageiros, saindo dos atuais 22 milhões por ano para 29,5 milhões em 2028, e possa receber mais aeronaves, inclusive as de maior porte capazes de operar em rotas internacionais.

O número de posições para aeronaves deverá subir de 30 para 37. O investimento será feito pela concessionária como parte das obrigações firmadas no contrato que começou em outubro do ano passado e tem duração de 30 anos. Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o governo solicitou que a empresa, que opera outros 16 aeroportos do País, desse prioridade ao terminal paulistano.

“Solicitamos que a Aena desse prioridade a Congonhas”, disse o ministro ao Estadão. “Temos trabalhado junto às concessionárias, tendo em vista o crescimento em 2023 e as perspectivas para o futuro, sobretudo em São Paulo, para as empresas acelerarem os seus planos de investimentos.”

A ampliação do número de voos e de rotas, contudo, ainda está em avaliação, segundo o ministro, a partir de um estudo que está sendo feito pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre a oferta e demanda em aeroportos em São Paulo e no Rio.

Movimentação de carros no setor de embarque e desembarque no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo Foto: Taba Benedicto / ESTADÃO

“A princípio não estamos trabalhando para ampliar a rota internacional. A gente primeiro quer qualificar o transporte interno e estamos desenhando um estudo junto à Anac com a malha aérea internacional do Estado de São Paulo, que passa por Congonhas, mas também por Viracopos, Guarulhos e Rio. Vamos fazer de maneira coordenada”, afirmou.

A disputa por passageiros entre os aeroportos provocou mudanças em voos com destino ao Santos Dumont, com a retirada de voos domésticos do terminal carioca para o Galeão. Com isso, segundo Costa Filho, a expectativa é que o aeroporto internacional do Rio de Janeiro, administrado pela Changi, de Cingapura, aumente o fluxo dos atuais 7,7 milhões para 14 milhões de passageiros por ano.

Em Congonhas, o governo afirma que, após a ampliação do terminal de passageiros, a expectativa é que a Aena faça investimentos na segunda pista e amplie a distância entre elas, como vem solicitando a Anac.

“Trabalhamos para a Aena requalificar a segunda pista, ampliando. Isso está no projeto e isso vai potencializar ainda mais o tamanho e a movimentação do aeroporto”, disse Costa Filho. “A Anac está em cima pedindo para a gente se modernizar em relação aos padrões internacionais”.

Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos, em reunião do Conselho Superior de Infraestrutura  Foto: Vosmar Rosa/MPA

Isso vai permitir que aeronaves maiores, como o Airbus 321, operado pela Latam e pela Azul, possam pousar em Congonhas. Eles são um pouco maiores do que o A-320 (tem sete metros a mais de comprimento) e aumentam a capacidade de passageiros de 180 por voo para algo em torno de 220 passageiros. Entretanto, são aeronaves de corredor único e menores do que os grandes aviões de corredor duplo que trafegam em rotas internacionais longas.

Costa Filho afirma que o governo tentará mitigar os efeitos das obras nos voos ao aeroporto. “Combinamos com a concessionária para fazer obras noturnas para diminuir ao máximo o prejuízo na operação”, afirmou.

Ele disse ainda que as mudanças não deverão interferir nas obrigações firmadas com a Prefeitura de São Paulo, que limitou os horários de funcionamento e o número de voos.

O governo terá que resolver ainda como ficará o tráfego de aviões executivos em Congonhas. Atualmente, são oito voos por hora e o contrato de concessão prevê um número menos, de cinco por hora. A Aena tem interesse em manter ou elevar o fluxo, apesar de não constar no contrato e, por isso, precisa da autorização do governo para isso.

O projeto que a empresa apresentará nesta segunda-feira prevê a construção de um novo terminal de embarque. O atual será usado apenas para desembarque, preservando a parte tombada do edifício. Assim, a área para passageiros deverá dobrar de tamanho.

A concessionária planeja aumentar de 12 para 19 o número de pontes para embarque e de oito para dez o número de pontos para embarque remoto (por ônibus), além de mais esteiras para bagagem e balcões para check-in.

No curto prazo, a Aena se comprometeu em solucionar problemas no trânsito ao redor do terminal, com a criação de um bolsão para carros de aplicativos, reformas de banheiros e da fachada, além da ampliação do raio-x. No futuro, a ideia é que haja uma conexão do aeroporto à futura linha Ouro do metrô.

Os maiores aeroportos do País por fluxo de passageiros em 2023

1º - Guarulhos: 40,455 milhões

2º - Congonhas: 21,863 milhões

3º - Brasília: 14,525 milhões

4º - Viracopos/Campinas: 11,938 milhões

5º - Santos Dumont: 11,197 milhões

Fonte: Anac

A Aena, concessionária espanhola que administra o Aeroporto de Congonhas, vai anunciar nesta segunda-feira, 25, investimento de R$ 2 bilhões para aumentar a capacidade. Com isso, a expectativa é que Congonhas amplie em um terço o fluxo de passageiros, saindo dos atuais 22 milhões por ano para 29,5 milhões em 2028, e possa receber mais aeronaves, inclusive as de maior porte capazes de operar em rotas internacionais.

O número de posições para aeronaves deverá subir de 30 para 37. O investimento será feito pela concessionária como parte das obrigações firmadas no contrato que começou em outubro do ano passado e tem duração de 30 anos. Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o governo solicitou que a empresa, que opera outros 16 aeroportos do País, desse prioridade ao terminal paulistano.

“Solicitamos que a Aena desse prioridade a Congonhas”, disse o ministro ao Estadão. “Temos trabalhado junto às concessionárias, tendo em vista o crescimento em 2023 e as perspectivas para o futuro, sobretudo em São Paulo, para as empresas acelerarem os seus planos de investimentos.”

A ampliação do número de voos e de rotas, contudo, ainda está em avaliação, segundo o ministro, a partir de um estudo que está sendo feito pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre a oferta e demanda em aeroportos em São Paulo e no Rio.

Movimentação de carros no setor de embarque e desembarque no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo Foto: Taba Benedicto / ESTADÃO

“A princípio não estamos trabalhando para ampliar a rota internacional. A gente primeiro quer qualificar o transporte interno e estamos desenhando um estudo junto à Anac com a malha aérea internacional do Estado de São Paulo, que passa por Congonhas, mas também por Viracopos, Guarulhos e Rio. Vamos fazer de maneira coordenada”, afirmou.

A disputa por passageiros entre os aeroportos provocou mudanças em voos com destino ao Santos Dumont, com a retirada de voos domésticos do terminal carioca para o Galeão. Com isso, segundo Costa Filho, a expectativa é que o aeroporto internacional do Rio de Janeiro, administrado pela Changi, de Cingapura, aumente o fluxo dos atuais 7,7 milhões para 14 milhões de passageiros por ano.

Em Congonhas, o governo afirma que, após a ampliação do terminal de passageiros, a expectativa é que a Aena faça investimentos na segunda pista e amplie a distância entre elas, como vem solicitando a Anac.

“Trabalhamos para a Aena requalificar a segunda pista, ampliando. Isso está no projeto e isso vai potencializar ainda mais o tamanho e a movimentação do aeroporto”, disse Costa Filho. “A Anac está em cima pedindo para a gente se modernizar em relação aos padrões internacionais”.

Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos, em reunião do Conselho Superior de Infraestrutura  Foto: Vosmar Rosa/MPA

Isso vai permitir que aeronaves maiores, como o Airbus 321, operado pela Latam e pela Azul, possam pousar em Congonhas. Eles são um pouco maiores do que o A-320 (tem sete metros a mais de comprimento) e aumentam a capacidade de passageiros de 180 por voo para algo em torno de 220 passageiros. Entretanto, são aeronaves de corredor único e menores do que os grandes aviões de corredor duplo que trafegam em rotas internacionais longas.

Costa Filho afirma que o governo tentará mitigar os efeitos das obras nos voos ao aeroporto. “Combinamos com a concessionária para fazer obras noturnas para diminuir ao máximo o prejuízo na operação”, afirmou.

Ele disse ainda que as mudanças não deverão interferir nas obrigações firmadas com a Prefeitura de São Paulo, que limitou os horários de funcionamento e o número de voos.

O governo terá que resolver ainda como ficará o tráfego de aviões executivos em Congonhas. Atualmente, são oito voos por hora e o contrato de concessão prevê um número menos, de cinco por hora. A Aena tem interesse em manter ou elevar o fluxo, apesar de não constar no contrato e, por isso, precisa da autorização do governo para isso.

O projeto que a empresa apresentará nesta segunda-feira prevê a construção de um novo terminal de embarque. O atual será usado apenas para desembarque, preservando a parte tombada do edifício. Assim, a área para passageiros deverá dobrar de tamanho.

A concessionária planeja aumentar de 12 para 19 o número de pontes para embarque e de oito para dez o número de pontos para embarque remoto (por ônibus), além de mais esteiras para bagagem e balcões para check-in.

No curto prazo, a Aena se comprometeu em solucionar problemas no trânsito ao redor do terminal, com a criação de um bolsão para carros de aplicativos, reformas de banheiros e da fachada, além da ampliação do raio-x. No futuro, a ideia é que haja uma conexão do aeroporto à futura linha Ouro do metrô.

Os maiores aeroportos do País por fluxo de passageiros em 2023

1º - Guarulhos: 40,455 milhões

2º - Congonhas: 21,863 milhões

3º - Brasília: 14,525 milhões

4º - Viracopos/Campinas: 11,938 milhões

5º - Santos Dumont: 11,197 milhões

Fonte: Anac

A Aena, concessionária espanhola que administra o Aeroporto de Congonhas, vai anunciar nesta segunda-feira, 25, investimento de R$ 2 bilhões para aumentar a capacidade. Com isso, a expectativa é que Congonhas amplie em um terço o fluxo de passageiros, saindo dos atuais 22 milhões por ano para 29,5 milhões em 2028, e possa receber mais aeronaves, inclusive as de maior porte capazes de operar em rotas internacionais.

O número de posições para aeronaves deverá subir de 30 para 37. O investimento será feito pela concessionária como parte das obrigações firmadas no contrato que começou em outubro do ano passado e tem duração de 30 anos. Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o governo solicitou que a empresa, que opera outros 16 aeroportos do País, desse prioridade ao terminal paulistano.

“Solicitamos que a Aena desse prioridade a Congonhas”, disse o ministro ao Estadão. “Temos trabalhado junto às concessionárias, tendo em vista o crescimento em 2023 e as perspectivas para o futuro, sobretudo em São Paulo, para as empresas acelerarem os seus planos de investimentos.”

A ampliação do número de voos e de rotas, contudo, ainda está em avaliação, segundo o ministro, a partir de um estudo que está sendo feito pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre a oferta e demanda em aeroportos em São Paulo e no Rio.

Movimentação de carros no setor de embarque e desembarque no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo Foto: Taba Benedicto / ESTADÃO

“A princípio não estamos trabalhando para ampliar a rota internacional. A gente primeiro quer qualificar o transporte interno e estamos desenhando um estudo junto à Anac com a malha aérea internacional do Estado de São Paulo, que passa por Congonhas, mas também por Viracopos, Guarulhos e Rio. Vamos fazer de maneira coordenada”, afirmou.

A disputa por passageiros entre os aeroportos provocou mudanças em voos com destino ao Santos Dumont, com a retirada de voos domésticos do terminal carioca para o Galeão. Com isso, segundo Costa Filho, a expectativa é que o aeroporto internacional do Rio de Janeiro, administrado pela Changi, de Cingapura, aumente o fluxo dos atuais 7,7 milhões para 14 milhões de passageiros por ano.

Em Congonhas, o governo afirma que, após a ampliação do terminal de passageiros, a expectativa é que a Aena faça investimentos na segunda pista e amplie a distância entre elas, como vem solicitando a Anac.

“Trabalhamos para a Aena requalificar a segunda pista, ampliando. Isso está no projeto e isso vai potencializar ainda mais o tamanho e a movimentação do aeroporto”, disse Costa Filho. “A Anac está em cima pedindo para a gente se modernizar em relação aos padrões internacionais”.

Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos, em reunião do Conselho Superior de Infraestrutura  Foto: Vosmar Rosa/MPA

Isso vai permitir que aeronaves maiores, como o Airbus 321, operado pela Latam e pela Azul, possam pousar em Congonhas. Eles são um pouco maiores do que o A-320 (tem sete metros a mais de comprimento) e aumentam a capacidade de passageiros de 180 por voo para algo em torno de 220 passageiros. Entretanto, são aeronaves de corredor único e menores do que os grandes aviões de corredor duplo que trafegam em rotas internacionais longas.

Costa Filho afirma que o governo tentará mitigar os efeitos das obras nos voos ao aeroporto. “Combinamos com a concessionária para fazer obras noturnas para diminuir ao máximo o prejuízo na operação”, afirmou.

Ele disse ainda que as mudanças não deverão interferir nas obrigações firmadas com a Prefeitura de São Paulo, que limitou os horários de funcionamento e o número de voos.

O governo terá que resolver ainda como ficará o tráfego de aviões executivos em Congonhas. Atualmente, são oito voos por hora e o contrato de concessão prevê um número menos, de cinco por hora. A Aena tem interesse em manter ou elevar o fluxo, apesar de não constar no contrato e, por isso, precisa da autorização do governo para isso.

O projeto que a empresa apresentará nesta segunda-feira prevê a construção de um novo terminal de embarque. O atual será usado apenas para desembarque, preservando a parte tombada do edifício. Assim, a área para passageiros deverá dobrar de tamanho.

A concessionária planeja aumentar de 12 para 19 o número de pontes para embarque e de oito para dez o número de pontos para embarque remoto (por ônibus), além de mais esteiras para bagagem e balcões para check-in.

No curto prazo, a Aena se comprometeu em solucionar problemas no trânsito ao redor do terminal, com a criação de um bolsão para carros de aplicativos, reformas de banheiros e da fachada, além da ampliação do raio-x. No futuro, a ideia é que haja uma conexão do aeroporto à futura linha Ouro do metrô.

Os maiores aeroportos do País por fluxo de passageiros em 2023

1º - Guarulhos: 40,455 milhões

2º - Congonhas: 21,863 milhões

3º - Brasília: 14,525 milhões

4º - Viracopos/Campinas: 11,938 milhões

5º - Santos Dumont: 11,197 milhões

Fonte: Anac

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