Conheça o processo seletivo ‘agnóstico’ da Unico que traz desafios aos melhores candidatos


Na multinacional brasileira Unico, profissionais são avaliados para além do histórico de carreira e habilidades técnicas

Por Unico e Estadão Blue Studio

A essência do negócio da Unico está sintetizada em seu próprio nome: reconhecer e valorizar atributos que diferenciam cada pessoa de todas as outras. Especializada em validar a identidade real, por meio da biometria facial e outros recursos tecnológicos, a empresa reflete essa forma de enxergar o mundo na sua política de atração e de gestão de talentos: todo profissional é único, resultado da soma de seus conhecimentos, habilidades, desejos, personalidade e momento de vida.

Foto do escritório da Unico, empresa com modelo que avalia cuidadosamente aderência à cultura, e etapa se torna eliminatória para candidatos Foto: Unico/Divulgação

Reflexo de uma cultura não hierárquica, o recrutamento de talentos da Unico é baseado no “olhar agnóstico”, ou seja, focado na percepção de quanto as competências apresentadas pela pessoa contribuirão na geração de valor para a empresa, não sendo limitado a enquadrar os candidatos em cargos e níveis predeterminados.

continua após a publicidade

“Independente da senioridade da pessoa, buscamos bons profissionais. Esse é o diferencial do nosso processo. Avaliamos comportamentos e o potencial de crescimento de cada um”, diz Rafaela Provensi, diretora de People e Operações da Unico. “Há casos de candidatos que chegaram aqui com uma determinada perspectiva e identificamos, ao longo do processo, outras possibilidades que esses candidatos nem sequer imaginavam.”

Essa lógica traz exclusividade ao processo de seleção da Unico. “Do ponto de vista do candidato, acredito que seja uma boa oportunidade ser avaliado dessa forma, em que o salário e a posição deixam de ser decisivos ou inibidores para a empresa. Estamos interessados na contribuição e no potencial que a pessoa agregará. É por isso que aqui uma vaga de gerente pode acabar trazendo um diretor”, explica Provensi.

Alinhamento cultural

continua após a publicidade

Outro diferencial da empresa é o recrutamento contínuo. Existem áreas específicas que não esperam ter “vagas em aberto”. A equipe de 12 recrutadores, sendo quatro especializados em tech, trabalha para conhecer, entrevistar e considerar para as próximas etapas do processo seletivo o máximo de bons profissionais possível, visando sempre às oportunidades de curto e longo prazo.

O processo como um todo envolve colaboradores de diferentes níveis dentro da empresa e os candidatos passam por etapas que incluem entrevista de histórico profissional, entrevista técnica e entrevista cultural com a avaliação do Comitê Independente, composto por um grupo que delibera a partir dos pareceres coletados ao longo das entrevistas.

Rafaela Provensi, diretora de People e Operações da Único: "Temos a ambição de contratar ainda mais profissionais excelentes de tecnologia, pois hoje, do total de candidatos potenciais que mapeamos, cerca de 5 mil por trimestre, apenas 0,2% passa no nosso processo seletivo.” Foto: Unico/Divulgação
continua após a publicidade

A última e decisiva etapa é o Comitê Cultural, formado por nove pessoas que têm relação longa e profunda com a empresa. “O alinhamento cultural é uma parte crucial do nosso processo seletivo. Não se trata apenas de habilidades técnicas, mas de entender se o candidato se encaixa nos nossos valores e na maneira de trabalhar da empresa”, diz Manuela Scheid, Head de Career, há dez anos na Unico.

Além dos atributos técnicos, há três características de comportamento especialmente verificadas ao longo do processo: clareza de impacto (percepção demonstrada pela pessoa de quanto e de como pode contribuir efetivamente para a empresa), transparência (incluindo segurança para ter as “conversas difíceis” que são inevitáveis em ambientes efervescentes de trabalho) e resiliência (lidar bem com o fato de que mudanças são necessárias em empresas que estão escalando e inovando).

Funil rigoroso

continua após a publicidade

A certeza de fit cultural é importante não apenas para a empresa, mas também para quem participa do processo de seleção. “Além das perguntas técnicas, as questões sempre foram voltadas para cases e experiências passadas, entendendo a minha maneira de lidar com cada situação. Tudo isso serviu para confirmar que trabalhar aqui faria todo sentido pra mim”, conta Mayara Solera, que ingressou no time há um mês. “Poder conversar com pessoas muito seniores e de diversas áreas da empresa durante o processo nos possibilita navegar em muitos assuntos e ter uma visão estratégica”, observa Pedro Fontes, contratado há cinco meses.

Quem chega com sucesso ao final do recrutamento se depara com missões desafiadoras desde a primeira semana. “Logo de início, tive a oportunidade de trabalhar em um problema novo, que vai mexer nos ponteiros de relevância, aderência e faturamento da minha área. No dia a dia, todo mundo é muito solícito e proativo em ajudar os demais a qualquer momento, mas vale ressaltar que, desde o recrutamento, tive clareza sobre o que era esperado de mim nos próximos 30, 60 e 90 dias. Foi muito interessante”, descreve Alison de Oliveira Marczewski, que faz parte do time há dois meses.

Os três recém-contratados integram uma minoria cuidadosamente selecionada para cumprir o objetivo da Unico de estabelecer relacionamentos de longo prazo. De acordo com os números deste ano, 5% dos candidatos que iniciam o processo consegue passar pelo funil – foram entrevistadas cerca de 1.600 pessoas, das quais 292 passaram para a última etapa, a do Comitê Cultural, e 86 foram aprovadas, juntando-se ao time composto hoje por 750 pessoas. Quem ingressa na empresa não é chamado internamente de funcionário ou colaborador, e sim de “ser”, nomenclatura utilizada para enfatizar a individualidade de cada ser humano.

continua após a publicidade

Empresa inovadora

Um dos integrantes do Comitê de Cultura é o fundador, Diego Martins, atual Chief Technology Office (CTO) Global, que iniciou o negócio em 2007. Após quatro rodadas de investimentos, que atraíram nomes de peso do mercado, como SoftBank, General Atlantics e Goldman Sachs, a empresa tornou-se unicórnio em 2021 (nome dado a startups que ultrapassam o valor de mercado de US$ 1 bilhão antes de abrir o capital na bolsa de valores). Hoje, está avaliada em US$ 2,6 bilhões. Além do crescimento orgânico, a Unico – que vive um intenso processo de internacionalização – expandiu seus negócios também por meio de nove aquisições de empresas, duas das quais realizadas em 2024: a mexicana Trully e a OZ Forensics, sediada nos Emirados Árabes.

Manuela Scheid, Head de Career: "Não se trata apenas de habilidades técnicas, mas de entender se o candidato se encaixa nos nossos valores e na maneira de trabalhar da empresa.” Foto: Unico/Divulgação
continua após a publicidade

Considerada a terceira empresa mais inovadora da América Latina pelo ranking de 2024 da Fast Company, a marca tem investido na busca por talentos no Brasil, principalmente em tecnologia, e lançou, recentemente, o Único Academy. O programa promoverá uma agenda de aproximação com universidades referências na área de tecnologia no Estado de São Paulo, como UFSCar e ICMC-USP, em São Carlos; Unifesp, em São José dos Campos; e EACH-USP, na capital, além de universidades do norte e nordeste do País.

“Queremos conectar as necessidades de negócio da Unico, voltadas aos temas de engenharia e dados, com a expertise e a capacidade intelectual dos talentos das universidades. Temos a ambição de contratar ainda mais profissionais excelentes de tecnologia, pois hoje, do total de candidatos potenciais que mapeamos, cerca de 5 mil por trimestre, apenas 0,2% passa no nosso processo seletivo”, destaca Provensi.

A essência do negócio da Unico está sintetizada em seu próprio nome: reconhecer e valorizar atributos que diferenciam cada pessoa de todas as outras. Especializada em validar a identidade real, por meio da biometria facial e outros recursos tecnológicos, a empresa reflete essa forma de enxergar o mundo na sua política de atração e de gestão de talentos: todo profissional é único, resultado da soma de seus conhecimentos, habilidades, desejos, personalidade e momento de vida.

Foto do escritório da Unico, empresa com modelo que avalia cuidadosamente aderência à cultura, e etapa se torna eliminatória para candidatos Foto: Unico/Divulgação

Reflexo de uma cultura não hierárquica, o recrutamento de talentos da Unico é baseado no “olhar agnóstico”, ou seja, focado na percepção de quanto as competências apresentadas pela pessoa contribuirão na geração de valor para a empresa, não sendo limitado a enquadrar os candidatos em cargos e níveis predeterminados.

“Independente da senioridade da pessoa, buscamos bons profissionais. Esse é o diferencial do nosso processo. Avaliamos comportamentos e o potencial de crescimento de cada um”, diz Rafaela Provensi, diretora de People e Operações da Unico. “Há casos de candidatos que chegaram aqui com uma determinada perspectiva e identificamos, ao longo do processo, outras possibilidades que esses candidatos nem sequer imaginavam.”

Essa lógica traz exclusividade ao processo de seleção da Unico. “Do ponto de vista do candidato, acredito que seja uma boa oportunidade ser avaliado dessa forma, em que o salário e a posição deixam de ser decisivos ou inibidores para a empresa. Estamos interessados na contribuição e no potencial que a pessoa agregará. É por isso que aqui uma vaga de gerente pode acabar trazendo um diretor”, explica Provensi.

Alinhamento cultural

Outro diferencial da empresa é o recrutamento contínuo. Existem áreas específicas que não esperam ter “vagas em aberto”. A equipe de 12 recrutadores, sendo quatro especializados em tech, trabalha para conhecer, entrevistar e considerar para as próximas etapas do processo seletivo o máximo de bons profissionais possível, visando sempre às oportunidades de curto e longo prazo.

O processo como um todo envolve colaboradores de diferentes níveis dentro da empresa e os candidatos passam por etapas que incluem entrevista de histórico profissional, entrevista técnica e entrevista cultural com a avaliação do Comitê Independente, composto por um grupo que delibera a partir dos pareceres coletados ao longo das entrevistas.

Rafaela Provensi, diretora de People e Operações da Único: "Temos a ambição de contratar ainda mais profissionais excelentes de tecnologia, pois hoje, do total de candidatos potenciais que mapeamos, cerca de 5 mil por trimestre, apenas 0,2% passa no nosso processo seletivo.” Foto: Unico/Divulgação

A última e decisiva etapa é o Comitê Cultural, formado por nove pessoas que têm relação longa e profunda com a empresa. “O alinhamento cultural é uma parte crucial do nosso processo seletivo. Não se trata apenas de habilidades técnicas, mas de entender se o candidato se encaixa nos nossos valores e na maneira de trabalhar da empresa”, diz Manuela Scheid, Head de Career, há dez anos na Unico.

Além dos atributos técnicos, há três características de comportamento especialmente verificadas ao longo do processo: clareza de impacto (percepção demonstrada pela pessoa de quanto e de como pode contribuir efetivamente para a empresa), transparência (incluindo segurança para ter as “conversas difíceis” que são inevitáveis em ambientes efervescentes de trabalho) e resiliência (lidar bem com o fato de que mudanças são necessárias em empresas que estão escalando e inovando).

Funil rigoroso

A certeza de fit cultural é importante não apenas para a empresa, mas também para quem participa do processo de seleção. “Além das perguntas técnicas, as questões sempre foram voltadas para cases e experiências passadas, entendendo a minha maneira de lidar com cada situação. Tudo isso serviu para confirmar que trabalhar aqui faria todo sentido pra mim”, conta Mayara Solera, que ingressou no time há um mês. “Poder conversar com pessoas muito seniores e de diversas áreas da empresa durante o processo nos possibilita navegar em muitos assuntos e ter uma visão estratégica”, observa Pedro Fontes, contratado há cinco meses.

Quem chega com sucesso ao final do recrutamento se depara com missões desafiadoras desde a primeira semana. “Logo de início, tive a oportunidade de trabalhar em um problema novo, que vai mexer nos ponteiros de relevância, aderência e faturamento da minha área. No dia a dia, todo mundo é muito solícito e proativo em ajudar os demais a qualquer momento, mas vale ressaltar que, desde o recrutamento, tive clareza sobre o que era esperado de mim nos próximos 30, 60 e 90 dias. Foi muito interessante”, descreve Alison de Oliveira Marczewski, que faz parte do time há dois meses.

Os três recém-contratados integram uma minoria cuidadosamente selecionada para cumprir o objetivo da Unico de estabelecer relacionamentos de longo prazo. De acordo com os números deste ano, 5% dos candidatos que iniciam o processo consegue passar pelo funil – foram entrevistadas cerca de 1.600 pessoas, das quais 292 passaram para a última etapa, a do Comitê Cultural, e 86 foram aprovadas, juntando-se ao time composto hoje por 750 pessoas. Quem ingressa na empresa não é chamado internamente de funcionário ou colaborador, e sim de “ser”, nomenclatura utilizada para enfatizar a individualidade de cada ser humano.

Empresa inovadora

Um dos integrantes do Comitê de Cultura é o fundador, Diego Martins, atual Chief Technology Office (CTO) Global, que iniciou o negócio em 2007. Após quatro rodadas de investimentos, que atraíram nomes de peso do mercado, como SoftBank, General Atlantics e Goldman Sachs, a empresa tornou-se unicórnio em 2021 (nome dado a startups que ultrapassam o valor de mercado de US$ 1 bilhão antes de abrir o capital na bolsa de valores). Hoje, está avaliada em US$ 2,6 bilhões. Além do crescimento orgânico, a Unico – que vive um intenso processo de internacionalização – expandiu seus negócios também por meio de nove aquisições de empresas, duas das quais realizadas em 2024: a mexicana Trully e a OZ Forensics, sediada nos Emirados Árabes.

Manuela Scheid, Head de Career: "Não se trata apenas de habilidades técnicas, mas de entender se o candidato se encaixa nos nossos valores e na maneira de trabalhar da empresa.” Foto: Unico/Divulgação

Considerada a terceira empresa mais inovadora da América Latina pelo ranking de 2024 da Fast Company, a marca tem investido na busca por talentos no Brasil, principalmente em tecnologia, e lançou, recentemente, o Único Academy. O programa promoverá uma agenda de aproximação com universidades referências na área de tecnologia no Estado de São Paulo, como UFSCar e ICMC-USP, em São Carlos; Unifesp, em São José dos Campos; e EACH-USP, na capital, além de universidades do norte e nordeste do País.

“Queremos conectar as necessidades de negócio da Unico, voltadas aos temas de engenharia e dados, com a expertise e a capacidade intelectual dos talentos das universidades. Temos a ambição de contratar ainda mais profissionais excelentes de tecnologia, pois hoje, do total de candidatos potenciais que mapeamos, cerca de 5 mil por trimestre, apenas 0,2% passa no nosso processo seletivo”, destaca Provensi.

A essência do negócio da Unico está sintetizada em seu próprio nome: reconhecer e valorizar atributos que diferenciam cada pessoa de todas as outras. Especializada em validar a identidade real, por meio da biometria facial e outros recursos tecnológicos, a empresa reflete essa forma de enxergar o mundo na sua política de atração e de gestão de talentos: todo profissional é único, resultado da soma de seus conhecimentos, habilidades, desejos, personalidade e momento de vida.

Foto do escritório da Unico, empresa com modelo que avalia cuidadosamente aderência à cultura, e etapa se torna eliminatória para candidatos Foto: Unico/Divulgação

Reflexo de uma cultura não hierárquica, o recrutamento de talentos da Unico é baseado no “olhar agnóstico”, ou seja, focado na percepção de quanto as competências apresentadas pela pessoa contribuirão na geração de valor para a empresa, não sendo limitado a enquadrar os candidatos em cargos e níveis predeterminados.

“Independente da senioridade da pessoa, buscamos bons profissionais. Esse é o diferencial do nosso processo. Avaliamos comportamentos e o potencial de crescimento de cada um”, diz Rafaela Provensi, diretora de People e Operações da Unico. “Há casos de candidatos que chegaram aqui com uma determinada perspectiva e identificamos, ao longo do processo, outras possibilidades que esses candidatos nem sequer imaginavam.”

Essa lógica traz exclusividade ao processo de seleção da Unico. “Do ponto de vista do candidato, acredito que seja uma boa oportunidade ser avaliado dessa forma, em que o salário e a posição deixam de ser decisivos ou inibidores para a empresa. Estamos interessados na contribuição e no potencial que a pessoa agregará. É por isso que aqui uma vaga de gerente pode acabar trazendo um diretor”, explica Provensi.

Alinhamento cultural

Outro diferencial da empresa é o recrutamento contínuo. Existem áreas específicas que não esperam ter “vagas em aberto”. A equipe de 12 recrutadores, sendo quatro especializados em tech, trabalha para conhecer, entrevistar e considerar para as próximas etapas do processo seletivo o máximo de bons profissionais possível, visando sempre às oportunidades de curto e longo prazo.

O processo como um todo envolve colaboradores de diferentes níveis dentro da empresa e os candidatos passam por etapas que incluem entrevista de histórico profissional, entrevista técnica e entrevista cultural com a avaliação do Comitê Independente, composto por um grupo que delibera a partir dos pareceres coletados ao longo das entrevistas.

Rafaela Provensi, diretora de People e Operações da Único: "Temos a ambição de contratar ainda mais profissionais excelentes de tecnologia, pois hoje, do total de candidatos potenciais que mapeamos, cerca de 5 mil por trimestre, apenas 0,2% passa no nosso processo seletivo.” Foto: Unico/Divulgação

A última e decisiva etapa é o Comitê Cultural, formado por nove pessoas que têm relação longa e profunda com a empresa. “O alinhamento cultural é uma parte crucial do nosso processo seletivo. Não se trata apenas de habilidades técnicas, mas de entender se o candidato se encaixa nos nossos valores e na maneira de trabalhar da empresa”, diz Manuela Scheid, Head de Career, há dez anos na Unico.

Além dos atributos técnicos, há três características de comportamento especialmente verificadas ao longo do processo: clareza de impacto (percepção demonstrada pela pessoa de quanto e de como pode contribuir efetivamente para a empresa), transparência (incluindo segurança para ter as “conversas difíceis” que são inevitáveis em ambientes efervescentes de trabalho) e resiliência (lidar bem com o fato de que mudanças são necessárias em empresas que estão escalando e inovando).

Funil rigoroso

A certeza de fit cultural é importante não apenas para a empresa, mas também para quem participa do processo de seleção. “Além das perguntas técnicas, as questões sempre foram voltadas para cases e experiências passadas, entendendo a minha maneira de lidar com cada situação. Tudo isso serviu para confirmar que trabalhar aqui faria todo sentido pra mim”, conta Mayara Solera, que ingressou no time há um mês. “Poder conversar com pessoas muito seniores e de diversas áreas da empresa durante o processo nos possibilita navegar em muitos assuntos e ter uma visão estratégica”, observa Pedro Fontes, contratado há cinco meses.

Quem chega com sucesso ao final do recrutamento se depara com missões desafiadoras desde a primeira semana. “Logo de início, tive a oportunidade de trabalhar em um problema novo, que vai mexer nos ponteiros de relevância, aderência e faturamento da minha área. No dia a dia, todo mundo é muito solícito e proativo em ajudar os demais a qualquer momento, mas vale ressaltar que, desde o recrutamento, tive clareza sobre o que era esperado de mim nos próximos 30, 60 e 90 dias. Foi muito interessante”, descreve Alison de Oliveira Marczewski, que faz parte do time há dois meses.

Os três recém-contratados integram uma minoria cuidadosamente selecionada para cumprir o objetivo da Unico de estabelecer relacionamentos de longo prazo. De acordo com os números deste ano, 5% dos candidatos que iniciam o processo consegue passar pelo funil – foram entrevistadas cerca de 1.600 pessoas, das quais 292 passaram para a última etapa, a do Comitê Cultural, e 86 foram aprovadas, juntando-se ao time composto hoje por 750 pessoas. Quem ingressa na empresa não é chamado internamente de funcionário ou colaborador, e sim de “ser”, nomenclatura utilizada para enfatizar a individualidade de cada ser humano.

Empresa inovadora

Um dos integrantes do Comitê de Cultura é o fundador, Diego Martins, atual Chief Technology Office (CTO) Global, que iniciou o negócio em 2007. Após quatro rodadas de investimentos, que atraíram nomes de peso do mercado, como SoftBank, General Atlantics e Goldman Sachs, a empresa tornou-se unicórnio em 2021 (nome dado a startups que ultrapassam o valor de mercado de US$ 1 bilhão antes de abrir o capital na bolsa de valores). Hoje, está avaliada em US$ 2,6 bilhões. Além do crescimento orgânico, a Unico – que vive um intenso processo de internacionalização – expandiu seus negócios também por meio de nove aquisições de empresas, duas das quais realizadas em 2024: a mexicana Trully e a OZ Forensics, sediada nos Emirados Árabes.

Manuela Scheid, Head de Career: "Não se trata apenas de habilidades técnicas, mas de entender se o candidato se encaixa nos nossos valores e na maneira de trabalhar da empresa.” Foto: Unico/Divulgação

Considerada a terceira empresa mais inovadora da América Latina pelo ranking de 2024 da Fast Company, a marca tem investido na busca por talentos no Brasil, principalmente em tecnologia, e lançou, recentemente, o Único Academy. O programa promoverá uma agenda de aproximação com universidades referências na área de tecnologia no Estado de São Paulo, como UFSCar e ICMC-USP, em São Carlos; Unifesp, em São José dos Campos; e EACH-USP, na capital, além de universidades do norte e nordeste do País.

“Queremos conectar as necessidades de negócio da Unico, voltadas aos temas de engenharia e dados, com a expertise e a capacidade intelectual dos talentos das universidades. Temos a ambição de contratar ainda mais profissionais excelentes de tecnologia, pois hoje, do total de candidatos potenciais que mapeamos, cerca de 5 mil por trimestre, apenas 0,2% passa no nosso processo seletivo”, destaca Provensi.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.