Consignado do Auxílio: Caixa sobe prazo de 2 para 5 dias e 200 mil terão de refazer pedido


Prazo anterior para a liberação do crédito era de 48 horas; como revelou o ‘Estadão’, beneficiários receberam informes de que depósito poderia levar até 15 dias

Por Adriana Fernandes
Atualização:

BRASÍLIA - O governo vai aumentar de dois para cinco dias o prazo máximo para a Caixa Econômica Federal liberar o dinheiro das operações contratadas do crédito consignado atrelado ao Auxílio Brasil. Além disso, mais de 200 mil pessoas que já tinham contratado o empréstimo terão de refazer o pedido.

O novo prazo vale também para as demais instituições financeiras operarem com esse tipo de empréstimo. Uma portaria do Ministério da Cidadania deverá ser publicada ainda nesta segunda-feira, 24, em edição extra do Diário Oficial da União.

Auxílio Brasil Foto: Júlio Dutra/Ministério da Cidadania
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Como revelou o Estadão na semana passada, os beneficiários do programa vinham recebendo avisos nos canais da própria Caixa de que o depósito poderia demorar até 15 dias. Portaria anterior, no entanto, estipulava o prazo de 48 horas. Internamente, a Caixa admite a veiculação dos informes com o prazo de duas semanas e disse que as informações estavam descentralizadas. O banco resolveu então corrigir o erro e centralizar as informações.

Depois de suspensa no final de semana, as operações do crédito consignado pela Caixa voltaram nesta segunda-feira, 24. Com a forte demanda, o sistema da Caixa entrou em pane.

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Até sexta-feira, a Caixa tinha emprestado R$ 2,1 bilhões em crédito consignado, uma demanda muito superior à expectativa do banco de alcançar R$ 1 bilhão de liberação nesse tipo de crédito. Na própria sexta-feira, o banco bateu o recorde de atendimentos presenciais – foram 900 mil, sendo que a marca anterior era de 600 mil.

Nas redes sociais e de atendimento (aplicativo, lotéricas, agências, canais etc), a Caixa está informando que quem estava com o crédito em processamento ou cancelado com mais de 48 horas terá de refazer o pedido – um contingente de mais de 200 mil pessoas.

Como mostrou o Estadão, pessoas que contrataram o consignado nos primeiros dias da modalidade vinham reclamando de cancelamento do benefício, sem explicações. O empréstimo, que aparecia como “aprovado” ou “em processamento”, agora aparece como cancelado, sem explicações.

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Tribunal de Contas da União

O ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU), suspendeu nesta segunda-feira, 24, o empréstimo consignado do Auxílio Brasil pela Caixa Econômica Federal e deu um prazo de 24 horas para o banco enviar as informações solicitadas pela corte de contas sobre a oferta do produto.

A ação para suspender o crédito foi protocolada pelo procurador do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Furtado. No processo, Furtado pediu a suspensão da concessão do crédito citando possível “desvio de finalidade” e uso “meramente eleitoral”. Para ele, pode haver prejuízo iminente para a Caixa, a lisura do processo eleitoral em curso e a moralidade pública.

BRASÍLIA - O governo vai aumentar de dois para cinco dias o prazo máximo para a Caixa Econômica Federal liberar o dinheiro das operações contratadas do crédito consignado atrelado ao Auxílio Brasil. Além disso, mais de 200 mil pessoas que já tinham contratado o empréstimo terão de refazer o pedido.

O novo prazo vale também para as demais instituições financeiras operarem com esse tipo de empréstimo. Uma portaria do Ministério da Cidadania deverá ser publicada ainda nesta segunda-feira, 24, em edição extra do Diário Oficial da União.

Auxílio Brasil Foto: Júlio Dutra/Ministério da Cidadania

Como revelou o Estadão na semana passada, os beneficiários do programa vinham recebendo avisos nos canais da própria Caixa de que o depósito poderia demorar até 15 dias. Portaria anterior, no entanto, estipulava o prazo de 48 horas. Internamente, a Caixa admite a veiculação dos informes com o prazo de duas semanas e disse que as informações estavam descentralizadas. O banco resolveu então corrigir o erro e centralizar as informações.

Depois de suspensa no final de semana, as operações do crédito consignado pela Caixa voltaram nesta segunda-feira, 24. Com a forte demanda, o sistema da Caixa entrou em pane.

Até sexta-feira, a Caixa tinha emprestado R$ 2,1 bilhões em crédito consignado, uma demanda muito superior à expectativa do banco de alcançar R$ 1 bilhão de liberação nesse tipo de crédito. Na própria sexta-feira, o banco bateu o recorde de atendimentos presenciais – foram 900 mil, sendo que a marca anterior era de 600 mil.

Nas redes sociais e de atendimento (aplicativo, lotéricas, agências, canais etc), a Caixa está informando que quem estava com o crédito em processamento ou cancelado com mais de 48 horas terá de refazer o pedido – um contingente de mais de 200 mil pessoas.

Como mostrou o Estadão, pessoas que contrataram o consignado nos primeiros dias da modalidade vinham reclamando de cancelamento do benefício, sem explicações. O empréstimo, que aparecia como “aprovado” ou “em processamento”, agora aparece como cancelado, sem explicações.

Tribunal de Contas da União

O ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU), suspendeu nesta segunda-feira, 24, o empréstimo consignado do Auxílio Brasil pela Caixa Econômica Federal e deu um prazo de 24 horas para o banco enviar as informações solicitadas pela corte de contas sobre a oferta do produto.

A ação para suspender o crédito foi protocolada pelo procurador do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Furtado. No processo, Furtado pediu a suspensão da concessão do crédito citando possível “desvio de finalidade” e uso “meramente eleitoral”. Para ele, pode haver prejuízo iminente para a Caixa, a lisura do processo eleitoral em curso e a moralidade pública.

BRASÍLIA - O governo vai aumentar de dois para cinco dias o prazo máximo para a Caixa Econômica Federal liberar o dinheiro das operações contratadas do crédito consignado atrelado ao Auxílio Brasil. Além disso, mais de 200 mil pessoas que já tinham contratado o empréstimo terão de refazer o pedido.

O novo prazo vale também para as demais instituições financeiras operarem com esse tipo de empréstimo. Uma portaria do Ministério da Cidadania deverá ser publicada ainda nesta segunda-feira, 24, em edição extra do Diário Oficial da União.

Auxílio Brasil Foto: Júlio Dutra/Ministério da Cidadania

Como revelou o Estadão na semana passada, os beneficiários do programa vinham recebendo avisos nos canais da própria Caixa de que o depósito poderia demorar até 15 dias. Portaria anterior, no entanto, estipulava o prazo de 48 horas. Internamente, a Caixa admite a veiculação dos informes com o prazo de duas semanas e disse que as informações estavam descentralizadas. O banco resolveu então corrigir o erro e centralizar as informações.

Depois de suspensa no final de semana, as operações do crédito consignado pela Caixa voltaram nesta segunda-feira, 24. Com a forte demanda, o sistema da Caixa entrou em pane.

Até sexta-feira, a Caixa tinha emprestado R$ 2,1 bilhões em crédito consignado, uma demanda muito superior à expectativa do banco de alcançar R$ 1 bilhão de liberação nesse tipo de crédito. Na própria sexta-feira, o banco bateu o recorde de atendimentos presenciais – foram 900 mil, sendo que a marca anterior era de 600 mil.

Nas redes sociais e de atendimento (aplicativo, lotéricas, agências, canais etc), a Caixa está informando que quem estava com o crédito em processamento ou cancelado com mais de 48 horas terá de refazer o pedido – um contingente de mais de 200 mil pessoas.

Como mostrou o Estadão, pessoas que contrataram o consignado nos primeiros dias da modalidade vinham reclamando de cancelamento do benefício, sem explicações. O empréstimo, que aparecia como “aprovado” ou “em processamento”, agora aparece como cancelado, sem explicações.

Tribunal de Contas da União

O ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU), suspendeu nesta segunda-feira, 24, o empréstimo consignado do Auxílio Brasil pela Caixa Econômica Federal e deu um prazo de 24 horas para o banco enviar as informações solicitadas pela corte de contas sobre a oferta do produto.

A ação para suspender o crédito foi protocolada pelo procurador do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Furtado. No processo, Furtado pediu a suspensão da concessão do crédito citando possível “desvio de finalidade” e uso “meramente eleitoral”. Para ele, pode haver prejuízo iminente para a Caixa, a lisura do processo eleitoral em curso e a moralidade pública.

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