Consórcio de imóveis cresce 21,65% em setembro


Segundo dados da Abac, o setor de consórcio de imóvel registrou um crescimento de 21,65% no mês de setembro. Para especialistas, esse crescimento deverá ser ainda maior com a entrada da Caixa nesse segmento.

Por Agencia Estado

O consórcio de imóveis vinha sendo apontado como uma alternativa para a aquisição da casa própria depois que a Caixa Econômica Federal (CEF) interrompeu o financiamento para a classe média. Mesmo após o anúncio de que as linhas de crédito imobiliário para a classe média voltarão a partir de janeiro de 2002, as previsões são de que o consórcio continue em ascensão. A expansão deverá ser ainda maior quando a instituição começar a operar neste segmento, cujas regras ainda estão em fase de análise. Segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), o crescimento do número de cotas vendidas foi de 21,65% em setembro (mês seguinte ao anúncio do término dos financiamentos pela Caixa). Nesse mês, foram negociadas 5,45 mil cotas contra 4,48 mil vendidas em agosto. Já no acumulado do ano, em comparação com 2000, o crescimento é de 44,3%. De janeiro a setembro deste ano, foram vendidas 43,3 mil cotas, contra 30 mil no ano passado. Segundo especialistas do ramo, o setor já vem num ritmo de crescimento e a decisão da Caixa de ingressar neste segmento é apenas a constatação de que se trata de um bom negócio. "O setor vem crescendo há dois anos e nesse período o número de cotas vendidas pela nossa empresa praticamente triplicou", afirma o diretor da Rodobens, José Carlos Dias Marques. Na sua opinião, com a chegada da Caixa no ramo de consórcio, a tendência é de que o crescimento seja ainda maior, pois a instituição traz mais credibilidade ao negócio, cuja regulamentação e fiscalização é feita pelo Banco Central. Já as linhas de crédito da Caixa que serão reabertas para a classe média pouco afetarão a expansão. "A carência no setor imobiliário ainda é muito grande e a volta da Caixa nos financiamentos para a classe média não é suficiente para cobrir o déficit do setor", afirma o diretor da Remaza, Ricardo Jacques. Consórcio só é bom negócio para os primeiros contemplados O consórcio de imóveis, setor fiscalizado pelo Banco Central, funciona como um consórcio de veículos. Uma administradora reúne um grupo de pessoas que queiram um imóvel na mesma faixa de preço, as quais contribuem mensalmente para um fundo que será utilizado para comprar o bem para um dos consorciados. A maioria dos contratos firmados são de 120 prestações. Trata-se de um negócio em que a sorte é fator considerável para o sucesso da operação, pois as pessoas mais beneficiadas são aquelas que foram contempladas (por sorteio ou por lance) logo no início do processo. Por outro lado, os consorciados que receberem a carta de crédito no final do prazo terão um prejuízo financeiro, já que os depósitos mensais para o fundo não recebem remuneração, ao contrário de quem, por exemplo, aplicou seus recursos pelo mesmo período num fundo de investimento. Outra diferença é que, além de não receber juros pelo dinheiro depositado, o consorciado ainda paga taxa de administração, que varia entre 10% e 20% ao ano sobre o valor do imóvel. Ainda pode haver custos adicionais referentes à taxa de adesão, fundo de reserva e seguro, que podem ou não ser adotados pela administradora. No caso de inadimplência de duas ou mais parcelas antes da contemplação, o consorciado é excluído do grupo e a devolução do que foi pago é no final do contrato, descontados os prejuízos causados ao grupo. Se a inadimplência ocorrer após a contemplação do bem, o devedor fica sujeito à execução do imóvel adquirido para pagar eventuais prejuízos para o grupo. Quando esse valor é insuficiente, o inadimplente ainda fica em débito com o grupo. O grande risco desse tipo de negócio é a existência de empresas que agem de má fé. Para isso, é fundamental consultar os órgãos de defesa do consumidor (Procon, Idec) e também o Banco Central sobre a ocorrência de reclamações contra a empresa. Vantagens Dentre as vantagens que o consórcio tem sobre os financiamentos imobiliários, o diretor da Remaza destaca a menor burocracia para conseguir o crédito em relação a alguns financiamentos, como por exemplo o Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que exige que o pretendente não tenha imóvel na mesma cidade, entre outras coisas. Outra questão abordada é a da taxa de juros cobrada nos financiamentos. Segundo ele, esse custo acaba encarecendo em até três vezes o valor inicial do imóvel. Mas a principal vantagem, segundo os representes, é o poder de barganha que o contemplado tem com a carta de crédito em mãos quando da negociação da compra do imóvel. "É como se o comprador fosse comprar à vista e, neste caso, ele consegue um desconto no mercado imobiliário de até 40%", afirma o representante da Remaza. O diretor da Rodobens, José Carlos Dias Marques, concorda: "Com o dinheiro no bolso, na hora de procurar o imóvel, o pretendente tem condições de negociar com o vendedor."

O consórcio de imóveis vinha sendo apontado como uma alternativa para a aquisição da casa própria depois que a Caixa Econômica Federal (CEF) interrompeu o financiamento para a classe média. Mesmo após o anúncio de que as linhas de crédito imobiliário para a classe média voltarão a partir de janeiro de 2002, as previsões são de que o consórcio continue em ascensão. A expansão deverá ser ainda maior quando a instituição começar a operar neste segmento, cujas regras ainda estão em fase de análise. Segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), o crescimento do número de cotas vendidas foi de 21,65% em setembro (mês seguinte ao anúncio do término dos financiamentos pela Caixa). Nesse mês, foram negociadas 5,45 mil cotas contra 4,48 mil vendidas em agosto. Já no acumulado do ano, em comparação com 2000, o crescimento é de 44,3%. De janeiro a setembro deste ano, foram vendidas 43,3 mil cotas, contra 30 mil no ano passado. Segundo especialistas do ramo, o setor já vem num ritmo de crescimento e a decisão da Caixa de ingressar neste segmento é apenas a constatação de que se trata de um bom negócio. "O setor vem crescendo há dois anos e nesse período o número de cotas vendidas pela nossa empresa praticamente triplicou", afirma o diretor da Rodobens, José Carlos Dias Marques. Na sua opinião, com a chegada da Caixa no ramo de consórcio, a tendência é de que o crescimento seja ainda maior, pois a instituição traz mais credibilidade ao negócio, cuja regulamentação e fiscalização é feita pelo Banco Central. Já as linhas de crédito da Caixa que serão reabertas para a classe média pouco afetarão a expansão. "A carência no setor imobiliário ainda é muito grande e a volta da Caixa nos financiamentos para a classe média não é suficiente para cobrir o déficit do setor", afirma o diretor da Remaza, Ricardo Jacques. Consórcio só é bom negócio para os primeiros contemplados O consórcio de imóveis, setor fiscalizado pelo Banco Central, funciona como um consórcio de veículos. Uma administradora reúne um grupo de pessoas que queiram um imóvel na mesma faixa de preço, as quais contribuem mensalmente para um fundo que será utilizado para comprar o bem para um dos consorciados. A maioria dos contratos firmados são de 120 prestações. Trata-se de um negócio em que a sorte é fator considerável para o sucesso da operação, pois as pessoas mais beneficiadas são aquelas que foram contempladas (por sorteio ou por lance) logo no início do processo. Por outro lado, os consorciados que receberem a carta de crédito no final do prazo terão um prejuízo financeiro, já que os depósitos mensais para o fundo não recebem remuneração, ao contrário de quem, por exemplo, aplicou seus recursos pelo mesmo período num fundo de investimento. Outra diferença é que, além de não receber juros pelo dinheiro depositado, o consorciado ainda paga taxa de administração, que varia entre 10% e 20% ao ano sobre o valor do imóvel. Ainda pode haver custos adicionais referentes à taxa de adesão, fundo de reserva e seguro, que podem ou não ser adotados pela administradora. No caso de inadimplência de duas ou mais parcelas antes da contemplação, o consorciado é excluído do grupo e a devolução do que foi pago é no final do contrato, descontados os prejuízos causados ao grupo. Se a inadimplência ocorrer após a contemplação do bem, o devedor fica sujeito à execução do imóvel adquirido para pagar eventuais prejuízos para o grupo. Quando esse valor é insuficiente, o inadimplente ainda fica em débito com o grupo. O grande risco desse tipo de negócio é a existência de empresas que agem de má fé. Para isso, é fundamental consultar os órgãos de defesa do consumidor (Procon, Idec) e também o Banco Central sobre a ocorrência de reclamações contra a empresa. Vantagens Dentre as vantagens que o consórcio tem sobre os financiamentos imobiliários, o diretor da Remaza destaca a menor burocracia para conseguir o crédito em relação a alguns financiamentos, como por exemplo o Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que exige que o pretendente não tenha imóvel na mesma cidade, entre outras coisas. Outra questão abordada é a da taxa de juros cobrada nos financiamentos. Segundo ele, esse custo acaba encarecendo em até três vezes o valor inicial do imóvel. Mas a principal vantagem, segundo os representes, é o poder de barganha que o contemplado tem com a carta de crédito em mãos quando da negociação da compra do imóvel. "É como se o comprador fosse comprar à vista e, neste caso, ele consegue um desconto no mercado imobiliário de até 40%", afirma o representante da Remaza. O diretor da Rodobens, José Carlos Dias Marques, concorda: "Com o dinheiro no bolso, na hora de procurar o imóvel, o pretendente tem condições de negociar com o vendedor."

O consórcio de imóveis vinha sendo apontado como uma alternativa para a aquisição da casa própria depois que a Caixa Econômica Federal (CEF) interrompeu o financiamento para a classe média. Mesmo após o anúncio de que as linhas de crédito imobiliário para a classe média voltarão a partir de janeiro de 2002, as previsões são de que o consórcio continue em ascensão. A expansão deverá ser ainda maior quando a instituição começar a operar neste segmento, cujas regras ainda estão em fase de análise. Segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), o crescimento do número de cotas vendidas foi de 21,65% em setembro (mês seguinte ao anúncio do término dos financiamentos pela Caixa). Nesse mês, foram negociadas 5,45 mil cotas contra 4,48 mil vendidas em agosto. Já no acumulado do ano, em comparação com 2000, o crescimento é de 44,3%. De janeiro a setembro deste ano, foram vendidas 43,3 mil cotas, contra 30 mil no ano passado. Segundo especialistas do ramo, o setor já vem num ritmo de crescimento e a decisão da Caixa de ingressar neste segmento é apenas a constatação de que se trata de um bom negócio. "O setor vem crescendo há dois anos e nesse período o número de cotas vendidas pela nossa empresa praticamente triplicou", afirma o diretor da Rodobens, José Carlos Dias Marques. Na sua opinião, com a chegada da Caixa no ramo de consórcio, a tendência é de que o crescimento seja ainda maior, pois a instituição traz mais credibilidade ao negócio, cuja regulamentação e fiscalização é feita pelo Banco Central. Já as linhas de crédito da Caixa que serão reabertas para a classe média pouco afetarão a expansão. "A carência no setor imobiliário ainda é muito grande e a volta da Caixa nos financiamentos para a classe média não é suficiente para cobrir o déficit do setor", afirma o diretor da Remaza, Ricardo Jacques. Consórcio só é bom negócio para os primeiros contemplados O consórcio de imóveis, setor fiscalizado pelo Banco Central, funciona como um consórcio de veículos. Uma administradora reúne um grupo de pessoas que queiram um imóvel na mesma faixa de preço, as quais contribuem mensalmente para um fundo que será utilizado para comprar o bem para um dos consorciados. A maioria dos contratos firmados são de 120 prestações. Trata-se de um negócio em que a sorte é fator considerável para o sucesso da operação, pois as pessoas mais beneficiadas são aquelas que foram contempladas (por sorteio ou por lance) logo no início do processo. Por outro lado, os consorciados que receberem a carta de crédito no final do prazo terão um prejuízo financeiro, já que os depósitos mensais para o fundo não recebem remuneração, ao contrário de quem, por exemplo, aplicou seus recursos pelo mesmo período num fundo de investimento. Outra diferença é que, além de não receber juros pelo dinheiro depositado, o consorciado ainda paga taxa de administração, que varia entre 10% e 20% ao ano sobre o valor do imóvel. Ainda pode haver custos adicionais referentes à taxa de adesão, fundo de reserva e seguro, que podem ou não ser adotados pela administradora. No caso de inadimplência de duas ou mais parcelas antes da contemplação, o consorciado é excluído do grupo e a devolução do que foi pago é no final do contrato, descontados os prejuízos causados ao grupo. Se a inadimplência ocorrer após a contemplação do bem, o devedor fica sujeito à execução do imóvel adquirido para pagar eventuais prejuízos para o grupo. Quando esse valor é insuficiente, o inadimplente ainda fica em débito com o grupo. O grande risco desse tipo de negócio é a existência de empresas que agem de má fé. Para isso, é fundamental consultar os órgãos de defesa do consumidor (Procon, Idec) e também o Banco Central sobre a ocorrência de reclamações contra a empresa. Vantagens Dentre as vantagens que o consórcio tem sobre os financiamentos imobiliários, o diretor da Remaza destaca a menor burocracia para conseguir o crédito em relação a alguns financiamentos, como por exemplo o Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que exige que o pretendente não tenha imóvel na mesma cidade, entre outras coisas. Outra questão abordada é a da taxa de juros cobrada nos financiamentos. Segundo ele, esse custo acaba encarecendo em até três vezes o valor inicial do imóvel. Mas a principal vantagem, segundo os representes, é o poder de barganha que o contemplado tem com a carta de crédito em mãos quando da negociação da compra do imóvel. "É como se o comprador fosse comprar à vista e, neste caso, ele consegue um desconto no mercado imobiliário de até 40%", afirma o representante da Remaza. O diretor da Rodobens, José Carlos Dias Marques, concorda: "Com o dinheiro no bolso, na hora de procurar o imóvel, o pretendente tem condições de negociar com o vendedor."

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