Com juros e preços altos, consumo de bens duráveis está 9,13% abaixo do pré-covid, diz FGV


No período de um ano, os bens de consumo duráveis ficaram 12,02% mais caros na porta de fábrica

Por Daniela Amorim

RIO - O consumo de bens duráveis pelas famílias brasileiras encerrou o segundo trimestre deste ano em patamar 9,13% abaixo do registrado em fevereiro de 2020, no pré-pandemia de covid-19, segundo os dados desagregados do Monitor do PIB da Fundação Getulio Vargas (FGV).

A alta dos juros, a pressão inflacionária e os altos patamares de endividamento e inadimplência das famílias estão entre os fatores que prejudicam uma retomada da aquisição de bens de consumo duráveis. Os cálculos consideram o índice de volume consumido, na série com ajuste sazonal, ou seja, já descontados eventuais impactos característicos de diferentes épocas do ano.

“Você tem uma influência muito forte que é a inflação, e outra muito forte que é a taxa de juros. A taxa de juros está muito alta, e bem durável você compra financiado. Além disso, o preço tem subido”, afirma Claudio Considera, coordenador do Núcleo de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV).

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No período de um ano, os bens de consumo duráveis ficaram 12,02% mais caros na porta de fábrica. As altas de preços mais relevantes - entre os aumentos registrados nos 12 meses encerrados em junho - foram as dos automóveis, motocicletas, refrigeradores, máquina de lavar, móveis de madeira, fogões e eletroportáteis, entre outros, aponta o Índice de Preços ao Produtor (IPP), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apura a inflação da indústria.

Já a inflação no varejo, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), também do IBGE, mostra que houve repasses expressivos ao consumidor nesses mesmos itens: mobiliário (aumento de 23,40% nos 12 meses encerrados em julho), eletrodomésticos e equipamentos (20,61%), automóvel novo (17,50%), refrigerador (23,85%), máquina de lavar roupa (18,77%), fogão (22,23%) e motocicleta (19,34%).

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Fator guerra

Claudio Considera lembra que a indústria brasileira de bens de consumo duráveis foi prejudicada pela escassez e encarecimento de insumos e por problemas logísticos provocados pela pandemia de covid-19 e, posteriormente, invasão russa à Ucrânia. A falta de microchips chegou a paralisar a linha de produção de montadoras de automóveis e fabricantes de eletroeletrônicos, por exemplo.

A produção nacional de bens de consumo duráveis chegou a junho em patamar 15,6% inferior ao de fevereiro de 2020, no pré-crise sanitária. O volume produzido está ainda 36,7% aquém do ápice alcançado em março de 2011, mostram os dados da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE. Esse segmento é diretamente afetado, sob a ótica da oferta, pela falta de insumos, matéria-prima e componentes eletrônicos para a produção do bem final, como é o caso da indústria automobilística e a de eletroeletrônicos, concordou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

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“Pelo lado da demanda doméstica: inflação em alta, o que diminui a renda disponível das famílias; juros crescentes, encarecimento nas condições do crédito e aumento na taxa de inadimplência; número elevado de trabalhadores fora do mercado de trabalho, massa de rendimentos que não avança, ambiente marcado pela incerteza”, enumerou Macedo, sobre os entraves à produção.

No período de um ano, os bens de consumo duráveis ficaram 12,02% mais caros na porta de fábrica Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O consumo aparente de bens industriais no Brasil, que considera tanto os produtos nacionais quanto os importados, acumulou uma queda de 3,1% de janeiro a junho, em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Entre as categorias de uso, o resultado de bens de consumo duráveis foi o mais negativo no período: houve um recuo de 8,0% na aquisição de bens de consumo duráveis no primeiro semestre, apontou o Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais.

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“A linha de produção de bens duráveis está começando a se recompor, mas a taxa de juros continua alta, e ainda vai continuar aumentando. Então o consumo desses bens ainda vai permanecer em queda por um período”, previu Claudio Considera, do Ibre/FGV.

O pesquisador acrescenta ainda que, no primeiro ano da pandemia, houve um aumento na aquisição de bens duráveis por pessoas que conseguiram fazer uma poupança forçada durante o período de distanciamento social. “Agora a prioridade é o consumo de serviços, porque é algo que as pessoas não faziam há muito tempo”, acrescentou Considera.

A última divulgação da Sondagem do Consumidor, apurada pelo Ibre/FGV, corrobora a análise do pesquisador. O quesito que mede o ímpeto do consumidor para a compra de bens duráveis recuou 2,9 pontos em julho ante junho, para 67,7 pontos, permanecendo ainda abaixo dos níveis pré-pandemia.

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RIO - O consumo de bens duráveis pelas famílias brasileiras encerrou o segundo trimestre deste ano em patamar 9,13% abaixo do registrado em fevereiro de 2020, no pré-pandemia de covid-19, segundo os dados desagregados do Monitor do PIB da Fundação Getulio Vargas (FGV).

A alta dos juros, a pressão inflacionária e os altos patamares de endividamento e inadimplência das famílias estão entre os fatores que prejudicam uma retomada da aquisição de bens de consumo duráveis. Os cálculos consideram o índice de volume consumido, na série com ajuste sazonal, ou seja, já descontados eventuais impactos característicos de diferentes épocas do ano.

“Você tem uma influência muito forte que é a inflação, e outra muito forte que é a taxa de juros. A taxa de juros está muito alta, e bem durável você compra financiado. Além disso, o preço tem subido”, afirma Claudio Considera, coordenador do Núcleo de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV).

No período de um ano, os bens de consumo duráveis ficaram 12,02% mais caros na porta de fábrica. As altas de preços mais relevantes - entre os aumentos registrados nos 12 meses encerrados em junho - foram as dos automóveis, motocicletas, refrigeradores, máquina de lavar, móveis de madeira, fogões e eletroportáteis, entre outros, aponta o Índice de Preços ao Produtor (IPP), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apura a inflação da indústria.

Já a inflação no varejo, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), também do IBGE, mostra que houve repasses expressivos ao consumidor nesses mesmos itens: mobiliário (aumento de 23,40% nos 12 meses encerrados em julho), eletrodomésticos e equipamentos (20,61%), automóvel novo (17,50%), refrigerador (23,85%), máquina de lavar roupa (18,77%), fogão (22,23%) e motocicleta (19,34%).

Fator guerra

Claudio Considera lembra que a indústria brasileira de bens de consumo duráveis foi prejudicada pela escassez e encarecimento de insumos e por problemas logísticos provocados pela pandemia de covid-19 e, posteriormente, invasão russa à Ucrânia. A falta de microchips chegou a paralisar a linha de produção de montadoras de automóveis e fabricantes de eletroeletrônicos, por exemplo.

A produção nacional de bens de consumo duráveis chegou a junho em patamar 15,6% inferior ao de fevereiro de 2020, no pré-crise sanitária. O volume produzido está ainda 36,7% aquém do ápice alcançado em março de 2011, mostram os dados da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE. Esse segmento é diretamente afetado, sob a ótica da oferta, pela falta de insumos, matéria-prima e componentes eletrônicos para a produção do bem final, como é o caso da indústria automobilística e a de eletroeletrônicos, concordou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

“Pelo lado da demanda doméstica: inflação em alta, o que diminui a renda disponível das famílias; juros crescentes, encarecimento nas condições do crédito e aumento na taxa de inadimplência; número elevado de trabalhadores fora do mercado de trabalho, massa de rendimentos que não avança, ambiente marcado pela incerteza”, enumerou Macedo, sobre os entraves à produção.

No período de um ano, os bens de consumo duráveis ficaram 12,02% mais caros na porta de fábrica Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O consumo aparente de bens industriais no Brasil, que considera tanto os produtos nacionais quanto os importados, acumulou uma queda de 3,1% de janeiro a junho, em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Entre as categorias de uso, o resultado de bens de consumo duráveis foi o mais negativo no período: houve um recuo de 8,0% na aquisição de bens de consumo duráveis no primeiro semestre, apontou o Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais.

“A linha de produção de bens duráveis está começando a se recompor, mas a taxa de juros continua alta, e ainda vai continuar aumentando. Então o consumo desses bens ainda vai permanecer em queda por um período”, previu Claudio Considera, do Ibre/FGV.

O pesquisador acrescenta ainda que, no primeiro ano da pandemia, houve um aumento na aquisição de bens duráveis por pessoas que conseguiram fazer uma poupança forçada durante o período de distanciamento social. “Agora a prioridade é o consumo de serviços, porque é algo que as pessoas não faziam há muito tempo”, acrescentou Considera.

A última divulgação da Sondagem do Consumidor, apurada pelo Ibre/FGV, corrobora a análise do pesquisador. O quesito que mede o ímpeto do consumidor para a compra de bens duráveis recuou 2,9 pontos em julho ante junho, para 67,7 pontos, permanecendo ainda abaixo dos níveis pré-pandemia.

RIO - O consumo de bens duráveis pelas famílias brasileiras encerrou o segundo trimestre deste ano em patamar 9,13% abaixo do registrado em fevereiro de 2020, no pré-pandemia de covid-19, segundo os dados desagregados do Monitor do PIB da Fundação Getulio Vargas (FGV).

A alta dos juros, a pressão inflacionária e os altos patamares de endividamento e inadimplência das famílias estão entre os fatores que prejudicam uma retomada da aquisição de bens de consumo duráveis. Os cálculos consideram o índice de volume consumido, na série com ajuste sazonal, ou seja, já descontados eventuais impactos característicos de diferentes épocas do ano.

“Você tem uma influência muito forte que é a inflação, e outra muito forte que é a taxa de juros. A taxa de juros está muito alta, e bem durável você compra financiado. Além disso, o preço tem subido”, afirma Claudio Considera, coordenador do Núcleo de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV).

No período de um ano, os bens de consumo duráveis ficaram 12,02% mais caros na porta de fábrica. As altas de preços mais relevantes - entre os aumentos registrados nos 12 meses encerrados em junho - foram as dos automóveis, motocicletas, refrigeradores, máquina de lavar, móveis de madeira, fogões e eletroportáteis, entre outros, aponta o Índice de Preços ao Produtor (IPP), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apura a inflação da indústria.

Já a inflação no varejo, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), também do IBGE, mostra que houve repasses expressivos ao consumidor nesses mesmos itens: mobiliário (aumento de 23,40% nos 12 meses encerrados em julho), eletrodomésticos e equipamentos (20,61%), automóvel novo (17,50%), refrigerador (23,85%), máquina de lavar roupa (18,77%), fogão (22,23%) e motocicleta (19,34%).

Fator guerra

Claudio Considera lembra que a indústria brasileira de bens de consumo duráveis foi prejudicada pela escassez e encarecimento de insumos e por problemas logísticos provocados pela pandemia de covid-19 e, posteriormente, invasão russa à Ucrânia. A falta de microchips chegou a paralisar a linha de produção de montadoras de automóveis e fabricantes de eletroeletrônicos, por exemplo.

A produção nacional de bens de consumo duráveis chegou a junho em patamar 15,6% inferior ao de fevereiro de 2020, no pré-crise sanitária. O volume produzido está ainda 36,7% aquém do ápice alcançado em março de 2011, mostram os dados da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE. Esse segmento é diretamente afetado, sob a ótica da oferta, pela falta de insumos, matéria-prima e componentes eletrônicos para a produção do bem final, como é o caso da indústria automobilística e a de eletroeletrônicos, concordou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

“Pelo lado da demanda doméstica: inflação em alta, o que diminui a renda disponível das famílias; juros crescentes, encarecimento nas condições do crédito e aumento na taxa de inadimplência; número elevado de trabalhadores fora do mercado de trabalho, massa de rendimentos que não avança, ambiente marcado pela incerteza”, enumerou Macedo, sobre os entraves à produção.

No período de um ano, os bens de consumo duráveis ficaram 12,02% mais caros na porta de fábrica Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O consumo aparente de bens industriais no Brasil, que considera tanto os produtos nacionais quanto os importados, acumulou uma queda de 3,1% de janeiro a junho, em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Entre as categorias de uso, o resultado de bens de consumo duráveis foi o mais negativo no período: houve um recuo de 8,0% na aquisição de bens de consumo duráveis no primeiro semestre, apontou o Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais.

“A linha de produção de bens duráveis está começando a se recompor, mas a taxa de juros continua alta, e ainda vai continuar aumentando. Então o consumo desses bens ainda vai permanecer em queda por um período”, previu Claudio Considera, do Ibre/FGV.

O pesquisador acrescenta ainda que, no primeiro ano da pandemia, houve um aumento na aquisição de bens duráveis por pessoas que conseguiram fazer uma poupança forçada durante o período de distanciamento social. “Agora a prioridade é o consumo de serviços, porque é algo que as pessoas não faziam há muito tempo”, acrescentou Considera.

A última divulgação da Sondagem do Consumidor, apurada pelo Ibre/FGV, corrobora a análise do pesquisador. O quesito que mede o ímpeto do consumidor para a compra de bens duráveis recuou 2,9 pontos em julho ante junho, para 67,7 pontos, permanecendo ainda abaixo dos níveis pré-pandemia.

RIO - O consumo de bens duráveis pelas famílias brasileiras encerrou o segundo trimestre deste ano em patamar 9,13% abaixo do registrado em fevereiro de 2020, no pré-pandemia de covid-19, segundo os dados desagregados do Monitor do PIB da Fundação Getulio Vargas (FGV).

A alta dos juros, a pressão inflacionária e os altos patamares de endividamento e inadimplência das famílias estão entre os fatores que prejudicam uma retomada da aquisição de bens de consumo duráveis. Os cálculos consideram o índice de volume consumido, na série com ajuste sazonal, ou seja, já descontados eventuais impactos característicos de diferentes épocas do ano.

“Você tem uma influência muito forte que é a inflação, e outra muito forte que é a taxa de juros. A taxa de juros está muito alta, e bem durável você compra financiado. Além disso, o preço tem subido”, afirma Claudio Considera, coordenador do Núcleo de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV).

No período de um ano, os bens de consumo duráveis ficaram 12,02% mais caros na porta de fábrica. As altas de preços mais relevantes - entre os aumentos registrados nos 12 meses encerrados em junho - foram as dos automóveis, motocicletas, refrigeradores, máquina de lavar, móveis de madeira, fogões e eletroportáteis, entre outros, aponta o Índice de Preços ao Produtor (IPP), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apura a inflação da indústria.

Já a inflação no varejo, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), também do IBGE, mostra que houve repasses expressivos ao consumidor nesses mesmos itens: mobiliário (aumento de 23,40% nos 12 meses encerrados em julho), eletrodomésticos e equipamentos (20,61%), automóvel novo (17,50%), refrigerador (23,85%), máquina de lavar roupa (18,77%), fogão (22,23%) e motocicleta (19,34%).

Fator guerra

Claudio Considera lembra que a indústria brasileira de bens de consumo duráveis foi prejudicada pela escassez e encarecimento de insumos e por problemas logísticos provocados pela pandemia de covid-19 e, posteriormente, invasão russa à Ucrânia. A falta de microchips chegou a paralisar a linha de produção de montadoras de automóveis e fabricantes de eletroeletrônicos, por exemplo.

A produção nacional de bens de consumo duráveis chegou a junho em patamar 15,6% inferior ao de fevereiro de 2020, no pré-crise sanitária. O volume produzido está ainda 36,7% aquém do ápice alcançado em março de 2011, mostram os dados da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE. Esse segmento é diretamente afetado, sob a ótica da oferta, pela falta de insumos, matéria-prima e componentes eletrônicos para a produção do bem final, como é o caso da indústria automobilística e a de eletroeletrônicos, concordou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

“Pelo lado da demanda doméstica: inflação em alta, o que diminui a renda disponível das famílias; juros crescentes, encarecimento nas condições do crédito e aumento na taxa de inadimplência; número elevado de trabalhadores fora do mercado de trabalho, massa de rendimentos que não avança, ambiente marcado pela incerteza”, enumerou Macedo, sobre os entraves à produção.

No período de um ano, os bens de consumo duráveis ficaram 12,02% mais caros na porta de fábrica Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O consumo aparente de bens industriais no Brasil, que considera tanto os produtos nacionais quanto os importados, acumulou uma queda de 3,1% de janeiro a junho, em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Entre as categorias de uso, o resultado de bens de consumo duráveis foi o mais negativo no período: houve um recuo de 8,0% na aquisição de bens de consumo duráveis no primeiro semestre, apontou o Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais.

“A linha de produção de bens duráveis está começando a se recompor, mas a taxa de juros continua alta, e ainda vai continuar aumentando. Então o consumo desses bens ainda vai permanecer em queda por um período”, previu Claudio Considera, do Ibre/FGV.

O pesquisador acrescenta ainda que, no primeiro ano da pandemia, houve um aumento na aquisição de bens duráveis por pessoas que conseguiram fazer uma poupança forçada durante o período de distanciamento social. “Agora a prioridade é o consumo de serviços, porque é algo que as pessoas não faziam há muito tempo”, acrescentou Considera.

A última divulgação da Sondagem do Consumidor, apurada pelo Ibre/FGV, corrobora a análise do pesquisador. O quesito que mede o ímpeto do consumidor para a compra de bens duráveis recuou 2,9 pontos em julho ante junho, para 67,7 pontos, permanecendo ainda abaixo dos níveis pré-pandemia.

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