Dia de jogo do Brasil na Copa é feriado? Comércio fecha? Veja como fica o funcionamento de empresas


Datas de partidas não são consideradas feriados nem ponto facultativos; decisão fica a cargo de cada estabelecimento

Por Redação

A participação do Brasil na Copa do Mundo do Catar começará em 24 de novembro, e a proximidade já levanta velhos questionamentos: os estabelecimentos comerciais fecharão quando os jogos caírem em dias úteis? Os trabalhadores terão folga? De um ponto de vista legal, as empresas não são obrigadas a fechar ou dar descanso: os dias de jogos do Brasil não foram declarados como feriado nem como ponto facultativo.

Entidades como a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e o Sindicato dos Comerciários de São Paulo (SECSP) informaram ao Estadão não haver um plano setorial que determine a abertura ou o fechamento dos negócios enquanto os comandados de Tite estiverem em campo. Assim, fica a cargo de cada estabelecimento decidir se ficará de portas abertas ou se os colaboradores precisarão trabalhar no dia ou no horário das partidas, apesar da pausa ser tradicional.

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Setor de bares e restaurantes costuma ver subida no faturamento, mas outros do comércio são prejudicados Foto: Daniel Teixeira / Estadão

Em mensagem aos associados, a FecomercioSP recomendou que levem em conta “a importância cultural do evento e reflita sobre os impactos que a sua decisão pode causar no ambiente de trabalho”, sugerindo a flexibilização das regras para privilegiar o bom relacionamento entre empregadores e empregados. Por isso, relacionou como alternativas:

- Que o estabelecimento siga aberto e o trabalho siga normalmente, mas os empregados possam acompanhar a partida através de televisões ou telões;

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- Que o trabalho pare na hora do jogo, mas o expediente seja estendido em duas horas, antes ou depois respeitando o limite máximo de dez horas diárias;

- Que a compensação seja feita em outros dias, através do banco de horas;

- Que parte da equipe seja dispensada em determinada data, alternando entre as equipes que trabalham nos dias de diferentes jogos;

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- Que as horas sejam concedidas, ou seja, que a duração do jogo não seja compensada.

O Brasil estreia contra a Sérvia no dia 24 de novembro (uma quinta-feira), às 16h. Na sequência, joga contra a Suíça em 28 de novembro (uma segunda) às 13h. Por fim, encerra a fase de grupos contra Camarões em 2 de dezembro (uma sexta) às 16h.

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Prejuízos

A paralisação durante os jogos costuma ser ruim para os estabelecimentos, segundo o economista Ulisses Ruiz de Gamboa, da ACSP. Na Copa de 2018, segundo um levantamento realizado pela Cielo, o comércio teve prejuízo no faturamento, que alcançou a 25%, durante a primeira fase do torneio. Neste ano, o Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) estimou uma perda de faturamento de 50% a 70% para os estabelecimentos comerciais. Alguns setores do varejo como eletroeletrônicos, principalmente TVs, além dos artigos esportivos e bares/restaurantes podem registrar elevação nas vendas, mas trata-se de fenômeno pontual.

Contudo, nesta edição há uma diferença: como a Copa será realizada no Catar, os meses da disputa foram alterados dos tradicionais junho e julho para novembro e dezembro, para coincidir com o inverno no hemisfério norte e dar um refresco no calor. Assim, coincidirá com outros eventos que costumam animar o comércio no fim do ano.

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“O fato de a Copa do Mundo começar a menos de uma semana da Black Friday deverá provocar uma antecipação das ofertas e promoções que seriam oferecidas para esses produtos, o que poderia reduzir as perdas do comércio”, relata Gamboa. A final está prevista para acontecer no dia 20 de dezembro, pouco antes do Natal.

A participação do Brasil na Copa do Mundo do Catar começará em 24 de novembro, e a proximidade já levanta velhos questionamentos: os estabelecimentos comerciais fecharão quando os jogos caírem em dias úteis? Os trabalhadores terão folga? De um ponto de vista legal, as empresas não são obrigadas a fechar ou dar descanso: os dias de jogos do Brasil não foram declarados como feriado nem como ponto facultativo.

Entidades como a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e o Sindicato dos Comerciários de São Paulo (SECSP) informaram ao Estadão não haver um plano setorial que determine a abertura ou o fechamento dos negócios enquanto os comandados de Tite estiverem em campo. Assim, fica a cargo de cada estabelecimento decidir se ficará de portas abertas ou se os colaboradores precisarão trabalhar no dia ou no horário das partidas, apesar da pausa ser tradicional.

Setor de bares e restaurantes costuma ver subida no faturamento, mas outros do comércio são prejudicados Foto: Daniel Teixeira / Estadão

Em mensagem aos associados, a FecomercioSP recomendou que levem em conta “a importância cultural do evento e reflita sobre os impactos que a sua decisão pode causar no ambiente de trabalho”, sugerindo a flexibilização das regras para privilegiar o bom relacionamento entre empregadores e empregados. Por isso, relacionou como alternativas:

- Que o estabelecimento siga aberto e o trabalho siga normalmente, mas os empregados possam acompanhar a partida através de televisões ou telões;

- Que o trabalho pare na hora do jogo, mas o expediente seja estendido em duas horas, antes ou depois respeitando o limite máximo de dez horas diárias;

- Que a compensação seja feita em outros dias, através do banco de horas;

- Que parte da equipe seja dispensada em determinada data, alternando entre as equipes que trabalham nos dias de diferentes jogos;

- Que as horas sejam concedidas, ou seja, que a duração do jogo não seja compensada.

O Brasil estreia contra a Sérvia no dia 24 de novembro (uma quinta-feira), às 16h. Na sequência, joga contra a Suíça em 28 de novembro (uma segunda) às 13h. Por fim, encerra a fase de grupos contra Camarões em 2 de dezembro (uma sexta) às 16h.

Prejuízos

A paralisação durante os jogos costuma ser ruim para os estabelecimentos, segundo o economista Ulisses Ruiz de Gamboa, da ACSP. Na Copa de 2018, segundo um levantamento realizado pela Cielo, o comércio teve prejuízo no faturamento, que alcançou a 25%, durante a primeira fase do torneio. Neste ano, o Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) estimou uma perda de faturamento de 50% a 70% para os estabelecimentos comerciais. Alguns setores do varejo como eletroeletrônicos, principalmente TVs, além dos artigos esportivos e bares/restaurantes podem registrar elevação nas vendas, mas trata-se de fenômeno pontual.

Contudo, nesta edição há uma diferença: como a Copa será realizada no Catar, os meses da disputa foram alterados dos tradicionais junho e julho para novembro e dezembro, para coincidir com o inverno no hemisfério norte e dar um refresco no calor. Assim, coincidirá com outros eventos que costumam animar o comércio no fim do ano.

“O fato de a Copa do Mundo começar a menos de uma semana da Black Friday deverá provocar uma antecipação das ofertas e promoções que seriam oferecidas para esses produtos, o que poderia reduzir as perdas do comércio”, relata Gamboa. A final está prevista para acontecer no dia 20 de dezembro, pouco antes do Natal.

A participação do Brasil na Copa do Mundo do Catar começará em 24 de novembro, e a proximidade já levanta velhos questionamentos: os estabelecimentos comerciais fecharão quando os jogos caírem em dias úteis? Os trabalhadores terão folga? De um ponto de vista legal, as empresas não são obrigadas a fechar ou dar descanso: os dias de jogos do Brasil não foram declarados como feriado nem como ponto facultativo.

Entidades como a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e o Sindicato dos Comerciários de São Paulo (SECSP) informaram ao Estadão não haver um plano setorial que determine a abertura ou o fechamento dos negócios enquanto os comandados de Tite estiverem em campo. Assim, fica a cargo de cada estabelecimento decidir se ficará de portas abertas ou se os colaboradores precisarão trabalhar no dia ou no horário das partidas, apesar da pausa ser tradicional.

Setor de bares e restaurantes costuma ver subida no faturamento, mas outros do comércio são prejudicados Foto: Daniel Teixeira / Estadão

Em mensagem aos associados, a FecomercioSP recomendou que levem em conta “a importância cultural do evento e reflita sobre os impactos que a sua decisão pode causar no ambiente de trabalho”, sugerindo a flexibilização das regras para privilegiar o bom relacionamento entre empregadores e empregados. Por isso, relacionou como alternativas:

- Que o estabelecimento siga aberto e o trabalho siga normalmente, mas os empregados possam acompanhar a partida através de televisões ou telões;

- Que o trabalho pare na hora do jogo, mas o expediente seja estendido em duas horas, antes ou depois respeitando o limite máximo de dez horas diárias;

- Que a compensação seja feita em outros dias, através do banco de horas;

- Que parte da equipe seja dispensada em determinada data, alternando entre as equipes que trabalham nos dias de diferentes jogos;

- Que as horas sejam concedidas, ou seja, que a duração do jogo não seja compensada.

O Brasil estreia contra a Sérvia no dia 24 de novembro (uma quinta-feira), às 16h. Na sequência, joga contra a Suíça em 28 de novembro (uma segunda) às 13h. Por fim, encerra a fase de grupos contra Camarões em 2 de dezembro (uma sexta) às 16h.

Prejuízos

A paralisação durante os jogos costuma ser ruim para os estabelecimentos, segundo o economista Ulisses Ruiz de Gamboa, da ACSP. Na Copa de 2018, segundo um levantamento realizado pela Cielo, o comércio teve prejuízo no faturamento, que alcançou a 25%, durante a primeira fase do torneio. Neste ano, o Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) estimou uma perda de faturamento de 50% a 70% para os estabelecimentos comerciais. Alguns setores do varejo como eletroeletrônicos, principalmente TVs, além dos artigos esportivos e bares/restaurantes podem registrar elevação nas vendas, mas trata-se de fenômeno pontual.

Contudo, nesta edição há uma diferença: como a Copa será realizada no Catar, os meses da disputa foram alterados dos tradicionais junho e julho para novembro e dezembro, para coincidir com o inverno no hemisfério norte e dar um refresco no calor. Assim, coincidirá com outros eventos que costumam animar o comércio no fim do ano.

“O fato de a Copa do Mundo começar a menos de uma semana da Black Friday deverá provocar uma antecipação das ofertas e promoções que seriam oferecidas para esses produtos, o que poderia reduzir as perdas do comércio”, relata Gamboa. A final está prevista para acontecer no dia 20 de dezembro, pouco antes do Natal.

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