Copel: Paraná privatiza companhia de energia por R$ 5,2 bilhões, com ágio de 5%


Oferta de ações está entre as maiores já realizadas na B3 nos últimos anos; gestora norte-americana GQG se comprometeu a levar US$ 100 milhões das ações

Por Cynthia Decloedt e Altamiro Silva Junior
Atualização:

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) foi privatizada nesta terça-feira, 8, após uma oferta bem-sucedida de ações em Bolsa, movimentando R$ 5,2 bilhões, incluindo a venda de um lote suplementar, apurou o Estadão/Broadcast.

As ações foram vendidas a R$ 8,25, um ágio de 5% em relação ao preço de referência estabelecido pela companhia no lançamento da oferta, em 26 de julho, de R$ 7,85 por ação. No pregão desta terça-feira, 8, a ação fechou em R$ 8,31. A oferta foi antecipada pelo Estadão/Broadcast em 16 de junho.

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A oferta da Copel está entre as maiores já realizadas na B3 nos últimos anos, ficando atrás somente dos follow-ons (oferta subsequente de ação) da BRF (R$ 5,3 bilhões), no mês passado, e da Rumo (R$ 6,4 bilhões), em agosto de 2020. A Copel atraiu vários estrangeiros e desde o final da semana passada a demanda já superava os R$ 10 bilhões.

Oferta de ações da Copel é a primeira operação de privatização em Bolsa desde a Eletrobras Foto: Werther Santana/Estadão

A gestora norte-americana GQG se comprometeu a levar US$ 100 milhões das ações. Outras gestoras que manifestaram interesse nas ações foram a também americana, Zimmer, que investe no setor de petróleo, energia e saneamento. Entre os papéis em sua carteira estão a Duke Energy, a Cheniere Energy, de Houston, e a Eletrobras.

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A gestora carioca SPX e a 3G estão ainda entre as que teriam feito reserva, segundo fontes do mercado.

Esta é a primeira operação de privatização com oferta de ações em bolsa desde a Eletrobras, no meio do ano passado, que movimentou R$ 34 bilhões. A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) foi privatizada em leilão no final do ano passado e arrematada para a Aegea, única ofertante, por R$ 4,1 bilhões. Antes, tinha tentado fazer uma oferta de ações, mas com a piora do mercado acabou mudando de planos.

No lançamento da oferta, a Copel informou a venda inicial de 549 milhões de ações ordinárias (ON, com direito a voto). A distribuição primária de 229,9 milhões levantará recursos para pagar a renovação da concessão de três hidrelétricas, que vencem em dezembro. Já o governo do Paraná vendeu 319 milhões de ações, reduzindo sua participação na empresa.

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A oferta foi coordenada pelo BTG Pactual, o líder da transação, e por Itaú BBA, UBS BB, Bradesco BBI e Morgan Stanley.

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) foi privatizada nesta terça-feira, 8, após uma oferta bem-sucedida de ações em Bolsa, movimentando R$ 5,2 bilhões, incluindo a venda de um lote suplementar, apurou o Estadão/Broadcast.

As ações foram vendidas a R$ 8,25, um ágio de 5% em relação ao preço de referência estabelecido pela companhia no lançamento da oferta, em 26 de julho, de R$ 7,85 por ação. No pregão desta terça-feira, 8, a ação fechou em R$ 8,31. A oferta foi antecipada pelo Estadão/Broadcast em 16 de junho.

A oferta da Copel está entre as maiores já realizadas na B3 nos últimos anos, ficando atrás somente dos follow-ons (oferta subsequente de ação) da BRF (R$ 5,3 bilhões), no mês passado, e da Rumo (R$ 6,4 bilhões), em agosto de 2020. A Copel atraiu vários estrangeiros e desde o final da semana passada a demanda já superava os R$ 10 bilhões.

Oferta de ações da Copel é a primeira operação de privatização em Bolsa desde a Eletrobras Foto: Werther Santana/Estadão

A gestora norte-americana GQG se comprometeu a levar US$ 100 milhões das ações. Outras gestoras que manifestaram interesse nas ações foram a também americana, Zimmer, que investe no setor de petróleo, energia e saneamento. Entre os papéis em sua carteira estão a Duke Energy, a Cheniere Energy, de Houston, e a Eletrobras.

A gestora carioca SPX e a 3G estão ainda entre as que teriam feito reserva, segundo fontes do mercado.

Esta é a primeira operação de privatização com oferta de ações em bolsa desde a Eletrobras, no meio do ano passado, que movimentou R$ 34 bilhões. A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) foi privatizada em leilão no final do ano passado e arrematada para a Aegea, única ofertante, por R$ 4,1 bilhões. Antes, tinha tentado fazer uma oferta de ações, mas com a piora do mercado acabou mudando de planos.

No lançamento da oferta, a Copel informou a venda inicial de 549 milhões de ações ordinárias (ON, com direito a voto). A distribuição primária de 229,9 milhões levantará recursos para pagar a renovação da concessão de três hidrelétricas, que vencem em dezembro. Já o governo do Paraná vendeu 319 milhões de ações, reduzindo sua participação na empresa.

A oferta foi coordenada pelo BTG Pactual, o líder da transação, e por Itaú BBA, UBS BB, Bradesco BBI e Morgan Stanley.

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) foi privatizada nesta terça-feira, 8, após uma oferta bem-sucedida de ações em Bolsa, movimentando R$ 5,2 bilhões, incluindo a venda de um lote suplementar, apurou o Estadão/Broadcast.

As ações foram vendidas a R$ 8,25, um ágio de 5% em relação ao preço de referência estabelecido pela companhia no lançamento da oferta, em 26 de julho, de R$ 7,85 por ação. No pregão desta terça-feira, 8, a ação fechou em R$ 8,31. A oferta foi antecipada pelo Estadão/Broadcast em 16 de junho.

A oferta da Copel está entre as maiores já realizadas na B3 nos últimos anos, ficando atrás somente dos follow-ons (oferta subsequente de ação) da BRF (R$ 5,3 bilhões), no mês passado, e da Rumo (R$ 6,4 bilhões), em agosto de 2020. A Copel atraiu vários estrangeiros e desde o final da semana passada a demanda já superava os R$ 10 bilhões.

Oferta de ações da Copel é a primeira operação de privatização em Bolsa desde a Eletrobras Foto: Werther Santana/Estadão

A gestora norte-americana GQG se comprometeu a levar US$ 100 milhões das ações. Outras gestoras que manifestaram interesse nas ações foram a também americana, Zimmer, que investe no setor de petróleo, energia e saneamento. Entre os papéis em sua carteira estão a Duke Energy, a Cheniere Energy, de Houston, e a Eletrobras.

A gestora carioca SPX e a 3G estão ainda entre as que teriam feito reserva, segundo fontes do mercado.

Esta é a primeira operação de privatização com oferta de ações em bolsa desde a Eletrobras, no meio do ano passado, que movimentou R$ 34 bilhões. A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) foi privatizada em leilão no final do ano passado e arrematada para a Aegea, única ofertante, por R$ 4,1 bilhões. Antes, tinha tentado fazer uma oferta de ações, mas com a piora do mercado acabou mudando de planos.

No lançamento da oferta, a Copel informou a venda inicial de 549 milhões de ações ordinárias (ON, com direito a voto). A distribuição primária de 229,9 milhões levantará recursos para pagar a renovação da concessão de três hidrelétricas, que vencem em dezembro. Já o governo do Paraná vendeu 319 milhões de ações, reduzindo sua participação na empresa.

A oferta foi coordenada pelo BTG Pactual, o líder da transação, e por Itaú BBA, UBS BB, Bradesco BBI e Morgan Stanley.

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