Coreia do Sul destina investimento recorde de US$ 3 bi para América Latina e Caribe


Aumento no ano passado aconteceu em um momento em que o investimento coreano na China caiu drasticamente, segundo relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento

Por Célia Froufe

RIO - Após uma desaceleração significativa dos investimentos da Coreia do Sul para países da América Latina e Caribe (ALC), houve uma recuperação dos aportes que chegaram à região no ano passado e atingiram um recorde de US$ 3 bilhões.

“Esse aumento aconteceu em um momento em que o investimento coreano na China caiu drasticamente, sugerindo que a ALC pode se beneficiar da realocação das cadeias de valor da Coreia”, considerou o relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) “Coreia e América Latina e Caribe: Avançando juntos em um mundo em evolução”, obtido com exclusividade pelo Estadão/Broadcast.

O documento será divulgado oficialmente nesta quinta-feira, 25, no Rio, em evento paralelo às reuniões do grupo das 20 maiores economias do mundo (G20), que ocorre na cidade.

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Além do presidente do BID, Ilan Goldfajn, e autoridades do governo coreano, devem participar do encontro o vice-presidente Geraldo Alckmin e empresários dos países. Para o BID, os altos os custos do comércio bilateral impedem que haja ganhos maiores para as partes. Por isso, defendeu que o acordo de livre comércio Mercosul-Coreia, cujas negociações estão paralisadas, é a resposta mais eficaz ao desafio de uma relação mais sustentável e duradoura.

Coreia do Sul voltou a investir em países da América Latina no último ano Foto: Lee Jin-man/AP

Segundo o BID, a relação entre a ALC e a Coreia prosperou durante um período de cooperação econômica internacional sem precedentes, mas acabou. “A proliferação de barreiras e subsídios comerciais não deixa dúvidas sobre o surgimento de uma economia global mais volátil”, enfatizou o relatório, que ressalta também que o investimento da região ao país asiático continua modesto. Daí a defesa da importância de uma parceria mais estreita entre as partes.

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“Ao unir suas economias, ALC e Coreia estão em uma posição muito melhor para enfrentar preocupações geopolíticas, ambientais e sociais e, ao mesmo tempo, preservar o comércio e o investimento estrangeiros como motores do crescimento”, trouxe o texto.

O comércio bilateral de bens entre os dois lados saltou de US$ 10 bilhões em 2000 para US$ 56,8 bilhões no ano passado — além de ser um recorde, conta com os fluxos mais equilibrados da base histórica.

O comércio bilateral de serviços, avaliado em US$ 11 bilhões em 2021 (últimos dados disponíveis), mostra um padrão semelhante de perda de dinamismo seguido de recuperação. “É preciso mais do que o espelho retrovisor para ver por que essa recuperação pode ser sustentável”, avaliou o BID.

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As oportunidades, conforme o banco, provavelmente serão particularmente importantes para aumentar a resiliência das cadeias de valor, melhorar a segurança alimentar, promover uma transição energética suave e rápida e disseminar os benefícios da transformação digital, pontos que estão em consonância com as novas demandas da economia mundial.

O documento destacou que, com 17% das exportações globais, a ALC está em uma posição especialmente favorável para fortalecer a resiliência das cadeias de valor agroalimentares. A região responde por 16% de todas as importações coreanas desses bens. “Eliminar tarifas elevadas e harmonizar medidas sanitárias e fitossanitárias devem ser uma das prioridades máximas da parceria”, recomendou.

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Sobre mudanças climáticas, o relatório indica que, além de ser uma prioridade urgente para qualquer parceria internacional, é em particular para a ALC-Coreia. “A matriz energética limpa da ALC e suas grandes reservas de minerais críticos fazem um par perfeito com a dependência da Coreia de combustíveis fósseis e sua competitividade em bens ambientais”, analisou.

Também foram apontadas oportunidades na área de transformação digital, já que a ALC precisa melhorar sua infraestrutura de tecnologias da informação e comunicação e a Coreia é como grande fornecedora de bens e serviços na área.

Brasil

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O documento ressalta também que a parceria da Coreia com o Brasil oferece alguns dos maiores ganhos na região. O BID identificou que a relação entre as duas nações também sofreu uma desaceleração no comércio e no investimento, seguida recentemente por alguns sinais de recuperação.

O comércio de bens, de US$ 10 bilhões em 2023, ainda não superou o pico de 2010. “A boa notícia é um comércio mais equilibrado desde 2021, com o déficit bilateral significativo do Brasil se transformando em um modesto superávit”, apontou.

O comércio de serviços sofreu igualmente uma perda de dinamismo, mas se mostrou mais resiliente, com uma média de US$ 1,12 bilhão por ano entre 2010 e 2021 (últimos dados disponíveis). Para o banco, o Brasil detém uma posição de destaque na complementaridade entre as economias da Coreia e da ALC: uma grande economia de mercado democrática, com abundância de recursos naturais críticos para a segurança alimentar e uma transição para energia limpa.

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O País também precisa melhorar sua infraestrutura de tecnologia, a fim de aumentar a produtividade da sua indústria de transformação e explorar novos nichos de exportação em serviços comercializados digitalmente.

RIO - Após uma desaceleração significativa dos investimentos da Coreia do Sul para países da América Latina e Caribe (ALC), houve uma recuperação dos aportes que chegaram à região no ano passado e atingiram um recorde de US$ 3 bilhões.

“Esse aumento aconteceu em um momento em que o investimento coreano na China caiu drasticamente, sugerindo que a ALC pode se beneficiar da realocação das cadeias de valor da Coreia”, considerou o relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) “Coreia e América Latina e Caribe: Avançando juntos em um mundo em evolução”, obtido com exclusividade pelo Estadão/Broadcast.

O documento será divulgado oficialmente nesta quinta-feira, 25, no Rio, em evento paralelo às reuniões do grupo das 20 maiores economias do mundo (G20), que ocorre na cidade.

Além do presidente do BID, Ilan Goldfajn, e autoridades do governo coreano, devem participar do encontro o vice-presidente Geraldo Alckmin e empresários dos países. Para o BID, os altos os custos do comércio bilateral impedem que haja ganhos maiores para as partes. Por isso, defendeu que o acordo de livre comércio Mercosul-Coreia, cujas negociações estão paralisadas, é a resposta mais eficaz ao desafio de uma relação mais sustentável e duradoura.

Coreia do Sul voltou a investir em países da América Latina no último ano Foto: Lee Jin-man/AP

Segundo o BID, a relação entre a ALC e a Coreia prosperou durante um período de cooperação econômica internacional sem precedentes, mas acabou. “A proliferação de barreiras e subsídios comerciais não deixa dúvidas sobre o surgimento de uma economia global mais volátil”, enfatizou o relatório, que ressalta também que o investimento da região ao país asiático continua modesto. Daí a defesa da importância de uma parceria mais estreita entre as partes.

“Ao unir suas economias, ALC e Coreia estão em uma posição muito melhor para enfrentar preocupações geopolíticas, ambientais e sociais e, ao mesmo tempo, preservar o comércio e o investimento estrangeiros como motores do crescimento”, trouxe o texto.

O comércio bilateral de bens entre os dois lados saltou de US$ 10 bilhões em 2000 para US$ 56,8 bilhões no ano passado — além de ser um recorde, conta com os fluxos mais equilibrados da base histórica.

O comércio bilateral de serviços, avaliado em US$ 11 bilhões em 2021 (últimos dados disponíveis), mostra um padrão semelhante de perda de dinamismo seguido de recuperação. “É preciso mais do que o espelho retrovisor para ver por que essa recuperação pode ser sustentável”, avaliou o BID.

As oportunidades, conforme o banco, provavelmente serão particularmente importantes para aumentar a resiliência das cadeias de valor, melhorar a segurança alimentar, promover uma transição energética suave e rápida e disseminar os benefícios da transformação digital, pontos que estão em consonância com as novas demandas da economia mundial.

O documento destacou que, com 17% das exportações globais, a ALC está em uma posição especialmente favorável para fortalecer a resiliência das cadeias de valor agroalimentares. A região responde por 16% de todas as importações coreanas desses bens. “Eliminar tarifas elevadas e harmonizar medidas sanitárias e fitossanitárias devem ser uma das prioridades máximas da parceria”, recomendou.

Sobre mudanças climáticas, o relatório indica que, além de ser uma prioridade urgente para qualquer parceria internacional, é em particular para a ALC-Coreia. “A matriz energética limpa da ALC e suas grandes reservas de minerais críticos fazem um par perfeito com a dependência da Coreia de combustíveis fósseis e sua competitividade em bens ambientais”, analisou.

Também foram apontadas oportunidades na área de transformação digital, já que a ALC precisa melhorar sua infraestrutura de tecnologias da informação e comunicação e a Coreia é como grande fornecedora de bens e serviços na área.

Brasil

O documento ressalta também que a parceria da Coreia com o Brasil oferece alguns dos maiores ganhos na região. O BID identificou que a relação entre as duas nações também sofreu uma desaceleração no comércio e no investimento, seguida recentemente por alguns sinais de recuperação.

O comércio de bens, de US$ 10 bilhões em 2023, ainda não superou o pico de 2010. “A boa notícia é um comércio mais equilibrado desde 2021, com o déficit bilateral significativo do Brasil se transformando em um modesto superávit”, apontou.

O comércio de serviços sofreu igualmente uma perda de dinamismo, mas se mostrou mais resiliente, com uma média de US$ 1,12 bilhão por ano entre 2010 e 2021 (últimos dados disponíveis). Para o banco, o Brasil detém uma posição de destaque na complementaridade entre as economias da Coreia e da ALC: uma grande economia de mercado democrática, com abundância de recursos naturais críticos para a segurança alimentar e uma transição para energia limpa.

O País também precisa melhorar sua infraestrutura de tecnologia, a fim de aumentar a produtividade da sua indústria de transformação e explorar novos nichos de exportação em serviços comercializados digitalmente.

RIO - Após uma desaceleração significativa dos investimentos da Coreia do Sul para países da América Latina e Caribe (ALC), houve uma recuperação dos aportes que chegaram à região no ano passado e atingiram um recorde de US$ 3 bilhões.

“Esse aumento aconteceu em um momento em que o investimento coreano na China caiu drasticamente, sugerindo que a ALC pode se beneficiar da realocação das cadeias de valor da Coreia”, considerou o relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) “Coreia e América Latina e Caribe: Avançando juntos em um mundo em evolução”, obtido com exclusividade pelo Estadão/Broadcast.

O documento será divulgado oficialmente nesta quinta-feira, 25, no Rio, em evento paralelo às reuniões do grupo das 20 maiores economias do mundo (G20), que ocorre na cidade.

Além do presidente do BID, Ilan Goldfajn, e autoridades do governo coreano, devem participar do encontro o vice-presidente Geraldo Alckmin e empresários dos países. Para o BID, os altos os custos do comércio bilateral impedem que haja ganhos maiores para as partes. Por isso, defendeu que o acordo de livre comércio Mercosul-Coreia, cujas negociações estão paralisadas, é a resposta mais eficaz ao desafio de uma relação mais sustentável e duradoura.

Coreia do Sul voltou a investir em países da América Latina no último ano Foto: Lee Jin-man/AP

Segundo o BID, a relação entre a ALC e a Coreia prosperou durante um período de cooperação econômica internacional sem precedentes, mas acabou. “A proliferação de barreiras e subsídios comerciais não deixa dúvidas sobre o surgimento de uma economia global mais volátil”, enfatizou o relatório, que ressalta também que o investimento da região ao país asiático continua modesto. Daí a defesa da importância de uma parceria mais estreita entre as partes.

“Ao unir suas economias, ALC e Coreia estão em uma posição muito melhor para enfrentar preocupações geopolíticas, ambientais e sociais e, ao mesmo tempo, preservar o comércio e o investimento estrangeiros como motores do crescimento”, trouxe o texto.

O comércio bilateral de bens entre os dois lados saltou de US$ 10 bilhões em 2000 para US$ 56,8 bilhões no ano passado — além de ser um recorde, conta com os fluxos mais equilibrados da base histórica.

O comércio bilateral de serviços, avaliado em US$ 11 bilhões em 2021 (últimos dados disponíveis), mostra um padrão semelhante de perda de dinamismo seguido de recuperação. “É preciso mais do que o espelho retrovisor para ver por que essa recuperação pode ser sustentável”, avaliou o BID.

As oportunidades, conforme o banco, provavelmente serão particularmente importantes para aumentar a resiliência das cadeias de valor, melhorar a segurança alimentar, promover uma transição energética suave e rápida e disseminar os benefícios da transformação digital, pontos que estão em consonância com as novas demandas da economia mundial.

O documento destacou que, com 17% das exportações globais, a ALC está em uma posição especialmente favorável para fortalecer a resiliência das cadeias de valor agroalimentares. A região responde por 16% de todas as importações coreanas desses bens. “Eliminar tarifas elevadas e harmonizar medidas sanitárias e fitossanitárias devem ser uma das prioridades máximas da parceria”, recomendou.

Sobre mudanças climáticas, o relatório indica que, além de ser uma prioridade urgente para qualquer parceria internacional, é em particular para a ALC-Coreia. “A matriz energética limpa da ALC e suas grandes reservas de minerais críticos fazem um par perfeito com a dependência da Coreia de combustíveis fósseis e sua competitividade em bens ambientais”, analisou.

Também foram apontadas oportunidades na área de transformação digital, já que a ALC precisa melhorar sua infraestrutura de tecnologias da informação e comunicação e a Coreia é como grande fornecedora de bens e serviços na área.

Brasil

O documento ressalta também que a parceria da Coreia com o Brasil oferece alguns dos maiores ganhos na região. O BID identificou que a relação entre as duas nações também sofreu uma desaceleração no comércio e no investimento, seguida recentemente por alguns sinais de recuperação.

O comércio de bens, de US$ 10 bilhões em 2023, ainda não superou o pico de 2010. “A boa notícia é um comércio mais equilibrado desde 2021, com o déficit bilateral significativo do Brasil se transformando em um modesto superávit”, apontou.

O comércio de serviços sofreu igualmente uma perda de dinamismo, mas se mostrou mais resiliente, com uma média de US$ 1,12 bilhão por ano entre 2010 e 2021 (últimos dados disponíveis). Para o banco, o Brasil detém uma posição de destaque na complementaridade entre as economias da Coreia e da ALC: uma grande economia de mercado democrática, com abundância de recursos naturais críticos para a segurança alimentar e uma transição para energia limpa.

O País também precisa melhorar sua infraestrutura de tecnologia, a fim de aumentar a produtividade da sua indústria de transformação e explorar novos nichos de exportação em serviços comercializados digitalmente.

RIO - Após uma desaceleração significativa dos investimentos da Coreia do Sul para países da América Latina e Caribe (ALC), houve uma recuperação dos aportes que chegaram à região no ano passado e atingiram um recorde de US$ 3 bilhões.

“Esse aumento aconteceu em um momento em que o investimento coreano na China caiu drasticamente, sugerindo que a ALC pode se beneficiar da realocação das cadeias de valor da Coreia”, considerou o relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) “Coreia e América Latina e Caribe: Avançando juntos em um mundo em evolução”, obtido com exclusividade pelo Estadão/Broadcast.

O documento será divulgado oficialmente nesta quinta-feira, 25, no Rio, em evento paralelo às reuniões do grupo das 20 maiores economias do mundo (G20), que ocorre na cidade.

Além do presidente do BID, Ilan Goldfajn, e autoridades do governo coreano, devem participar do encontro o vice-presidente Geraldo Alckmin e empresários dos países. Para o BID, os altos os custos do comércio bilateral impedem que haja ganhos maiores para as partes. Por isso, defendeu que o acordo de livre comércio Mercosul-Coreia, cujas negociações estão paralisadas, é a resposta mais eficaz ao desafio de uma relação mais sustentável e duradoura.

Coreia do Sul voltou a investir em países da América Latina no último ano Foto: Lee Jin-man/AP

Segundo o BID, a relação entre a ALC e a Coreia prosperou durante um período de cooperação econômica internacional sem precedentes, mas acabou. “A proliferação de barreiras e subsídios comerciais não deixa dúvidas sobre o surgimento de uma economia global mais volátil”, enfatizou o relatório, que ressalta também que o investimento da região ao país asiático continua modesto. Daí a defesa da importância de uma parceria mais estreita entre as partes.

“Ao unir suas economias, ALC e Coreia estão em uma posição muito melhor para enfrentar preocupações geopolíticas, ambientais e sociais e, ao mesmo tempo, preservar o comércio e o investimento estrangeiros como motores do crescimento”, trouxe o texto.

O comércio bilateral de bens entre os dois lados saltou de US$ 10 bilhões em 2000 para US$ 56,8 bilhões no ano passado — além de ser um recorde, conta com os fluxos mais equilibrados da base histórica.

O comércio bilateral de serviços, avaliado em US$ 11 bilhões em 2021 (últimos dados disponíveis), mostra um padrão semelhante de perda de dinamismo seguido de recuperação. “É preciso mais do que o espelho retrovisor para ver por que essa recuperação pode ser sustentável”, avaliou o BID.

As oportunidades, conforme o banco, provavelmente serão particularmente importantes para aumentar a resiliência das cadeias de valor, melhorar a segurança alimentar, promover uma transição energética suave e rápida e disseminar os benefícios da transformação digital, pontos que estão em consonância com as novas demandas da economia mundial.

O documento destacou que, com 17% das exportações globais, a ALC está em uma posição especialmente favorável para fortalecer a resiliência das cadeias de valor agroalimentares. A região responde por 16% de todas as importações coreanas desses bens. “Eliminar tarifas elevadas e harmonizar medidas sanitárias e fitossanitárias devem ser uma das prioridades máximas da parceria”, recomendou.

Sobre mudanças climáticas, o relatório indica que, além de ser uma prioridade urgente para qualquer parceria internacional, é em particular para a ALC-Coreia. “A matriz energética limpa da ALC e suas grandes reservas de minerais críticos fazem um par perfeito com a dependência da Coreia de combustíveis fósseis e sua competitividade em bens ambientais”, analisou.

Também foram apontadas oportunidades na área de transformação digital, já que a ALC precisa melhorar sua infraestrutura de tecnologias da informação e comunicação e a Coreia é como grande fornecedora de bens e serviços na área.

Brasil

O documento ressalta também que a parceria da Coreia com o Brasil oferece alguns dos maiores ganhos na região. O BID identificou que a relação entre as duas nações também sofreu uma desaceleração no comércio e no investimento, seguida recentemente por alguns sinais de recuperação.

O comércio de bens, de US$ 10 bilhões em 2023, ainda não superou o pico de 2010. “A boa notícia é um comércio mais equilibrado desde 2021, com o déficit bilateral significativo do Brasil se transformando em um modesto superávit”, apontou.

O comércio de serviços sofreu igualmente uma perda de dinamismo, mas se mostrou mais resiliente, com uma média de US$ 1,12 bilhão por ano entre 2010 e 2021 (últimos dados disponíveis). Para o banco, o Brasil detém uma posição de destaque na complementaridade entre as economias da Coreia e da ALC: uma grande economia de mercado democrática, com abundância de recursos naturais críticos para a segurança alimentar e uma transição para energia limpa.

O País também precisa melhorar sua infraestrutura de tecnologia, a fim de aumentar a produtividade da sua indústria de transformação e explorar novos nichos de exportação em serviços comercializados digitalmente.

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