Bolsa sobe aos 128,2 mil pontos após alta do PIB e bate 3º recorde consecutivo de fechamento


Atividade econômica do País cresceu 1,2% no 1º trimestre deste ano, mesmo com a piora da pandemia; diante do resultado favorável, dólar caiu 1,5% hoje

Por Redação
Atualização:

Embalada pelo resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, que cresceu 1,2%, a Bolsa brasileira (B3) encerrou em alta de 1,63%, aos 128.267,05 pontos nesta terça-feira, 1º de junho, batendo, pela terceira vez consecutiva, um novo recorde histórico de fechamento. No câmbio, o dólar recuou 1,51%, a R$ 5,1460, menor valor desde 21 de dezembro, também apoiado pelo resultado favorável, que promoveu uma onda de reajustes nas projeções para a economia brasileira.

Renovada pela manhã e também no fim da sessão, a nova máxima histórica intradia passa agora a 128.363,49 pontos. No ano, o Ibovespa acumula ganho de 7,7%. Hoje, o índice saltou facilmente do patamar dos 126,2 mil pontos alcançados ontem, quando também quebrou recorde de fechamento. Esse foi o quinto encerramento em alta consecutivo da Bolsa.

Com isso, o Ibovespa retomou forte recuperação em novembro, interrompida entre janeiro e fevereiro, quando o País começava a ingressar na segunda onda de covid-19, que colocava em risco o desempenho do PIB no primeiro trimestre e dificultava a visualização de como seria a sequência do ano. A leitura acima do esperado para o intervalo janeiro-março corrobora recentes dados sobre arrecadação federal e as contas públicas: uma combinação de situação fiscal e atividade econômica acima do que se chegou a temer para a primeira metade do ano.

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B3, a Bolsa de Valores de São Paulo Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Dessa forma, uma série de instituições financeiras, entre as quais Bradesco, Citigroup, Barclays e Goldman Sachs, anunciaram ainda hoje revisões das respectivas projeções de PIB para o ano, aproximando-as ou mesmo colocando-as acima do patamar de 5%.

Um grau maior de atividade pode resultar ainda em lucros maiores para as empresas, com efeito sobre os preços de ações e o nível de pontuação do Ibovespa no fim do ano. Por enquanto, a XP, por exemplo, mantém projeção de 145 mil pontos para o índice da B3 em 2021, em avanço impulsionado pelas expectativas de lucros das empresas que compõem o índice.

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"No último trimestre do ano passado, vários estímulos fiscais estavam vigentes, como o auxílio emergencial, o BEm e taxa de juros mais baixa, ou seja, estávamos em um ambiente de estímulos fiscais e monetários maior do que a gente vê no primeiro trimestre deste ano", diz Raquel de Sá, chefe de Economia da Rico Investimentos. "Apesar de não ser um número tão grande, surpreendeu porque a grande preocupação no final do ano passado, e no começo deste ano, era o que aconteceria se houvesse um abismo fiscal, depois do fim de todas essas medidas de estímulos."

Para a economista-chefe do Credit Suisse no Brasil, Solange Srour, o desempenho do PIB no primeiro trimestre mostra que é possível ao Brasil crescer mesmo sem estímulo fiscal, embora ainda seja necessário endereçar questões estruturais, como as reformas, especialmente a administrativa, pelo efeito futuro sobre os gastos obrigatórios.

No primeiro trimestre, "o PIB foi puxado pelo consumo empresarial, o investimento, que avançou 4,6% no início do ano", observa André Perfeito, economista-chefe da Necton Investimentos, em nota. "Já o consumo das famílias e do governo teve queda no período, refletindo a segunda onda da pandemia e a contenção de gastos do governo que tem criado dados fiscais melhores", acrescenta o economista.

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"A melhora da situação fiscal tem levado a projeções mais favoráveis sobre a relação dívida/PIB, mas o mercado ainda aguarda avanço nas reformas, em particular a administrativa, pela qual o presidente Bolsonaro não tem indicado muito apetite. Vamos ver como o mercado se comportará depois desse entusiasmo todo com o PIB, que ajudou hoje as empresas com exposição à economia doméstica, como o varejo", diz Rodrigo Friedrich, sócio e head de renda variável da Renova Invest.

Entre os ganhos do índice, chama atenção a alta de 1,56% e 2,18% de Petrobrás ON e PN, em dia no qual o petróleo alcançou o maior valor desde maio de 2019, cotado a US$ 70 o barril. No lado oposto, com a queda do dólar, ações de exportadoras como Klabin e Suzano cederam 2,39% e 2,19% cada. Vale ON recuou 1,38% mesmo com a retomada do preço do minério de ferro na China, que contribuiu para o avanço do setor de siderurgia, com destaque para CSN ON, em alta de 5,54%.

Câmbio

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O dólar operou hoje nos menores níveis desde o começo de janeiro, com a queda embalada pelo crescimento do PIB. Além disso, o superávit comercial recorde para o mês de maio, que somou US$ 9,3 bilhões, também ajudou, assim como o ambiente de busca por risco no mercado internacional, que estimulou fluxo para o Brasil e mais desmonte de posição contra o real no mercado futuro.

No ano, o dólar que acumulava alta até ontem, passou a cair 0,82% - hoje, a divisa para julho recuou 1,31%, a R$ 5,1630. Diante do resultado, o Bank Of America melhorou a previsão para a moeda, de R$ 5,40 para R$ 5,20 em dezembro. Para 2022, a estimativa foi mantida em R$ 5,40, por conta do risco de a eleição presidencial provocar aumento dos ruídos políticos e maior nervosismo no mercado financeiro.

No exterior, o dólar também caiu hoje ante moedas fortes e boa parte dos emergentes, ajudado por uma rodada de divulgação de indicadores fortes das indústrias americana, chinesa e europeia. /LUÍS EDUARDO LEAL, ALTAMIRO SILVA JÚNIOR E MAIARA SANTIAGO

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Renovada pela manhã e também no fim da sessão, a nova máxima histórica intradia passa agora a 128.363,49 pontos. No ano, o Ibovespa acumula ganho de 7,7%. Hoje, o índice saltou facilmente do patamar dos 126,2 mil pontos alcançados ontem, quando também quebrou recorde de fechamento. Esse foi o quinto encerramento em alta consecutivo da Bolsa.

Com isso, o Ibovespa retomou forte recuperação em novembro, interrompida entre janeiro e fevereiro, quando o País começava a ingressar na segunda onda de covid-19, que colocava em risco o desempenho do PIB no primeiro trimestre e dificultava a visualização de como seria a sequência do ano. A leitura acima do esperado para o intervalo janeiro-março corrobora recentes dados sobre arrecadação federal e as contas públicas: uma combinação de situação fiscal e atividade econômica acima do que se chegou a temer para a primeira metade do ano.

B3, a Bolsa de Valores de São Paulo Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Dessa forma, uma série de instituições financeiras, entre as quais Bradesco, Citigroup, Barclays e Goldman Sachs, anunciaram ainda hoje revisões das respectivas projeções de PIB para o ano, aproximando-as ou mesmo colocando-as acima do patamar de 5%.

Um grau maior de atividade pode resultar ainda em lucros maiores para as empresas, com efeito sobre os preços de ações e o nível de pontuação do Ibovespa no fim do ano. Por enquanto, a XP, por exemplo, mantém projeção de 145 mil pontos para o índice da B3 em 2021, em avanço impulsionado pelas expectativas de lucros das empresas que compõem o índice.

"No último trimestre do ano passado, vários estímulos fiscais estavam vigentes, como o auxílio emergencial, o BEm e taxa de juros mais baixa, ou seja, estávamos em um ambiente de estímulos fiscais e monetários maior do que a gente vê no primeiro trimestre deste ano", diz Raquel de Sá, chefe de Economia da Rico Investimentos. "Apesar de não ser um número tão grande, surpreendeu porque a grande preocupação no final do ano passado, e no começo deste ano, era o que aconteceria se houvesse um abismo fiscal, depois do fim de todas essas medidas de estímulos."

Para a economista-chefe do Credit Suisse no Brasil, Solange Srour, o desempenho do PIB no primeiro trimestre mostra que é possível ao Brasil crescer mesmo sem estímulo fiscal, embora ainda seja necessário endereçar questões estruturais, como as reformas, especialmente a administrativa, pelo efeito futuro sobre os gastos obrigatórios.

No primeiro trimestre, "o PIB foi puxado pelo consumo empresarial, o investimento, que avançou 4,6% no início do ano", observa André Perfeito, economista-chefe da Necton Investimentos, em nota. "Já o consumo das famílias e do governo teve queda no período, refletindo a segunda onda da pandemia e a contenção de gastos do governo que tem criado dados fiscais melhores", acrescenta o economista.

"A melhora da situação fiscal tem levado a projeções mais favoráveis sobre a relação dívida/PIB, mas o mercado ainda aguarda avanço nas reformas, em particular a administrativa, pela qual o presidente Bolsonaro não tem indicado muito apetite. Vamos ver como o mercado se comportará depois desse entusiasmo todo com o PIB, que ajudou hoje as empresas com exposição à economia doméstica, como o varejo", diz Rodrigo Friedrich, sócio e head de renda variável da Renova Invest.

Entre os ganhos do índice, chama atenção a alta de 1,56% e 2,18% de Petrobrás ON e PN, em dia no qual o petróleo alcançou o maior valor desde maio de 2019, cotado a US$ 70 o barril. No lado oposto, com a queda do dólar, ações de exportadoras como Klabin e Suzano cederam 2,39% e 2,19% cada. Vale ON recuou 1,38% mesmo com a retomada do preço do minério de ferro na China, que contribuiu para o avanço do setor de siderurgia, com destaque para CSN ON, em alta de 5,54%.

Câmbio

O dólar operou hoje nos menores níveis desde o começo de janeiro, com a queda embalada pelo crescimento do PIB. Além disso, o superávit comercial recorde para o mês de maio, que somou US$ 9,3 bilhões, também ajudou, assim como o ambiente de busca por risco no mercado internacional, que estimulou fluxo para o Brasil e mais desmonte de posição contra o real no mercado futuro.

No ano, o dólar que acumulava alta até ontem, passou a cair 0,82% - hoje, a divisa para julho recuou 1,31%, a R$ 5,1630. Diante do resultado, o Bank Of America melhorou a previsão para a moeda, de R$ 5,40 para R$ 5,20 em dezembro. Para 2022, a estimativa foi mantida em R$ 5,40, por conta do risco de a eleição presidencial provocar aumento dos ruídos políticos e maior nervosismo no mercado financeiro.

No exterior, o dólar também caiu hoje ante moedas fortes e boa parte dos emergentes, ajudado por uma rodada de divulgação de indicadores fortes das indústrias americana, chinesa e europeia. /LUÍS EDUARDO LEAL, ALTAMIRO SILVA JÚNIOR E MAIARA SANTIAGO

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Embalada pelo resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, que cresceu 1,2%, a Bolsa brasileira (B3) encerrou em alta de 1,63%, aos 128.267,05 pontos nesta terça-feira, 1º de junho, batendo, pela terceira vez consecutiva, um novo recorde histórico de fechamento. No câmbio, o dólar recuou 1,51%, a R$ 5,1460, menor valor desde 21 de dezembro, também apoiado pelo resultado favorável, que promoveu uma onda de reajustes nas projeções para a economia brasileira.

Renovada pela manhã e também no fim da sessão, a nova máxima histórica intradia passa agora a 128.363,49 pontos. No ano, o Ibovespa acumula ganho de 7,7%. Hoje, o índice saltou facilmente do patamar dos 126,2 mil pontos alcançados ontem, quando também quebrou recorde de fechamento. Esse foi o quinto encerramento em alta consecutivo da Bolsa.

Com isso, o Ibovespa retomou forte recuperação em novembro, interrompida entre janeiro e fevereiro, quando o País começava a ingressar na segunda onda de covid-19, que colocava em risco o desempenho do PIB no primeiro trimestre e dificultava a visualização de como seria a sequência do ano. A leitura acima do esperado para o intervalo janeiro-março corrobora recentes dados sobre arrecadação federal e as contas públicas: uma combinação de situação fiscal e atividade econômica acima do que se chegou a temer para a primeira metade do ano.

B3, a Bolsa de Valores de São Paulo Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Dessa forma, uma série de instituições financeiras, entre as quais Bradesco, Citigroup, Barclays e Goldman Sachs, anunciaram ainda hoje revisões das respectivas projeções de PIB para o ano, aproximando-as ou mesmo colocando-as acima do patamar de 5%.

Um grau maior de atividade pode resultar ainda em lucros maiores para as empresas, com efeito sobre os preços de ações e o nível de pontuação do Ibovespa no fim do ano. Por enquanto, a XP, por exemplo, mantém projeção de 145 mil pontos para o índice da B3 em 2021, em avanço impulsionado pelas expectativas de lucros das empresas que compõem o índice.

"No último trimestre do ano passado, vários estímulos fiscais estavam vigentes, como o auxílio emergencial, o BEm e taxa de juros mais baixa, ou seja, estávamos em um ambiente de estímulos fiscais e monetários maior do que a gente vê no primeiro trimestre deste ano", diz Raquel de Sá, chefe de Economia da Rico Investimentos. "Apesar de não ser um número tão grande, surpreendeu porque a grande preocupação no final do ano passado, e no começo deste ano, era o que aconteceria se houvesse um abismo fiscal, depois do fim de todas essas medidas de estímulos."

Para a economista-chefe do Credit Suisse no Brasil, Solange Srour, o desempenho do PIB no primeiro trimestre mostra que é possível ao Brasil crescer mesmo sem estímulo fiscal, embora ainda seja necessário endereçar questões estruturais, como as reformas, especialmente a administrativa, pelo efeito futuro sobre os gastos obrigatórios.

No primeiro trimestre, "o PIB foi puxado pelo consumo empresarial, o investimento, que avançou 4,6% no início do ano", observa André Perfeito, economista-chefe da Necton Investimentos, em nota. "Já o consumo das famílias e do governo teve queda no período, refletindo a segunda onda da pandemia e a contenção de gastos do governo que tem criado dados fiscais melhores", acrescenta o economista.

"A melhora da situação fiscal tem levado a projeções mais favoráveis sobre a relação dívida/PIB, mas o mercado ainda aguarda avanço nas reformas, em particular a administrativa, pela qual o presidente Bolsonaro não tem indicado muito apetite. Vamos ver como o mercado se comportará depois desse entusiasmo todo com o PIB, que ajudou hoje as empresas com exposição à economia doméstica, como o varejo", diz Rodrigo Friedrich, sócio e head de renda variável da Renova Invest.

Entre os ganhos do índice, chama atenção a alta de 1,56% e 2,18% de Petrobrás ON e PN, em dia no qual o petróleo alcançou o maior valor desde maio de 2019, cotado a US$ 70 o barril. No lado oposto, com a queda do dólar, ações de exportadoras como Klabin e Suzano cederam 2,39% e 2,19% cada. Vale ON recuou 1,38% mesmo com a retomada do preço do minério de ferro na China, que contribuiu para o avanço do setor de siderurgia, com destaque para CSN ON, em alta de 5,54%.

Câmbio

O dólar operou hoje nos menores níveis desde o começo de janeiro, com a queda embalada pelo crescimento do PIB. Além disso, o superávit comercial recorde para o mês de maio, que somou US$ 9,3 bilhões, também ajudou, assim como o ambiente de busca por risco no mercado internacional, que estimulou fluxo para o Brasil e mais desmonte de posição contra o real no mercado futuro.

No ano, o dólar que acumulava alta até ontem, passou a cair 0,82% - hoje, a divisa para julho recuou 1,31%, a R$ 5,1630. Diante do resultado, o Bank Of America melhorou a previsão para a moeda, de R$ 5,40 para R$ 5,20 em dezembro. Para 2022, a estimativa foi mantida em R$ 5,40, por conta do risco de a eleição presidencial provocar aumento dos ruídos políticos e maior nervosismo no mercado financeiro.

No exterior, o dólar também caiu hoje ante moedas fortes e boa parte dos emergentes, ajudado por uma rodada de divulgação de indicadores fortes das indústrias americana, chinesa e europeia. /LUÍS EDUARDO LEAL, ALTAMIRO SILVA JÚNIOR E MAIARA SANTIAGO

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Embalada pelo resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, que cresceu 1,2%, a Bolsa brasileira (B3) encerrou em alta de 1,63%, aos 128.267,05 pontos nesta terça-feira, 1º de junho, batendo, pela terceira vez consecutiva, um novo recorde histórico de fechamento. No câmbio, o dólar recuou 1,51%, a R$ 5,1460, menor valor desde 21 de dezembro, também apoiado pelo resultado favorável, que promoveu uma onda de reajustes nas projeções para a economia brasileira.

Renovada pela manhã e também no fim da sessão, a nova máxima histórica intradia passa agora a 128.363,49 pontos. No ano, o Ibovespa acumula ganho de 7,7%. Hoje, o índice saltou facilmente do patamar dos 126,2 mil pontos alcançados ontem, quando também quebrou recorde de fechamento. Esse foi o quinto encerramento em alta consecutivo da Bolsa.

Com isso, o Ibovespa retomou forte recuperação em novembro, interrompida entre janeiro e fevereiro, quando o País começava a ingressar na segunda onda de covid-19, que colocava em risco o desempenho do PIB no primeiro trimestre e dificultava a visualização de como seria a sequência do ano. A leitura acima do esperado para o intervalo janeiro-março corrobora recentes dados sobre arrecadação federal e as contas públicas: uma combinação de situação fiscal e atividade econômica acima do que se chegou a temer para a primeira metade do ano.

B3, a Bolsa de Valores de São Paulo Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Dessa forma, uma série de instituições financeiras, entre as quais Bradesco, Citigroup, Barclays e Goldman Sachs, anunciaram ainda hoje revisões das respectivas projeções de PIB para o ano, aproximando-as ou mesmo colocando-as acima do patamar de 5%.

Um grau maior de atividade pode resultar ainda em lucros maiores para as empresas, com efeito sobre os preços de ações e o nível de pontuação do Ibovespa no fim do ano. Por enquanto, a XP, por exemplo, mantém projeção de 145 mil pontos para o índice da B3 em 2021, em avanço impulsionado pelas expectativas de lucros das empresas que compõem o índice.

"No último trimestre do ano passado, vários estímulos fiscais estavam vigentes, como o auxílio emergencial, o BEm e taxa de juros mais baixa, ou seja, estávamos em um ambiente de estímulos fiscais e monetários maior do que a gente vê no primeiro trimestre deste ano", diz Raquel de Sá, chefe de Economia da Rico Investimentos. "Apesar de não ser um número tão grande, surpreendeu porque a grande preocupação no final do ano passado, e no começo deste ano, era o que aconteceria se houvesse um abismo fiscal, depois do fim de todas essas medidas de estímulos."

Para a economista-chefe do Credit Suisse no Brasil, Solange Srour, o desempenho do PIB no primeiro trimestre mostra que é possível ao Brasil crescer mesmo sem estímulo fiscal, embora ainda seja necessário endereçar questões estruturais, como as reformas, especialmente a administrativa, pelo efeito futuro sobre os gastos obrigatórios.

No primeiro trimestre, "o PIB foi puxado pelo consumo empresarial, o investimento, que avançou 4,6% no início do ano", observa André Perfeito, economista-chefe da Necton Investimentos, em nota. "Já o consumo das famílias e do governo teve queda no período, refletindo a segunda onda da pandemia e a contenção de gastos do governo que tem criado dados fiscais melhores", acrescenta o economista.

"A melhora da situação fiscal tem levado a projeções mais favoráveis sobre a relação dívida/PIB, mas o mercado ainda aguarda avanço nas reformas, em particular a administrativa, pela qual o presidente Bolsonaro não tem indicado muito apetite. Vamos ver como o mercado se comportará depois desse entusiasmo todo com o PIB, que ajudou hoje as empresas com exposição à economia doméstica, como o varejo", diz Rodrigo Friedrich, sócio e head de renda variável da Renova Invest.

Entre os ganhos do índice, chama atenção a alta de 1,56% e 2,18% de Petrobrás ON e PN, em dia no qual o petróleo alcançou o maior valor desde maio de 2019, cotado a US$ 70 o barril. No lado oposto, com a queda do dólar, ações de exportadoras como Klabin e Suzano cederam 2,39% e 2,19% cada. Vale ON recuou 1,38% mesmo com a retomada do preço do minério de ferro na China, que contribuiu para o avanço do setor de siderurgia, com destaque para CSN ON, em alta de 5,54%.

Câmbio

O dólar operou hoje nos menores níveis desde o começo de janeiro, com a queda embalada pelo crescimento do PIB. Além disso, o superávit comercial recorde para o mês de maio, que somou US$ 9,3 bilhões, também ajudou, assim como o ambiente de busca por risco no mercado internacional, que estimulou fluxo para o Brasil e mais desmonte de posição contra o real no mercado futuro.

No ano, o dólar que acumulava alta até ontem, passou a cair 0,82% - hoje, a divisa para julho recuou 1,31%, a R$ 5,1630. Diante do resultado, o Bank Of America melhorou a previsão para a moeda, de R$ 5,40 para R$ 5,20 em dezembro. Para 2022, a estimativa foi mantida em R$ 5,40, por conta do risco de a eleição presidencial provocar aumento dos ruídos políticos e maior nervosismo no mercado financeiro.

No exterior, o dólar também caiu hoje ante moedas fortes e boa parte dos emergentes, ajudado por uma rodada de divulgação de indicadores fortes das indústrias americana, chinesa e europeia. /LUÍS EDUARDO LEAL, ALTAMIRO SILVA JÚNIOR E MAIARA SANTIAGO

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