Bolsa cai e dólar sobe em dia de cautela com bancos globais


Turbulência provocada pelo Credit Suisse derruba mercados em todo o mundo

Por Redação
Atualização:

A desconfiança em relação aos bancos, após a quebra de duas instituições financeiras nos Estados Unidos na semana passada, e potencializada pela crise do Credit Suisse, cujas ações despencaram cerca de 30% nesta quarta-feira, derrubam os mercados em todo o mundo. No Brasil não é diferente. O Ibovespa, principal indicador da B3, caía 0,25%, indo para 102.675 pontos, o menor fechamento em mais de sete meses, desde 1º de agosto de 2022. O dólar subiu 0,70%, para R$ 5,29.

“Hoje realmente é um dia de aversão a risco nos mercados. Essa narrativa da falência de bancos segue ganhando força, em meio a temores de um risco sistêmico”, avalia Lucas Martins, especialista em renda variável da Blue3. Em Nova York, a ação do First Republic caiu 21,37%, após a S&P rebaixar o rating do banco americano, de A- a BB+, ou seja, retirando seu grau de investimento. O First Republic é um dos bancos de médio porte nos EUA que foram fortemente afetados pela quebra do Silicon Valley Bank, na sexta-feira, 10, e do Signature Bank, no domingo, 13.

A queda do Credit Suisse, por sua vez, deve-se ao fato de seu principal acionista, o Saudi National Bank (SNB), ter descartado a hipótese de oferecer mais ajuda à instituição, que enfrenta sérias dificuldades desde 2022.

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Commodities

Na B3, Petrobras ON e Vale ON, que chegaram a cair mais de 4% no pior momento, limitaram as perdas e fecharam em baixa, respectivamente, de 2,44% e 3,01% - Petrobras PN cedeu hoje 1,77%. O movimento de contenção de perdas, em paralelo ao observado em Nova York - onde o Nasdaq conseguiu virar e fechar em alta de 0,05%, com o S&P 500 ainda em baixa de 0,70% e o Dow Jones, de 0,87% no fechamento - foi amplificado pelos grandes bancos na B3, que reagiram no meio da tarde e, na maioria, passaram a operar em alta, com destaque para Bradesco (ON +1,89%, PN +1,42%). “É mais um contexto global, macro, se sobrepondo e derrubando commodities, consequentemente impactando os papéis atrelados”, comenta Rafael Passos, analista e sócio da Ajax Asset.

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Juros futuros e dólar

As taxas dos depósitos interfinanceiros (DIs) começaram o dia em queda, nos vencimentos curtos, e ligeira alta nos mais longos. O recuo dos retornos dos Treasuries nos EUA contribui para o viés de baixa na ponta curta da curva local. Já as taxas longas passaram a subir, puxadas pela valorização do dólar ante o real, em linha com a tendência da moeda americana no exterior.

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Dólar tem alta nesta quarta-feira, 15.  Foto: Gary Cameron/Reuters

O mercado projeta que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) poderá ser menos agressivo em sua política monetária a partir da reunião da próxima semana. Nas apostas no CME Group, que estão voláteis, cresceu a chance de estabilidade dos Fed Funds como forma de evitar crise no setor bancário global. / ARAMIS MERKI II, GABRIEL BUENO DA COSTA, LUCIANA XAVIER, MARIA REGINA SILVA E SILVANA ROCHA

A desconfiança em relação aos bancos, após a quebra de duas instituições financeiras nos Estados Unidos na semana passada, e potencializada pela crise do Credit Suisse, cujas ações despencaram cerca de 30% nesta quarta-feira, derrubam os mercados em todo o mundo. No Brasil não é diferente. O Ibovespa, principal indicador da B3, caía 0,25%, indo para 102.675 pontos, o menor fechamento em mais de sete meses, desde 1º de agosto de 2022. O dólar subiu 0,70%, para R$ 5,29.

“Hoje realmente é um dia de aversão a risco nos mercados. Essa narrativa da falência de bancos segue ganhando força, em meio a temores de um risco sistêmico”, avalia Lucas Martins, especialista em renda variável da Blue3. Em Nova York, a ação do First Republic caiu 21,37%, após a S&P rebaixar o rating do banco americano, de A- a BB+, ou seja, retirando seu grau de investimento. O First Republic é um dos bancos de médio porte nos EUA que foram fortemente afetados pela quebra do Silicon Valley Bank, na sexta-feira, 10, e do Signature Bank, no domingo, 13.

A queda do Credit Suisse, por sua vez, deve-se ao fato de seu principal acionista, o Saudi National Bank (SNB), ter descartado a hipótese de oferecer mais ajuda à instituição, que enfrenta sérias dificuldades desde 2022.

Commodities

Na B3, Petrobras ON e Vale ON, que chegaram a cair mais de 4% no pior momento, limitaram as perdas e fecharam em baixa, respectivamente, de 2,44% e 3,01% - Petrobras PN cedeu hoje 1,77%. O movimento de contenção de perdas, em paralelo ao observado em Nova York - onde o Nasdaq conseguiu virar e fechar em alta de 0,05%, com o S&P 500 ainda em baixa de 0,70% e o Dow Jones, de 0,87% no fechamento - foi amplificado pelos grandes bancos na B3, que reagiram no meio da tarde e, na maioria, passaram a operar em alta, com destaque para Bradesco (ON +1,89%, PN +1,42%). “É mais um contexto global, macro, se sobrepondo e derrubando commodities, consequentemente impactando os papéis atrelados”, comenta Rafael Passos, analista e sócio da Ajax Asset.

Juros futuros e dólar

As taxas dos depósitos interfinanceiros (DIs) começaram o dia em queda, nos vencimentos curtos, e ligeira alta nos mais longos. O recuo dos retornos dos Treasuries nos EUA contribui para o viés de baixa na ponta curta da curva local. Já as taxas longas passaram a subir, puxadas pela valorização do dólar ante o real, em linha com a tendência da moeda americana no exterior.

Dólar tem alta nesta quarta-feira, 15.  Foto: Gary Cameron/Reuters

O mercado projeta que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) poderá ser menos agressivo em sua política monetária a partir da reunião da próxima semana. Nas apostas no CME Group, que estão voláteis, cresceu a chance de estabilidade dos Fed Funds como forma de evitar crise no setor bancário global. / ARAMIS MERKI II, GABRIEL BUENO DA COSTA, LUCIANA XAVIER, MARIA REGINA SILVA E SILVANA ROCHA

A desconfiança em relação aos bancos, após a quebra de duas instituições financeiras nos Estados Unidos na semana passada, e potencializada pela crise do Credit Suisse, cujas ações despencaram cerca de 30% nesta quarta-feira, derrubam os mercados em todo o mundo. No Brasil não é diferente. O Ibovespa, principal indicador da B3, caía 0,25%, indo para 102.675 pontos, o menor fechamento em mais de sete meses, desde 1º de agosto de 2022. O dólar subiu 0,70%, para R$ 5,29.

“Hoje realmente é um dia de aversão a risco nos mercados. Essa narrativa da falência de bancos segue ganhando força, em meio a temores de um risco sistêmico”, avalia Lucas Martins, especialista em renda variável da Blue3. Em Nova York, a ação do First Republic caiu 21,37%, após a S&P rebaixar o rating do banco americano, de A- a BB+, ou seja, retirando seu grau de investimento. O First Republic é um dos bancos de médio porte nos EUA que foram fortemente afetados pela quebra do Silicon Valley Bank, na sexta-feira, 10, e do Signature Bank, no domingo, 13.

A queda do Credit Suisse, por sua vez, deve-se ao fato de seu principal acionista, o Saudi National Bank (SNB), ter descartado a hipótese de oferecer mais ajuda à instituição, que enfrenta sérias dificuldades desde 2022.

Commodities

Na B3, Petrobras ON e Vale ON, que chegaram a cair mais de 4% no pior momento, limitaram as perdas e fecharam em baixa, respectivamente, de 2,44% e 3,01% - Petrobras PN cedeu hoje 1,77%. O movimento de contenção de perdas, em paralelo ao observado em Nova York - onde o Nasdaq conseguiu virar e fechar em alta de 0,05%, com o S&P 500 ainda em baixa de 0,70% e o Dow Jones, de 0,87% no fechamento - foi amplificado pelos grandes bancos na B3, que reagiram no meio da tarde e, na maioria, passaram a operar em alta, com destaque para Bradesco (ON +1,89%, PN +1,42%). “É mais um contexto global, macro, se sobrepondo e derrubando commodities, consequentemente impactando os papéis atrelados”, comenta Rafael Passos, analista e sócio da Ajax Asset.

Juros futuros e dólar

As taxas dos depósitos interfinanceiros (DIs) começaram o dia em queda, nos vencimentos curtos, e ligeira alta nos mais longos. O recuo dos retornos dos Treasuries nos EUA contribui para o viés de baixa na ponta curta da curva local. Já as taxas longas passaram a subir, puxadas pela valorização do dólar ante o real, em linha com a tendência da moeda americana no exterior.

Dólar tem alta nesta quarta-feira, 15.  Foto: Gary Cameron/Reuters

O mercado projeta que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) poderá ser menos agressivo em sua política monetária a partir da reunião da próxima semana. Nas apostas no CME Group, que estão voláteis, cresceu a chance de estabilidade dos Fed Funds como forma de evitar crise no setor bancário global. / ARAMIS MERKI II, GABRIEL BUENO DA COSTA, LUCIANA XAVIER, MARIA REGINA SILVA E SILVANA ROCHA

A desconfiança em relação aos bancos, após a quebra de duas instituições financeiras nos Estados Unidos na semana passada, e potencializada pela crise do Credit Suisse, cujas ações despencaram cerca de 30% nesta quarta-feira, derrubam os mercados em todo o mundo. No Brasil não é diferente. O Ibovespa, principal indicador da B3, caía 0,25%, indo para 102.675 pontos, o menor fechamento em mais de sete meses, desde 1º de agosto de 2022. O dólar subiu 0,70%, para R$ 5,29.

“Hoje realmente é um dia de aversão a risco nos mercados. Essa narrativa da falência de bancos segue ganhando força, em meio a temores de um risco sistêmico”, avalia Lucas Martins, especialista em renda variável da Blue3. Em Nova York, a ação do First Republic caiu 21,37%, após a S&P rebaixar o rating do banco americano, de A- a BB+, ou seja, retirando seu grau de investimento. O First Republic é um dos bancos de médio porte nos EUA que foram fortemente afetados pela quebra do Silicon Valley Bank, na sexta-feira, 10, e do Signature Bank, no domingo, 13.

A queda do Credit Suisse, por sua vez, deve-se ao fato de seu principal acionista, o Saudi National Bank (SNB), ter descartado a hipótese de oferecer mais ajuda à instituição, que enfrenta sérias dificuldades desde 2022.

Commodities

Na B3, Petrobras ON e Vale ON, que chegaram a cair mais de 4% no pior momento, limitaram as perdas e fecharam em baixa, respectivamente, de 2,44% e 3,01% - Petrobras PN cedeu hoje 1,77%. O movimento de contenção de perdas, em paralelo ao observado em Nova York - onde o Nasdaq conseguiu virar e fechar em alta de 0,05%, com o S&P 500 ainda em baixa de 0,70% e o Dow Jones, de 0,87% no fechamento - foi amplificado pelos grandes bancos na B3, que reagiram no meio da tarde e, na maioria, passaram a operar em alta, com destaque para Bradesco (ON +1,89%, PN +1,42%). “É mais um contexto global, macro, se sobrepondo e derrubando commodities, consequentemente impactando os papéis atrelados”, comenta Rafael Passos, analista e sócio da Ajax Asset.

Juros futuros e dólar

As taxas dos depósitos interfinanceiros (DIs) começaram o dia em queda, nos vencimentos curtos, e ligeira alta nos mais longos. O recuo dos retornos dos Treasuries nos EUA contribui para o viés de baixa na ponta curta da curva local. Já as taxas longas passaram a subir, puxadas pela valorização do dólar ante o real, em linha com a tendência da moeda americana no exterior.

Dólar tem alta nesta quarta-feira, 15.  Foto: Gary Cameron/Reuters

O mercado projeta que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) poderá ser menos agressivo em sua política monetária a partir da reunião da próxima semana. Nas apostas no CME Group, que estão voláteis, cresceu a chance de estabilidade dos Fed Funds como forma de evitar crise no setor bancário global. / ARAMIS MERKI II, GABRIEL BUENO DA COSTA, LUCIANA XAVIER, MARIA REGINA SILVA E SILVANA ROCHA

A desconfiança em relação aos bancos, após a quebra de duas instituições financeiras nos Estados Unidos na semana passada, e potencializada pela crise do Credit Suisse, cujas ações despencaram cerca de 30% nesta quarta-feira, derrubam os mercados em todo o mundo. No Brasil não é diferente. O Ibovespa, principal indicador da B3, caía 0,25%, indo para 102.675 pontos, o menor fechamento em mais de sete meses, desde 1º de agosto de 2022. O dólar subiu 0,70%, para R$ 5,29.

“Hoje realmente é um dia de aversão a risco nos mercados. Essa narrativa da falência de bancos segue ganhando força, em meio a temores de um risco sistêmico”, avalia Lucas Martins, especialista em renda variável da Blue3. Em Nova York, a ação do First Republic caiu 21,37%, após a S&P rebaixar o rating do banco americano, de A- a BB+, ou seja, retirando seu grau de investimento. O First Republic é um dos bancos de médio porte nos EUA que foram fortemente afetados pela quebra do Silicon Valley Bank, na sexta-feira, 10, e do Signature Bank, no domingo, 13.

A queda do Credit Suisse, por sua vez, deve-se ao fato de seu principal acionista, o Saudi National Bank (SNB), ter descartado a hipótese de oferecer mais ajuda à instituição, que enfrenta sérias dificuldades desde 2022.

Commodities

Na B3, Petrobras ON e Vale ON, que chegaram a cair mais de 4% no pior momento, limitaram as perdas e fecharam em baixa, respectivamente, de 2,44% e 3,01% - Petrobras PN cedeu hoje 1,77%. O movimento de contenção de perdas, em paralelo ao observado em Nova York - onde o Nasdaq conseguiu virar e fechar em alta de 0,05%, com o S&P 500 ainda em baixa de 0,70% e o Dow Jones, de 0,87% no fechamento - foi amplificado pelos grandes bancos na B3, que reagiram no meio da tarde e, na maioria, passaram a operar em alta, com destaque para Bradesco (ON +1,89%, PN +1,42%). “É mais um contexto global, macro, se sobrepondo e derrubando commodities, consequentemente impactando os papéis atrelados”, comenta Rafael Passos, analista e sócio da Ajax Asset.

Juros futuros e dólar

As taxas dos depósitos interfinanceiros (DIs) começaram o dia em queda, nos vencimentos curtos, e ligeira alta nos mais longos. O recuo dos retornos dos Treasuries nos EUA contribui para o viés de baixa na ponta curta da curva local. Já as taxas longas passaram a subir, puxadas pela valorização do dólar ante o real, em linha com a tendência da moeda americana no exterior.

Dólar tem alta nesta quarta-feira, 15.  Foto: Gary Cameron/Reuters

O mercado projeta que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) poderá ser menos agressivo em sua política monetária a partir da reunião da próxima semana. Nas apostas no CME Group, que estão voláteis, cresceu a chance de estabilidade dos Fed Funds como forma de evitar crise no setor bancário global. / ARAMIS MERKI II, GABRIEL BUENO DA COSTA, LUCIANA XAVIER, MARIA REGINA SILVA E SILVANA ROCHA

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