PEC da Transição e Lei das Estatais travadas no Congresso blindam ativos brasileiros do tombo de NY


No exterior, mercado digere alta de juros nos Estados Unidos e na Europa; Bolsa cai 0,01%, e dólar sobe 0,28%, aos R$ 5,31

Por Mateus Fagundes
Atualização:

A chance de o governo eleito desistir da PEC da Transição e o impasse em torno da Lei de Estatais no Senado seguraram a cotação do dólar ante o real nesta quinta-feira, 15, fazendo com que a moeda americana tivesse alta aqui bem menos intensa do que no exterior.

Lá fora, o mercado segue digerindo as informações do comunicado do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) e as falas de seu presidente, Jerome Powell, e avaliam que os juros permanecerão altos por mais tempo do que o projetado. Aumentos das taxas na zona do euro e na Inglaterra também estiveram no radar.

O dólar à vista terminou a sessão desta quinta-feira em alta de 0,28%, aos R$ 5,3157, na mais alta cotação de fechamento desde 28 de novembro. A Bolsa também foi favorecida pelo noticiário e encerrou o dia com desempenho muito superior aos pares de Wall Street, em leve baixa de 0,01%, aos 103.737,69 pontos. As perdas em Nova York chegaram a 3,23% (Nasdaq) e nos principais mercados da Europa continental também superaram a marca de 3%.

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B3, a Bolsa de Valores de São Paulo Foto: Werther Santana/Estadão

Desde cedo o noticiário doméstico serviu como uma trava à força vendedora do real. E, diferente de outras ocasiões em que impasses legislativos significavam senha para compra de dólar, dessa vez os imbróglios da PEC, da Lei de Estatais e até mesmo do orçamento secreto foram recebidos com alívio entre os agentes.

O julgamento do orçamento secreto é um dos pontos que emperram a PEC da Transição na Câmara, uma vez que o esquema é altamente associado ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). O outro fator a causar impasse à proposta é a resistência do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, em ceder espaços ao Centrão no novo governo antes da votação.

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Assim, setores do PT cogitam descartar a PEC e usar uma MP para manter o Bolsa Família em R$ 600 e conceder o adicional de R$ 150 a crianças menores de 6 anos. Caso essa hipótese prevaleça - as negociações seguem a todo vapor e o cenário muda com rapidez -, o peso fiscal seria diminuído. Vale lembrar que a proposta da transição tem impacto de ao menos R$ 168 bilhões, sendo R$ 145 bilhões de expansão do teto e R$ 23 bilhões fora da estrutura, além de outras exceções que podem elevar a fatura a R$ 200 bilhões.

“O Brasil apanhou muito com as notícias locais, com a composição do novo governo e medidas vistas como não tão disciplinadas na parte fiscal. Com as notícias de hoje, o mercado brasileiro está operando até bem, dado o tão ruim quanto está lá fora”, avalia o CIO da Alphatree Capital, Rodrigo Jolig.

No exterior, o dia foi de queda forte das bolsas e das commodities. Por trás do movimento, há uma reinterpretação das mensagens do Fed e de Powell. Se no fim da sessão de ontem prevaleceu no mercado de câmbio a percepção de que o BC americano estava próximo do ponto final dos juros, hoje emergiu a visão de que o nível de Fed fund terminal, um pouco acima de 5%, permanecerá por bastante tempo.

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Houve ainda aumentos de juros pelos bancos centrais Europeu (BCE), da Inglaterra (BoE), da Suíça (SNB), da Noruega (Norges Bank) e do México (Banxico).

A esse cenário, somaram-se dados fracos da atividade econômica dos Estados Unidos e da China. “As preocupações com taxas de juros mais altas prejudicando o crescimento global pesaram sobre as moedas vinculadas a commodities, com os dólares canadense, australiano e neozelandês no vermelho”, comenta o analista sênior de mercados da Convera, Joe Manimbo.

A chance de o governo eleito desistir da PEC da Transição e o impasse em torno da Lei de Estatais no Senado seguraram a cotação do dólar ante o real nesta quinta-feira, 15, fazendo com que a moeda americana tivesse alta aqui bem menos intensa do que no exterior.

Lá fora, o mercado segue digerindo as informações do comunicado do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) e as falas de seu presidente, Jerome Powell, e avaliam que os juros permanecerão altos por mais tempo do que o projetado. Aumentos das taxas na zona do euro e na Inglaterra também estiveram no radar.

O dólar à vista terminou a sessão desta quinta-feira em alta de 0,28%, aos R$ 5,3157, na mais alta cotação de fechamento desde 28 de novembro. A Bolsa também foi favorecida pelo noticiário e encerrou o dia com desempenho muito superior aos pares de Wall Street, em leve baixa de 0,01%, aos 103.737,69 pontos. As perdas em Nova York chegaram a 3,23% (Nasdaq) e nos principais mercados da Europa continental também superaram a marca de 3%.

B3, a Bolsa de Valores de São Paulo Foto: Werther Santana/Estadão

Desde cedo o noticiário doméstico serviu como uma trava à força vendedora do real. E, diferente de outras ocasiões em que impasses legislativos significavam senha para compra de dólar, dessa vez os imbróglios da PEC, da Lei de Estatais e até mesmo do orçamento secreto foram recebidos com alívio entre os agentes.

O julgamento do orçamento secreto é um dos pontos que emperram a PEC da Transição na Câmara, uma vez que o esquema é altamente associado ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). O outro fator a causar impasse à proposta é a resistência do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, em ceder espaços ao Centrão no novo governo antes da votação.

Assim, setores do PT cogitam descartar a PEC e usar uma MP para manter o Bolsa Família em R$ 600 e conceder o adicional de R$ 150 a crianças menores de 6 anos. Caso essa hipótese prevaleça - as negociações seguem a todo vapor e o cenário muda com rapidez -, o peso fiscal seria diminuído. Vale lembrar que a proposta da transição tem impacto de ao menos R$ 168 bilhões, sendo R$ 145 bilhões de expansão do teto e R$ 23 bilhões fora da estrutura, além de outras exceções que podem elevar a fatura a R$ 200 bilhões.

“O Brasil apanhou muito com as notícias locais, com a composição do novo governo e medidas vistas como não tão disciplinadas na parte fiscal. Com as notícias de hoje, o mercado brasileiro está operando até bem, dado o tão ruim quanto está lá fora”, avalia o CIO da Alphatree Capital, Rodrigo Jolig.

No exterior, o dia foi de queda forte das bolsas e das commodities. Por trás do movimento, há uma reinterpretação das mensagens do Fed e de Powell. Se no fim da sessão de ontem prevaleceu no mercado de câmbio a percepção de que o BC americano estava próximo do ponto final dos juros, hoje emergiu a visão de que o nível de Fed fund terminal, um pouco acima de 5%, permanecerá por bastante tempo.

Houve ainda aumentos de juros pelos bancos centrais Europeu (BCE), da Inglaterra (BoE), da Suíça (SNB), da Noruega (Norges Bank) e do México (Banxico).

A esse cenário, somaram-se dados fracos da atividade econômica dos Estados Unidos e da China. “As preocupações com taxas de juros mais altas prejudicando o crescimento global pesaram sobre as moedas vinculadas a commodities, com os dólares canadense, australiano e neozelandês no vermelho”, comenta o analista sênior de mercados da Convera, Joe Manimbo.

A chance de o governo eleito desistir da PEC da Transição e o impasse em torno da Lei de Estatais no Senado seguraram a cotação do dólar ante o real nesta quinta-feira, 15, fazendo com que a moeda americana tivesse alta aqui bem menos intensa do que no exterior.

Lá fora, o mercado segue digerindo as informações do comunicado do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) e as falas de seu presidente, Jerome Powell, e avaliam que os juros permanecerão altos por mais tempo do que o projetado. Aumentos das taxas na zona do euro e na Inglaterra também estiveram no radar.

O dólar à vista terminou a sessão desta quinta-feira em alta de 0,28%, aos R$ 5,3157, na mais alta cotação de fechamento desde 28 de novembro. A Bolsa também foi favorecida pelo noticiário e encerrou o dia com desempenho muito superior aos pares de Wall Street, em leve baixa de 0,01%, aos 103.737,69 pontos. As perdas em Nova York chegaram a 3,23% (Nasdaq) e nos principais mercados da Europa continental também superaram a marca de 3%.

B3, a Bolsa de Valores de São Paulo Foto: Werther Santana/Estadão

Desde cedo o noticiário doméstico serviu como uma trava à força vendedora do real. E, diferente de outras ocasiões em que impasses legislativos significavam senha para compra de dólar, dessa vez os imbróglios da PEC, da Lei de Estatais e até mesmo do orçamento secreto foram recebidos com alívio entre os agentes.

O julgamento do orçamento secreto é um dos pontos que emperram a PEC da Transição na Câmara, uma vez que o esquema é altamente associado ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). O outro fator a causar impasse à proposta é a resistência do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, em ceder espaços ao Centrão no novo governo antes da votação.

Assim, setores do PT cogitam descartar a PEC e usar uma MP para manter o Bolsa Família em R$ 600 e conceder o adicional de R$ 150 a crianças menores de 6 anos. Caso essa hipótese prevaleça - as negociações seguem a todo vapor e o cenário muda com rapidez -, o peso fiscal seria diminuído. Vale lembrar que a proposta da transição tem impacto de ao menos R$ 168 bilhões, sendo R$ 145 bilhões de expansão do teto e R$ 23 bilhões fora da estrutura, além de outras exceções que podem elevar a fatura a R$ 200 bilhões.

“O Brasil apanhou muito com as notícias locais, com a composição do novo governo e medidas vistas como não tão disciplinadas na parte fiscal. Com as notícias de hoje, o mercado brasileiro está operando até bem, dado o tão ruim quanto está lá fora”, avalia o CIO da Alphatree Capital, Rodrigo Jolig.

No exterior, o dia foi de queda forte das bolsas e das commodities. Por trás do movimento, há uma reinterpretação das mensagens do Fed e de Powell. Se no fim da sessão de ontem prevaleceu no mercado de câmbio a percepção de que o BC americano estava próximo do ponto final dos juros, hoje emergiu a visão de que o nível de Fed fund terminal, um pouco acima de 5%, permanecerá por bastante tempo.

Houve ainda aumentos de juros pelos bancos centrais Europeu (BCE), da Inglaterra (BoE), da Suíça (SNB), da Noruega (Norges Bank) e do México (Banxico).

A esse cenário, somaram-se dados fracos da atividade econômica dos Estados Unidos e da China. “As preocupações com taxas de juros mais altas prejudicando o crescimento global pesaram sobre as moedas vinculadas a commodities, com os dólares canadense, australiano e neozelandês no vermelho”, comenta o analista sênior de mercados da Convera, Joe Manimbo.

A chance de o governo eleito desistir da PEC da Transição e o impasse em torno da Lei de Estatais no Senado seguraram a cotação do dólar ante o real nesta quinta-feira, 15, fazendo com que a moeda americana tivesse alta aqui bem menos intensa do que no exterior.

Lá fora, o mercado segue digerindo as informações do comunicado do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) e as falas de seu presidente, Jerome Powell, e avaliam que os juros permanecerão altos por mais tempo do que o projetado. Aumentos das taxas na zona do euro e na Inglaterra também estiveram no radar.

O dólar à vista terminou a sessão desta quinta-feira em alta de 0,28%, aos R$ 5,3157, na mais alta cotação de fechamento desde 28 de novembro. A Bolsa também foi favorecida pelo noticiário e encerrou o dia com desempenho muito superior aos pares de Wall Street, em leve baixa de 0,01%, aos 103.737,69 pontos. As perdas em Nova York chegaram a 3,23% (Nasdaq) e nos principais mercados da Europa continental também superaram a marca de 3%.

B3, a Bolsa de Valores de São Paulo Foto: Werther Santana/Estadão

Desde cedo o noticiário doméstico serviu como uma trava à força vendedora do real. E, diferente de outras ocasiões em que impasses legislativos significavam senha para compra de dólar, dessa vez os imbróglios da PEC, da Lei de Estatais e até mesmo do orçamento secreto foram recebidos com alívio entre os agentes.

O julgamento do orçamento secreto é um dos pontos que emperram a PEC da Transição na Câmara, uma vez que o esquema é altamente associado ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). O outro fator a causar impasse à proposta é a resistência do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, em ceder espaços ao Centrão no novo governo antes da votação.

Assim, setores do PT cogitam descartar a PEC e usar uma MP para manter o Bolsa Família em R$ 600 e conceder o adicional de R$ 150 a crianças menores de 6 anos. Caso essa hipótese prevaleça - as negociações seguem a todo vapor e o cenário muda com rapidez -, o peso fiscal seria diminuído. Vale lembrar que a proposta da transição tem impacto de ao menos R$ 168 bilhões, sendo R$ 145 bilhões de expansão do teto e R$ 23 bilhões fora da estrutura, além de outras exceções que podem elevar a fatura a R$ 200 bilhões.

“O Brasil apanhou muito com as notícias locais, com a composição do novo governo e medidas vistas como não tão disciplinadas na parte fiscal. Com as notícias de hoje, o mercado brasileiro está operando até bem, dado o tão ruim quanto está lá fora”, avalia o CIO da Alphatree Capital, Rodrigo Jolig.

No exterior, o dia foi de queda forte das bolsas e das commodities. Por trás do movimento, há uma reinterpretação das mensagens do Fed e de Powell. Se no fim da sessão de ontem prevaleceu no mercado de câmbio a percepção de que o BC americano estava próximo do ponto final dos juros, hoje emergiu a visão de que o nível de Fed fund terminal, um pouco acima de 5%, permanecerá por bastante tempo.

Houve ainda aumentos de juros pelos bancos centrais Europeu (BCE), da Inglaterra (BoE), da Suíça (SNB), da Noruega (Norges Bank) e do México (Banxico).

A esse cenário, somaram-se dados fracos da atividade econômica dos Estados Unidos e da China. “As preocupações com taxas de juros mais altas prejudicando o crescimento global pesaram sobre as moedas vinculadas a commodities, com os dólares canadense, australiano e neozelandês no vermelho”, comenta o analista sênior de mercados da Convera, Joe Manimbo.

A chance de o governo eleito desistir da PEC da Transição e o impasse em torno da Lei de Estatais no Senado seguraram a cotação do dólar ante o real nesta quinta-feira, 15, fazendo com que a moeda americana tivesse alta aqui bem menos intensa do que no exterior.

Lá fora, o mercado segue digerindo as informações do comunicado do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) e as falas de seu presidente, Jerome Powell, e avaliam que os juros permanecerão altos por mais tempo do que o projetado. Aumentos das taxas na zona do euro e na Inglaterra também estiveram no radar.

O dólar à vista terminou a sessão desta quinta-feira em alta de 0,28%, aos R$ 5,3157, na mais alta cotação de fechamento desde 28 de novembro. A Bolsa também foi favorecida pelo noticiário e encerrou o dia com desempenho muito superior aos pares de Wall Street, em leve baixa de 0,01%, aos 103.737,69 pontos. As perdas em Nova York chegaram a 3,23% (Nasdaq) e nos principais mercados da Europa continental também superaram a marca de 3%.

B3, a Bolsa de Valores de São Paulo Foto: Werther Santana/Estadão

Desde cedo o noticiário doméstico serviu como uma trava à força vendedora do real. E, diferente de outras ocasiões em que impasses legislativos significavam senha para compra de dólar, dessa vez os imbróglios da PEC, da Lei de Estatais e até mesmo do orçamento secreto foram recebidos com alívio entre os agentes.

O julgamento do orçamento secreto é um dos pontos que emperram a PEC da Transição na Câmara, uma vez que o esquema é altamente associado ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). O outro fator a causar impasse à proposta é a resistência do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, em ceder espaços ao Centrão no novo governo antes da votação.

Assim, setores do PT cogitam descartar a PEC e usar uma MP para manter o Bolsa Família em R$ 600 e conceder o adicional de R$ 150 a crianças menores de 6 anos. Caso essa hipótese prevaleça - as negociações seguem a todo vapor e o cenário muda com rapidez -, o peso fiscal seria diminuído. Vale lembrar que a proposta da transição tem impacto de ao menos R$ 168 bilhões, sendo R$ 145 bilhões de expansão do teto e R$ 23 bilhões fora da estrutura, além de outras exceções que podem elevar a fatura a R$ 200 bilhões.

“O Brasil apanhou muito com as notícias locais, com a composição do novo governo e medidas vistas como não tão disciplinadas na parte fiscal. Com as notícias de hoje, o mercado brasileiro está operando até bem, dado o tão ruim quanto está lá fora”, avalia o CIO da Alphatree Capital, Rodrigo Jolig.

No exterior, o dia foi de queda forte das bolsas e das commodities. Por trás do movimento, há uma reinterpretação das mensagens do Fed e de Powell. Se no fim da sessão de ontem prevaleceu no mercado de câmbio a percepção de que o BC americano estava próximo do ponto final dos juros, hoje emergiu a visão de que o nível de Fed fund terminal, um pouco acima de 5%, permanecerá por bastante tempo.

Houve ainda aumentos de juros pelos bancos centrais Europeu (BCE), da Inglaterra (BoE), da Suíça (SNB), da Noruega (Norges Bank) e do México (Banxico).

A esse cenário, somaram-se dados fracos da atividade econômica dos Estados Unidos e da China. “As preocupações com taxas de juros mais altas prejudicando o crescimento global pesaram sobre as moedas vinculadas a commodities, com os dólares canadense, australiano e neozelandês no vermelho”, comenta o analista sênior de mercados da Convera, Joe Manimbo.

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