Bolsa despenca 2,55% após reação negativa de banqueiros à fala de Haddad; dólar bate R$ 5,41


Cotado para o Ministério da Fazenda, ex-prefeito paulistano afirmou que reforma tributária será prioridade, mas não tocou na questão das contas públicas

Por Redação
Atualização:

O humor dos investidores azedou, refletindo na deterioração dos ativos locais após avaliação vista como negativa sobre o discurso de Fernando Haddad (PT), que pode ser indicado para chefiar a equipe econômica do governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. Sem a referência dos mercados em Nova York, que pararam de operar durante a tade, um dia após feriado de Ação de Graças, a liquidez foi contida, o que proporcionou variações mais fortes no pregão. O Ibovespa despencou 2,55% e encerrou aos 108.976,70 pontos, praticamente neutralizando o ganho de 2,75% do fechamento de quinta, que havia colocado o índice em alta na semana. Já o dólar fechou em alta de 1,89%, aos R$ 5,4105.

Banqueiros que ouviram o discurso de Haddad sentiram falta de direção mais concreta dos planos de ação do futuro governo, incluindo para a política fiscal. “Sem meta, sem planos, sem nomes. Nada de concreto”, resumiu o presidente de um banco. O presidente de outra instituição classificou o discurso como “protocolar”.

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Haddad disse durante discurso em almoço anual Febraban que a equipe de transição do governo vai avaliar os impactos da PEC da transição sobre a economia e o social para chegar a uma solução para o texto. “Vamos analisar as demandas da sociedade, analisar também o impacto disso do ponto de vista de juros futuros, de trajetória de dívida e de atendimento da população para chegar a um denominador comum”, disse Haddad, que reforçou que boa parte da agenda do governo eleito no ano que vem será avançar com a reforma tributária.

Enquanto isso, em Brasília, fontes disseram ao Estadão/Broadcast que o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) protocolou no Senado uma PEC que amplia em R$ 80 bilhões o limite de gastos para 2023. Considerada uma alternativa à proposta que vem sendo discutida pelo governo eleito com o Congresso Nacional, a “PEC da Sustentabilidade Social” já recebeu 20 assinaturas, segundo apurou o Estadão/Broadcast. A proposta precisa de 27 signatários para começar a tramitar.

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“O volume continua fraco, como quinta, e a agenda do dia está também esvaziada, com sessão mais curta em Nova York. Na falta de fatos novos, o mercado se agarrou ao que Haddad disse - e também ao que ele não disse - na Febraban. Falou em reconfigurar o orçamento, em momento em que ainda não se tem definição sobre regra fiscal e em que a PEC da Transição segue como uma questão em aberto”, diz Helena Veronese, economista-chefe da B.Side Investimentos.

PEC da Transição é principal tema em análise pelos investidores Foto: Werther Santana / Estadão

O humor dos investidores azedou, refletindo na deterioração dos ativos locais após avaliação vista como negativa sobre o discurso de Fernando Haddad (PT), que pode ser indicado para chefiar a equipe econômica do governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. Sem a referência dos mercados em Nova York, que pararam de operar durante a tade, um dia após feriado de Ação de Graças, a liquidez foi contida, o que proporcionou variações mais fortes no pregão. O Ibovespa despencou 2,55% e encerrou aos 108.976,70 pontos, praticamente neutralizando o ganho de 2,75% do fechamento de quinta, que havia colocado o índice em alta na semana. Já o dólar fechou em alta de 1,89%, aos R$ 5,4105.

Banqueiros que ouviram o discurso de Haddad sentiram falta de direção mais concreta dos planos de ação do futuro governo, incluindo para a política fiscal. “Sem meta, sem planos, sem nomes. Nada de concreto”, resumiu o presidente de um banco. O presidente de outra instituição classificou o discurso como “protocolar”.

Haddad disse durante discurso em almoço anual Febraban que a equipe de transição do governo vai avaliar os impactos da PEC da transição sobre a economia e o social para chegar a uma solução para o texto. “Vamos analisar as demandas da sociedade, analisar também o impacto disso do ponto de vista de juros futuros, de trajetória de dívida e de atendimento da população para chegar a um denominador comum”, disse Haddad, que reforçou que boa parte da agenda do governo eleito no ano que vem será avançar com a reforma tributária.

Enquanto isso, em Brasília, fontes disseram ao Estadão/Broadcast que o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) protocolou no Senado uma PEC que amplia em R$ 80 bilhões o limite de gastos para 2023. Considerada uma alternativa à proposta que vem sendo discutida pelo governo eleito com o Congresso Nacional, a “PEC da Sustentabilidade Social” já recebeu 20 assinaturas, segundo apurou o Estadão/Broadcast. A proposta precisa de 27 signatários para começar a tramitar.

“O volume continua fraco, como quinta, e a agenda do dia está também esvaziada, com sessão mais curta em Nova York. Na falta de fatos novos, o mercado se agarrou ao que Haddad disse - e também ao que ele não disse - na Febraban. Falou em reconfigurar o orçamento, em momento em que ainda não se tem definição sobre regra fiscal e em que a PEC da Transição segue como uma questão em aberto”, diz Helena Veronese, economista-chefe da B.Side Investimentos.

PEC da Transição é principal tema em análise pelos investidores Foto: Werther Santana / Estadão

O humor dos investidores azedou, refletindo na deterioração dos ativos locais após avaliação vista como negativa sobre o discurso de Fernando Haddad (PT), que pode ser indicado para chefiar a equipe econômica do governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. Sem a referência dos mercados em Nova York, que pararam de operar durante a tade, um dia após feriado de Ação de Graças, a liquidez foi contida, o que proporcionou variações mais fortes no pregão. O Ibovespa despencou 2,55% e encerrou aos 108.976,70 pontos, praticamente neutralizando o ganho de 2,75% do fechamento de quinta, que havia colocado o índice em alta na semana. Já o dólar fechou em alta de 1,89%, aos R$ 5,4105.

Banqueiros que ouviram o discurso de Haddad sentiram falta de direção mais concreta dos planos de ação do futuro governo, incluindo para a política fiscal. “Sem meta, sem planos, sem nomes. Nada de concreto”, resumiu o presidente de um banco. O presidente de outra instituição classificou o discurso como “protocolar”.

Haddad disse durante discurso em almoço anual Febraban que a equipe de transição do governo vai avaliar os impactos da PEC da transição sobre a economia e o social para chegar a uma solução para o texto. “Vamos analisar as demandas da sociedade, analisar também o impacto disso do ponto de vista de juros futuros, de trajetória de dívida e de atendimento da população para chegar a um denominador comum”, disse Haddad, que reforçou que boa parte da agenda do governo eleito no ano que vem será avançar com a reforma tributária.

Enquanto isso, em Brasília, fontes disseram ao Estadão/Broadcast que o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) protocolou no Senado uma PEC que amplia em R$ 80 bilhões o limite de gastos para 2023. Considerada uma alternativa à proposta que vem sendo discutida pelo governo eleito com o Congresso Nacional, a “PEC da Sustentabilidade Social” já recebeu 20 assinaturas, segundo apurou o Estadão/Broadcast. A proposta precisa de 27 signatários para começar a tramitar.

“O volume continua fraco, como quinta, e a agenda do dia está também esvaziada, com sessão mais curta em Nova York. Na falta de fatos novos, o mercado se agarrou ao que Haddad disse - e também ao que ele não disse - na Febraban. Falou em reconfigurar o orçamento, em momento em que ainda não se tem definição sobre regra fiscal e em que a PEC da Transição segue como uma questão em aberto”, diz Helena Veronese, economista-chefe da B.Side Investimentos.

PEC da Transição é principal tema em análise pelos investidores Foto: Werther Santana / Estadão

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