Cotado para o Ministério da Fazenda, Haddad passa a integrar equipe de economia na transição


Petista evitou falar se foi convidado para ser ministro, mas disse que presidente o convocou para ajudar a área econômica na transição

Por Lauriberto Pompeu e Weslley Galzo
Atualização:

BRASÍLIA - O ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) afirmou nesta segunda-feira, 28, que foi convidado para auxiliar a equipe de economia da transição para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Cotado para ser ministro da Fazenda, Haddad evitou falar se vai assumir o cargo, mas disse que o presidente eleito o autorizou a colaborar nas discussões econômicas envolvendo o governo eleito.

“Eu fui convidado exclusivamente para interagir com o grupo de economia da transição, não recebi nenhum outro convite. Não sei se oficialmente (como membro da transição), mas o presidente me pediu para acompanhar o tanto quanto fosse possível as reuniões do grupo de transição da economia. Hoje não houve nenhuma reunião do grupo de economia, pelo menos que eu tenha feito parte”, declarou

Haddad, que representou Lula em um jantar com banqueiros na semana passada, afirmou que vai se reunir nesta terça-feira, 29, com integrantes do núcleo econômico da transição, como o economista Guilherme Mello e o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa. O petista também disse que vai se encontrar com o ex-banqueiro e economista Gabriel Galípolo, que ajudou a organizar jantares de empresários com Lula durante a campanha e está cotado para presidente o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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“Fui convidado para participar das reuniões, a partir de amanhã à tarde, para começar a conversar com os grupos de economistas da transição. Vou ter uma conversa com o Guilherme Mello amanhã à tarde, vou ter um café da manhã com o Gabriel Galípolo, devo encontrar o Nelson Barbosa. Estou autorizado pelo presidente a interagir com os integrantes do grupo de economia”, afirmou o ex-candidato a presidente pelo PT em 2018.

Gabriel Galípolo, conselheiro de Lula e ex-presidente do banco Fator;empenho parareduzir a tensão entre o pré-candidato petista e parte do setor financeiro Foto: Felipe Rau/Estadão

Como mostrou o Estadão, a indicação de Galípolo sofreu resistências de uma ala do Partido dos Trabalhadores (PT), mas foi bancada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin. O mercado financeiro esperava que ele fosse integrar o grupo de economia, mas acabou ficando de fora por resistências dentro do PT, sobretudo do coordenador do programa de governo de Lula na campanha, Aloizio Mercadante, segundo apurou o Estadão.

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Questionado sobre se sente preparado para assumir o cargo de ministro da Fazenda, Haddad mais uma vez se recusou a comentar. “Esse tipo de pergunta não cabe porque qualquer resposta constrange o presidente da República”.

Em relação a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que prevê um impacto de R$ 200 bilhões fora do teto de gastos em 2023, Haddad evitou tecer opiniões e disse que primeiro vai conversar com os integrantes da transição para comentar o texto. A PEC foi protocolada nesta segunda e prevê a duração de quatro anos fora da regra que atrela o crescimento das despesas à inflação.

“Não posso comentar o texto da PEC porque eu sequer conheço. Eu soube pela imprensa que ele foi apresentado, não participei da elaboração do texto, não participei da redação do texto. O que eu conheço da PEC é o que os jornais publicaram. Não vou emitir opinião porque vou me reunir a partir de amanhã com alguns integrantes do grupo de economia’”, declarou o petista. “Obviamente, como é uma decisão que cabe ao governo que vai compor a sua equipe, eu estou aqui na condição de colaborador, para dar a opinião como acho que deve encaminhar esse assunto”, completou.

BRASÍLIA - O ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) afirmou nesta segunda-feira, 28, que foi convidado para auxiliar a equipe de economia da transição para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Cotado para ser ministro da Fazenda, Haddad evitou falar se vai assumir o cargo, mas disse que o presidente eleito o autorizou a colaborar nas discussões econômicas envolvendo o governo eleito.

“Eu fui convidado exclusivamente para interagir com o grupo de economia da transição, não recebi nenhum outro convite. Não sei se oficialmente (como membro da transição), mas o presidente me pediu para acompanhar o tanto quanto fosse possível as reuniões do grupo de transição da economia. Hoje não houve nenhuma reunião do grupo de economia, pelo menos que eu tenha feito parte”, declarou

Haddad, que representou Lula em um jantar com banqueiros na semana passada, afirmou que vai se reunir nesta terça-feira, 29, com integrantes do núcleo econômico da transição, como o economista Guilherme Mello e o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa. O petista também disse que vai se encontrar com o ex-banqueiro e economista Gabriel Galípolo, que ajudou a organizar jantares de empresários com Lula durante a campanha e está cotado para presidente o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“Fui convidado para participar das reuniões, a partir de amanhã à tarde, para começar a conversar com os grupos de economistas da transição. Vou ter uma conversa com o Guilherme Mello amanhã à tarde, vou ter um café da manhã com o Gabriel Galípolo, devo encontrar o Nelson Barbosa. Estou autorizado pelo presidente a interagir com os integrantes do grupo de economia”, afirmou o ex-candidato a presidente pelo PT em 2018.

Gabriel Galípolo, conselheiro de Lula e ex-presidente do banco Fator;empenho parareduzir a tensão entre o pré-candidato petista e parte do setor financeiro Foto: Felipe Rau/Estadão

Como mostrou o Estadão, a indicação de Galípolo sofreu resistências de uma ala do Partido dos Trabalhadores (PT), mas foi bancada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin. O mercado financeiro esperava que ele fosse integrar o grupo de economia, mas acabou ficando de fora por resistências dentro do PT, sobretudo do coordenador do programa de governo de Lula na campanha, Aloizio Mercadante, segundo apurou o Estadão.

Questionado sobre se sente preparado para assumir o cargo de ministro da Fazenda, Haddad mais uma vez se recusou a comentar. “Esse tipo de pergunta não cabe porque qualquer resposta constrange o presidente da República”.

Em relação a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que prevê um impacto de R$ 200 bilhões fora do teto de gastos em 2023, Haddad evitou tecer opiniões e disse que primeiro vai conversar com os integrantes da transição para comentar o texto. A PEC foi protocolada nesta segunda e prevê a duração de quatro anos fora da regra que atrela o crescimento das despesas à inflação.

“Não posso comentar o texto da PEC porque eu sequer conheço. Eu soube pela imprensa que ele foi apresentado, não participei da elaboração do texto, não participei da redação do texto. O que eu conheço da PEC é o que os jornais publicaram. Não vou emitir opinião porque vou me reunir a partir de amanhã com alguns integrantes do grupo de economia’”, declarou o petista. “Obviamente, como é uma decisão que cabe ao governo que vai compor a sua equipe, eu estou aqui na condição de colaborador, para dar a opinião como acho que deve encaminhar esse assunto”, completou.

BRASÍLIA - O ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) afirmou nesta segunda-feira, 28, que foi convidado para auxiliar a equipe de economia da transição para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Cotado para ser ministro da Fazenda, Haddad evitou falar se vai assumir o cargo, mas disse que o presidente eleito o autorizou a colaborar nas discussões econômicas envolvendo o governo eleito.

“Eu fui convidado exclusivamente para interagir com o grupo de economia da transição, não recebi nenhum outro convite. Não sei se oficialmente (como membro da transição), mas o presidente me pediu para acompanhar o tanto quanto fosse possível as reuniões do grupo de transição da economia. Hoje não houve nenhuma reunião do grupo de economia, pelo menos que eu tenha feito parte”, declarou

Haddad, que representou Lula em um jantar com banqueiros na semana passada, afirmou que vai se reunir nesta terça-feira, 29, com integrantes do núcleo econômico da transição, como o economista Guilherme Mello e o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa. O petista também disse que vai se encontrar com o ex-banqueiro e economista Gabriel Galípolo, que ajudou a organizar jantares de empresários com Lula durante a campanha e está cotado para presidente o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“Fui convidado para participar das reuniões, a partir de amanhã à tarde, para começar a conversar com os grupos de economistas da transição. Vou ter uma conversa com o Guilherme Mello amanhã à tarde, vou ter um café da manhã com o Gabriel Galípolo, devo encontrar o Nelson Barbosa. Estou autorizado pelo presidente a interagir com os integrantes do grupo de economia”, afirmou o ex-candidato a presidente pelo PT em 2018.

Gabriel Galípolo, conselheiro de Lula e ex-presidente do banco Fator;empenho parareduzir a tensão entre o pré-candidato petista e parte do setor financeiro Foto: Felipe Rau/Estadão

Como mostrou o Estadão, a indicação de Galípolo sofreu resistências de uma ala do Partido dos Trabalhadores (PT), mas foi bancada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin. O mercado financeiro esperava que ele fosse integrar o grupo de economia, mas acabou ficando de fora por resistências dentro do PT, sobretudo do coordenador do programa de governo de Lula na campanha, Aloizio Mercadante, segundo apurou o Estadão.

Questionado sobre se sente preparado para assumir o cargo de ministro da Fazenda, Haddad mais uma vez se recusou a comentar. “Esse tipo de pergunta não cabe porque qualquer resposta constrange o presidente da República”.

Em relação a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que prevê um impacto de R$ 200 bilhões fora do teto de gastos em 2023, Haddad evitou tecer opiniões e disse que primeiro vai conversar com os integrantes da transição para comentar o texto. A PEC foi protocolada nesta segunda e prevê a duração de quatro anos fora da regra que atrela o crescimento das despesas à inflação.

“Não posso comentar o texto da PEC porque eu sequer conheço. Eu soube pela imprensa que ele foi apresentado, não participei da elaboração do texto, não participei da redação do texto. O que eu conheço da PEC é o que os jornais publicaram. Não vou emitir opinião porque vou me reunir a partir de amanhã com alguns integrantes do grupo de economia’”, declarou o petista. “Obviamente, como é uma decisão que cabe ao governo que vai compor a sua equipe, eu estou aqui na condição de colaborador, para dar a opinião como acho que deve encaminhar esse assunto”, completou.

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