Coutinho espera crescimento da atividade no último tri


Por Daniela Amorim

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse nesta quarta-feira, 18, esperar um crescimento na atividade econômica do País no quarto trimestre de 2013. No terceiro trimestre o PIB brasileiro recuou 0,5%, em relação ao trimestre imediatamente anterior."Nossa expectativa é de crescimento no trimestre, recuperando e ajudando a fechar o ano com bom resultado, e nos preparando para 2014", afirmou Coutinho, durante a divulgação dos resultados preliminares do desempenho do banco em 2013. Pelos dados, o BNDES desembolsou R$ 190 bilhões em empréstimos em 2013, um crescimento de 22% em relação a 2012. Coutinho ressaltou que o cenário externo está mais favorável às exportações brasileiras, assim como as novas condições de câmbio. O presidente do banco de fomento mencionou ainda o sucesso dos leilões de concessões, que favorecem novos investimentos."Quero sublinhar o sucesso dos leilões de concessões. Os leilões já totalizam investimentos adicionais em 2013 de cerca de R$ 31 bilhões. Sem falar em Libra, que terá impacto de uma década inteira", ressaltou ele.Na avaliação de Coutinho, a indústria de transformação teve o desempenho afetado em 2011 e 2012 tanto pela crise europeia quanto pelo processo de ajuste de estoques. "Você formou estoques industriais, e a produção industrial, para digerir o estoque, andou muito devagar. Quando o processo se completou, a indústria voltou a crescer, mas de forma oscilante. Mas, embora oscilante, há tendência de melhora.O presidente do banco de fomento apontou que houve recuperação do consumo aparente de bens de capital no País, o que tem se traduzido em crescimento da indústria. "O setor de bens de capital tem se revelado um dos principais puxadores do crescimento industrial em 2013. O que é fato positivo, é crescimento muito mais puxado pelo investimento que pelo consumo", lembrou.Retomada em 2014O presidente do BNDES afirmou que o governo tomou medidas de ajuste da política fiscal, e que o banco está colaborando. "Nós vamos contribuir nessa medida, moderando a escala dos desembolsos do BNDES em 2014", completou. "Isso significa que várias das ferramentas anticíclicas usadas já estão sendo removidas", acrescentou.A redução nas aprovações do banco já vai se refletir em uma queda nos desembolsos do BNDES no ano que vem, apontou Coutinho. As aprovações tiveram recuo de 14% em 2013, em relação a 2012. "Já é uma indicação inequívoca que vamos moderar a nossa escala de atividade. Esperamos que o mercado privado ajude a financiar o investimento, que é outro componente importante olhado pelas agências de rating, que é o crescimento do investimento e da economia", lembrou Coutinho.Apesar da previsão de redução de desembolsos, Coutinho acredita que a indústria brasileira deva crescer pelo menos 2,5% no ano que vem. Segundo ele, há um ambiente mais favorável para o setor industrial. A inadimplência em queda favorece a retomada do crédito privado, as novas condições do câmbio ajudam as exportações industriais, e os sucessos dos leilões favorecem a cadeia produtiva e as expectativas de longo prazo."Esperamos que a indústria tenha um desempenho razoável", previu o presidente do BNDES. "(Esperamos) Um crescimento de pelo menos 2,5% para 2014, para ser cauteloso", acrescentou. Coutinho ressaltou que a indústria extrativa também deve mostrar recuperação em 2014, especialmente na extração de petróleo.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse nesta quarta-feira, 18, esperar um crescimento na atividade econômica do País no quarto trimestre de 2013. No terceiro trimestre o PIB brasileiro recuou 0,5%, em relação ao trimestre imediatamente anterior."Nossa expectativa é de crescimento no trimestre, recuperando e ajudando a fechar o ano com bom resultado, e nos preparando para 2014", afirmou Coutinho, durante a divulgação dos resultados preliminares do desempenho do banco em 2013. Pelos dados, o BNDES desembolsou R$ 190 bilhões em empréstimos em 2013, um crescimento de 22% em relação a 2012. Coutinho ressaltou que o cenário externo está mais favorável às exportações brasileiras, assim como as novas condições de câmbio. O presidente do banco de fomento mencionou ainda o sucesso dos leilões de concessões, que favorecem novos investimentos."Quero sublinhar o sucesso dos leilões de concessões. Os leilões já totalizam investimentos adicionais em 2013 de cerca de R$ 31 bilhões. Sem falar em Libra, que terá impacto de uma década inteira", ressaltou ele.Na avaliação de Coutinho, a indústria de transformação teve o desempenho afetado em 2011 e 2012 tanto pela crise europeia quanto pelo processo de ajuste de estoques. "Você formou estoques industriais, e a produção industrial, para digerir o estoque, andou muito devagar. Quando o processo se completou, a indústria voltou a crescer, mas de forma oscilante. Mas, embora oscilante, há tendência de melhora.O presidente do banco de fomento apontou que houve recuperação do consumo aparente de bens de capital no País, o que tem se traduzido em crescimento da indústria. "O setor de bens de capital tem se revelado um dos principais puxadores do crescimento industrial em 2013. O que é fato positivo, é crescimento muito mais puxado pelo investimento que pelo consumo", lembrou.Retomada em 2014O presidente do BNDES afirmou que o governo tomou medidas de ajuste da política fiscal, e que o banco está colaborando. "Nós vamos contribuir nessa medida, moderando a escala dos desembolsos do BNDES em 2014", completou. "Isso significa que várias das ferramentas anticíclicas usadas já estão sendo removidas", acrescentou.A redução nas aprovações do banco já vai se refletir em uma queda nos desembolsos do BNDES no ano que vem, apontou Coutinho. As aprovações tiveram recuo de 14% em 2013, em relação a 2012. "Já é uma indicação inequívoca que vamos moderar a nossa escala de atividade. Esperamos que o mercado privado ajude a financiar o investimento, que é outro componente importante olhado pelas agências de rating, que é o crescimento do investimento e da economia", lembrou Coutinho.Apesar da previsão de redução de desembolsos, Coutinho acredita que a indústria brasileira deva crescer pelo menos 2,5% no ano que vem. Segundo ele, há um ambiente mais favorável para o setor industrial. A inadimplência em queda favorece a retomada do crédito privado, as novas condições do câmbio ajudam as exportações industriais, e os sucessos dos leilões favorecem a cadeia produtiva e as expectativas de longo prazo."Esperamos que a indústria tenha um desempenho razoável", previu o presidente do BNDES. "(Esperamos) Um crescimento de pelo menos 2,5% para 2014, para ser cauteloso", acrescentou. Coutinho ressaltou que a indústria extrativa também deve mostrar recuperação em 2014, especialmente na extração de petróleo.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse nesta quarta-feira, 18, esperar um crescimento na atividade econômica do País no quarto trimestre de 2013. No terceiro trimestre o PIB brasileiro recuou 0,5%, em relação ao trimestre imediatamente anterior."Nossa expectativa é de crescimento no trimestre, recuperando e ajudando a fechar o ano com bom resultado, e nos preparando para 2014", afirmou Coutinho, durante a divulgação dos resultados preliminares do desempenho do banco em 2013. Pelos dados, o BNDES desembolsou R$ 190 bilhões em empréstimos em 2013, um crescimento de 22% em relação a 2012. Coutinho ressaltou que o cenário externo está mais favorável às exportações brasileiras, assim como as novas condições de câmbio. O presidente do banco de fomento mencionou ainda o sucesso dos leilões de concessões, que favorecem novos investimentos."Quero sublinhar o sucesso dos leilões de concessões. Os leilões já totalizam investimentos adicionais em 2013 de cerca de R$ 31 bilhões. Sem falar em Libra, que terá impacto de uma década inteira", ressaltou ele.Na avaliação de Coutinho, a indústria de transformação teve o desempenho afetado em 2011 e 2012 tanto pela crise europeia quanto pelo processo de ajuste de estoques. "Você formou estoques industriais, e a produção industrial, para digerir o estoque, andou muito devagar. Quando o processo se completou, a indústria voltou a crescer, mas de forma oscilante. Mas, embora oscilante, há tendência de melhora.O presidente do banco de fomento apontou que houve recuperação do consumo aparente de bens de capital no País, o que tem se traduzido em crescimento da indústria. "O setor de bens de capital tem se revelado um dos principais puxadores do crescimento industrial em 2013. O que é fato positivo, é crescimento muito mais puxado pelo investimento que pelo consumo", lembrou.Retomada em 2014O presidente do BNDES afirmou que o governo tomou medidas de ajuste da política fiscal, e que o banco está colaborando. "Nós vamos contribuir nessa medida, moderando a escala dos desembolsos do BNDES em 2014", completou. "Isso significa que várias das ferramentas anticíclicas usadas já estão sendo removidas", acrescentou.A redução nas aprovações do banco já vai se refletir em uma queda nos desembolsos do BNDES no ano que vem, apontou Coutinho. As aprovações tiveram recuo de 14% em 2013, em relação a 2012. "Já é uma indicação inequívoca que vamos moderar a nossa escala de atividade. Esperamos que o mercado privado ajude a financiar o investimento, que é outro componente importante olhado pelas agências de rating, que é o crescimento do investimento e da economia", lembrou Coutinho.Apesar da previsão de redução de desembolsos, Coutinho acredita que a indústria brasileira deva crescer pelo menos 2,5% no ano que vem. Segundo ele, há um ambiente mais favorável para o setor industrial. A inadimplência em queda favorece a retomada do crédito privado, as novas condições do câmbio ajudam as exportações industriais, e os sucessos dos leilões favorecem a cadeia produtiva e as expectativas de longo prazo."Esperamos que a indústria tenha um desempenho razoável", previu o presidente do BNDES. "(Esperamos) Um crescimento de pelo menos 2,5% para 2014, para ser cauteloso", acrescentou. Coutinho ressaltou que a indústria extrativa também deve mostrar recuperação em 2014, especialmente na extração de petróleo.

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