Credit Suisse pede ao BC suíço demonstração pública de apoio, diz jornal


Principal acionista do banco descartou a hipótese de oferecer mais ajuda à instituição, que enfrenta sérias dificuldades desde o ano passado

Por Redação

O Credit Suisse pediu demonstração pública de apoio ao Swiss National Bank, o banco central suíço, segundo divulgou o “Financial Times” nesta quarta-feira, 15. As ações do banco chegaram a perder 30% de seu valor depois que seu principal acionista do Credit Suisse, o Saudi National Bank (SNB), descartou a hipótese de oferecer mais ajuda à instituição, que enfrenta sérias dificuldades desde o ano passado.

Ainda segundo o FT, o banco também pediu demonstração pública de apoio para a autoridade federal suíça de vigilância do mercado financeiro, a Finma. Segundo o jornal, nenhuma das duas veio a público.

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Em entrevista concedida nesta quarta à Bloomberg TV, o presidente do SNB, Ammar Al Khudairy, disse que o banco saudita não dará assistência financeira adicional ao Credit Suisse. “A resposta é absolutamente não, por muitas razões além da razão mais simples, que é regulatória e estatutária”, disse Al Khudairy, ao ser questionado se o SNB estaria aberto a um novo pedido de liquidez.

Na terça-feira, 14, o Credit Suisse havia dito ter identificado “fraquezas significativas” na divulgação de resultados financeiros dos últimos anos em função de controles internos ineficientes. No relatório anual de 2022, o banco suíço disse que sua liderança, incluindo o CEO Ulrich Körner e o diretor financeiro Dixit Joshi, que começaram a trabalhar na instituição no ano passado, concluiu que seus controles não são eficientes.

Apesar das falhas, o Credit Suisse disse que suas demonstrações financeiras “representam razoavelmente, em todos os aspectos relevantes, a condição financeira consolidada do grupo”. O banco teve de adiar seu relatório anual na semana passada, por conta de questionamentos da Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM dos EUA) sobre fluxos de caixa de 2019 e 2020, que foram revisados no relatório anual de 2021.

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Agência do Credit Suisse, que enfrenta crise Foto: REUTERS

Bolsas em queda

Os mercados acionários europeus fecharam em forte queda nesta quarta, reagindo às turbulências causadas pela instituição suíça.

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Em Londres, o FTSE 100 caiu 3,83% a 7.344,45 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt (Alemanha), fechou em baixa de 3,27%, a 14.735,26 pontos. O CAC 40, em Paris, cedeu 3,58%, a 6.885,71 pontos, e o FTSE MIB, em Milão (Itália), fechou em baixa de 4,61%, a 25.565,84 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 baixou 4,01%, a 8.792,07 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 caiu 2,77%, a 5.812,87 pontos. As cotações são preliminares. Em Frankfurt, o Deutsche Bank caiu quase 10%, enquanto o Barclays teve baixa quase 9%, em Londres. Na capital francesa, o Société Générale cedeu mais de 10%.

A crise com o Credit Suisse acontece poucos dias após a falência de dois bancos regionais dos EUA, o Silicon Valley Bank e o Signature Bank. A quebra de dois bancos americanos em questão de dias acendeu o alerta em todo o sistema financeiro global./COM NATÁLIA COELHO

O Credit Suisse pediu demonstração pública de apoio ao Swiss National Bank, o banco central suíço, segundo divulgou o “Financial Times” nesta quarta-feira, 15. As ações do banco chegaram a perder 30% de seu valor depois que seu principal acionista do Credit Suisse, o Saudi National Bank (SNB), descartou a hipótese de oferecer mais ajuda à instituição, que enfrenta sérias dificuldades desde o ano passado.

Ainda segundo o FT, o banco também pediu demonstração pública de apoio para a autoridade federal suíça de vigilância do mercado financeiro, a Finma. Segundo o jornal, nenhuma das duas veio a público.

Em entrevista concedida nesta quarta à Bloomberg TV, o presidente do SNB, Ammar Al Khudairy, disse que o banco saudita não dará assistência financeira adicional ao Credit Suisse. “A resposta é absolutamente não, por muitas razões além da razão mais simples, que é regulatória e estatutária”, disse Al Khudairy, ao ser questionado se o SNB estaria aberto a um novo pedido de liquidez.

Na terça-feira, 14, o Credit Suisse havia dito ter identificado “fraquezas significativas” na divulgação de resultados financeiros dos últimos anos em função de controles internos ineficientes. No relatório anual de 2022, o banco suíço disse que sua liderança, incluindo o CEO Ulrich Körner e o diretor financeiro Dixit Joshi, que começaram a trabalhar na instituição no ano passado, concluiu que seus controles não são eficientes.

Apesar das falhas, o Credit Suisse disse que suas demonstrações financeiras “representam razoavelmente, em todos os aspectos relevantes, a condição financeira consolidada do grupo”. O banco teve de adiar seu relatório anual na semana passada, por conta de questionamentos da Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM dos EUA) sobre fluxos de caixa de 2019 e 2020, que foram revisados no relatório anual de 2021.

Agência do Credit Suisse, que enfrenta crise Foto: REUTERS

Bolsas em queda

Os mercados acionários europeus fecharam em forte queda nesta quarta, reagindo às turbulências causadas pela instituição suíça.

Em Londres, o FTSE 100 caiu 3,83% a 7.344,45 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt (Alemanha), fechou em baixa de 3,27%, a 14.735,26 pontos. O CAC 40, em Paris, cedeu 3,58%, a 6.885,71 pontos, e o FTSE MIB, em Milão (Itália), fechou em baixa de 4,61%, a 25.565,84 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 baixou 4,01%, a 8.792,07 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 caiu 2,77%, a 5.812,87 pontos. As cotações são preliminares. Em Frankfurt, o Deutsche Bank caiu quase 10%, enquanto o Barclays teve baixa quase 9%, em Londres. Na capital francesa, o Société Générale cedeu mais de 10%.

A crise com o Credit Suisse acontece poucos dias após a falência de dois bancos regionais dos EUA, o Silicon Valley Bank e o Signature Bank. A quebra de dois bancos americanos em questão de dias acendeu o alerta em todo o sistema financeiro global./COM NATÁLIA COELHO

O Credit Suisse pediu demonstração pública de apoio ao Swiss National Bank, o banco central suíço, segundo divulgou o “Financial Times” nesta quarta-feira, 15. As ações do banco chegaram a perder 30% de seu valor depois que seu principal acionista do Credit Suisse, o Saudi National Bank (SNB), descartou a hipótese de oferecer mais ajuda à instituição, que enfrenta sérias dificuldades desde o ano passado.

Ainda segundo o FT, o banco também pediu demonstração pública de apoio para a autoridade federal suíça de vigilância do mercado financeiro, a Finma. Segundo o jornal, nenhuma das duas veio a público.

Em entrevista concedida nesta quarta à Bloomberg TV, o presidente do SNB, Ammar Al Khudairy, disse que o banco saudita não dará assistência financeira adicional ao Credit Suisse. “A resposta é absolutamente não, por muitas razões além da razão mais simples, que é regulatória e estatutária”, disse Al Khudairy, ao ser questionado se o SNB estaria aberto a um novo pedido de liquidez.

Na terça-feira, 14, o Credit Suisse havia dito ter identificado “fraquezas significativas” na divulgação de resultados financeiros dos últimos anos em função de controles internos ineficientes. No relatório anual de 2022, o banco suíço disse que sua liderança, incluindo o CEO Ulrich Körner e o diretor financeiro Dixit Joshi, que começaram a trabalhar na instituição no ano passado, concluiu que seus controles não são eficientes.

Apesar das falhas, o Credit Suisse disse que suas demonstrações financeiras “representam razoavelmente, em todos os aspectos relevantes, a condição financeira consolidada do grupo”. O banco teve de adiar seu relatório anual na semana passada, por conta de questionamentos da Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM dos EUA) sobre fluxos de caixa de 2019 e 2020, que foram revisados no relatório anual de 2021.

Agência do Credit Suisse, que enfrenta crise Foto: REUTERS

Bolsas em queda

Os mercados acionários europeus fecharam em forte queda nesta quarta, reagindo às turbulências causadas pela instituição suíça.

Em Londres, o FTSE 100 caiu 3,83% a 7.344,45 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt (Alemanha), fechou em baixa de 3,27%, a 14.735,26 pontos. O CAC 40, em Paris, cedeu 3,58%, a 6.885,71 pontos, e o FTSE MIB, em Milão (Itália), fechou em baixa de 4,61%, a 25.565,84 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 baixou 4,01%, a 8.792,07 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 caiu 2,77%, a 5.812,87 pontos. As cotações são preliminares. Em Frankfurt, o Deutsche Bank caiu quase 10%, enquanto o Barclays teve baixa quase 9%, em Londres. Na capital francesa, o Société Générale cedeu mais de 10%.

A crise com o Credit Suisse acontece poucos dias após a falência de dois bancos regionais dos EUA, o Silicon Valley Bank e o Signature Bank. A quebra de dois bancos americanos em questão de dias acendeu o alerta em todo o sistema financeiro global./COM NATÁLIA COELHO

O Credit Suisse pediu demonstração pública de apoio ao Swiss National Bank, o banco central suíço, segundo divulgou o “Financial Times” nesta quarta-feira, 15. As ações do banco chegaram a perder 30% de seu valor depois que seu principal acionista do Credit Suisse, o Saudi National Bank (SNB), descartou a hipótese de oferecer mais ajuda à instituição, que enfrenta sérias dificuldades desde o ano passado.

Ainda segundo o FT, o banco também pediu demonstração pública de apoio para a autoridade federal suíça de vigilância do mercado financeiro, a Finma. Segundo o jornal, nenhuma das duas veio a público.

Em entrevista concedida nesta quarta à Bloomberg TV, o presidente do SNB, Ammar Al Khudairy, disse que o banco saudita não dará assistência financeira adicional ao Credit Suisse. “A resposta é absolutamente não, por muitas razões além da razão mais simples, que é regulatória e estatutária”, disse Al Khudairy, ao ser questionado se o SNB estaria aberto a um novo pedido de liquidez.

Na terça-feira, 14, o Credit Suisse havia dito ter identificado “fraquezas significativas” na divulgação de resultados financeiros dos últimos anos em função de controles internos ineficientes. No relatório anual de 2022, o banco suíço disse que sua liderança, incluindo o CEO Ulrich Körner e o diretor financeiro Dixit Joshi, que começaram a trabalhar na instituição no ano passado, concluiu que seus controles não são eficientes.

Apesar das falhas, o Credit Suisse disse que suas demonstrações financeiras “representam razoavelmente, em todos os aspectos relevantes, a condição financeira consolidada do grupo”. O banco teve de adiar seu relatório anual na semana passada, por conta de questionamentos da Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM dos EUA) sobre fluxos de caixa de 2019 e 2020, que foram revisados no relatório anual de 2021.

Agência do Credit Suisse, que enfrenta crise Foto: REUTERS

Bolsas em queda

Os mercados acionários europeus fecharam em forte queda nesta quarta, reagindo às turbulências causadas pela instituição suíça.

Em Londres, o FTSE 100 caiu 3,83% a 7.344,45 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt (Alemanha), fechou em baixa de 3,27%, a 14.735,26 pontos. O CAC 40, em Paris, cedeu 3,58%, a 6.885,71 pontos, e o FTSE MIB, em Milão (Itália), fechou em baixa de 4,61%, a 25.565,84 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 baixou 4,01%, a 8.792,07 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 caiu 2,77%, a 5.812,87 pontos. As cotações são preliminares. Em Frankfurt, o Deutsche Bank caiu quase 10%, enquanto o Barclays teve baixa quase 9%, em Londres. Na capital francesa, o Société Générale cedeu mais de 10%.

A crise com o Credit Suisse acontece poucos dias após a falência de dois bancos regionais dos EUA, o Silicon Valley Bank e o Signature Bank. A quebra de dois bancos americanos em questão de dias acendeu o alerta em todo o sistema financeiro global./COM NATÁLIA COELHO

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