Credores temem que disputa afete reestruturação da Odebrecht


Em recuperação judicial desde junho, empresa negocia acordo para saldar dívidas declaradas de R$ 55 bilhões

Por Monica Scaramuzzo, Cynthia Decloedt e Renée Pereira

Os credores da Odebrecht estão preocupados com a briga pública entre Emílio e Marcelo Odebrecht e como esse litígio poderá afetar os planos de reestruturação da companhia, que entrou com pedido de recuperação judicial em junho, com dívidas declaradas de R$ 55 bilhões.

A troca de comando do conglomerado, anunciado na segunda-feira passada, foi bem recebida pelos credores. Ruy Sampaio, que ocupava a presidência do conselho de administração do conglomerado, substituiu Luciano Guidolin, com a clara missão de frear a influência que Marcelo Odebrecht ainda tem no grupo.

O plano de reestruturação da companhia está sendo conduzido pela RK Partners, de Ricardo Knoepfelmacher, e pelo escritório de advocacia E. Munhoz, de Eduardo Munhoz.

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Marcelo e Emílio Odebrecht (em primeiro plano) disputam controle do grupo; ao fundo, Norberto, pai de Emílio Foto: Acervo Odebrecht/ Reprodução

Na quinta-feira, a Odebrecht obteve aval dos credores para adiar para 29 de janeiro a assembleia de credores, quando pretende apresentar – e, eventualmente, votar – um plano de recuperação com maiores detalhes do que tem hoje sobre as condições de pagamento de suas dívidas. 

O grupo vem adiando a votação para ganhar tempo e finalizar as negociações com os cinco maiores bancos do País, detentores de créditos de R$ 13 bilhões garantidos por sua fatia de participação na Braskem. São eles: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander

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A negociação é fundamental para o fluxo de caixa do grupo. A Odebrecht pleiteia acesso a 80% dos dividendos equivalentes a sua fatia na Braskem e a não execução dessa garantia por até três anos, período após o qual venderia a companhia. A expectativa da empresa é obter um acordo até o fim do ano, para que os bancos possam avaliar internamente em seus respectivos comitês.

Artilharia

Mas a artilharia entre pai e filho ainda preocupa as instituições. Reuniões estão marcadas para os próximos dias entre os responsáveis pela reestruturação do conglomerado com os principais bancos credores para discutir o assunto. 

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Uma fonte a par das negociações do conglomerado, que falou com o Estado sob reserva, afirmou que os bancos privados e públicos temem que o litígio entre pai e filho afete o processo de recuperação judicial da empresa.

Apesar de ficarem aliviados com a demissão de Marcelo na sexta, 20, os bancos sabem que a medida sofrerá retaliação por parte do empresário. Uma fonte afirmou que os credores ficaram irritados com a notícia de que Marcelo teria recebido R$ 240 milhões para fechar o acordo com o Ministério Público Federal e vão endurecer nas negociações para barrar qualquer tipo de pagamento para o executivo.

Uma das saídas seria criar uma subclasse de credores da Odebrecht dentro da recuperação judicial para isolar os valores a serem recebidos por Marcelo. O empresário tem uma fortuna (mais de R$ 70 milhões) para receber dentro do processo judicial. Mas os credores não vão querer que ele receba.

Os credores da Odebrecht estão preocupados com a briga pública entre Emílio e Marcelo Odebrecht e como esse litígio poderá afetar os planos de reestruturação da companhia, que entrou com pedido de recuperação judicial em junho, com dívidas declaradas de R$ 55 bilhões.

A troca de comando do conglomerado, anunciado na segunda-feira passada, foi bem recebida pelos credores. Ruy Sampaio, que ocupava a presidência do conselho de administração do conglomerado, substituiu Luciano Guidolin, com a clara missão de frear a influência que Marcelo Odebrecht ainda tem no grupo.

O plano de reestruturação da companhia está sendo conduzido pela RK Partners, de Ricardo Knoepfelmacher, e pelo escritório de advocacia E. Munhoz, de Eduardo Munhoz.

Marcelo e Emílio Odebrecht (em primeiro plano) disputam controle do grupo; ao fundo, Norberto, pai de Emílio Foto: Acervo Odebrecht/ Reprodução

Na quinta-feira, a Odebrecht obteve aval dos credores para adiar para 29 de janeiro a assembleia de credores, quando pretende apresentar – e, eventualmente, votar – um plano de recuperação com maiores detalhes do que tem hoje sobre as condições de pagamento de suas dívidas. 

O grupo vem adiando a votação para ganhar tempo e finalizar as negociações com os cinco maiores bancos do País, detentores de créditos de R$ 13 bilhões garantidos por sua fatia de participação na Braskem. São eles: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander

A negociação é fundamental para o fluxo de caixa do grupo. A Odebrecht pleiteia acesso a 80% dos dividendos equivalentes a sua fatia na Braskem e a não execução dessa garantia por até três anos, período após o qual venderia a companhia. A expectativa da empresa é obter um acordo até o fim do ano, para que os bancos possam avaliar internamente em seus respectivos comitês.

Artilharia

Mas a artilharia entre pai e filho ainda preocupa as instituições. Reuniões estão marcadas para os próximos dias entre os responsáveis pela reestruturação do conglomerado com os principais bancos credores para discutir o assunto. 

Uma fonte a par das negociações do conglomerado, que falou com o Estado sob reserva, afirmou que os bancos privados e públicos temem que o litígio entre pai e filho afete o processo de recuperação judicial da empresa.

Apesar de ficarem aliviados com a demissão de Marcelo na sexta, 20, os bancos sabem que a medida sofrerá retaliação por parte do empresário. Uma fonte afirmou que os credores ficaram irritados com a notícia de que Marcelo teria recebido R$ 240 milhões para fechar o acordo com o Ministério Público Federal e vão endurecer nas negociações para barrar qualquer tipo de pagamento para o executivo.

Uma das saídas seria criar uma subclasse de credores da Odebrecht dentro da recuperação judicial para isolar os valores a serem recebidos por Marcelo. O empresário tem uma fortuna (mais de R$ 70 milhões) para receber dentro do processo judicial. Mas os credores não vão querer que ele receba.

Os credores da Odebrecht estão preocupados com a briga pública entre Emílio e Marcelo Odebrecht e como esse litígio poderá afetar os planos de reestruturação da companhia, que entrou com pedido de recuperação judicial em junho, com dívidas declaradas de R$ 55 bilhões.

A troca de comando do conglomerado, anunciado na segunda-feira passada, foi bem recebida pelos credores. Ruy Sampaio, que ocupava a presidência do conselho de administração do conglomerado, substituiu Luciano Guidolin, com a clara missão de frear a influência que Marcelo Odebrecht ainda tem no grupo.

O plano de reestruturação da companhia está sendo conduzido pela RK Partners, de Ricardo Knoepfelmacher, e pelo escritório de advocacia E. Munhoz, de Eduardo Munhoz.

Marcelo e Emílio Odebrecht (em primeiro plano) disputam controle do grupo; ao fundo, Norberto, pai de Emílio Foto: Acervo Odebrecht/ Reprodução

Na quinta-feira, a Odebrecht obteve aval dos credores para adiar para 29 de janeiro a assembleia de credores, quando pretende apresentar – e, eventualmente, votar – um plano de recuperação com maiores detalhes do que tem hoje sobre as condições de pagamento de suas dívidas. 

O grupo vem adiando a votação para ganhar tempo e finalizar as negociações com os cinco maiores bancos do País, detentores de créditos de R$ 13 bilhões garantidos por sua fatia de participação na Braskem. São eles: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander

A negociação é fundamental para o fluxo de caixa do grupo. A Odebrecht pleiteia acesso a 80% dos dividendos equivalentes a sua fatia na Braskem e a não execução dessa garantia por até três anos, período após o qual venderia a companhia. A expectativa da empresa é obter um acordo até o fim do ano, para que os bancos possam avaliar internamente em seus respectivos comitês.

Artilharia

Mas a artilharia entre pai e filho ainda preocupa as instituições. Reuniões estão marcadas para os próximos dias entre os responsáveis pela reestruturação do conglomerado com os principais bancos credores para discutir o assunto. 

Uma fonte a par das negociações do conglomerado, que falou com o Estado sob reserva, afirmou que os bancos privados e públicos temem que o litígio entre pai e filho afete o processo de recuperação judicial da empresa.

Apesar de ficarem aliviados com a demissão de Marcelo na sexta, 20, os bancos sabem que a medida sofrerá retaliação por parte do empresário. Uma fonte afirmou que os credores ficaram irritados com a notícia de que Marcelo teria recebido R$ 240 milhões para fechar o acordo com o Ministério Público Federal e vão endurecer nas negociações para barrar qualquer tipo de pagamento para o executivo.

Uma das saídas seria criar uma subclasse de credores da Odebrecht dentro da recuperação judicial para isolar os valores a serem recebidos por Marcelo. O empresário tem uma fortuna (mais de R$ 70 milhões) para receber dentro do processo judicial. Mas os credores não vão querer que ele receba.

Os credores da Odebrecht estão preocupados com a briga pública entre Emílio e Marcelo Odebrecht e como esse litígio poderá afetar os planos de reestruturação da companhia, que entrou com pedido de recuperação judicial em junho, com dívidas declaradas de R$ 55 bilhões.

A troca de comando do conglomerado, anunciado na segunda-feira passada, foi bem recebida pelos credores. Ruy Sampaio, que ocupava a presidência do conselho de administração do conglomerado, substituiu Luciano Guidolin, com a clara missão de frear a influência que Marcelo Odebrecht ainda tem no grupo.

O plano de reestruturação da companhia está sendo conduzido pela RK Partners, de Ricardo Knoepfelmacher, e pelo escritório de advocacia E. Munhoz, de Eduardo Munhoz.

Marcelo e Emílio Odebrecht (em primeiro plano) disputam controle do grupo; ao fundo, Norberto, pai de Emílio Foto: Acervo Odebrecht/ Reprodução

Na quinta-feira, a Odebrecht obteve aval dos credores para adiar para 29 de janeiro a assembleia de credores, quando pretende apresentar – e, eventualmente, votar – um plano de recuperação com maiores detalhes do que tem hoje sobre as condições de pagamento de suas dívidas. 

O grupo vem adiando a votação para ganhar tempo e finalizar as negociações com os cinco maiores bancos do País, detentores de créditos de R$ 13 bilhões garantidos por sua fatia de participação na Braskem. São eles: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander

A negociação é fundamental para o fluxo de caixa do grupo. A Odebrecht pleiteia acesso a 80% dos dividendos equivalentes a sua fatia na Braskem e a não execução dessa garantia por até três anos, período após o qual venderia a companhia. A expectativa da empresa é obter um acordo até o fim do ano, para que os bancos possam avaliar internamente em seus respectivos comitês.

Artilharia

Mas a artilharia entre pai e filho ainda preocupa as instituições. Reuniões estão marcadas para os próximos dias entre os responsáveis pela reestruturação do conglomerado com os principais bancos credores para discutir o assunto. 

Uma fonte a par das negociações do conglomerado, que falou com o Estado sob reserva, afirmou que os bancos privados e públicos temem que o litígio entre pai e filho afete o processo de recuperação judicial da empresa.

Apesar de ficarem aliviados com a demissão de Marcelo na sexta, 20, os bancos sabem que a medida sofrerá retaliação por parte do empresário. Uma fonte afirmou que os credores ficaram irritados com a notícia de que Marcelo teria recebido R$ 240 milhões para fechar o acordo com o Ministério Público Federal e vão endurecer nas negociações para barrar qualquer tipo de pagamento para o executivo.

Uma das saídas seria criar uma subclasse de credores da Odebrecht dentro da recuperação judicial para isolar os valores a serem recebidos por Marcelo. O empresário tem uma fortuna (mais de R$ 70 milhões) para receber dentro do processo judicial. Mas os credores não vão querer que ele receba.

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