Crise afeta gastos de metade da população mundial, diz Ibope


Pesquisa mostra que pouco mais de metade dos consumidores reduziram despesas com bens e serviços

Por Gustavo Uribe e da Agência Estado

A crise financeira internacional já afeta o bolso de cerca de metade dos consumidores ao redor do mundo, que têm pensado duas vezes antes de gastar com bens e serviços. A conclusão é do estudo "A Crise no Mundo", organizado pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) em parceria com a rede global de pesquisas WIN. Dados da pesquisa apontam que, na média entre os países, 52% das pessoas já reduziram gastos com vestuário, calçados e acessórios devido à crise global.

 

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A pesquisa também mostra que 48% deixaram de comprar móveis e eletrodomésticos e o mesmo porcentual diminuiu as despesas com restaurantes e cinema, entre outros itens. O Ibope ouviu 20.325 pessoas em 25 países, entre fevereiro e março.

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Entre os países com quedas relevantes na compra de produtos, México, Argentina e França lideram, na ordem, o ranking das populações que mais pouparam. Os mexicanos, por exemplo, cortaram gastos com alimentos (74% dos entrevistados), vestuário (73%), telefonia celular (57%), reformas de imóveis (57%), TV por assinatura (31%) e internet residencial (26%). No fim da lista, Suíça e a maior parte dos países do Oriente Médio mantiveram gastos e pouco mudaram os hábitos de consumo durante a crise.

 

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Os cortes no Brasil acompanharam a tendência mundial de redução de gastos, principalmente com vestuário, móveis e eletrodomésticos. Em relação a serviços, o destaque ficou por conta da telefonia celular, em que 37% da população declarou já ter reduzido gastos com esse item, contra 32% da média mundial.

 

Confiança nos governos

 

O Ibope também perguntou aos entrevistados quanto à confiança em seus governos para enfrentar os reflexos da crise. Como critério de avaliação, o instituto pediu aos entrevistados que avaliassem de 1 a 10 os esforços de seus governos. Indianos, norte-americanos, ingleses e coreanos foram os menos confiantes.

 

Os países onde a população melhor avaliou a capacidade de seus governos em lidar com a crise foram Catar e Arábia Saudita (ambos tiveram média 8), Kuwait (7,5), Emirados Árabes (7,4), China (6,7) e Brasil (6,4). Entre a população brasileira, a confiança no governo é maior entre os mais pobres e os moradores das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

A crise financeira internacional já afeta o bolso de cerca de metade dos consumidores ao redor do mundo, que têm pensado duas vezes antes de gastar com bens e serviços. A conclusão é do estudo "A Crise no Mundo", organizado pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) em parceria com a rede global de pesquisas WIN. Dados da pesquisa apontam que, na média entre os países, 52% das pessoas já reduziram gastos com vestuário, calçados e acessórios devido à crise global.

 

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A pesquisa também mostra que 48% deixaram de comprar móveis e eletrodomésticos e o mesmo porcentual diminuiu as despesas com restaurantes e cinema, entre outros itens. O Ibope ouviu 20.325 pessoas em 25 países, entre fevereiro e março.

 

Entre os países com quedas relevantes na compra de produtos, México, Argentina e França lideram, na ordem, o ranking das populações que mais pouparam. Os mexicanos, por exemplo, cortaram gastos com alimentos (74% dos entrevistados), vestuário (73%), telefonia celular (57%), reformas de imóveis (57%), TV por assinatura (31%) e internet residencial (26%). No fim da lista, Suíça e a maior parte dos países do Oriente Médio mantiveram gastos e pouco mudaram os hábitos de consumo durante a crise.

 

Os cortes no Brasil acompanharam a tendência mundial de redução de gastos, principalmente com vestuário, móveis e eletrodomésticos. Em relação a serviços, o destaque ficou por conta da telefonia celular, em que 37% da população declarou já ter reduzido gastos com esse item, contra 32% da média mundial.

 

Confiança nos governos

 

O Ibope também perguntou aos entrevistados quanto à confiança em seus governos para enfrentar os reflexos da crise. Como critério de avaliação, o instituto pediu aos entrevistados que avaliassem de 1 a 10 os esforços de seus governos. Indianos, norte-americanos, ingleses e coreanos foram os menos confiantes.

 

Os países onde a população melhor avaliou a capacidade de seus governos em lidar com a crise foram Catar e Arábia Saudita (ambos tiveram média 8), Kuwait (7,5), Emirados Árabes (7,4), China (6,7) e Brasil (6,4). Entre a população brasileira, a confiança no governo é maior entre os mais pobres e os moradores das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

A crise financeira internacional já afeta o bolso de cerca de metade dos consumidores ao redor do mundo, que têm pensado duas vezes antes de gastar com bens e serviços. A conclusão é do estudo "A Crise no Mundo", organizado pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) em parceria com a rede global de pesquisas WIN. Dados da pesquisa apontam que, na média entre os países, 52% das pessoas já reduziram gastos com vestuário, calçados e acessórios devido à crise global.

 

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A pesquisa também mostra que 48% deixaram de comprar móveis e eletrodomésticos e o mesmo porcentual diminuiu as despesas com restaurantes e cinema, entre outros itens. O Ibope ouviu 20.325 pessoas em 25 países, entre fevereiro e março.

 

Entre os países com quedas relevantes na compra de produtos, México, Argentina e França lideram, na ordem, o ranking das populações que mais pouparam. Os mexicanos, por exemplo, cortaram gastos com alimentos (74% dos entrevistados), vestuário (73%), telefonia celular (57%), reformas de imóveis (57%), TV por assinatura (31%) e internet residencial (26%). No fim da lista, Suíça e a maior parte dos países do Oriente Médio mantiveram gastos e pouco mudaram os hábitos de consumo durante a crise.

 

Os cortes no Brasil acompanharam a tendência mundial de redução de gastos, principalmente com vestuário, móveis e eletrodomésticos. Em relação a serviços, o destaque ficou por conta da telefonia celular, em que 37% da população declarou já ter reduzido gastos com esse item, contra 32% da média mundial.

 

Confiança nos governos

 

O Ibope também perguntou aos entrevistados quanto à confiança em seus governos para enfrentar os reflexos da crise. Como critério de avaliação, o instituto pediu aos entrevistados que avaliassem de 1 a 10 os esforços de seus governos. Indianos, norte-americanos, ingleses e coreanos foram os menos confiantes.

 

Os países onde a população melhor avaliou a capacidade de seus governos em lidar com a crise foram Catar e Arábia Saudita (ambos tiveram média 8), Kuwait (7,5), Emirados Árabes (7,4), China (6,7) e Brasil (6,4). Entre a população brasileira, a confiança no governo é maior entre os mais pobres e os moradores das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

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