Crise faz atacarejo Assaí virar o maior canal de vendas do Grupo Pão de Açúcar


Bandeira registrou avanço de 36,6% no 1º semestre do ano, em relação mesmo período de 2015, e já responde por 34% da receita do varejo de alimentos do grupo

Por Marina Gazzoni
  Foto: ROBSON FERNANDJES | ESTADÃO CONTEÚDO

O atacarejo se tornou neste ano o maior canal de vendas do Grupo Pão de Açúcar (GPA) no varejo de alimentos, com 34% da receita, superando o resultado de supermercados, hipermercados e outros canais. Com 99 lojas abertas e outras nove em construção, a rede de atacarejo Assaí é hoje a principal via de expansão do grupo.

Comprado pelo GPA em 2007, com apenas 14 lojas, a rede vem registrando crescimento expressivo nas vendas nos últimos anos. A bandeira fechou 2015 com faturamento de R$ 11,3 bilhões, uma expansão de 25% em relação ao ano anterior. No primeiro semestre deste ano, as vendas avançaram ainda mais e somaram R$ 7 bilhões – alta de 36,6% em relação ao mesmo período de 2015.

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“O modelo já era assertivo antes de crise. A taxa de crescimento mostra que há uma aceitação do formato das lojas pelo consumidor”, disse o presidente do Assaí, Belmiro Gomes.

Segundo ele, as famílias que buscam preços baixos para abastecer suas casas são responsáveis pelo maior número de transações, cerca de 80%. Mas, em receita, elas representam entre 40% e 45% das vendas do Assaí. Os maiores compradores são os donos de pequenos negócios, como restaurantes, lanchonetes e vendedores ambulantes. “Muitos deixaram de comprar da indústria para evitar pedidos mínimos, o que exige mais capital de giro”, disse.

Ele também atribui parte do aumento das vendas à reformulação do modelo de lojas do Assaí, um projeto iniciado em 2012. O atacarejo tinha um estigma de ser um lugar considerado desagradável para fazer compras. Na reforma das lojas do Assaí, os corredores ficaram mais largos, as prateleiras, mais altas e o piso mudou. “Trouxemos mais conforto para o cliente”, diz Gomes.

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Preço. Além dos esforços do Assaí em abrir lojas e tornar o espaço mais atraente para o consumidor, o cenário econômico “empurrou” o público para o atacarejo. “A migração para o atacarejo é a confirmação da perda de poder aquisitivo pela população brasileira”, disse o presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo (Ibevar), Claudio Felisoni.

Ele ressalta que o desemprego fez com que muitas pessoas abrissem pequenos negócios ou fizessem bicos para sobreviver. “É o fenômeno do food truck. Tudo está relacionado. Esse público cresce e é um potencial cliente do atacarejo.”

O atacarejo é atualmente o formato que oferece preço baixo para os clientes. “É um fenômeno brasileiro e foi um formato acidental. Ele preencheu a lacuna deixada pelos hipermercados como um canal de vendas de produto com preços baixos”, explica Ricardo Pastore, coordenador do Núcleo de Varejo da ESPM.

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Para ele, o hipermercado evoluiu e passou a contemplar diferentes produtos na prateleira, deixando de ser um destino para quem busca pagar o mínimo possível nas compras da casa. “O que ocorreu com o Assaí agora é o mesmo que ocorreu com o Atacadão, que hoje é a operação com o melhor resultado do Carrefour no Brasil”, lembrou.

A procura pelo atacarejo mostra que o consumidor prioriza preço em relação a outros atributos que também valoriza no varejo, como a conveniência. “Os minimercados são operações mais convenientes, em regiões centrais de grandes cidades. Já o atacarejo é um destino de compra”, disse Pastore.

A oferta de preços baixos no atacarejo só é possível em uma operação de grande escala, explica o presidente do Assaí. “Com um volume maior, conseguimos melhores negociações com fornecedores”, disse. Ele ressalta que as novas lojas e as unidades reformadas têm processos logísticos automatizados, o que gera uma redução de custos. 

  Foto: ROBSON FERNANDJES | ESTADÃO CONTEÚDO

O atacarejo se tornou neste ano o maior canal de vendas do Grupo Pão de Açúcar (GPA) no varejo de alimentos, com 34% da receita, superando o resultado de supermercados, hipermercados e outros canais. Com 99 lojas abertas e outras nove em construção, a rede de atacarejo Assaí é hoje a principal via de expansão do grupo.

Comprado pelo GPA em 2007, com apenas 14 lojas, a rede vem registrando crescimento expressivo nas vendas nos últimos anos. A bandeira fechou 2015 com faturamento de R$ 11,3 bilhões, uma expansão de 25% em relação ao ano anterior. No primeiro semestre deste ano, as vendas avançaram ainda mais e somaram R$ 7 bilhões – alta de 36,6% em relação ao mesmo período de 2015.

“O modelo já era assertivo antes de crise. A taxa de crescimento mostra que há uma aceitação do formato das lojas pelo consumidor”, disse o presidente do Assaí, Belmiro Gomes.

Segundo ele, as famílias que buscam preços baixos para abastecer suas casas são responsáveis pelo maior número de transações, cerca de 80%. Mas, em receita, elas representam entre 40% e 45% das vendas do Assaí. Os maiores compradores são os donos de pequenos negócios, como restaurantes, lanchonetes e vendedores ambulantes. “Muitos deixaram de comprar da indústria para evitar pedidos mínimos, o que exige mais capital de giro”, disse.

Ele também atribui parte do aumento das vendas à reformulação do modelo de lojas do Assaí, um projeto iniciado em 2012. O atacarejo tinha um estigma de ser um lugar considerado desagradável para fazer compras. Na reforma das lojas do Assaí, os corredores ficaram mais largos, as prateleiras, mais altas e o piso mudou. “Trouxemos mais conforto para o cliente”, diz Gomes.

Preço. Além dos esforços do Assaí em abrir lojas e tornar o espaço mais atraente para o consumidor, o cenário econômico “empurrou” o público para o atacarejo. “A migração para o atacarejo é a confirmação da perda de poder aquisitivo pela população brasileira”, disse o presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo (Ibevar), Claudio Felisoni.

Ele ressalta que o desemprego fez com que muitas pessoas abrissem pequenos negócios ou fizessem bicos para sobreviver. “É o fenômeno do food truck. Tudo está relacionado. Esse público cresce e é um potencial cliente do atacarejo.”

O atacarejo é atualmente o formato que oferece preço baixo para os clientes. “É um fenômeno brasileiro e foi um formato acidental. Ele preencheu a lacuna deixada pelos hipermercados como um canal de vendas de produto com preços baixos”, explica Ricardo Pastore, coordenador do Núcleo de Varejo da ESPM.

Para ele, o hipermercado evoluiu e passou a contemplar diferentes produtos na prateleira, deixando de ser um destino para quem busca pagar o mínimo possível nas compras da casa. “O que ocorreu com o Assaí agora é o mesmo que ocorreu com o Atacadão, que hoje é a operação com o melhor resultado do Carrefour no Brasil”, lembrou.

A procura pelo atacarejo mostra que o consumidor prioriza preço em relação a outros atributos que também valoriza no varejo, como a conveniência. “Os minimercados são operações mais convenientes, em regiões centrais de grandes cidades. Já o atacarejo é um destino de compra”, disse Pastore.

A oferta de preços baixos no atacarejo só é possível em uma operação de grande escala, explica o presidente do Assaí. “Com um volume maior, conseguimos melhores negociações com fornecedores”, disse. Ele ressalta que as novas lojas e as unidades reformadas têm processos logísticos automatizados, o que gera uma redução de custos. 

  Foto: ROBSON FERNANDJES | ESTADÃO CONTEÚDO

O atacarejo se tornou neste ano o maior canal de vendas do Grupo Pão de Açúcar (GPA) no varejo de alimentos, com 34% da receita, superando o resultado de supermercados, hipermercados e outros canais. Com 99 lojas abertas e outras nove em construção, a rede de atacarejo Assaí é hoje a principal via de expansão do grupo.

Comprado pelo GPA em 2007, com apenas 14 lojas, a rede vem registrando crescimento expressivo nas vendas nos últimos anos. A bandeira fechou 2015 com faturamento de R$ 11,3 bilhões, uma expansão de 25% em relação ao ano anterior. No primeiro semestre deste ano, as vendas avançaram ainda mais e somaram R$ 7 bilhões – alta de 36,6% em relação ao mesmo período de 2015.

“O modelo já era assertivo antes de crise. A taxa de crescimento mostra que há uma aceitação do formato das lojas pelo consumidor”, disse o presidente do Assaí, Belmiro Gomes.

Segundo ele, as famílias que buscam preços baixos para abastecer suas casas são responsáveis pelo maior número de transações, cerca de 80%. Mas, em receita, elas representam entre 40% e 45% das vendas do Assaí. Os maiores compradores são os donos de pequenos negócios, como restaurantes, lanchonetes e vendedores ambulantes. “Muitos deixaram de comprar da indústria para evitar pedidos mínimos, o que exige mais capital de giro”, disse.

Ele também atribui parte do aumento das vendas à reformulação do modelo de lojas do Assaí, um projeto iniciado em 2012. O atacarejo tinha um estigma de ser um lugar considerado desagradável para fazer compras. Na reforma das lojas do Assaí, os corredores ficaram mais largos, as prateleiras, mais altas e o piso mudou. “Trouxemos mais conforto para o cliente”, diz Gomes.

Preço. Além dos esforços do Assaí em abrir lojas e tornar o espaço mais atraente para o consumidor, o cenário econômico “empurrou” o público para o atacarejo. “A migração para o atacarejo é a confirmação da perda de poder aquisitivo pela população brasileira”, disse o presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo (Ibevar), Claudio Felisoni.

Ele ressalta que o desemprego fez com que muitas pessoas abrissem pequenos negócios ou fizessem bicos para sobreviver. “É o fenômeno do food truck. Tudo está relacionado. Esse público cresce e é um potencial cliente do atacarejo.”

O atacarejo é atualmente o formato que oferece preço baixo para os clientes. “É um fenômeno brasileiro e foi um formato acidental. Ele preencheu a lacuna deixada pelos hipermercados como um canal de vendas de produto com preços baixos”, explica Ricardo Pastore, coordenador do Núcleo de Varejo da ESPM.

Para ele, o hipermercado evoluiu e passou a contemplar diferentes produtos na prateleira, deixando de ser um destino para quem busca pagar o mínimo possível nas compras da casa. “O que ocorreu com o Assaí agora é o mesmo que ocorreu com o Atacadão, que hoje é a operação com o melhor resultado do Carrefour no Brasil”, lembrou.

A procura pelo atacarejo mostra que o consumidor prioriza preço em relação a outros atributos que também valoriza no varejo, como a conveniência. “Os minimercados são operações mais convenientes, em regiões centrais de grandes cidades. Já o atacarejo é um destino de compra”, disse Pastore.

A oferta de preços baixos no atacarejo só é possível em uma operação de grande escala, explica o presidente do Assaí. “Com um volume maior, conseguimos melhores negociações com fornecedores”, disse. Ele ressalta que as novas lojas e as unidades reformadas têm processos logísticos automatizados, o que gera uma redução de custos. 

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