Os rumos do mercado

"Super semana" começa com atividade forte na China


Por Redação

Dados fortes de atividade na China dão o pontapé para esta "super semana". É apenas o começo de um período decisivo para os mercados internacionais, marcado por suspense e ansiedade sobre a estratégia do Federal Reserve.   Enquanto no Brasil a liquidez sofre com o feriado de Finados amanhã, no exterior o clima é de muita expectativa. Os investidores apostam pesadamente contra o dólar e acreditam que o BC dos Estados Unidos voltará a ligar a máquina de imprimir dinheiro na quarta-feira.   Nesta manhã, o impulso registrado pela economia chinesa estimula a procura por risco e as bolsas europeias abrem em alta. O indicador industrial oficial da China (CPFL) subiu de 53,8 em setembro para 54,7 em outubro. O índice HSBC também mostrou avanço, de 52,9 para 54,8 no período. "O cenário é de ritmo sólido da trajetória da atividade", avalia Paul Donovan, do UBS.   O desempenho dos emergentes entra cada vez mais em contraste com a recuperação lenta dos países desenvolvidos - e é claro que o caminho do fluxo dos investimentos reflete essa diferença. Enquanto a China já teve de elevar os juros, os EUA estão prestes a afrouxar ainda mais sua política. O crescimento de 2% do PIB do terceiro trimestre, anunciado na sexta-feira, só reforçou essa percepção ao ser considerado insuficiente.   A expectativa com a decisão do Fed é forte porque há dúvidas sobre a dose de estímulo que será aplicada. Os bancos tentam traçar estimativas, mas sabe-se que há diferenças de visões entre os integrantes do Fomc e a imprensa já tratou de uma postura mais flexível da autoridade, que se ajustaria a cada reunião e conforme a necessidade da economia.   "É difícil saber exatamente o que o mercado precificou para a próxima rodada de desaperto do Fed", diz Chris Turner, estrategista-chefe de câmbio do ING. Ele acredita que pode se tratar de um programa de seis meses de compra de títulos de US$ 80 bilhões a US$ 100 bilhões por mês.   Os analistas do Deutsche Bank estimam que a autoridade não deve anunciar um valor total para a estratégia, mas sim o montante que estaria disposta a gastar em cada reunião, algo como US$ 125 bilhões por encontro. Também comenta-se que a autoridade poderia ligar a estratégia a algumas metas, como determinado índice de desemprego.   A semana ainda traz as eleições para o Congresso dos EUA amanhã e o sempre aguardado relatório do mercado de trabalho na sexta-feira. Outros três bancos centrais importantes realizam reuniões nos próximos dias: o Banco do Japão, que antecipou seu encontro e pode reagir ao Fed, o Banco Central Europeu e o Banco da Inglaterra.   Os investidores também mantêm um olhar atento à ameaça de terrorismo nos Estados Unidos, depois que explosivos foram interceptados em voos de carga vindos do Iêmen.   No Brasil, a vitória de Dilma Rousseff não representa nenhuma surpresa aos mercados. Ontem, em seu discurso, ela falou sobre estratégia econômica, sinalizando continuidade em relação ao governo Lula e tratando de controle fiscal, combate à inflação e respeito aos contratos.

Dados fortes de atividade na China dão o pontapé para esta "super semana". É apenas o começo de um período decisivo para os mercados internacionais, marcado por suspense e ansiedade sobre a estratégia do Federal Reserve.   Enquanto no Brasil a liquidez sofre com o feriado de Finados amanhã, no exterior o clima é de muita expectativa. Os investidores apostam pesadamente contra o dólar e acreditam que o BC dos Estados Unidos voltará a ligar a máquina de imprimir dinheiro na quarta-feira.   Nesta manhã, o impulso registrado pela economia chinesa estimula a procura por risco e as bolsas europeias abrem em alta. O indicador industrial oficial da China (CPFL) subiu de 53,8 em setembro para 54,7 em outubro. O índice HSBC também mostrou avanço, de 52,9 para 54,8 no período. "O cenário é de ritmo sólido da trajetória da atividade", avalia Paul Donovan, do UBS.   O desempenho dos emergentes entra cada vez mais em contraste com a recuperação lenta dos países desenvolvidos - e é claro que o caminho do fluxo dos investimentos reflete essa diferença. Enquanto a China já teve de elevar os juros, os EUA estão prestes a afrouxar ainda mais sua política. O crescimento de 2% do PIB do terceiro trimestre, anunciado na sexta-feira, só reforçou essa percepção ao ser considerado insuficiente.   A expectativa com a decisão do Fed é forte porque há dúvidas sobre a dose de estímulo que será aplicada. Os bancos tentam traçar estimativas, mas sabe-se que há diferenças de visões entre os integrantes do Fomc e a imprensa já tratou de uma postura mais flexível da autoridade, que se ajustaria a cada reunião e conforme a necessidade da economia.   "É difícil saber exatamente o que o mercado precificou para a próxima rodada de desaperto do Fed", diz Chris Turner, estrategista-chefe de câmbio do ING. Ele acredita que pode se tratar de um programa de seis meses de compra de títulos de US$ 80 bilhões a US$ 100 bilhões por mês.   Os analistas do Deutsche Bank estimam que a autoridade não deve anunciar um valor total para a estratégia, mas sim o montante que estaria disposta a gastar em cada reunião, algo como US$ 125 bilhões por encontro. Também comenta-se que a autoridade poderia ligar a estratégia a algumas metas, como determinado índice de desemprego.   A semana ainda traz as eleições para o Congresso dos EUA amanhã e o sempre aguardado relatório do mercado de trabalho na sexta-feira. Outros três bancos centrais importantes realizam reuniões nos próximos dias: o Banco do Japão, que antecipou seu encontro e pode reagir ao Fed, o Banco Central Europeu e o Banco da Inglaterra.   Os investidores também mantêm um olhar atento à ameaça de terrorismo nos Estados Unidos, depois que explosivos foram interceptados em voos de carga vindos do Iêmen.   No Brasil, a vitória de Dilma Rousseff não representa nenhuma surpresa aos mercados. Ontem, em seu discurso, ela falou sobre estratégia econômica, sinalizando continuidade em relação ao governo Lula e tratando de controle fiscal, combate à inflação e respeito aos contratos.

Dados fortes de atividade na China dão o pontapé para esta "super semana". É apenas o começo de um período decisivo para os mercados internacionais, marcado por suspense e ansiedade sobre a estratégia do Federal Reserve.   Enquanto no Brasil a liquidez sofre com o feriado de Finados amanhã, no exterior o clima é de muita expectativa. Os investidores apostam pesadamente contra o dólar e acreditam que o BC dos Estados Unidos voltará a ligar a máquina de imprimir dinheiro na quarta-feira.   Nesta manhã, o impulso registrado pela economia chinesa estimula a procura por risco e as bolsas europeias abrem em alta. O indicador industrial oficial da China (CPFL) subiu de 53,8 em setembro para 54,7 em outubro. O índice HSBC também mostrou avanço, de 52,9 para 54,8 no período. "O cenário é de ritmo sólido da trajetória da atividade", avalia Paul Donovan, do UBS.   O desempenho dos emergentes entra cada vez mais em contraste com a recuperação lenta dos países desenvolvidos - e é claro que o caminho do fluxo dos investimentos reflete essa diferença. Enquanto a China já teve de elevar os juros, os EUA estão prestes a afrouxar ainda mais sua política. O crescimento de 2% do PIB do terceiro trimestre, anunciado na sexta-feira, só reforçou essa percepção ao ser considerado insuficiente.   A expectativa com a decisão do Fed é forte porque há dúvidas sobre a dose de estímulo que será aplicada. Os bancos tentam traçar estimativas, mas sabe-se que há diferenças de visões entre os integrantes do Fomc e a imprensa já tratou de uma postura mais flexível da autoridade, que se ajustaria a cada reunião e conforme a necessidade da economia.   "É difícil saber exatamente o que o mercado precificou para a próxima rodada de desaperto do Fed", diz Chris Turner, estrategista-chefe de câmbio do ING. Ele acredita que pode se tratar de um programa de seis meses de compra de títulos de US$ 80 bilhões a US$ 100 bilhões por mês.   Os analistas do Deutsche Bank estimam que a autoridade não deve anunciar um valor total para a estratégia, mas sim o montante que estaria disposta a gastar em cada reunião, algo como US$ 125 bilhões por encontro. Também comenta-se que a autoridade poderia ligar a estratégia a algumas metas, como determinado índice de desemprego.   A semana ainda traz as eleições para o Congresso dos EUA amanhã e o sempre aguardado relatório do mercado de trabalho na sexta-feira. Outros três bancos centrais importantes realizam reuniões nos próximos dias: o Banco do Japão, que antecipou seu encontro e pode reagir ao Fed, o Banco Central Europeu e o Banco da Inglaterra.   Os investidores também mantêm um olhar atento à ameaça de terrorismo nos Estados Unidos, depois que explosivos foram interceptados em voos de carga vindos do Iêmen.   No Brasil, a vitória de Dilma Rousseff não representa nenhuma surpresa aos mercados. Ontem, em seu discurso, ela falou sobre estratégia econômica, sinalizando continuidade em relação ao governo Lula e tratando de controle fiscal, combate à inflação e respeito aos contratos.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.