Denise não é santa nessa história, diz sindicalista


Por Alberto Komatsu

Sindicalistas do setor estranharam a denúncia da ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu de que teria sofrido pressão da Casa Civil para facilitar a venda da Varig ao fundo Matlin Paterson. Selma Balbino, dos Aeroviários, e Graziella Baggio, dos Aeronautas, disseram que Denise tinha poder para reagir caso verificasse qualquer irregularidade. E ressaltam que o ônus desse episódio vai ficar para os trabalhadores, usuários e o próprio setor, por causa do ambiente de insegurança que está sendo criado. "Ela (Denise) não é santa nessa história. Ela sabia que estava errado, que estava infringindo o código (Código Brasileiro de Aeronáutica). Se estava tendo pressão política, deveria ter renunciado", afirma Selma. "A Denise tinha autoridade, poderia ter tomado as providências", acrescenta Graziella. Elas disseram não ter presenciado episódios de pressão da Casa Civil durante o processo de recuperação judicial da Varig. Para Selma, além da Anac, a responsabilidade pela apuração de irregularidades é também do Ministério da Defesa. "É lamentável que tudo isso esteja acontecendo no setor, pois prejudica trabalhadores e usuários. Como conseqüência, o setor aéreo vem perdendo credibilidade", diz Graziella. Ela também estranhou a contestação da legalidade da venda, já que credores estatais da Varig aprovaram o negócio por meio de leilão judicial, realizado em julho de 2006. "Se a venda é ilegal, porque o Banco do Brasil e a Infraero, por exemplo, aprovaram a negociação em assembléia?", indagou.

Sindicalistas do setor estranharam a denúncia da ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu de que teria sofrido pressão da Casa Civil para facilitar a venda da Varig ao fundo Matlin Paterson. Selma Balbino, dos Aeroviários, e Graziella Baggio, dos Aeronautas, disseram que Denise tinha poder para reagir caso verificasse qualquer irregularidade. E ressaltam que o ônus desse episódio vai ficar para os trabalhadores, usuários e o próprio setor, por causa do ambiente de insegurança que está sendo criado. "Ela (Denise) não é santa nessa história. Ela sabia que estava errado, que estava infringindo o código (Código Brasileiro de Aeronáutica). Se estava tendo pressão política, deveria ter renunciado", afirma Selma. "A Denise tinha autoridade, poderia ter tomado as providências", acrescenta Graziella. Elas disseram não ter presenciado episódios de pressão da Casa Civil durante o processo de recuperação judicial da Varig. Para Selma, além da Anac, a responsabilidade pela apuração de irregularidades é também do Ministério da Defesa. "É lamentável que tudo isso esteja acontecendo no setor, pois prejudica trabalhadores e usuários. Como conseqüência, o setor aéreo vem perdendo credibilidade", diz Graziella. Ela também estranhou a contestação da legalidade da venda, já que credores estatais da Varig aprovaram o negócio por meio de leilão judicial, realizado em julho de 2006. "Se a venda é ilegal, porque o Banco do Brasil e a Infraero, por exemplo, aprovaram a negociação em assembléia?", indagou.

Sindicalistas do setor estranharam a denúncia da ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu de que teria sofrido pressão da Casa Civil para facilitar a venda da Varig ao fundo Matlin Paterson. Selma Balbino, dos Aeroviários, e Graziella Baggio, dos Aeronautas, disseram que Denise tinha poder para reagir caso verificasse qualquer irregularidade. E ressaltam que o ônus desse episódio vai ficar para os trabalhadores, usuários e o próprio setor, por causa do ambiente de insegurança que está sendo criado. "Ela (Denise) não é santa nessa história. Ela sabia que estava errado, que estava infringindo o código (Código Brasileiro de Aeronáutica). Se estava tendo pressão política, deveria ter renunciado", afirma Selma. "A Denise tinha autoridade, poderia ter tomado as providências", acrescenta Graziella. Elas disseram não ter presenciado episódios de pressão da Casa Civil durante o processo de recuperação judicial da Varig. Para Selma, além da Anac, a responsabilidade pela apuração de irregularidades é também do Ministério da Defesa. "É lamentável que tudo isso esteja acontecendo no setor, pois prejudica trabalhadores e usuários. Como conseqüência, o setor aéreo vem perdendo credibilidade", diz Graziella. Ela também estranhou a contestação da legalidade da venda, já que credores estatais da Varig aprovaram o negócio por meio de leilão judicial, realizado em julho de 2006. "Se a venda é ilegal, porque o Banco do Brasil e a Infraero, por exemplo, aprovaram a negociação em assembléia?", indagou.

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