Delfim Netto era inspiração para economistas; veja depoimentos sobre a morte


Para economistas, Delfim deixa legado importante para a economia e para o desenvolvimento do Brasil

Por Redação
Atualização:

Chamado por muitos de professor, Delfim Netto tinha o respeito dos economistas brasileiros. Culto e com grande capacidade de convencimento, ele é visto como uma grande inspiração. “Sua contribuição acadêmica para a construção do pensamento econômico brasileiro e sua participação na vida nacional, nos diferentes cargos que ocupou, serão fonte permanente de inspiração para as atuais e futuras gerações de profissionais da economia e da política”, diz o economista Felipe Salto. Confira os depoimentos:

Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central

Armínio Fraga, economista e ex-presidente do Banco Central  Foto: Fábio Motta / Estadão
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“Deixa um legado de décadas, sempre brilhante e controverso.”

Eduardo Carvalho, economista e ex-aluno de Delfim

Eduardo Carvalho, ex-presidente da Unica e ex-aluno de Delfim Foto: Daniela Ramiro
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“Meus quase 70 anos de convivência não tornam uma tarefa fácil falar sobre o Delfim dada a sua alta diversidade de contribuições. Uma de suas características foi sem dúvida sua enorme capacidade de liderança agregadora. Isso era visível já nos bancos escolares. Formado no final dos anos 1940 na recém-criada Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de São Paulo, foi o primeiro aluno que se formou professor naquela escola. Teve desde então notável papel.

Preocupava-se com os problemas ligados ao processo de desenvolvimento econômico em confronto com as ideias estruturalistas do pensamento de Raul Prebisch. Sua tese seminal sobre o café no Brasil é um dos marcos de sua criatividade, origem fundamental da evolução do pensamento econômico no Brasil.

Um dos traços marcantes era seu alto nível de atuação política. Sempre foi alguém para quem o poder atraía parte importante de sua personalidade como sua longa história demonstra.

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Destaco igualmente a valorização extrema quanto a lealdade e sua capacidade de delegação, o que propiciou a formação de uma importante escola de pensamento.”

Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados

Sergio Vale, economista da MB Associados Foto: Gabriela Biló/Estadão
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“Delfim é comparável a Roberto Campos e Mário Henrique Simonsen, dos grandes economistas que nós tivemos, com capacidade não apenas analítica, mas retórica também. Tinha enorme capacidade de convencimento e um conhecimento enciclopédico de economia, sem igual no País. Tem um legado importante de construção da FEA dos anos 50 e 60 e obras que ainda são relevantes hoje, como “O Problema do Café no Brasil.”

Felipe Salto, economista e sócio da Warren Investimentos e colunista do Estadão

Felipe Salto, economista  Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO
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“O professor Delfim Netto combinava a capacidade técnica, o gosto pela economia e pelo conhecimento e espírito público. Sua contribuição acadêmica para a construção do pensamento econômico brasileiro e sua participação na vida nacional, nos diferentes cargos que ocupou, serão fonte permanente de inspiração para as atuais e futuras gerações de profissionais da economia e da política. Pessoalmente, lembro-me com carinho de seus conselhos, na época em que dirigi a IFI, e da ligação generosa que ele fez ao Governador Rodrigo (Garcia) quando fui escolhido para ser Secretário da Fazenda de São Paulo. Delfim deixará aberta uma lacuna difícil de preencher.”

Heron do Carmo, economista e professor sênior da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA/USP)

Heron do Carmo, economista e professor da USP Foto: Hélvio Romero/Estadão
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“O Delfim foi um professor de professores, deixou um legado inestimável ao pensamento econômico brasileiro.”

Carlos Antonio Rocca, coordenador do Centro de Estudos do Financiamento das Empresas Brasileiras da Fipe (Cefeb-Fipe)

Carlos Antonio Rocca, coordenador do Centro de Estudos do Financiamento das Empresas Brasileiras da Fipe Foto: Evelson de Freitas/Estadão

“Acima de todas as suas realizações, de todo o seu legado, a grande perda é de um professor singular. Foi Delfim Netto quem, ao longo de décadas, formou as mais relevantes gerações de economistas do país.”

Chamado por muitos de professor, Delfim Netto tinha o respeito dos economistas brasileiros. Culto e com grande capacidade de convencimento, ele é visto como uma grande inspiração. “Sua contribuição acadêmica para a construção do pensamento econômico brasileiro e sua participação na vida nacional, nos diferentes cargos que ocupou, serão fonte permanente de inspiração para as atuais e futuras gerações de profissionais da economia e da política”, diz o economista Felipe Salto. Confira os depoimentos:

Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central

Armínio Fraga, economista e ex-presidente do Banco Central  Foto: Fábio Motta / Estadão

“Deixa um legado de décadas, sempre brilhante e controverso.”

Eduardo Carvalho, economista e ex-aluno de Delfim

Eduardo Carvalho, ex-presidente da Unica e ex-aluno de Delfim Foto: Daniela Ramiro

“Meus quase 70 anos de convivência não tornam uma tarefa fácil falar sobre o Delfim dada a sua alta diversidade de contribuições. Uma de suas características foi sem dúvida sua enorme capacidade de liderança agregadora. Isso era visível já nos bancos escolares. Formado no final dos anos 1940 na recém-criada Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de São Paulo, foi o primeiro aluno que se formou professor naquela escola. Teve desde então notável papel.

Preocupava-se com os problemas ligados ao processo de desenvolvimento econômico em confronto com as ideias estruturalistas do pensamento de Raul Prebisch. Sua tese seminal sobre o café no Brasil é um dos marcos de sua criatividade, origem fundamental da evolução do pensamento econômico no Brasil.

Um dos traços marcantes era seu alto nível de atuação política. Sempre foi alguém para quem o poder atraía parte importante de sua personalidade como sua longa história demonstra.

Destaco igualmente a valorização extrema quanto a lealdade e sua capacidade de delegação, o que propiciou a formação de uma importante escola de pensamento.”

Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados

Sergio Vale, economista da MB Associados Foto: Gabriela Biló/Estadão

“Delfim é comparável a Roberto Campos e Mário Henrique Simonsen, dos grandes economistas que nós tivemos, com capacidade não apenas analítica, mas retórica também. Tinha enorme capacidade de convencimento e um conhecimento enciclopédico de economia, sem igual no País. Tem um legado importante de construção da FEA dos anos 50 e 60 e obras que ainda são relevantes hoje, como “O Problema do Café no Brasil.”

Felipe Salto, economista e sócio da Warren Investimentos e colunista do Estadão

Felipe Salto, economista  Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO

“O professor Delfim Netto combinava a capacidade técnica, o gosto pela economia e pelo conhecimento e espírito público. Sua contribuição acadêmica para a construção do pensamento econômico brasileiro e sua participação na vida nacional, nos diferentes cargos que ocupou, serão fonte permanente de inspiração para as atuais e futuras gerações de profissionais da economia e da política. Pessoalmente, lembro-me com carinho de seus conselhos, na época em que dirigi a IFI, e da ligação generosa que ele fez ao Governador Rodrigo (Garcia) quando fui escolhido para ser Secretário da Fazenda de São Paulo. Delfim deixará aberta uma lacuna difícil de preencher.”

Heron do Carmo, economista e professor sênior da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA/USP)

Heron do Carmo, economista e professor da USP Foto: Hélvio Romero/Estadão

“O Delfim foi um professor de professores, deixou um legado inestimável ao pensamento econômico brasileiro.”

Carlos Antonio Rocca, coordenador do Centro de Estudos do Financiamento das Empresas Brasileiras da Fipe (Cefeb-Fipe)

Carlos Antonio Rocca, coordenador do Centro de Estudos do Financiamento das Empresas Brasileiras da Fipe Foto: Evelson de Freitas/Estadão

“Acima de todas as suas realizações, de todo o seu legado, a grande perda é de um professor singular. Foi Delfim Netto quem, ao longo de décadas, formou as mais relevantes gerações de economistas do país.”

Chamado por muitos de professor, Delfim Netto tinha o respeito dos economistas brasileiros. Culto e com grande capacidade de convencimento, ele é visto como uma grande inspiração. “Sua contribuição acadêmica para a construção do pensamento econômico brasileiro e sua participação na vida nacional, nos diferentes cargos que ocupou, serão fonte permanente de inspiração para as atuais e futuras gerações de profissionais da economia e da política”, diz o economista Felipe Salto. Confira os depoimentos:

Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central

Armínio Fraga, economista e ex-presidente do Banco Central  Foto: Fábio Motta / Estadão

“Deixa um legado de décadas, sempre brilhante e controverso.”

Eduardo Carvalho, economista e ex-aluno de Delfim

Eduardo Carvalho, ex-presidente da Unica e ex-aluno de Delfim Foto: Daniela Ramiro

“Meus quase 70 anos de convivência não tornam uma tarefa fácil falar sobre o Delfim dada a sua alta diversidade de contribuições. Uma de suas características foi sem dúvida sua enorme capacidade de liderança agregadora. Isso era visível já nos bancos escolares. Formado no final dos anos 1940 na recém-criada Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de São Paulo, foi o primeiro aluno que se formou professor naquela escola. Teve desde então notável papel.

Preocupava-se com os problemas ligados ao processo de desenvolvimento econômico em confronto com as ideias estruturalistas do pensamento de Raul Prebisch. Sua tese seminal sobre o café no Brasil é um dos marcos de sua criatividade, origem fundamental da evolução do pensamento econômico no Brasil.

Um dos traços marcantes era seu alto nível de atuação política. Sempre foi alguém para quem o poder atraía parte importante de sua personalidade como sua longa história demonstra.

Destaco igualmente a valorização extrema quanto a lealdade e sua capacidade de delegação, o que propiciou a formação de uma importante escola de pensamento.”

Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados

Sergio Vale, economista da MB Associados Foto: Gabriela Biló/Estadão

“Delfim é comparável a Roberto Campos e Mário Henrique Simonsen, dos grandes economistas que nós tivemos, com capacidade não apenas analítica, mas retórica também. Tinha enorme capacidade de convencimento e um conhecimento enciclopédico de economia, sem igual no País. Tem um legado importante de construção da FEA dos anos 50 e 60 e obras que ainda são relevantes hoje, como “O Problema do Café no Brasil.”

Felipe Salto, economista e sócio da Warren Investimentos e colunista do Estadão

Felipe Salto, economista  Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO

“O professor Delfim Netto combinava a capacidade técnica, o gosto pela economia e pelo conhecimento e espírito público. Sua contribuição acadêmica para a construção do pensamento econômico brasileiro e sua participação na vida nacional, nos diferentes cargos que ocupou, serão fonte permanente de inspiração para as atuais e futuras gerações de profissionais da economia e da política. Pessoalmente, lembro-me com carinho de seus conselhos, na época em que dirigi a IFI, e da ligação generosa que ele fez ao Governador Rodrigo (Garcia) quando fui escolhido para ser Secretário da Fazenda de São Paulo. Delfim deixará aberta uma lacuna difícil de preencher.”

Heron do Carmo, economista e professor sênior da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA/USP)

Heron do Carmo, economista e professor da USP Foto: Hélvio Romero/Estadão

“O Delfim foi um professor de professores, deixou um legado inestimável ao pensamento econômico brasileiro.”

Carlos Antonio Rocca, coordenador do Centro de Estudos do Financiamento das Empresas Brasileiras da Fipe (Cefeb-Fipe)

Carlos Antonio Rocca, coordenador do Centro de Estudos do Financiamento das Empresas Brasileiras da Fipe Foto: Evelson de Freitas/Estadão

“Acima de todas as suas realizações, de todo o seu legado, a grande perda é de um professor singular. Foi Delfim Netto quem, ao longo de décadas, formou as mais relevantes gerações de economistas do país.”

Chamado por muitos de professor, Delfim Netto tinha o respeito dos economistas brasileiros. Culto e com grande capacidade de convencimento, ele é visto como uma grande inspiração. “Sua contribuição acadêmica para a construção do pensamento econômico brasileiro e sua participação na vida nacional, nos diferentes cargos que ocupou, serão fonte permanente de inspiração para as atuais e futuras gerações de profissionais da economia e da política”, diz o economista Felipe Salto. Confira os depoimentos:

Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central

Armínio Fraga, economista e ex-presidente do Banco Central  Foto: Fábio Motta / Estadão

“Deixa um legado de décadas, sempre brilhante e controverso.”

Eduardo Carvalho, economista e ex-aluno de Delfim

Eduardo Carvalho, ex-presidente da Unica e ex-aluno de Delfim Foto: Daniela Ramiro

“Meus quase 70 anos de convivência não tornam uma tarefa fácil falar sobre o Delfim dada a sua alta diversidade de contribuições. Uma de suas características foi sem dúvida sua enorme capacidade de liderança agregadora. Isso era visível já nos bancos escolares. Formado no final dos anos 1940 na recém-criada Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de São Paulo, foi o primeiro aluno que se formou professor naquela escola. Teve desde então notável papel.

Preocupava-se com os problemas ligados ao processo de desenvolvimento econômico em confronto com as ideias estruturalistas do pensamento de Raul Prebisch. Sua tese seminal sobre o café no Brasil é um dos marcos de sua criatividade, origem fundamental da evolução do pensamento econômico no Brasil.

Um dos traços marcantes era seu alto nível de atuação política. Sempre foi alguém para quem o poder atraía parte importante de sua personalidade como sua longa história demonstra.

Destaco igualmente a valorização extrema quanto a lealdade e sua capacidade de delegação, o que propiciou a formação de uma importante escola de pensamento.”

Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados

Sergio Vale, economista da MB Associados Foto: Gabriela Biló/Estadão

“Delfim é comparável a Roberto Campos e Mário Henrique Simonsen, dos grandes economistas que nós tivemos, com capacidade não apenas analítica, mas retórica também. Tinha enorme capacidade de convencimento e um conhecimento enciclopédico de economia, sem igual no País. Tem um legado importante de construção da FEA dos anos 50 e 60 e obras que ainda são relevantes hoje, como “O Problema do Café no Brasil.”

Felipe Salto, economista e sócio da Warren Investimentos e colunista do Estadão

Felipe Salto, economista  Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO

“O professor Delfim Netto combinava a capacidade técnica, o gosto pela economia e pelo conhecimento e espírito público. Sua contribuição acadêmica para a construção do pensamento econômico brasileiro e sua participação na vida nacional, nos diferentes cargos que ocupou, serão fonte permanente de inspiração para as atuais e futuras gerações de profissionais da economia e da política. Pessoalmente, lembro-me com carinho de seus conselhos, na época em que dirigi a IFI, e da ligação generosa que ele fez ao Governador Rodrigo (Garcia) quando fui escolhido para ser Secretário da Fazenda de São Paulo. Delfim deixará aberta uma lacuna difícil de preencher.”

Heron do Carmo, economista e professor sênior da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA/USP)

Heron do Carmo, economista e professor da USP Foto: Hélvio Romero/Estadão

“O Delfim foi um professor de professores, deixou um legado inestimável ao pensamento econômico brasileiro.”

Carlos Antonio Rocca, coordenador do Centro de Estudos do Financiamento das Empresas Brasileiras da Fipe (Cefeb-Fipe)

Carlos Antonio Rocca, coordenador do Centro de Estudos do Financiamento das Empresas Brasileiras da Fipe Foto: Evelson de Freitas/Estadão

“Acima de todas as suas realizações, de todo o seu legado, a grande perda é de um professor singular. Foi Delfim Netto quem, ao longo de décadas, formou as mais relevantes gerações de economistas do país.”

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