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Entenda a meta de inflação


Conhecido como o indicador oficial de inflação no País, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) funciona como uma régua do Banco Central para avaliar como está o comportamento dos preços em relação à meta anual do País, atualmente em 4,5%. Essa meta tem um piso (2,5%) e um teto (6,5%) que estabelece até que ponto a inflação pode ser considerada acomodada, sob controle, ou fora do prumo.

Por nayarasampaio

Se ocorrer, por exemplo, um aumento sistemático de preços que leve o IPCA a ter uma alta acumulada em 12 meses muito próxima do teto da meta, o Banco Central, como guardião do poder de compra do brasileiro, deve intervir para controlar a escalada de preços. O meio mais usado pelo BC para fazer isso é o aumento da taxa básica de juros. O efeito esperado da elevação da chamada Selic é a retração da economia: como comprar acaba ficando mais caro, especialmente a prazo, a demanda diminui e a oferta aumenta, o que devolve a inflação para níveis aceitáveis.

O desafio do BC é usar esse instrumento de política monetária sem comprometer muito a geração de empregos no País, pois a alta do juro também encarece os investimentos das empresas, além de piorar a perspectiva de consumo mais forte no futuro.

É exatamente esse dilema que o governo Dilma Rousseff enfrenta atualmente. Com a Selic em seu menor ponto histórico e a inflação avançando, críticos de Dilma afirmam que o Planalto tem priorizado a atividade econômica em detrimento do combate à inflação.

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A política da presidente tem focado em medidas macroprudenciais e, mais intensamente, em desonerações nas mais diversas cadeias produtivas, inclusive com ênfase na redução do custo da folha de pagamento das empresas. O combate à inflação, como Dilma já declarou, "é um valor em si mesmo", mas existem dúvidas quanto à autonomia do Banco Central para elevar os juros e trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Por que os preços sobem?

Dentre as muitas razões para a alta de preços em uma economia é possível citar aquela gerada por choque de oferta. Quando um produto de peso relevante na economia enfrenta um problema de safra (tomate) ou uma crise internacional (petróleo) o IPCA como um todo é impactado e a inflação pode se disseminar para outros itens importantes para a população como alimentação fora de casa no primeiro caso e transportes no segundo exemplo.

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Há também a pressão de demanda. Nesse caso a população desenvolve um movimento de consumo de um item ou categoria específico que supera a capacidade da oferta de atender esse ímpeto, o que resulta em aumento de preços. Outro exemplo importante é gerado pelo próprio governo. Se houver mais gastos do que arrecadação, a União pode ter que emitir dinheiro para fazer frente a seus compromissos. Ao elevar a quantidade de moeda em circulação, a tendência é que essa moeda se desvalorize e os produtos e serviços passem a custar mais.

Como o IPCA é calculado?

O IPCA é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como base em uma coleta mensal de preços junto a estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, bem como concessionárias de serviços públicos e domicílios (para levantamento de aluguel e condomínio).

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A base de pesquisa envolve famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 e 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, Brasília e município de Goiânia.

O universo de preços coletados é dividido em 9 grupos: Alimentação e Bebidas; Habitação; artigos de Residência; Vestuário; Transportes; Saúde e Cuidados Pessoais; Despesas pessoais; Educação e Comunicação.

Se ocorrer, por exemplo, um aumento sistemático de preços que leve o IPCA a ter uma alta acumulada em 12 meses muito próxima do teto da meta, o Banco Central, como guardião do poder de compra do brasileiro, deve intervir para controlar a escalada de preços. O meio mais usado pelo BC para fazer isso é o aumento da taxa básica de juros. O efeito esperado da elevação da chamada Selic é a retração da economia: como comprar acaba ficando mais caro, especialmente a prazo, a demanda diminui e a oferta aumenta, o que devolve a inflação para níveis aceitáveis.

O desafio do BC é usar esse instrumento de política monetária sem comprometer muito a geração de empregos no País, pois a alta do juro também encarece os investimentos das empresas, além de piorar a perspectiva de consumo mais forte no futuro.

É exatamente esse dilema que o governo Dilma Rousseff enfrenta atualmente. Com a Selic em seu menor ponto histórico e a inflação avançando, críticos de Dilma afirmam que o Planalto tem priorizado a atividade econômica em detrimento do combate à inflação.

A política da presidente tem focado em medidas macroprudenciais e, mais intensamente, em desonerações nas mais diversas cadeias produtivas, inclusive com ênfase na redução do custo da folha de pagamento das empresas. O combate à inflação, como Dilma já declarou, "é um valor em si mesmo", mas existem dúvidas quanto à autonomia do Banco Central para elevar os juros e trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Por que os preços sobem?

Dentre as muitas razões para a alta de preços em uma economia é possível citar aquela gerada por choque de oferta. Quando um produto de peso relevante na economia enfrenta um problema de safra (tomate) ou uma crise internacional (petróleo) o IPCA como um todo é impactado e a inflação pode se disseminar para outros itens importantes para a população como alimentação fora de casa no primeiro caso e transportes no segundo exemplo.

Há também a pressão de demanda. Nesse caso a população desenvolve um movimento de consumo de um item ou categoria específico que supera a capacidade da oferta de atender esse ímpeto, o que resulta em aumento de preços. Outro exemplo importante é gerado pelo próprio governo. Se houver mais gastos do que arrecadação, a União pode ter que emitir dinheiro para fazer frente a seus compromissos. Ao elevar a quantidade de moeda em circulação, a tendência é que essa moeda se desvalorize e os produtos e serviços passem a custar mais.

Como o IPCA é calculado?

O IPCA é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como base em uma coleta mensal de preços junto a estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, bem como concessionárias de serviços públicos e domicílios (para levantamento de aluguel e condomínio).

A base de pesquisa envolve famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 e 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, Brasília e município de Goiânia.

O universo de preços coletados é dividido em 9 grupos: Alimentação e Bebidas; Habitação; artigos de Residência; Vestuário; Transportes; Saúde e Cuidados Pessoais; Despesas pessoais; Educação e Comunicação.

Se ocorrer, por exemplo, um aumento sistemático de preços que leve o IPCA a ter uma alta acumulada em 12 meses muito próxima do teto da meta, o Banco Central, como guardião do poder de compra do brasileiro, deve intervir para controlar a escalada de preços. O meio mais usado pelo BC para fazer isso é o aumento da taxa básica de juros. O efeito esperado da elevação da chamada Selic é a retração da economia: como comprar acaba ficando mais caro, especialmente a prazo, a demanda diminui e a oferta aumenta, o que devolve a inflação para níveis aceitáveis.

O desafio do BC é usar esse instrumento de política monetária sem comprometer muito a geração de empregos no País, pois a alta do juro também encarece os investimentos das empresas, além de piorar a perspectiva de consumo mais forte no futuro.

É exatamente esse dilema que o governo Dilma Rousseff enfrenta atualmente. Com a Selic em seu menor ponto histórico e a inflação avançando, críticos de Dilma afirmam que o Planalto tem priorizado a atividade econômica em detrimento do combate à inflação.

A política da presidente tem focado em medidas macroprudenciais e, mais intensamente, em desonerações nas mais diversas cadeias produtivas, inclusive com ênfase na redução do custo da folha de pagamento das empresas. O combate à inflação, como Dilma já declarou, "é um valor em si mesmo", mas existem dúvidas quanto à autonomia do Banco Central para elevar os juros e trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Por que os preços sobem?

Dentre as muitas razões para a alta de preços em uma economia é possível citar aquela gerada por choque de oferta. Quando um produto de peso relevante na economia enfrenta um problema de safra (tomate) ou uma crise internacional (petróleo) o IPCA como um todo é impactado e a inflação pode se disseminar para outros itens importantes para a população como alimentação fora de casa no primeiro caso e transportes no segundo exemplo.

Há também a pressão de demanda. Nesse caso a população desenvolve um movimento de consumo de um item ou categoria específico que supera a capacidade da oferta de atender esse ímpeto, o que resulta em aumento de preços. Outro exemplo importante é gerado pelo próprio governo. Se houver mais gastos do que arrecadação, a União pode ter que emitir dinheiro para fazer frente a seus compromissos. Ao elevar a quantidade de moeda em circulação, a tendência é que essa moeda se desvalorize e os produtos e serviços passem a custar mais.

Como o IPCA é calculado?

O IPCA é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como base em uma coleta mensal de preços junto a estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, bem como concessionárias de serviços públicos e domicílios (para levantamento de aluguel e condomínio).

A base de pesquisa envolve famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 e 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, Brasília e município de Goiânia.

O universo de preços coletados é dividido em 9 grupos: Alimentação e Bebidas; Habitação; artigos de Residência; Vestuário; Transportes; Saúde e Cuidados Pessoais; Despesas pessoais; Educação e Comunicação.

Se ocorrer, por exemplo, um aumento sistemático de preços que leve o IPCA a ter uma alta acumulada em 12 meses muito próxima do teto da meta, o Banco Central, como guardião do poder de compra do brasileiro, deve intervir para controlar a escalada de preços. O meio mais usado pelo BC para fazer isso é o aumento da taxa básica de juros. O efeito esperado da elevação da chamada Selic é a retração da economia: como comprar acaba ficando mais caro, especialmente a prazo, a demanda diminui e a oferta aumenta, o que devolve a inflação para níveis aceitáveis.

O desafio do BC é usar esse instrumento de política monetária sem comprometer muito a geração de empregos no País, pois a alta do juro também encarece os investimentos das empresas, além de piorar a perspectiva de consumo mais forte no futuro.

É exatamente esse dilema que o governo Dilma Rousseff enfrenta atualmente. Com a Selic em seu menor ponto histórico e a inflação avançando, críticos de Dilma afirmam que o Planalto tem priorizado a atividade econômica em detrimento do combate à inflação.

A política da presidente tem focado em medidas macroprudenciais e, mais intensamente, em desonerações nas mais diversas cadeias produtivas, inclusive com ênfase na redução do custo da folha de pagamento das empresas. O combate à inflação, como Dilma já declarou, "é um valor em si mesmo", mas existem dúvidas quanto à autonomia do Banco Central para elevar os juros e trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Por que os preços sobem?

Dentre as muitas razões para a alta de preços em uma economia é possível citar aquela gerada por choque de oferta. Quando um produto de peso relevante na economia enfrenta um problema de safra (tomate) ou uma crise internacional (petróleo) o IPCA como um todo é impactado e a inflação pode se disseminar para outros itens importantes para a população como alimentação fora de casa no primeiro caso e transportes no segundo exemplo.

Há também a pressão de demanda. Nesse caso a população desenvolve um movimento de consumo de um item ou categoria específico que supera a capacidade da oferta de atender esse ímpeto, o que resulta em aumento de preços. Outro exemplo importante é gerado pelo próprio governo. Se houver mais gastos do que arrecadação, a União pode ter que emitir dinheiro para fazer frente a seus compromissos. Ao elevar a quantidade de moeda em circulação, a tendência é que essa moeda se desvalorize e os produtos e serviços passem a custar mais.

Como o IPCA é calculado?

O IPCA é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como base em uma coleta mensal de preços junto a estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, bem como concessionárias de serviços públicos e domicílios (para levantamento de aluguel e condomínio).

A base de pesquisa envolve famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 e 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, Brasília e município de Goiânia.

O universo de preços coletados é dividido em 9 grupos: Alimentação e Bebidas; Habitação; artigos de Residência; Vestuário; Transportes; Saúde e Cuidados Pessoais; Despesas pessoais; Educação e Comunicação.

Se ocorrer, por exemplo, um aumento sistemático de preços que leve o IPCA a ter uma alta acumulada em 12 meses muito próxima do teto da meta, o Banco Central, como guardião do poder de compra do brasileiro, deve intervir para controlar a escalada de preços. O meio mais usado pelo BC para fazer isso é o aumento da taxa básica de juros. O efeito esperado da elevação da chamada Selic é a retração da economia: como comprar acaba ficando mais caro, especialmente a prazo, a demanda diminui e a oferta aumenta, o que devolve a inflação para níveis aceitáveis.

O desafio do BC é usar esse instrumento de política monetária sem comprometer muito a geração de empregos no País, pois a alta do juro também encarece os investimentos das empresas, além de piorar a perspectiva de consumo mais forte no futuro.

É exatamente esse dilema que o governo Dilma Rousseff enfrenta atualmente. Com a Selic em seu menor ponto histórico e a inflação avançando, críticos de Dilma afirmam que o Planalto tem priorizado a atividade econômica em detrimento do combate à inflação.

A política da presidente tem focado em medidas macroprudenciais e, mais intensamente, em desonerações nas mais diversas cadeias produtivas, inclusive com ênfase na redução do custo da folha de pagamento das empresas. O combate à inflação, como Dilma já declarou, "é um valor em si mesmo", mas existem dúvidas quanto à autonomia do Banco Central para elevar os juros e trazer a inflação de volta ao centro da meta.

Por que os preços sobem?

Dentre as muitas razões para a alta de preços em uma economia é possível citar aquela gerada por choque de oferta. Quando um produto de peso relevante na economia enfrenta um problema de safra (tomate) ou uma crise internacional (petróleo) o IPCA como um todo é impactado e a inflação pode se disseminar para outros itens importantes para a população como alimentação fora de casa no primeiro caso e transportes no segundo exemplo.

Há também a pressão de demanda. Nesse caso a população desenvolve um movimento de consumo de um item ou categoria específico que supera a capacidade da oferta de atender esse ímpeto, o que resulta em aumento de preços. Outro exemplo importante é gerado pelo próprio governo. Se houver mais gastos do que arrecadação, a União pode ter que emitir dinheiro para fazer frente a seus compromissos. Ao elevar a quantidade de moeda em circulação, a tendência é que essa moeda se desvalorize e os produtos e serviços passem a custar mais.

Como o IPCA é calculado?

O IPCA é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como base em uma coleta mensal de preços junto a estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, bem como concessionárias de serviços públicos e domicílios (para levantamento de aluguel e condomínio).

A base de pesquisa envolve famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 e 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, Brasília e município de Goiânia.

O universo de preços coletados é dividido em 9 grupos: Alimentação e Bebidas; Habitação; artigos de Residência; Vestuário; Transportes; Saúde e Cuidados Pessoais; Despesas pessoais; Educação e Comunicação.

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