Dia das Crianças: intenção de compra cai, apesar de melhora na renda e no emprego


Neste ano, 38,2% planejam comprar presentes na data, ante 49,2% no ano passado, segundo pesquisa da Associação Comercial de São Paulo em parceria com a PiniOn

Por Márcia De Chiara
Atualização:

Apesar do avanço da renda e do emprego, o consumidor está mais cauteloso neste Dia das Crianças. Em 2024, 38,2% das pessoas afirmam que pretendem ir às compras na data, uma marca bem menor do que no ano passado, quando quase a metade (49,2%) declarou que compararia algum produto, segundo pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em parceria com a PiniOn. A enquete nacional teve 1.686 entrevistados.

O grupo dos consumidores que não planejam comprar cresceu neste ano. Eram 36,5% em 2023, e agora somam 39,3%. O avanço de quase três pontos porcentuais é muito menor do que registrado no grupo de indecisos no mesmo período. Eles representavam 14,3% dos entrevistados em 2023, e somam 22,5% neste ano.

“As perspectivas de vendas para 2024 parecem ser menos favoráveis do que as do ano passado, apesar do aquecimento vivido pela economia”, afirma Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP.

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Inflação é apontada como motivo para recuo do consumidor nas compras de presentes no Dia das Crianças Foto: Paulo Liebert/Estadão

O que explica, segundo ele, o recuo do consumidor nas compras de presentes para a data, apesar da conjuntura mais favorável, é a inflação dos produtos básicos, como comida. “Os aumentos de preços de produtos básicos, que corroem o poder de compra das famílias, num contexto de elevado endividamento”, observa.

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Depois da deflação de agosto (-0,02%), a inflação oficial do País, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) voltou a subir no mês passado e encerrou com alta de 0,44%. Os vilões foram os preços dos alimentos e da energia elétrica, ambos pressionados pela seca e que integram o grupo de itens básicos consumidos pelas famílias.

Apesar do recuo da fatia dos que pretendem ir às compras neste ano, 44,4% dos que planejam comprar afirmaram que gastarão mais do que em 2023, enquanto 34,4% têm a intenção de diminuir o desembolso. Em relação ao valor, a maioria (67,8%) planeja gastar entre R$ 50 e R$ 450, uma variação muito grande.

Mesmos presentes

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A preferência de compras neste ano repete os itens tradicionalmente adquiridos para a data. Entre eles, destacam-se roupas, calçados e acessórios (27%), seguidos pelas bonecas (15,8%), bolas de futebol (10,2%), bicicletas (11,5%) e carrinhos (12,4%).

Ao contrário do ano passado, diminuiu a intenção de compra de eletrônicos (videogame, jogo de videogame, celular e computador/notebook/tablet). O desempenho de vendas do Dia das Crianças costuma indicar como será o Natal para os varejistas.

Apesar do avanço da renda e do emprego, o consumidor está mais cauteloso neste Dia das Crianças. Em 2024, 38,2% das pessoas afirmam que pretendem ir às compras na data, uma marca bem menor do que no ano passado, quando quase a metade (49,2%) declarou que compararia algum produto, segundo pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em parceria com a PiniOn. A enquete nacional teve 1.686 entrevistados.

O grupo dos consumidores que não planejam comprar cresceu neste ano. Eram 36,5% em 2023, e agora somam 39,3%. O avanço de quase três pontos porcentuais é muito menor do que registrado no grupo de indecisos no mesmo período. Eles representavam 14,3% dos entrevistados em 2023, e somam 22,5% neste ano.

“As perspectivas de vendas para 2024 parecem ser menos favoráveis do que as do ano passado, apesar do aquecimento vivido pela economia”, afirma Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP.

Inflação é apontada como motivo para recuo do consumidor nas compras de presentes no Dia das Crianças Foto: Paulo Liebert/Estadão

O que explica, segundo ele, o recuo do consumidor nas compras de presentes para a data, apesar da conjuntura mais favorável, é a inflação dos produtos básicos, como comida. “Os aumentos de preços de produtos básicos, que corroem o poder de compra das famílias, num contexto de elevado endividamento”, observa.

Depois da deflação de agosto (-0,02%), a inflação oficial do País, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) voltou a subir no mês passado e encerrou com alta de 0,44%. Os vilões foram os preços dos alimentos e da energia elétrica, ambos pressionados pela seca e que integram o grupo de itens básicos consumidos pelas famílias.

Apesar do recuo da fatia dos que pretendem ir às compras neste ano, 44,4% dos que planejam comprar afirmaram que gastarão mais do que em 2023, enquanto 34,4% têm a intenção de diminuir o desembolso. Em relação ao valor, a maioria (67,8%) planeja gastar entre R$ 50 e R$ 450, uma variação muito grande.

Mesmos presentes

A preferência de compras neste ano repete os itens tradicionalmente adquiridos para a data. Entre eles, destacam-se roupas, calçados e acessórios (27%), seguidos pelas bonecas (15,8%), bolas de futebol (10,2%), bicicletas (11,5%) e carrinhos (12,4%).

Ao contrário do ano passado, diminuiu a intenção de compra de eletrônicos (videogame, jogo de videogame, celular e computador/notebook/tablet). O desempenho de vendas do Dia das Crianças costuma indicar como será o Natal para os varejistas.

Apesar do avanço da renda e do emprego, o consumidor está mais cauteloso neste Dia das Crianças. Em 2024, 38,2% das pessoas afirmam que pretendem ir às compras na data, uma marca bem menor do que no ano passado, quando quase a metade (49,2%) declarou que compararia algum produto, segundo pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em parceria com a PiniOn. A enquete nacional teve 1.686 entrevistados.

O grupo dos consumidores que não planejam comprar cresceu neste ano. Eram 36,5% em 2023, e agora somam 39,3%. O avanço de quase três pontos porcentuais é muito menor do que registrado no grupo de indecisos no mesmo período. Eles representavam 14,3% dos entrevistados em 2023, e somam 22,5% neste ano.

“As perspectivas de vendas para 2024 parecem ser menos favoráveis do que as do ano passado, apesar do aquecimento vivido pela economia”, afirma Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP.

Inflação é apontada como motivo para recuo do consumidor nas compras de presentes no Dia das Crianças Foto: Paulo Liebert/Estadão

O que explica, segundo ele, o recuo do consumidor nas compras de presentes para a data, apesar da conjuntura mais favorável, é a inflação dos produtos básicos, como comida. “Os aumentos de preços de produtos básicos, que corroem o poder de compra das famílias, num contexto de elevado endividamento”, observa.

Depois da deflação de agosto (-0,02%), a inflação oficial do País, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) voltou a subir no mês passado e encerrou com alta de 0,44%. Os vilões foram os preços dos alimentos e da energia elétrica, ambos pressionados pela seca e que integram o grupo de itens básicos consumidos pelas famílias.

Apesar do recuo da fatia dos que pretendem ir às compras neste ano, 44,4% dos que planejam comprar afirmaram que gastarão mais do que em 2023, enquanto 34,4% têm a intenção de diminuir o desembolso. Em relação ao valor, a maioria (67,8%) planeja gastar entre R$ 50 e R$ 450, uma variação muito grande.

Mesmos presentes

A preferência de compras neste ano repete os itens tradicionalmente adquiridos para a data. Entre eles, destacam-se roupas, calçados e acessórios (27%), seguidos pelas bonecas (15,8%), bolas de futebol (10,2%), bicicletas (11,5%) e carrinhos (12,4%).

Ao contrário do ano passado, diminuiu a intenção de compra de eletrônicos (videogame, jogo de videogame, celular e computador/notebook/tablet). O desempenho de vendas do Dia das Crianças costuma indicar como será o Natal para os varejistas.

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