Dia reformula operação no Brasil, renova lojas e foca a proximidade com qualidade para seus clientes


Empresa investe na reestruturação de 100% das unidades no País e aposta na eficiência para atrair clientes

Por Grupo Dia e Estadão Blue Studio

Depois de um intenso processo de reestruturação, o Dia Supermercado está passando por uma transformação significativa no Brasil. A empresa enfrentou desafios consideráveis neste ano. Fechou 343 lojas e teve um pedido de recuperação judicial aceito e em andamento. Agora, está se reinventando com um novo modelo de negócio, baseado em seu DNA de proximidade e na melhoria da experiência de compra.

Lojas do Dia tiveram a identidade visual renovada para facilitar o reconhecimento pelos clientes Foto: Fernando Roberto/ Estadão Blue Studio

Em maio deste ano, o Dia Brasil encerrou seu vínculo com o Grupo Dia, sediado na Espanha, e foi adquirido por um fundo de investimento brasileiro gerido pela MAM Asset Management, gestora de ativos do Banco Master, marcando o início de uma nova fase para a empresa. A reestruturação resultou na redução do número de lojas para 244, todas localizadas no Estado de São Paulo. O objetivo foi criar uma rede mais próxima e eficiente, com lojas mais bem equipadas e com uma proposta de valor que vise atender melhor às necessidades dos consumidores.

Fábio Farina, CEO da empresa, explica a filosofia por trás dessa reestruturação. “O conceito de proximidade com atenção especial ao frescor em nossos produtos é exatamente o nosso mote. A ideia era que a gente montasse um tamanho de Dia totalmente focado e dedicado à proximidade e à oferta de itens frescos, com abastecimento diário das lojas.”

“Tínhamos três Centros de Distribuição localizados no Estado de São Paulo, além de um operador logístico, em Belo Horizonte, e decidimos manter apenas o CD de Osasco. A partir disso, estabelecemos quantas lojas conseguiríamos abastecer diariamente, considerando apenas esse CD, com logística eficiente e garantindo o frescor aos nossos clientes. Assim, optamos por selecionar cerca de 250 unidades com histórico de rentabilidade positiva e que se encaixariam nessa estrutura”, complementa.

Rápida recuperação

Desde o início da reestruturação, o Dia conseguiu inverter sua situação adversa. “Houve um período de desabastecimento significativo, mas hoje alcançamos o menor índice de ruptura em quase dois anos e temos as nossas unidades 100% abastecidas”, afirmou.

A empresa está também em fase de recuperação financeira. Em janeiro deste ano, o Dia enfrentou perdas operacionais de R$70 milhões. No mês passado, o Dia teve lucro operacional e as perdas totais foram reduzidas para R$7 milhões. “O que nos motiva é que, se o desempenho dessas mesmas 244 lojas hoje fosse igual ao de um ano atrás, nós já estaríamos dentro do nosso ponto de equilíbrio operacional”, explica Farina. “A escolha por essas lojas foi cirúrgica e estamos obtendo resultados positivos e crescentes mês a mês.”

Na parte interna das lojas, a distribuição dos produtos foi repensada para oferecer uma experiência de compra mais organizada e eficiente Foto: Fernando Roberto/ Estadão Blue Studio

Próximos passos

Com essa reestruturação, o Dia está se preparando para um futuro mais sólido e próximo de seus clientes, oferecendo uma experiência renovada e alinhada com as demandas do mercado brasileiro. A ideia é oferecer preços competitivos, dentro do conceito de proximidade. “Não é nosso objetivo concorrer com os atacados, mas, dentro dos modelos de proximidade, nos dispomos a ser o mais barato”, afirma Farina.

A Melhor a Cada Dia, marca própria da rede, possui mais de mil itens e é um dos pilares dessa estratégia, oferecendo produtos de qualidade a preços acessíveis. “Testamos 100% das amostras em um laboratório de qualidade. Também buscamos trazer os melhores produtos de outros países. Temos geleia da Argentina, macarrão da Itália, azeite extravirgem português, com preços que chegam a custar a metade dos concorrentes. E esse acaba sendo um diferencial nosso”, completou.

Com o relançamento de 100% das lojas Dia já em andamento e previsto para terminar na primeira semana de outubro, a empresa também está empenhada em transformar suas unidades, garantindo que cada uma delas reflita o novo padrão de qualidade e eficiência. “Estamos reformando as lojas para que nossos clientes vejam um ambiente renovado, com frescor e qualidade. A proximidade não é apenas geográfica, mas também na forma como cuidamos dos detalhes para oferecer a melhor experiência de compra”, explicou o CEO do grupo.

Fábio Farina, CEO do Grupo Dia: “O conceito da proximidade é exatamente o nosso mote Foto: Fernando Roberto/ Estadão Blue Studio

O que muda no Dia

O projeto de reforma terá investimento de cerca de R$20 milhões e renovará todas as lojas. Dentro do escopo, estão a recuperação e a padronização das fachadas, a melhoria da iluminação interna e externa, além de permitir uma nova experiência de compra, com novos carrinhos, novos cestinhos, organização de caixas, gôndolas, entre outras áreas.

“A proximidade é o que somos e isso aparece nos detalhes”, explicou Farina. “O nosso foco é permitir que o cliente consiga resolver tudo no Dia, desde uma compra programada até aquela compra emergencial, com qualidade, bom preço e frescor”, completou.

Conhecida também por ser a primeira franqueadora do varejo alimentar do Brasil, a rede promete manter esse modelo, apoiando ainda mais os franqueados. “Nosso olhar principal é garantir que não haja diferença entre as lojas próprias e as franqueadas. Estamos reformando todas as lojas e assegurando que todos os franqueados operem sob os mesmos padrões de qualidade e atendimento”, explicou o CEO.

Com o objetivo de concluir a reforma e aprovar o plano de recuperação judicial, o Dia está preparado para uma nova fase de crescimento. “O plano protocolado prevê a abertura de novas lojas após o período inicial. Não tem como o varejo existir sem abrir e crescer. É uma premissa. Mas, neste primeiro momento, nosso principal objetivo é arrumar a casa, renovar nossas lojas e, apostando ainda mais na proximidade, trazer o cliente de volta”, concluiu Farina.

Depois de um intenso processo de reestruturação, o Dia Supermercado está passando por uma transformação significativa no Brasil. A empresa enfrentou desafios consideráveis neste ano. Fechou 343 lojas e teve um pedido de recuperação judicial aceito e em andamento. Agora, está se reinventando com um novo modelo de negócio, baseado em seu DNA de proximidade e na melhoria da experiência de compra.

Lojas do Dia tiveram a identidade visual renovada para facilitar o reconhecimento pelos clientes Foto: Fernando Roberto/ Estadão Blue Studio

Em maio deste ano, o Dia Brasil encerrou seu vínculo com o Grupo Dia, sediado na Espanha, e foi adquirido por um fundo de investimento brasileiro gerido pela MAM Asset Management, gestora de ativos do Banco Master, marcando o início de uma nova fase para a empresa. A reestruturação resultou na redução do número de lojas para 244, todas localizadas no Estado de São Paulo. O objetivo foi criar uma rede mais próxima e eficiente, com lojas mais bem equipadas e com uma proposta de valor que vise atender melhor às necessidades dos consumidores.

Fábio Farina, CEO da empresa, explica a filosofia por trás dessa reestruturação. “O conceito de proximidade com atenção especial ao frescor em nossos produtos é exatamente o nosso mote. A ideia era que a gente montasse um tamanho de Dia totalmente focado e dedicado à proximidade e à oferta de itens frescos, com abastecimento diário das lojas.”

“Tínhamos três Centros de Distribuição localizados no Estado de São Paulo, além de um operador logístico, em Belo Horizonte, e decidimos manter apenas o CD de Osasco. A partir disso, estabelecemos quantas lojas conseguiríamos abastecer diariamente, considerando apenas esse CD, com logística eficiente e garantindo o frescor aos nossos clientes. Assim, optamos por selecionar cerca de 250 unidades com histórico de rentabilidade positiva e que se encaixariam nessa estrutura”, complementa.

Rápida recuperação

Desde o início da reestruturação, o Dia conseguiu inverter sua situação adversa. “Houve um período de desabastecimento significativo, mas hoje alcançamos o menor índice de ruptura em quase dois anos e temos as nossas unidades 100% abastecidas”, afirmou.

A empresa está também em fase de recuperação financeira. Em janeiro deste ano, o Dia enfrentou perdas operacionais de R$70 milhões. No mês passado, o Dia teve lucro operacional e as perdas totais foram reduzidas para R$7 milhões. “O que nos motiva é que, se o desempenho dessas mesmas 244 lojas hoje fosse igual ao de um ano atrás, nós já estaríamos dentro do nosso ponto de equilíbrio operacional”, explica Farina. “A escolha por essas lojas foi cirúrgica e estamos obtendo resultados positivos e crescentes mês a mês.”

Na parte interna das lojas, a distribuição dos produtos foi repensada para oferecer uma experiência de compra mais organizada e eficiente Foto: Fernando Roberto/ Estadão Blue Studio

Próximos passos

Com essa reestruturação, o Dia está se preparando para um futuro mais sólido e próximo de seus clientes, oferecendo uma experiência renovada e alinhada com as demandas do mercado brasileiro. A ideia é oferecer preços competitivos, dentro do conceito de proximidade. “Não é nosso objetivo concorrer com os atacados, mas, dentro dos modelos de proximidade, nos dispomos a ser o mais barato”, afirma Farina.

A Melhor a Cada Dia, marca própria da rede, possui mais de mil itens e é um dos pilares dessa estratégia, oferecendo produtos de qualidade a preços acessíveis. “Testamos 100% das amostras em um laboratório de qualidade. Também buscamos trazer os melhores produtos de outros países. Temos geleia da Argentina, macarrão da Itália, azeite extravirgem português, com preços que chegam a custar a metade dos concorrentes. E esse acaba sendo um diferencial nosso”, completou.

Com o relançamento de 100% das lojas Dia já em andamento e previsto para terminar na primeira semana de outubro, a empresa também está empenhada em transformar suas unidades, garantindo que cada uma delas reflita o novo padrão de qualidade e eficiência. “Estamos reformando as lojas para que nossos clientes vejam um ambiente renovado, com frescor e qualidade. A proximidade não é apenas geográfica, mas também na forma como cuidamos dos detalhes para oferecer a melhor experiência de compra”, explicou o CEO do grupo.

Fábio Farina, CEO do Grupo Dia: “O conceito da proximidade é exatamente o nosso mote Foto: Fernando Roberto/ Estadão Blue Studio

O que muda no Dia

O projeto de reforma terá investimento de cerca de R$20 milhões e renovará todas as lojas. Dentro do escopo, estão a recuperação e a padronização das fachadas, a melhoria da iluminação interna e externa, além de permitir uma nova experiência de compra, com novos carrinhos, novos cestinhos, organização de caixas, gôndolas, entre outras áreas.

“A proximidade é o que somos e isso aparece nos detalhes”, explicou Farina. “O nosso foco é permitir que o cliente consiga resolver tudo no Dia, desde uma compra programada até aquela compra emergencial, com qualidade, bom preço e frescor”, completou.

Conhecida também por ser a primeira franqueadora do varejo alimentar do Brasil, a rede promete manter esse modelo, apoiando ainda mais os franqueados. “Nosso olhar principal é garantir que não haja diferença entre as lojas próprias e as franqueadas. Estamos reformando todas as lojas e assegurando que todos os franqueados operem sob os mesmos padrões de qualidade e atendimento”, explicou o CEO.

Com o objetivo de concluir a reforma e aprovar o plano de recuperação judicial, o Dia está preparado para uma nova fase de crescimento. “O plano protocolado prevê a abertura de novas lojas após o período inicial. Não tem como o varejo existir sem abrir e crescer. É uma premissa. Mas, neste primeiro momento, nosso principal objetivo é arrumar a casa, renovar nossas lojas e, apostando ainda mais na proximidade, trazer o cliente de volta”, concluiu Farina.

Depois de um intenso processo de reestruturação, o Dia Supermercado está passando por uma transformação significativa no Brasil. A empresa enfrentou desafios consideráveis neste ano. Fechou 343 lojas e teve um pedido de recuperação judicial aceito e em andamento. Agora, está se reinventando com um novo modelo de negócio, baseado em seu DNA de proximidade e na melhoria da experiência de compra.

Lojas do Dia tiveram a identidade visual renovada para facilitar o reconhecimento pelos clientes Foto: Fernando Roberto/ Estadão Blue Studio

Em maio deste ano, o Dia Brasil encerrou seu vínculo com o Grupo Dia, sediado na Espanha, e foi adquirido por um fundo de investimento brasileiro gerido pela MAM Asset Management, gestora de ativos do Banco Master, marcando o início de uma nova fase para a empresa. A reestruturação resultou na redução do número de lojas para 244, todas localizadas no Estado de São Paulo. O objetivo foi criar uma rede mais próxima e eficiente, com lojas mais bem equipadas e com uma proposta de valor que vise atender melhor às necessidades dos consumidores.

Fábio Farina, CEO da empresa, explica a filosofia por trás dessa reestruturação. “O conceito de proximidade com atenção especial ao frescor em nossos produtos é exatamente o nosso mote. A ideia era que a gente montasse um tamanho de Dia totalmente focado e dedicado à proximidade e à oferta de itens frescos, com abastecimento diário das lojas.”

“Tínhamos três Centros de Distribuição localizados no Estado de São Paulo, além de um operador logístico, em Belo Horizonte, e decidimos manter apenas o CD de Osasco. A partir disso, estabelecemos quantas lojas conseguiríamos abastecer diariamente, considerando apenas esse CD, com logística eficiente e garantindo o frescor aos nossos clientes. Assim, optamos por selecionar cerca de 250 unidades com histórico de rentabilidade positiva e que se encaixariam nessa estrutura”, complementa.

Rápida recuperação

Desde o início da reestruturação, o Dia conseguiu inverter sua situação adversa. “Houve um período de desabastecimento significativo, mas hoje alcançamos o menor índice de ruptura em quase dois anos e temos as nossas unidades 100% abastecidas”, afirmou.

A empresa está também em fase de recuperação financeira. Em janeiro deste ano, o Dia enfrentou perdas operacionais de R$70 milhões. No mês passado, o Dia teve lucro operacional e as perdas totais foram reduzidas para R$7 milhões. “O que nos motiva é que, se o desempenho dessas mesmas 244 lojas hoje fosse igual ao de um ano atrás, nós já estaríamos dentro do nosso ponto de equilíbrio operacional”, explica Farina. “A escolha por essas lojas foi cirúrgica e estamos obtendo resultados positivos e crescentes mês a mês.”

Na parte interna das lojas, a distribuição dos produtos foi repensada para oferecer uma experiência de compra mais organizada e eficiente Foto: Fernando Roberto/ Estadão Blue Studio

Próximos passos

Com essa reestruturação, o Dia está se preparando para um futuro mais sólido e próximo de seus clientes, oferecendo uma experiência renovada e alinhada com as demandas do mercado brasileiro. A ideia é oferecer preços competitivos, dentro do conceito de proximidade. “Não é nosso objetivo concorrer com os atacados, mas, dentro dos modelos de proximidade, nos dispomos a ser o mais barato”, afirma Farina.

A Melhor a Cada Dia, marca própria da rede, possui mais de mil itens e é um dos pilares dessa estratégia, oferecendo produtos de qualidade a preços acessíveis. “Testamos 100% das amostras em um laboratório de qualidade. Também buscamos trazer os melhores produtos de outros países. Temos geleia da Argentina, macarrão da Itália, azeite extravirgem português, com preços que chegam a custar a metade dos concorrentes. E esse acaba sendo um diferencial nosso”, completou.

Com o relançamento de 100% das lojas Dia já em andamento e previsto para terminar na primeira semana de outubro, a empresa também está empenhada em transformar suas unidades, garantindo que cada uma delas reflita o novo padrão de qualidade e eficiência. “Estamos reformando as lojas para que nossos clientes vejam um ambiente renovado, com frescor e qualidade. A proximidade não é apenas geográfica, mas também na forma como cuidamos dos detalhes para oferecer a melhor experiência de compra”, explicou o CEO do grupo.

Fábio Farina, CEO do Grupo Dia: “O conceito da proximidade é exatamente o nosso mote Foto: Fernando Roberto/ Estadão Blue Studio

O que muda no Dia

O projeto de reforma terá investimento de cerca de R$20 milhões e renovará todas as lojas. Dentro do escopo, estão a recuperação e a padronização das fachadas, a melhoria da iluminação interna e externa, além de permitir uma nova experiência de compra, com novos carrinhos, novos cestinhos, organização de caixas, gôndolas, entre outras áreas.

“A proximidade é o que somos e isso aparece nos detalhes”, explicou Farina. “O nosso foco é permitir que o cliente consiga resolver tudo no Dia, desde uma compra programada até aquela compra emergencial, com qualidade, bom preço e frescor”, completou.

Conhecida também por ser a primeira franqueadora do varejo alimentar do Brasil, a rede promete manter esse modelo, apoiando ainda mais os franqueados. “Nosso olhar principal é garantir que não haja diferença entre as lojas próprias e as franqueadas. Estamos reformando todas as lojas e assegurando que todos os franqueados operem sob os mesmos padrões de qualidade e atendimento”, explicou o CEO.

Com o objetivo de concluir a reforma e aprovar o plano de recuperação judicial, o Dia está preparado para uma nova fase de crescimento. “O plano protocolado prevê a abertura de novas lojas após o período inicial. Não tem como o varejo existir sem abrir e crescer. É uma premissa. Mas, neste primeiro momento, nosso principal objetivo é arrumar a casa, renovar nossas lojas e, apostando ainda mais na proximidade, trazer o cliente de volta”, concluiu Farina.

Depois de um intenso processo de reestruturação, o Dia Supermercado está passando por uma transformação significativa no Brasil. A empresa enfrentou desafios consideráveis neste ano. Fechou 343 lojas e teve um pedido de recuperação judicial aceito e em andamento. Agora, está se reinventando com um novo modelo de negócio, baseado em seu DNA de proximidade e na melhoria da experiência de compra.

Lojas do Dia tiveram a identidade visual renovada para facilitar o reconhecimento pelos clientes Foto: Fernando Roberto/ Estadão Blue Studio

Em maio deste ano, o Dia Brasil encerrou seu vínculo com o Grupo Dia, sediado na Espanha, e foi adquirido por um fundo de investimento brasileiro gerido pela MAM Asset Management, gestora de ativos do Banco Master, marcando o início de uma nova fase para a empresa. A reestruturação resultou na redução do número de lojas para 244, todas localizadas no Estado de São Paulo. O objetivo foi criar uma rede mais próxima e eficiente, com lojas mais bem equipadas e com uma proposta de valor que vise atender melhor às necessidades dos consumidores.

Fábio Farina, CEO da empresa, explica a filosofia por trás dessa reestruturação. “O conceito de proximidade com atenção especial ao frescor em nossos produtos é exatamente o nosso mote. A ideia era que a gente montasse um tamanho de Dia totalmente focado e dedicado à proximidade e à oferta de itens frescos, com abastecimento diário das lojas.”

“Tínhamos três Centros de Distribuição localizados no Estado de São Paulo, além de um operador logístico, em Belo Horizonte, e decidimos manter apenas o CD de Osasco. A partir disso, estabelecemos quantas lojas conseguiríamos abastecer diariamente, considerando apenas esse CD, com logística eficiente e garantindo o frescor aos nossos clientes. Assim, optamos por selecionar cerca de 250 unidades com histórico de rentabilidade positiva e que se encaixariam nessa estrutura”, complementa.

Rápida recuperação

Desde o início da reestruturação, o Dia conseguiu inverter sua situação adversa. “Houve um período de desabastecimento significativo, mas hoje alcançamos o menor índice de ruptura em quase dois anos e temos as nossas unidades 100% abastecidas”, afirmou.

A empresa está também em fase de recuperação financeira. Em janeiro deste ano, o Dia enfrentou perdas operacionais de R$70 milhões. No mês passado, o Dia teve lucro operacional e as perdas totais foram reduzidas para R$7 milhões. “O que nos motiva é que, se o desempenho dessas mesmas 244 lojas hoje fosse igual ao de um ano atrás, nós já estaríamos dentro do nosso ponto de equilíbrio operacional”, explica Farina. “A escolha por essas lojas foi cirúrgica e estamos obtendo resultados positivos e crescentes mês a mês.”

Na parte interna das lojas, a distribuição dos produtos foi repensada para oferecer uma experiência de compra mais organizada e eficiente Foto: Fernando Roberto/ Estadão Blue Studio

Próximos passos

Com essa reestruturação, o Dia está se preparando para um futuro mais sólido e próximo de seus clientes, oferecendo uma experiência renovada e alinhada com as demandas do mercado brasileiro. A ideia é oferecer preços competitivos, dentro do conceito de proximidade. “Não é nosso objetivo concorrer com os atacados, mas, dentro dos modelos de proximidade, nos dispomos a ser o mais barato”, afirma Farina.

A Melhor a Cada Dia, marca própria da rede, possui mais de mil itens e é um dos pilares dessa estratégia, oferecendo produtos de qualidade a preços acessíveis. “Testamos 100% das amostras em um laboratório de qualidade. Também buscamos trazer os melhores produtos de outros países. Temos geleia da Argentina, macarrão da Itália, azeite extravirgem português, com preços que chegam a custar a metade dos concorrentes. E esse acaba sendo um diferencial nosso”, completou.

Com o relançamento de 100% das lojas Dia já em andamento e previsto para terminar na primeira semana de outubro, a empresa também está empenhada em transformar suas unidades, garantindo que cada uma delas reflita o novo padrão de qualidade e eficiência. “Estamos reformando as lojas para que nossos clientes vejam um ambiente renovado, com frescor e qualidade. A proximidade não é apenas geográfica, mas também na forma como cuidamos dos detalhes para oferecer a melhor experiência de compra”, explicou o CEO do grupo.

Fábio Farina, CEO do Grupo Dia: “O conceito da proximidade é exatamente o nosso mote Foto: Fernando Roberto/ Estadão Blue Studio

O que muda no Dia

O projeto de reforma terá investimento de cerca de R$20 milhões e renovará todas as lojas. Dentro do escopo, estão a recuperação e a padronização das fachadas, a melhoria da iluminação interna e externa, além de permitir uma nova experiência de compra, com novos carrinhos, novos cestinhos, organização de caixas, gôndolas, entre outras áreas.

“A proximidade é o que somos e isso aparece nos detalhes”, explicou Farina. “O nosso foco é permitir que o cliente consiga resolver tudo no Dia, desde uma compra programada até aquela compra emergencial, com qualidade, bom preço e frescor”, completou.

Conhecida também por ser a primeira franqueadora do varejo alimentar do Brasil, a rede promete manter esse modelo, apoiando ainda mais os franqueados. “Nosso olhar principal é garantir que não haja diferença entre as lojas próprias e as franqueadas. Estamos reformando todas as lojas e assegurando que todos os franqueados operem sob os mesmos padrões de qualidade e atendimento”, explicou o CEO.

Com o objetivo de concluir a reforma e aprovar o plano de recuperação judicial, o Dia está preparado para uma nova fase de crescimento. “O plano protocolado prevê a abertura de novas lojas após o período inicial. Não tem como o varejo existir sem abrir e crescer. É uma premissa. Mas, neste primeiro momento, nosso principal objetivo é arrumar a casa, renovar nossas lojas e, apostando ainda mais na proximidade, trazer o cliente de volta”, concluiu Farina.

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