Diretor da Caixa é encontrado morto na sede do banco em Brasília


Investigações preliminares da Polícia Civil do DF tratam caso como suicídio

Por Matheus Piovesana
Atualização:

BRASÍLIA e SÃO PAULO - O diretor de Controles Internos e Integridade da Caixa, Sérgio Ricardo Faustino Batista, 54, foi encontrado morto na noite desta terça-feira, 19, na área externa do edifício-sede do banco, em Brasília, segundo informações da assessoria de imprensa do banco.

Investigações preliminares tratam o caso, que está sendo apurado pela Polícia Civil do Distrito Federal, como suicídio.

Em nota de pesar, o banco disse que está prestando apoio e acolhimento aos amigos e familiares de Batista e que contribui com as apurações sobre as causas do ocorrido.

continua após a publicidade
Sede da Caixa Econômica Federal, em Brasília.  Foto: André Dusek/Estadão

Recebimento e acompanhamento de denúncias

Batista chefiava a Diretoria de Controles Internos e Integridade desde 2002, área responsável pelo recebimento e acompanhamento de denúncias feitas por funcionários por meio dos canais internos do banco. Ele ingressou na Caixa em 1989.

continua após a publicidade

Recentemente, Pedro Guimarães foi demitido da presidência do banco depois por denúncias de assédio sexual e moral. Outros dirigentes da Caixa também foram afastados. Batista já atuou como um dos assessores estratégicos e consultor do ex-presidente do banco.

As denúncias contra Guimarães chegaram à diretoria comandada por Batista em maio. Os investigadores querem periciar o aparelho, que está em posse da Polícia Civil, para saber as últimas ligações e contatos com ele.

Ao longo de sua gestão, desde o início do governo Bolsonaro, Pedro Guimarães fez muitas viagens e era principalmente nestas ocasiões que, segundo as vítimas, praticava ações de assédio sexual. Segundo os relatos, o ex-presidente da Caixa fazia desde convites para entrar em seu quarto até insinuações e toques em suas partes íntimas.

continua após a publicidade

O escândalo envolvendo Pedro Guimarães veio à tona em reportagem publicada pelo site Metrópoles, com informações detalhadas por cinco funcionários do banco. O Estadão/Broadcast também recebeu outro depoimento de assédio praticado pelo então presidente do banco. Uma funcionária da Caixa conta que Guimarães teria a abraçado pela cintura para tirar uma foto e mantido o abraço depois, contra a vontade da mulher, apertando-a contra seu quadril e pedindo que ela o “abraçasse forte”.

A reportagem ainda ouviu uma servidora que contou ter evitado estar no mesmo elevador que Guimarães, além de ter negado convites para viagens na qual ele pudesse estar presente. A funcionária também chegou a dispensar promoções em que ganharia aumento de R$ 10 mil para não trabalhar próxima à presidência.

Além das denúncias de assédio sexual, áudios gravados durante reuniões na Caixa mostram o ex-presidente do banco ofendendo e ameaçando funcionários. As gravações foram divulgadas pela coluna de Rodrigo Rangel, no site Metrópoles.

continua após a publicidade

Em seu perfil no Instagram, Guimarães lamentou a morte de Batista e elogiou o executivo. “Lamento profundamente a morte de Sergio Ricardo Faustino Batista, com quem trabalhei durante três anos e meio”, disse. “Funcionário correto e humano, excelente exemplo para todos da Caixa. Desejo força a seus parentes e amigos neste momento de dor.”

Pedido de apuração

A conselheira da Caixa Maria Rita Serrano, representante dos funcionários da instituição no conselho de administração, pediu em nota “investigação minuciosa” sobre a morte do executivo.

continua após a publicidade

“O caso exige investigação minuciosa, pois, além de trágico, aconteceu no local de trabalho”, afirma Rita, em nota. “Infelizmente, vivemos tempos difíceis. Empregados e dirigentes do banco vêm sofrendo pressão exacerbada nos últimos anos, com aumento de metas, cobranças agressivas, rotatividade de cargos, retirada de funções, intimidações.”

BRASÍLIA e SÃO PAULO - O diretor de Controles Internos e Integridade da Caixa, Sérgio Ricardo Faustino Batista, 54, foi encontrado morto na noite desta terça-feira, 19, na área externa do edifício-sede do banco, em Brasília, segundo informações da assessoria de imprensa do banco.

Investigações preliminares tratam o caso, que está sendo apurado pela Polícia Civil do Distrito Federal, como suicídio.

Em nota de pesar, o banco disse que está prestando apoio e acolhimento aos amigos e familiares de Batista e que contribui com as apurações sobre as causas do ocorrido.

Sede da Caixa Econômica Federal, em Brasília.  Foto: André Dusek/Estadão

Recebimento e acompanhamento de denúncias

Batista chefiava a Diretoria de Controles Internos e Integridade desde 2002, área responsável pelo recebimento e acompanhamento de denúncias feitas por funcionários por meio dos canais internos do banco. Ele ingressou na Caixa em 1989.

Recentemente, Pedro Guimarães foi demitido da presidência do banco depois por denúncias de assédio sexual e moral. Outros dirigentes da Caixa também foram afastados. Batista já atuou como um dos assessores estratégicos e consultor do ex-presidente do banco.

As denúncias contra Guimarães chegaram à diretoria comandada por Batista em maio. Os investigadores querem periciar o aparelho, que está em posse da Polícia Civil, para saber as últimas ligações e contatos com ele.

Ao longo de sua gestão, desde o início do governo Bolsonaro, Pedro Guimarães fez muitas viagens e era principalmente nestas ocasiões que, segundo as vítimas, praticava ações de assédio sexual. Segundo os relatos, o ex-presidente da Caixa fazia desde convites para entrar em seu quarto até insinuações e toques em suas partes íntimas.

O escândalo envolvendo Pedro Guimarães veio à tona em reportagem publicada pelo site Metrópoles, com informações detalhadas por cinco funcionários do banco. O Estadão/Broadcast também recebeu outro depoimento de assédio praticado pelo então presidente do banco. Uma funcionária da Caixa conta que Guimarães teria a abraçado pela cintura para tirar uma foto e mantido o abraço depois, contra a vontade da mulher, apertando-a contra seu quadril e pedindo que ela o “abraçasse forte”.

A reportagem ainda ouviu uma servidora que contou ter evitado estar no mesmo elevador que Guimarães, além de ter negado convites para viagens na qual ele pudesse estar presente. A funcionária também chegou a dispensar promoções em que ganharia aumento de R$ 10 mil para não trabalhar próxima à presidência.

Além das denúncias de assédio sexual, áudios gravados durante reuniões na Caixa mostram o ex-presidente do banco ofendendo e ameaçando funcionários. As gravações foram divulgadas pela coluna de Rodrigo Rangel, no site Metrópoles.

Em seu perfil no Instagram, Guimarães lamentou a morte de Batista e elogiou o executivo. “Lamento profundamente a morte de Sergio Ricardo Faustino Batista, com quem trabalhei durante três anos e meio”, disse. “Funcionário correto e humano, excelente exemplo para todos da Caixa. Desejo força a seus parentes e amigos neste momento de dor.”

Pedido de apuração

A conselheira da Caixa Maria Rita Serrano, representante dos funcionários da instituição no conselho de administração, pediu em nota “investigação minuciosa” sobre a morte do executivo.

“O caso exige investigação minuciosa, pois, além de trágico, aconteceu no local de trabalho”, afirma Rita, em nota. “Infelizmente, vivemos tempos difíceis. Empregados e dirigentes do banco vêm sofrendo pressão exacerbada nos últimos anos, com aumento de metas, cobranças agressivas, rotatividade de cargos, retirada de funções, intimidações.”

BRASÍLIA e SÃO PAULO - O diretor de Controles Internos e Integridade da Caixa, Sérgio Ricardo Faustino Batista, 54, foi encontrado morto na noite desta terça-feira, 19, na área externa do edifício-sede do banco, em Brasília, segundo informações da assessoria de imprensa do banco.

Investigações preliminares tratam o caso, que está sendo apurado pela Polícia Civil do Distrito Federal, como suicídio.

Em nota de pesar, o banco disse que está prestando apoio e acolhimento aos amigos e familiares de Batista e que contribui com as apurações sobre as causas do ocorrido.

Sede da Caixa Econômica Federal, em Brasília.  Foto: André Dusek/Estadão

Recebimento e acompanhamento de denúncias

Batista chefiava a Diretoria de Controles Internos e Integridade desde 2002, área responsável pelo recebimento e acompanhamento de denúncias feitas por funcionários por meio dos canais internos do banco. Ele ingressou na Caixa em 1989.

Recentemente, Pedro Guimarães foi demitido da presidência do banco depois por denúncias de assédio sexual e moral. Outros dirigentes da Caixa também foram afastados. Batista já atuou como um dos assessores estratégicos e consultor do ex-presidente do banco.

As denúncias contra Guimarães chegaram à diretoria comandada por Batista em maio. Os investigadores querem periciar o aparelho, que está em posse da Polícia Civil, para saber as últimas ligações e contatos com ele.

Ao longo de sua gestão, desde o início do governo Bolsonaro, Pedro Guimarães fez muitas viagens e era principalmente nestas ocasiões que, segundo as vítimas, praticava ações de assédio sexual. Segundo os relatos, o ex-presidente da Caixa fazia desde convites para entrar em seu quarto até insinuações e toques em suas partes íntimas.

O escândalo envolvendo Pedro Guimarães veio à tona em reportagem publicada pelo site Metrópoles, com informações detalhadas por cinco funcionários do banco. O Estadão/Broadcast também recebeu outro depoimento de assédio praticado pelo então presidente do banco. Uma funcionária da Caixa conta que Guimarães teria a abraçado pela cintura para tirar uma foto e mantido o abraço depois, contra a vontade da mulher, apertando-a contra seu quadril e pedindo que ela o “abraçasse forte”.

A reportagem ainda ouviu uma servidora que contou ter evitado estar no mesmo elevador que Guimarães, além de ter negado convites para viagens na qual ele pudesse estar presente. A funcionária também chegou a dispensar promoções em que ganharia aumento de R$ 10 mil para não trabalhar próxima à presidência.

Além das denúncias de assédio sexual, áudios gravados durante reuniões na Caixa mostram o ex-presidente do banco ofendendo e ameaçando funcionários. As gravações foram divulgadas pela coluna de Rodrigo Rangel, no site Metrópoles.

Em seu perfil no Instagram, Guimarães lamentou a morte de Batista e elogiou o executivo. “Lamento profundamente a morte de Sergio Ricardo Faustino Batista, com quem trabalhei durante três anos e meio”, disse. “Funcionário correto e humano, excelente exemplo para todos da Caixa. Desejo força a seus parentes e amigos neste momento de dor.”

Pedido de apuração

A conselheira da Caixa Maria Rita Serrano, representante dos funcionários da instituição no conselho de administração, pediu em nota “investigação minuciosa” sobre a morte do executivo.

“O caso exige investigação minuciosa, pois, além de trágico, aconteceu no local de trabalho”, afirma Rita, em nota. “Infelizmente, vivemos tempos difíceis. Empregados e dirigentes do banco vêm sofrendo pressão exacerbada nos últimos anos, com aumento de metas, cobranças agressivas, rotatividade de cargos, retirada de funções, intimidações.”

BRASÍLIA e SÃO PAULO - O diretor de Controles Internos e Integridade da Caixa, Sérgio Ricardo Faustino Batista, 54, foi encontrado morto na noite desta terça-feira, 19, na área externa do edifício-sede do banco, em Brasília, segundo informações da assessoria de imprensa do banco.

Investigações preliminares tratam o caso, que está sendo apurado pela Polícia Civil do Distrito Federal, como suicídio.

Em nota de pesar, o banco disse que está prestando apoio e acolhimento aos amigos e familiares de Batista e que contribui com as apurações sobre as causas do ocorrido.

Sede da Caixa Econômica Federal, em Brasília.  Foto: André Dusek/Estadão

Recebimento e acompanhamento de denúncias

Batista chefiava a Diretoria de Controles Internos e Integridade desde 2002, área responsável pelo recebimento e acompanhamento de denúncias feitas por funcionários por meio dos canais internos do banco. Ele ingressou na Caixa em 1989.

Recentemente, Pedro Guimarães foi demitido da presidência do banco depois por denúncias de assédio sexual e moral. Outros dirigentes da Caixa também foram afastados. Batista já atuou como um dos assessores estratégicos e consultor do ex-presidente do banco.

As denúncias contra Guimarães chegaram à diretoria comandada por Batista em maio. Os investigadores querem periciar o aparelho, que está em posse da Polícia Civil, para saber as últimas ligações e contatos com ele.

Ao longo de sua gestão, desde o início do governo Bolsonaro, Pedro Guimarães fez muitas viagens e era principalmente nestas ocasiões que, segundo as vítimas, praticava ações de assédio sexual. Segundo os relatos, o ex-presidente da Caixa fazia desde convites para entrar em seu quarto até insinuações e toques em suas partes íntimas.

O escândalo envolvendo Pedro Guimarães veio à tona em reportagem publicada pelo site Metrópoles, com informações detalhadas por cinco funcionários do banco. O Estadão/Broadcast também recebeu outro depoimento de assédio praticado pelo então presidente do banco. Uma funcionária da Caixa conta que Guimarães teria a abraçado pela cintura para tirar uma foto e mantido o abraço depois, contra a vontade da mulher, apertando-a contra seu quadril e pedindo que ela o “abraçasse forte”.

A reportagem ainda ouviu uma servidora que contou ter evitado estar no mesmo elevador que Guimarães, além de ter negado convites para viagens na qual ele pudesse estar presente. A funcionária também chegou a dispensar promoções em que ganharia aumento de R$ 10 mil para não trabalhar próxima à presidência.

Além das denúncias de assédio sexual, áudios gravados durante reuniões na Caixa mostram o ex-presidente do banco ofendendo e ameaçando funcionários. As gravações foram divulgadas pela coluna de Rodrigo Rangel, no site Metrópoles.

Em seu perfil no Instagram, Guimarães lamentou a morte de Batista e elogiou o executivo. “Lamento profundamente a morte de Sergio Ricardo Faustino Batista, com quem trabalhei durante três anos e meio”, disse. “Funcionário correto e humano, excelente exemplo para todos da Caixa. Desejo força a seus parentes e amigos neste momento de dor.”

Pedido de apuração

A conselheira da Caixa Maria Rita Serrano, representante dos funcionários da instituição no conselho de administração, pediu em nota “investigação minuciosa” sobre a morte do executivo.

“O caso exige investigação minuciosa, pois, além de trágico, aconteceu no local de trabalho”, afirma Rita, em nota. “Infelizmente, vivemos tempos difíceis. Empregados e dirigentes do banco vêm sofrendo pressão exacerbada nos últimos anos, com aumento de metas, cobranças agressivas, rotatividade de cargos, retirada de funções, intimidações.”

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.