Dívida bruta do governo vai a 77,8% do PIB, o maior nível desde novembro de 2021


Os juros e a valorização do dólar em junho contribuíram para aumentar o passivo, que chegou a R$ 8,691 trilhões; indicador do BC é referência para avaliar o risco do País para investidores

Por Cicero Cotrim e Amanda Pupo
Atualização:

BRASÍLIA – A dívida pública brasileira chegou em junho a 77,84% do Produto Interno Bruto (PIB), o maior nível desde novembro de 2021 (78,20%). Os dados foram divulgados pelo Banco Central nesta manhã de segunda-feira, 29. Em valores, a chamada Dívida Bruta do Governo Geral ficou em R$ 8,691 trilhões. No mês anterior, havia chegado a 76,7% do PIB.

O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, em entrevista coletiva para comentar os dados fiscais de junho, chamou a atenção para a contribuição dos juros e da desvalorização cambial de 6,1% em junho, para o aumento da dívida pública.

A Dívida Bruta do Governo Geral – que abrange o governo federal, os governos estaduais e municipais, excluindo o Banco Central e as empresas estatais – é uma das referências para avaliação, por parte das agências globais de classificação de risco, da capacidade de solvência do País. Na prática, quanto maior a dívida, maior o risco de calote por parte do Brasil.

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Banco Central registra o pico da série da dívida bruta em dezembro de 2020 (87,6%), no contexto dos gastos com a pandemia de covid-19 Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O pico da série da dívida bruta foi alcançado em dezembro de 2020 (87,6%), no contexto dos gastos com as medidas fiscais adotadas na pandemia de covid-19. No melhor momento, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB.

Dívida líquida

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A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) também subiu no sexto mês de 2024 para 62,2% do PIB, ante 62,1% em maio, e atingiu R$ 6,946 trilhões. A dívida líquida apresenta valores menores do que os da dívida bruta porque leva em consideração as reservas internacionais do Brasil.

Fernando Rocha diz que, no caso da dívida líquida, a desvalorização de 6,1% do real frente ao dólar em junho teve impacto negativo de 0,7 ponto porcentual do PIB, devido à valorização, em reais, das reservas externas do BC. Em contrapartida, o aumento dos juros nominais da dívida adicionou 0,8 ponto do PIB à dívida.

“Esses dois movimentos aconteceram em sentido inverso, e a dívida (líquida) ficou basicamente estável, com um aumento de 0,1 ponto porcentual”, disse Rocha.

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A dívida líquida em porcentual do PIB continuou, como já estava em maio, no maior nível desde setembro de 2002 (62,45% do PIB).

BRASÍLIA – A dívida pública brasileira chegou em junho a 77,84% do Produto Interno Bruto (PIB), o maior nível desde novembro de 2021 (78,20%). Os dados foram divulgados pelo Banco Central nesta manhã de segunda-feira, 29. Em valores, a chamada Dívida Bruta do Governo Geral ficou em R$ 8,691 trilhões. No mês anterior, havia chegado a 76,7% do PIB.

O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, em entrevista coletiva para comentar os dados fiscais de junho, chamou a atenção para a contribuição dos juros e da desvalorização cambial de 6,1% em junho, para o aumento da dívida pública.

A Dívida Bruta do Governo Geral – que abrange o governo federal, os governos estaduais e municipais, excluindo o Banco Central e as empresas estatais – é uma das referências para avaliação, por parte das agências globais de classificação de risco, da capacidade de solvência do País. Na prática, quanto maior a dívida, maior o risco de calote por parte do Brasil.

Banco Central registra o pico da série da dívida bruta em dezembro de 2020 (87,6%), no contexto dos gastos com a pandemia de covid-19 Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O pico da série da dívida bruta foi alcançado em dezembro de 2020 (87,6%), no contexto dos gastos com as medidas fiscais adotadas na pandemia de covid-19. No melhor momento, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB.

Dívida líquida

A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) também subiu no sexto mês de 2024 para 62,2% do PIB, ante 62,1% em maio, e atingiu R$ 6,946 trilhões. A dívida líquida apresenta valores menores do que os da dívida bruta porque leva em consideração as reservas internacionais do Brasil.

Fernando Rocha diz que, no caso da dívida líquida, a desvalorização de 6,1% do real frente ao dólar em junho teve impacto negativo de 0,7 ponto porcentual do PIB, devido à valorização, em reais, das reservas externas do BC. Em contrapartida, o aumento dos juros nominais da dívida adicionou 0,8 ponto do PIB à dívida.

“Esses dois movimentos aconteceram em sentido inverso, e a dívida (líquida) ficou basicamente estável, com um aumento de 0,1 ponto porcentual”, disse Rocha.

A dívida líquida em porcentual do PIB continuou, como já estava em maio, no maior nível desde setembro de 2002 (62,45% do PIB).

BRASÍLIA – A dívida pública brasileira chegou em junho a 77,84% do Produto Interno Bruto (PIB), o maior nível desde novembro de 2021 (78,20%). Os dados foram divulgados pelo Banco Central nesta manhã de segunda-feira, 29. Em valores, a chamada Dívida Bruta do Governo Geral ficou em R$ 8,691 trilhões. No mês anterior, havia chegado a 76,7% do PIB.

O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, em entrevista coletiva para comentar os dados fiscais de junho, chamou a atenção para a contribuição dos juros e da desvalorização cambial de 6,1% em junho, para o aumento da dívida pública.

A Dívida Bruta do Governo Geral – que abrange o governo federal, os governos estaduais e municipais, excluindo o Banco Central e as empresas estatais – é uma das referências para avaliação, por parte das agências globais de classificação de risco, da capacidade de solvência do País. Na prática, quanto maior a dívida, maior o risco de calote por parte do Brasil.

Banco Central registra o pico da série da dívida bruta em dezembro de 2020 (87,6%), no contexto dos gastos com a pandemia de covid-19 Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O pico da série da dívida bruta foi alcançado em dezembro de 2020 (87,6%), no contexto dos gastos com as medidas fiscais adotadas na pandemia de covid-19. No melhor momento, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB.

Dívida líquida

A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) também subiu no sexto mês de 2024 para 62,2% do PIB, ante 62,1% em maio, e atingiu R$ 6,946 trilhões. A dívida líquida apresenta valores menores do que os da dívida bruta porque leva em consideração as reservas internacionais do Brasil.

Fernando Rocha diz que, no caso da dívida líquida, a desvalorização de 6,1% do real frente ao dólar em junho teve impacto negativo de 0,7 ponto porcentual do PIB, devido à valorização, em reais, das reservas externas do BC. Em contrapartida, o aumento dos juros nominais da dívida adicionou 0,8 ponto do PIB à dívida.

“Esses dois movimentos aconteceram em sentido inverso, e a dívida (líquida) ficou basicamente estável, com um aumento de 0,1 ponto porcentual”, disse Rocha.

A dívida líquida em porcentual do PIB continuou, como já estava em maio, no maior nível desde setembro de 2002 (62,45% do PIB).

BRASÍLIA – A dívida pública brasileira chegou em junho a 77,84% do Produto Interno Bruto (PIB), o maior nível desde novembro de 2021 (78,20%). Os dados foram divulgados pelo Banco Central nesta manhã de segunda-feira, 29. Em valores, a chamada Dívida Bruta do Governo Geral ficou em R$ 8,691 trilhões. No mês anterior, havia chegado a 76,7% do PIB.

O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, em entrevista coletiva para comentar os dados fiscais de junho, chamou a atenção para a contribuição dos juros e da desvalorização cambial de 6,1% em junho, para o aumento da dívida pública.

A Dívida Bruta do Governo Geral – que abrange o governo federal, os governos estaduais e municipais, excluindo o Banco Central e as empresas estatais – é uma das referências para avaliação, por parte das agências globais de classificação de risco, da capacidade de solvência do País. Na prática, quanto maior a dívida, maior o risco de calote por parte do Brasil.

Banco Central registra o pico da série da dívida bruta em dezembro de 2020 (87,6%), no contexto dos gastos com a pandemia de covid-19 Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O pico da série da dívida bruta foi alcançado em dezembro de 2020 (87,6%), no contexto dos gastos com as medidas fiscais adotadas na pandemia de covid-19. No melhor momento, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB.

Dívida líquida

A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) também subiu no sexto mês de 2024 para 62,2% do PIB, ante 62,1% em maio, e atingiu R$ 6,946 trilhões. A dívida líquida apresenta valores menores do que os da dívida bruta porque leva em consideração as reservas internacionais do Brasil.

Fernando Rocha diz que, no caso da dívida líquida, a desvalorização de 6,1% do real frente ao dólar em junho teve impacto negativo de 0,7 ponto porcentual do PIB, devido à valorização, em reais, das reservas externas do BC. Em contrapartida, o aumento dos juros nominais da dívida adicionou 0,8 ponto do PIB à dívida.

“Esses dois movimentos aconteceram em sentido inverso, e a dívida (líquida) ficou basicamente estável, com um aumento de 0,1 ponto porcentual”, disse Rocha.

A dívida líquida em porcentual do PIB continuou, como já estava em maio, no maior nível desde setembro de 2002 (62,45% do PIB).

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