Dívida pública tem alta de 3,07% em junho e atinge R$ 5,33 trilhões, diz Tesouro


Expectativa é que o endividamento do governo continue a crescer e termine o ano entre R$ 5,5 trilhões e R$ 5,8 trilhões

Por Lorenna Rodrigues

BRASÍLIA - Para fazer frente aos gastos públicos, o endividamento do governo cresceu 3,07% em junho e a dívida pública federal fechou o mês em R$ 5,329 trilhões. Em maio, o estoque estava em R$ 5,171 trilhões.

No mês passado, o Tesouro Nacional aproveitou um cenário mais favorável nos mercados para emitir mais títulos públicos. Com isso, as emissões ultrapassaram os resgates em R$ 138,12 bilhões, a maior emissão líquida do ano.

A dívida pública é emitida pelo Tesouro para financiar o déficit orçamentário do governo federal. Ou seja, são empréstimos feitos para pagar despesas que ficam acima da arrecadação com impostos e tributos.

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O coordenador de operações da Dívida Pública, Roberto Lobarinhas, disse que as perspectivas para os próximos meses são positivas. Apesar disso, ele acrescentou que o cenário no mês atual é de maior preocupação dos investidores, o que representa juros mais altos nos títulos públicos vendidos.

Em junho, as emissões de títulos públicos do Tesouro ultrapassaram os resgates em R$ 138,12 bilhões. Foto: Fábio Motta/Estadão

“O mês de julho foi mais volátil, com preocupações dos mercados com a variante delta do coronavírus e com o crescimento global. O cenário interno também teve volatilidade em julho, com expectativa sobre ajustes da política monetária”, completou. 

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A expectativa do Tesouro é de que a dívida pública continue a crescer nos próximos meses, e que termine o ano entre R$ 5,5 trilhões e R$ 5,8 trilhões. O valor, porém, é menor do que o previsto no início do ano, quando o Tesouro projetava que a dívida pública poderia chegar a R$ 5,9 trilhões. A dívida pública federal ultrapassou R$ 5 trilhões no fim de 2020, impulsionada pelas despesas extras para combate à pandemia.

A participação dos investidores estrangeiros no total da Dívida Pública voltou a cair em junho. A parcela dos investidores não residentes no Brasil no estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) passou de 9,87% em maio para 9,71% no mês passado.

No fim de 2020, a fatia estava em 9,24%. Embora a participação relativa tenha caído, o estoque de papéis nas mão dos estrangeiros somou R$ 495,42 bilhões em junho, ante R$ 487,83 bilhões em maio.

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A maior participação no estoque da DPMFi continuou com as instituições financeiras com 30,74% em junho, ante 29,96% de maio. A parcela dos fundos de investimentos passou de 23,91% para 23,63% em junho. Na sequência, o grupo Previdência passou de uma participação de 23,16% para 22,96% de um mês para o outro. Já as seguradoras passaram de 3,83% para 3,78% na mesma comparação.

BRASÍLIA - Para fazer frente aos gastos públicos, o endividamento do governo cresceu 3,07% em junho e a dívida pública federal fechou o mês em R$ 5,329 trilhões. Em maio, o estoque estava em R$ 5,171 trilhões.

No mês passado, o Tesouro Nacional aproveitou um cenário mais favorável nos mercados para emitir mais títulos públicos. Com isso, as emissões ultrapassaram os resgates em R$ 138,12 bilhões, a maior emissão líquida do ano.

A dívida pública é emitida pelo Tesouro para financiar o déficit orçamentário do governo federal. Ou seja, são empréstimos feitos para pagar despesas que ficam acima da arrecadação com impostos e tributos.

O coordenador de operações da Dívida Pública, Roberto Lobarinhas, disse que as perspectivas para os próximos meses são positivas. Apesar disso, ele acrescentou que o cenário no mês atual é de maior preocupação dos investidores, o que representa juros mais altos nos títulos públicos vendidos.

Em junho, as emissões de títulos públicos do Tesouro ultrapassaram os resgates em R$ 138,12 bilhões. Foto: Fábio Motta/Estadão

“O mês de julho foi mais volátil, com preocupações dos mercados com a variante delta do coronavírus e com o crescimento global. O cenário interno também teve volatilidade em julho, com expectativa sobre ajustes da política monetária”, completou. 

A expectativa do Tesouro é de que a dívida pública continue a crescer nos próximos meses, e que termine o ano entre R$ 5,5 trilhões e R$ 5,8 trilhões. O valor, porém, é menor do que o previsto no início do ano, quando o Tesouro projetava que a dívida pública poderia chegar a R$ 5,9 trilhões. A dívida pública federal ultrapassou R$ 5 trilhões no fim de 2020, impulsionada pelas despesas extras para combate à pandemia.

A participação dos investidores estrangeiros no total da Dívida Pública voltou a cair em junho. A parcela dos investidores não residentes no Brasil no estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) passou de 9,87% em maio para 9,71% no mês passado.

No fim de 2020, a fatia estava em 9,24%. Embora a participação relativa tenha caído, o estoque de papéis nas mão dos estrangeiros somou R$ 495,42 bilhões em junho, ante R$ 487,83 bilhões em maio.

A maior participação no estoque da DPMFi continuou com as instituições financeiras com 30,74% em junho, ante 29,96% de maio. A parcela dos fundos de investimentos passou de 23,91% para 23,63% em junho. Na sequência, o grupo Previdência passou de uma participação de 23,16% para 22,96% de um mês para o outro. Já as seguradoras passaram de 3,83% para 3,78% na mesma comparação.

BRASÍLIA - Para fazer frente aos gastos públicos, o endividamento do governo cresceu 3,07% em junho e a dívida pública federal fechou o mês em R$ 5,329 trilhões. Em maio, o estoque estava em R$ 5,171 trilhões.

No mês passado, o Tesouro Nacional aproveitou um cenário mais favorável nos mercados para emitir mais títulos públicos. Com isso, as emissões ultrapassaram os resgates em R$ 138,12 bilhões, a maior emissão líquida do ano.

A dívida pública é emitida pelo Tesouro para financiar o déficit orçamentário do governo federal. Ou seja, são empréstimos feitos para pagar despesas que ficam acima da arrecadação com impostos e tributos.

O coordenador de operações da Dívida Pública, Roberto Lobarinhas, disse que as perspectivas para os próximos meses são positivas. Apesar disso, ele acrescentou que o cenário no mês atual é de maior preocupação dos investidores, o que representa juros mais altos nos títulos públicos vendidos.

Em junho, as emissões de títulos públicos do Tesouro ultrapassaram os resgates em R$ 138,12 bilhões. Foto: Fábio Motta/Estadão

“O mês de julho foi mais volátil, com preocupações dos mercados com a variante delta do coronavírus e com o crescimento global. O cenário interno também teve volatilidade em julho, com expectativa sobre ajustes da política monetária”, completou. 

A expectativa do Tesouro é de que a dívida pública continue a crescer nos próximos meses, e que termine o ano entre R$ 5,5 trilhões e R$ 5,8 trilhões. O valor, porém, é menor do que o previsto no início do ano, quando o Tesouro projetava que a dívida pública poderia chegar a R$ 5,9 trilhões. A dívida pública federal ultrapassou R$ 5 trilhões no fim de 2020, impulsionada pelas despesas extras para combate à pandemia.

A participação dos investidores estrangeiros no total da Dívida Pública voltou a cair em junho. A parcela dos investidores não residentes no Brasil no estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) passou de 9,87% em maio para 9,71% no mês passado.

No fim de 2020, a fatia estava em 9,24%. Embora a participação relativa tenha caído, o estoque de papéis nas mão dos estrangeiros somou R$ 495,42 bilhões em junho, ante R$ 487,83 bilhões em maio.

A maior participação no estoque da DPMFi continuou com as instituições financeiras com 30,74% em junho, ante 29,96% de maio. A parcela dos fundos de investimentos passou de 23,91% para 23,63% em junho. Na sequência, o grupo Previdência passou de uma participação de 23,16% para 22,96% de um mês para o outro. Já as seguradoras passaram de 3,83% para 3,78% na mesma comparação.

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