Mercado reage após decisão da OMS sobre coronavírus


Bolsas caíram durante o dia, mas viraram após órgão não impor restrições ao comércio com a China; Ibovespa sobe 0,12% no final

Por Redação

Após o temor mundial em relação ao coronavírus ter elevado fortemente a aversão ao risco, os mercados fecharam o dia em alta e com um alívio importante. As Bolsas em Nova York zeraram as perdas, viraram para o campo positivo e renovaram cotações máximas no encerramento da sessão.

No Brasil, a influência de Wall Street levou o Ibovespa a praticamente zerar as perdas que vinham ocorrendo ao logo desta quinta-feira, 30. A melhora do humor do mercado global se deu após a Organização Mundial de Saúde (OMS) não ter imposto restrições a viagens e comércio com a China em função do surto, embora tenha declarado emergência global de saúde pública. Isso, no entanto, já havia sido antecipado pelos investidores mais cedo.

Dólar começou a quinta-feira em forte alta no Brasil. Foto: JF Diorio/ Estadão
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Em Nova York, os principais índices acionários passaram o dia no vermelho, mas, na reta final, o ímpeto vendedor perdeu fôlego. Tal comportamento se replicou no Ibovespa, que chegou a operar na casa de 112 mil pontos, mas terminou em alta de 0,12%, aos 115.528,04 pontos, puxada por ganhos no setor de siderurgia. Na semana, o Ibovespa acumula perda de 2,41%, com ajuste negativo a 0,10% no mês. 

Apesar do alívio perto do fim do dia, “a pressão de vendas no mercado de ações deve prosseguir até que se tenha um sinal mais claro sobre a contenção do vírus e em que extensão a demanda global será afetada”, diz Márcio Gomes, analista da Necton.

“A volatilidade vai persistir: são poucos dias desde que a doença passou a preocupar, tem mais coisa ainda pela frente para que se tenha alguma clareza sobre a extensão disso", diz Pedro Galdi, analista da Mirae.

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Dólar

A moeda norte-americana subiu ante emergentes e recuou em relação a divisas fortes. Diante do real, a moeda dos EUA terminou com valorização de 0,90% no mercado à vista, a R$ 4,2574 - maior valor desde 27 de novembro, mas longe do pico da sessão, em R$ 4,2725.

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“O dia foi de moedas emergentes fracas e dólar forte”, afirma o sócio e gestor da Absolute Invest, Roberto Serra. “Não vejo o real em situação de vulnerabilidade”, disse ele. Assim, o real acompanha outras moedas de países emergentes e exportadores de commodities.

Na América Latina, o real e o peso chileno têm sido as moedas mais afetadas pelo vírus, ressaltou nesta quinta a consultoria inglesa Capital Economics: “A queda nos preços do petróleo e de metais causada pelos temores sobre o coronavírus causou grande impacto nos mercados financeiros da região nas últimas semanas.” O dólar já acumula alta de 6,12% aqui no ano, nível próximo ao do Chile, de 6,02%. 

Prévia mostra que PIB dos EUA cresceu 2,1% no fim de 2019

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O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu à taxa anualizada de 2,1% no quarto trimestre de 2019, de acordo com a primeira estimativa do indicador, divulgada nesta quinta pelo Departamento do Comércio. O resultado veio em linha com a mediana da previsão de analistas consultados pelo Projeções Broadcast.

Apenas os gastos com consumo, que representam cerca de 70% do PIB americano, tiveram expansão anualizada de 1,8% entre outubro e dezembro, mostrando forte desaceleração ante o acréscimo de 3,2% visto no terceiro trimestre e o ganho de 4,6% observado no segundo trimestre. / LUÍS EDUARDO LEAL, MARIA REGINA SILVA, GABRIEL BUENO DA COSTA e ALTAMIRO SILVA JUNIOR

Após o temor mundial em relação ao coronavírus ter elevado fortemente a aversão ao risco, os mercados fecharam o dia em alta e com um alívio importante. As Bolsas em Nova York zeraram as perdas, viraram para o campo positivo e renovaram cotações máximas no encerramento da sessão.

No Brasil, a influência de Wall Street levou o Ibovespa a praticamente zerar as perdas que vinham ocorrendo ao logo desta quinta-feira, 30. A melhora do humor do mercado global se deu após a Organização Mundial de Saúde (OMS) não ter imposto restrições a viagens e comércio com a China em função do surto, embora tenha declarado emergência global de saúde pública. Isso, no entanto, já havia sido antecipado pelos investidores mais cedo.

Dólar começou a quinta-feira em forte alta no Brasil. Foto: JF Diorio/ Estadão

Em Nova York, os principais índices acionários passaram o dia no vermelho, mas, na reta final, o ímpeto vendedor perdeu fôlego. Tal comportamento se replicou no Ibovespa, que chegou a operar na casa de 112 mil pontos, mas terminou em alta de 0,12%, aos 115.528,04 pontos, puxada por ganhos no setor de siderurgia. Na semana, o Ibovespa acumula perda de 2,41%, com ajuste negativo a 0,10% no mês. 

Apesar do alívio perto do fim do dia, “a pressão de vendas no mercado de ações deve prosseguir até que se tenha um sinal mais claro sobre a contenção do vírus e em que extensão a demanda global será afetada”, diz Márcio Gomes, analista da Necton.

“A volatilidade vai persistir: são poucos dias desde que a doença passou a preocupar, tem mais coisa ainda pela frente para que se tenha alguma clareza sobre a extensão disso", diz Pedro Galdi, analista da Mirae.

Dólar

A moeda norte-americana subiu ante emergentes e recuou em relação a divisas fortes. Diante do real, a moeda dos EUA terminou com valorização de 0,90% no mercado à vista, a R$ 4,2574 - maior valor desde 27 de novembro, mas longe do pico da sessão, em R$ 4,2725.

“O dia foi de moedas emergentes fracas e dólar forte”, afirma o sócio e gestor da Absolute Invest, Roberto Serra. “Não vejo o real em situação de vulnerabilidade”, disse ele. Assim, o real acompanha outras moedas de países emergentes e exportadores de commodities.

Na América Latina, o real e o peso chileno têm sido as moedas mais afetadas pelo vírus, ressaltou nesta quinta a consultoria inglesa Capital Economics: “A queda nos preços do petróleo e de metais causada pelos temores sobre o coronavírus causou grande impacto nos mercados financeiros da região nas últimas semanas.” O dólar já acumula alta de 6,12% aqui no ano, nível próximo ao do Chile, de 6,02%. 

Prévia mostra que PIB dos EUA cresceu 2,1% no fim de 2019

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu à taxa anualizada de 2,1% no quarto trimestre de 2019, de acordo com a primeira estimativa do indicador, divulgada nesta quinta pelo Departamento do Comércio. O resultado veio em linha com a mediana da previsão de analistas consultados pelo Projeções Broadcast.

Apenas os gastos com consumo, que representam cerca de 70% do PIB americano, tiveram expansão anualizada de 1,8% entre outubro e dezembro, mostrando forte desaceleração ante o acréscimo de 3,2% visto no terceiro trimestre e o ganho de 4,6% observado no segundo trimestre. / LUÍS EDUARDO LEAL, MARIA REGINA SILVA, GABRIEL BUENO DA COSTA e ALTAMIRO SILVA JUNIOR

Após o temor mundial em relação ao coronavírus ter elevado fortemente a aversão ao risco, os mercados fecharam o dia em alta e com um alívio importante. As Bolsas em Nova York zeraram as perdas, viraram para o campo positivo e renovaram cotações máximas no encerramento da sessão.

No Brasil, a influência de Wall Street levou o Ibovespa a praticamente zerar as perdas que vinham ocorrendo ao logo desta quinta-feira, 30. A melhora do humor do mercado global se deu após a Organização Mundial de Saúde (OMS) não ter imposto restrições a viagens e comércio com a China em função do surto, embora tenha declarado emergência global de saúde pública. Isso, no entanto, já havia sido antecipado pelos investidores mais cedo.

Dólar começou a quinta-feira em forte alta no Brasil. Foto: JF Diorio/ Estadão

Em Nova York, os principais índices acionários passaram o dia no vermelho, mas, na reta final, o ímpeto vendedor perdeu fôlego. Tal comportamento se replicou no Ibovespa, que chegou a operar na casa de 112 mil pontos, mas terminou em alta de 0,12%, aos 115.528,04 pontos, puxada por ganhos no setor de siderurgia. Na semana, o Ibovespa acumula perda de 2,41%, com ajuste negativo a 0,10% no mês. 

Apesar do alívio perto do fim do dia, “a pressão de vendas no mercado de ações deve prosseguir até que se tenha um sinal mais claro sobre a contenção do vírus e em que extensão a demanda global será afetada”, diz Márcio Gomes, analista da Necton.

“A volatilidade vai persistir: são poucos dias desde que a doença passou a preocupar, tem mais coisa ainda pela frente para que se tenha alguma clareza sobre a extensão disso", diz Pedro Galdi, analista da Mirae.

Dólar

A moeda norte-americana subiu ante emergentes e recuou em relação a divisas fortes. Diante do real, a moeda dos EUA terminou com valorização de 0,90% no mercado à vista, a R$ 4,2574 - maior valor desde 27 de novembro, mas longe do pico da sessão, em R$ 4,2725.

“O dia foi de moedas emergentes fracas e dólar forte”, afirma o sócio e gestor da Absolute Invest, Roberto Serra. “Não vejo o real em situação de vulnerabilidade”, disse ele. Assim, o real acompanha outras moedas de países emergentes e exportadores de commodities.

Na América Latina, o real e o peso chileno têm sido as moedas mais afetadas pelo vírus, ressaltou nesta quinta a consultoria inglesa Capital Economics: “A queda nos preços do petróleo e de metais causada pelos temores sobre o coronavírus causou grande impacto nos mercados financeiros da região nas últimas semanas.” O dólar já acumula alta de 6,12% aqui no ano, nível próximo ao do Chile, de 6,02%. 

Prévia mostra que PIB dos EUA cresceu 2,1% no fim de 2019

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu à taxa anualizada de 2,1% no quarto trimestre de 2019, de acordo com a primeira estimativa do indicador, divulgada nesta quinta pelo Departamento do Comércio. O resultado veio em linha com a mediana da previsão de analistas consultados pelo Projeções Broadcast.

Apenas os gastos com consumo, que representam cerca de 70% do PIB americano, tiveram expansão anualizada de 1,8% entre outubro e dezembro, mostrando forte desaceleração ante o acréscimo de 3,2% visto no terceiro trimestre e o ganho de 4,6% observado no segundo trimestre. / LUÍS EDUARDO LEAL, MARIA REGINA SILVA, GABRIEL BUENO DA COSTA e ALTAMIRO SILVA JUNIOR

Após o temor mundial em relação ao coronavírus ter elevado fortemente a aversão ao risco, os mercados fecharam o dia em alta e com um alívio importante. As Bolsas em Nova York zeraram as perdas, viraram para o campo positivo e renovaram cotações máximas no encerramento da sessão.

No Brasil, a influência de Wall Street levou o Ibovespa a praticamente zerar as perdas que vinham ocorrendo ao logo desta quinta-feira, 30. A melhora do humor do mercado global se deu após a Organização Mundial de Saúde (OMS) não ter imposto restrições a viagens e comércio com a China em função do surto, embora tenha declarado emergência global de saúde pública. Isso, no entanto, já havia sido antecipado pelos investidores mais cedo.

Dólar começou a quinta-feira em forte alta no Brasil. Foto: JF Diorio/ Estadão

Em Nova York, os principais índices acionários passaram o dia no vermelho, mas, na reta final, o ímpeto vendedor perdeu fôlego. Tal comportamento se replicou no Ibovespa, que chegou a operar na casa de 112 mil pontos, mas terminou em alta de 0,12%, aos 115.528,04 pontos, puxada por ganhos no setor de siderurgia. Na semana, o Ibovespa acumula perda de 2,41%, com ajuste negativo a 0,10% no mês. 

Apesar do alívio perto do fim do dia, “a pressão de vendas no mercado de ações deve prosseguir até que se tenha um sinal mais claro sobre a contenção do vírus e em que extensão a demanda global será afetada”, diz Márcio Gomes, analista da Necton.

“A volatilidade vai persistir: são poucos dias desde que a doença passou a preocupar, tem mais coisa ainda pela frente para que se tenha alguma clareza sobre a extensão disso", diz Pedro Galdi, analista da Mirae.

Dólar

A moeda norte-americana subiu ante emergentes e recuou em relação a divisas fortes. Diante do real, a moeda dos EUA terminou com valorização de 0,90% no mercado à vista, a R$ 4,2574 - maior valor desde 27 de novembro, mas longe do pico da sessão, em R$ 4,2725.

“O dia foi de moedas emergentes fracas e dólar forte”, afirma o sócio e gestor da Absolute Invest, Roberto Serra. “Não vejo o real em situação de vulnerabilidade”, disse ele. Assim, o real acompanha outras moedas de países emergentes e exportadores de commodities.

Na América Latina, o real e o peso chileno têm sido as moedas mais afetadas pelo vírus, ressaltou nesta quinta a consultoria inglesa Capital Economics: “A queda nos preços do petróleo e de metais causada pelos temores sobre o coronavírus causou grande impacto nos mercados financeiros da região nas últimas semanas.” O dólar já acumula alta de 6,12% aqui no ano, nível próximo ao do Chile, de 6,02%. 

Prévia mostra que PIB dos EUA cresceu 2,1% no fim de 2019

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu à taxa anualizada de 2,1% no quarto trimestre de 2019, de acordo com a primeira estimativa do indicador, divulgada nesta quinta pelo Departamento do Comércio. O resultado veio em linha com a mediana da previsão de analistas consultados pelo Projeções Broadcast.

Apenas os gastos com consumo, que representam cerca de 70% do PIB americano, tiveram expansão anualizada de 1,8% entre outubro e dezembro, mostrando forte desaceleração ante o acréscimo de 3,2% visto no terceiro trimestre e o ganho de 4,6% observado no segundo trimestre. / LUÍS EDUARDO LEAL, MARIA REGINA SILVA, GABRIEL BUENO DA COSTA e ALTAMIRO SILVA JUNIOR

Após o temor mundial em relação ao coronavírus ter elevado fortemente a aversão ao risco, os mercados fecharam o dia em alta e com um alívio importante. As Bolsas em Nova York zeraram as perdas, viraram para o campo positivo e renovaram cotações máximas no encerramento da sessão.

No Brasil, a influência de Wall Street levou o Ibovespa a praticamente zerar as perdas que vinham ocorrendo ao logo desta quinta-feira, 30. A melhora do humor do mercado global se deu após a Organização Mundial de Saúde (OMS) não ter imposto restrições a viagens e comércio com a China em função do surto, embora tenha declarado emergência global de saúde pública. Isso, no entanto, já havia sido antecipado pelos investidores mais cedo.

Dólar começou a quinta-feira em forte alta no Brasil. Foto: JF Diorio/ Estadão

Em Nova York, os principais índices acionários passaram o dia no vermelho, mas, na reta final, o ímpeto vendedor perdeu fôlego. Tal comportamento se replicou no Ibovespa, que chegou a operar na casa de 112 mil pontos, mas terminou em alta de 0,12%, aos 115.528,04 pontos, puxada por ganhos no setor de siderurgia. Na semana, o Ibovespa acumula perda de 2,41%, com ajuste negativo a 0,10% no mês. 

Apesar do alívio perto do fim do dia, “a pressão de vendas no mercado de ações deve prosseguir até que se tenha um sinal mais claro sobre a contenção do vírus e em que extensão a demanda global será afetada”, diz Márcio Gomes, analista da Necton.

“A volatilidade vai persistir: são poucos dias desde que a doença passou a preocupar, tem mais coisa ainda pela frente para que se tenha alguma clareza sobre a extensão disso", diz Pedro Galdi, analista da Mirae.

Dólar

A moeda norte-americana subiu ante emergentes e recuou em relação a divisas fortes. Diante do real, a moeda dos EUA terminou com valorização de 0,90% no mercado à vista, a R$ 4,2574 - maior valor desde 27 de novembro, mas longe do pico da sessão, em R$ 4,2725.

“O dia foi de moedas emergentes fracas e dólar forte”, afirma o sócio e gestor da Absolute Invest, Roberto Serra. “Não vejo o real em situação de vulnerabilidade”, disse ele. Assim, o real acompanha outras moedas de países emergentes e exportadores de commodities.

Na América Latina, o real e o peso chileno têm sido as moedas mais afetadas pelo vírus, ressaltou nesta quinta a consultoria inglesa Capital Economics: “A queda nos preços do petróleo e de metais causada pelos temores sobre o coronavírus causou grande impacto nos mercados financeiros da região nas últimas semanas.” O dólar já acumula alta de 6,12% aqui no ano, nível próximo ao do Chile, de 6,02%. 

Prévia mostra que PIB dos EUA cresceu 2,1% no fim de 2019

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu à taxa anualizada de 2,1% no quarto trimestre de 2019, de acordo com a primeira estimativa do indicador, divulgada nesta quinta pelo Departamento do Comércio. O resultado veio em linha com a mediana da previsão de analistas consultados pelo Projeções Broadcast.

Apenas os gastos com consumo, que representam cerca de 70% do PIB americano, tiveram expansão anualizada de 1,8% entre outubro e dezembro, mostrando forte desaceleração ante o acréscimo de 3,2% visto no terceiro trimestre e o ganho de 4,6% observado no segundo trimestre. / LUÍS EDUARDO LEAL, MARIA REGINA SILVA, GABRIEL BUENO DA COSTA e ALTAMIRO SILVA JUNIOR

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