Análise|No dólar, o reflexo das indefinições de Lula


Falatório atrapalha os negócios, dificulta o crescimento e pode prejudicar principalmente as famílias mais pobres, merecedoras, segundo o presidente, de sua maior atenção

Por Rolf Kuntz

Ricaços, banqueiros e especuladores continuam lucrando com o falatório e com os tropeços do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto ele se declara obrigado a prestar contas somente ao “povo pobre e trabalhador deste país”. O dólar bateu na segunda-feira em R$ 5,65, maior valor nominal desde janeiro de 2022, depois de mais um desastrado pronunciamento presidencial. Câmbio instável e sujeito e grandes oscilações atrapalha os negócios, dificulta o crescimento e pode turbinar a inflação, prejudicando principalmente as famílias mais pobres, aquelas merecedoras, segundo o presidente, de sua maior atenção.

Já valorizado pelo rendimento dos papéis do Tesouro americano, o dólar vem sendo turbinado, também, pela incerteza em relação às contas do governo brasileiro. Os ministros da Fazenda e do Planejamento têm procurado dar segurança e previsibilidade às finanças da União, mas seu esforço vem sendo prejudicado, repetidamente, por palavras e atitudes do presidente da República.

Lula pode mencionar, a seu favor, iniciativas importantes, como o financiamento a estudantes para evitar a evasão do ensino médio, ou novos investimentos em infraestura no interior do Nordeste. Mas prejudica seu trabalho, quando minimiza a relevância do equilíbrio das contas públicas e insiste em criticar a política monetária voltada para o controle da inflação.

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Lula se opõe às ações de prevenção permanente do risco inflacionário, como se fossem benéficas somente a bilionários e a especuladores Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Fiel aos piores padrões petistas, o presidente se opõe às ações de prevenção permanente do risco inflacionário, como se fossem benéficas somente a alguns bilionários e a especuladores do mercado financeiro. Como se nunca tivesse ido além das ideias mais simples de uma esquerda juvenil, o presidente se refere ao mercado, com frequência, como se fosse um antro de conspiradores contra o povo trabalhador e o Estado nacional. A mesma rejeição se manifesta em relação à ideia de austeridade monetária e, portanto, à imagem de qualquer Banco Central empenhado na realização séria de seu trabalho.

Neste momento, essa imagem negativa é materializada na figura do presidente do BC, Roberto Campos Neto. Desde o início de seu terceiro mandato, Lula tem sido incapaz de manter por mais que algumas semanas uma relação pacífica, respeitosa e civilizada com esse suposto adversário. Talvez Lula o rejeite por ter sido indicado pelo presidente Jair Bolsonaro. Mas os mandatos de presidentes do BC normalmente se iniciam e terminam, pelas normas atuais, no meio de mandatos dos chefes de governo.

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A rejeição manifestada por Lula vai além, no entanto, da pessoa de Campos Neto. Lembrando sua condição de governante eleito, o presidente da República deixa clara sua oposição à ideia de um BC autônomo e dirigido por funcionários independentes do chefe de governo. Trata-se, portanto, de oposição a uma lei resultante de um projeto aprovado depois de longa tramitação no Congresso. Graças a essa lei, o BC brasileiro ganhou status comparável ao de instituições desse tipo existentes nos países mais desenvolvidos. Nesses países, chefes de governo raramente se permitem comentar – ou criticar – as políticas monetárias conduzidas pelos banqueiros centrais.

Os modelos democráticos e administrativos encontrados no mundo mais desenvolvido parecem pouco atraentes ao presidente Lula e muito menos inspiradores que as velhas bandeiras petistas, dificilmente comparáveis, hoje, com os ideários dos movimentos de esquerda afinados com a modernidade. Ao criticar o mercado, uma entidade mal definida e quase irreconhecível em seu discurso, o presidente defende uma atenção maior à realidade brasileira. Mas essa realidade é muito mais variada e complexa do que parecem sugerir as falas presidenciais. A produção eficiente, abundante, acessível e de alta qualidade de bens e serviços para todos os brasileiros depende, embora Lula pareça rejeitar esse fato, de mercados também eficientes e com boas condições de funcionamento.

Quando ocorrem essas condições, o setor público pode mais facilmente atuar nas áreas onde é preciso oferecer mais do que os mercados podem garantir. Em alguns casos, a associação entre os setores público e privado pode ser uma boa resposta. Em outros, cabe ao governo carregar toda a responsabilidade. Mas, para oferecer o necessário, cabe ao governo, como tarefa preliminar, definir com clareza seus objetivos, planejar de forma competente e seguir um rumo bem traçado. Nada disso, ou quase nada, tem sido feito na administração do presidente Lula, marcada por muito falatório, intenções elogiáveis e desperdício de oportunidades. Em um ano e meio, a economia se moveu, é preciso reconhecer, mas sem um rumo bem desenhado e sem uma clara preocupação com a sustentabilidade.

Ricaços, banqueiros e especuladores continuam lucrando com o falatório e com os tropeços do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto ele se declara obrigado a prestar contas somente ao “povo pobre e trabalhador deste país”. O dólar bateu na segunda-feira em R$ 5,65, maior valor nominal desde janeiro de 2022, depois de mais um desastrado pronunciamento presidencial. Câmbio instável e sujeito e grandes oscilações atrapalha os negócios, dificulta o crescimento e pode turbinar a inflação, prejudicando principalmente as famílias mais pobres, aquelas merecedoras, segundo o presidente, de sua maior atenção.

Já valorizado pelo rendimento dos papéis do Tesouro americano, o dólar vem sendo turbinado, também, pela incerteza em relação às contas do governo brasileiro. Os ministros da Fazenda e do Planejamento têm procurado dar segurança e previsibilidade às finanças da União, mas seu esforço vem sendo prejudicado, repetidamente, por palavras e atitudes do presidente da República.

Lula pode mencionar, a seu favor, iniciativas importantes, como o financiamento a estudantes para evitar a evasão do ensino médio, ou novos investimentos em infraestura no interior do Nordeste. Mas prejudica seu trabalho, quando minimiza a relevância do equilíbrio das contas públicas e insiste em criticar a política monetária voltada para o controle da inflação.

Lula se opõe às ações de prevenção permanente do risco inflacionário, como se fossem benéficas somente a bilionários e a especuladores Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Fiel aos piores padrões petistas, o presidente se opõe às ações de prevenção permanente do risco inflacionário, como se fossem benéficas somente a alguns bilionários e a especuladores do mercado financeiro. Como se nunca tivesse ido além das ideias mais simples de uma esquerda juvenil, o presidente se refere ao mercado, com frequência, como se fosse um antro de conspiradores contra o povo trabalhador e o Estado nacional. A mesma rejeição se manifesta em relação à ideia de austeridade monetária e, portanto, à imagem de qualquer Banco Central empenhado na realização séria de seu trabalho.

Neste momento, essa imagem negativa é materializada na figura do presidente do BC, Roberto Campos Neto. Desde o início de seu terceiro mandato, Lula tem sido incapaz de manter por mais que algumas semanas uma relação pacífica, respeitosa e civilizada com esse suposto adversário. Talvez Lula o rejeite por ter sido indicado pelo presidente Jair Bolsonaro. Mas os mandatos de presidentes do BC normalmente se iniciam e terminam, pelas normas atuais, no meio de mandatos dos chefes de governo.

A rejeição manifestada por Lula vai além, no entanto, da pessoa de Campos Neto. Lembrando sua condição de governante eleito, o presidente da República deixa clara sua oposição à ideia de um BC autônomo e dirigido por funcionários independentes do chefe de governo. Trata-se, portanto, de oposição a uma lei resultante de um projeto aprovado depois de longa tramitação no Congresso. Graças a essa lei, o BC brasileiro ganhou status comparável ao de instituições desse tipo existentes nos países mais desenvolvidos. Nesses países, chefes de governo raramente se permitem comentar – ou criticar – as políticas monetárias conduzidas pelos banqueiros centrais.

Os modelos democráticos e administrativos encontrados no mundo mais desenvolvido parecem pouco atraentes ao presidente Lula e muito menos inspiradores que as velhas bandeiras petistas, dificilmente comparáveis, hoje, com os ideários dos movimentos de esquerda afinados com a modernidade. Ao criticar o mercado, uma entidade mal definida e quase irreconhecível em seu discurso, o presidente defende uma atenção maior à realidade brasileira. Mas essa realidade é muito mais variada e complexa do que parecem sugerir as falas presidenciais. A produção eficiente, abundante, acessível e de alta qualidade de bens e serviços para todos os brasileiros depende, embora Lula pareça rejeitar esse fato, de mercados também eficientes e com boas condições de funcionamento.

Quando ocorrem essas condições, o setor público pode mais facilmente atuar nas áreas onde é preciso oferecer mais do que os mercados podem garantir. Em alguns casos, a associação entre os setores público e privado pode ser uma boa resposta. Em outros, cabe ao governo carregar toda a responsabilidade. Mas, para oferecer o necessário, cabe ao governo, como tarefa preliminar, definir com clareza seus objetivos, planejar de forma competente e seguir um rumo bem traçado. Nada disso, ou quase nada, tem sido feito na administração do presidente Lula, marcada por muito falatório, intenções elogiáveis e desperdício de oportunidades. Em um ano e meio, a economia se moveu, é preciso reconhecer, mas sem um rumo bem desenhado e sem uma clara preocupação com a sustentabilidade.

Ricaços, banqueiros e especuladores continuam lucrando com o falatório e com os tropeços do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto ele se declara obrigado a prestar contas somente ao “povo pobre e trabalhador deste país”. O dólar bateu na segunda-feira em R$ 5,65, maior valor nominal desde janeiro de 2022, depois de mais um desastrado pronunciamento presidencial. Câmbio instável e sujeito e grandes oscilações atrapalha os negócios, dificulta o crescimento e pode turbinar a inflação, prejudicando principalmente as famílias mais pobres, aquelas merecedoras, segundo o presidente, de sua maior atenção.

Já valorizado pelo rendimento dos papéis do Tesouro americano, o dólar vem sendo turbinado, também, pela incerteza em relação às contas do governo brasileiro. Os ministros da Fazenda e do Planejamento têm procurado dar segurança e previsibilidade às finanças da União, mas seu esforço vem sendo prejudicado, repetidamente, por palavras e atitudes do presidente da República.

Lula pode mencionar, a seu favor, iniciativas importantes, como o financiamento a estudantes para evitar a evasão do ensino médio, ou novos investimentos em infraestura no interior do Nordeste. Mas prejudica seu trabalho, quando minimiza a relevância do equilíbrio das contas públicas e insiste em criticar a política monetária voltada para o controle da inflação.

Lula se opõe às ações de prevenção permanente do risco inflacionário, como se fossem benéficas somente a bilionários e a especuladores Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Fiel aos piores padrões petistas, o presidente se opõe às ações de prevenção permanente do risco inflacionário, como se fossem benéficas somente a alguns bilionários e a especuladores do mercado financeiro. Como se nunca tivesse ido além das ideias mais simples de uma esquerda juvenil, o presidente se refere ao mercado, com frequência, como se fosse um antro de conspiradores contra o povo trabalhador e o Estado nacional. A mesma rejeição se manifesta em relação à ideia de austeridade monetária e, portanto, à imagem de qualquer Banco Central empenhado na realização séria de seu trabalho.

Neste momento, essa imagem negativa é materializada na figura do presidente do BC, Roberto Campos Neto. Desde o início de seu terceiro mandato, Lula tem sido incapaz de manter por mais que algumas semanas uma relação pacífica, respeitosa e civilizada com esse suposto adversário. Talvez Lula o rejeite por ter sido indicado pelo presidente Jair Bolsonaro. Mas os mandatos de presidentes do BC normalmente se iniciam e terminam, pelas normas atuais, no meio de mandatos dos chefes de governo.

A rejeição manifestada por Lula vai além, no entanto, da pessoa de Campos Neto. Lembrando sua condição de governante eleito, o presidente da República deixa clara sua oposição à ideia de um BC autônomo e dirigido por funcionários independentes do chefe de governo. Trata-se, portanto, de oposição a uma lei resultante de um projeto aprovado depois de longa tramitação no Congresso. Graças a essa lei, o BC brasileiro ganhou status comparável ao de instituições desse tipo existentes nos países mais desenvolvidos. Nesses países, chefes de governo raramente se permitem comentar – ou criticar – as políticas monetárias conduzidas pelos banqueiros centrais.

Os modelos democráticos e administrativos encontrados no mundo mais desenvolvido parecem pouco atraentes ao presidente Lula e muito menos inspiradores que as velhas bandeiras petistas, dificilmente comparáveis, hoje, com os ideários dos movimentos de esquerda afinados com a modernidade. Ao criticar o mercado, uma entidade mal definida e quase irreconhecível em seu discurso, o presidente defende uma atenção maior à realidade brasileira. Mas essa realidade é muito mais variada e complexa do que parecem sugerir as falas presidenciais. A produção eficiente, abundante, acessível e de alta qualidade de bens e serviços para todos os brasileiros depende, embora Lula pareça rejeitar esse fato, de mercados também eficientes e com boas condições de funcionamento.

Quando ocorrem essas condições, o setor público pode mais facilmente atuar nas áreas onde é preciso oferecer mais do que os mercados podem garantir. Em alguns casos, a associação entre os setores público e privado pode ser uma boa resposta. Em outros, cabe ao governo carregar toda a responsabilidade. Mas, para oferecer o necessário, cabe ao governo, como tarefa preliminar, definir com clareza seus objetivos, planejar de forma competente e seguir um rumo bem traçado. Nada disso, ou quase nada, tem sido feito na administração do presidente Lula, marcada por muito falatório, intenções elogiáveis e desperdício de oportunidades. Em um ano e meio, a economia se moveu, é preciso reconhecer, mas sem um rumo bem desenhado e sem uma clara preocupação com a sustentabilidade.

Ricaços, banqueiros e especuladores continuam lucrando com o falatório e com os tropeços do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto ele se declara obrigado a prestar contas somente ao “povo pobre e trabalhador deste país”. O dólar bateu na segunda-feira em R$ 5,65, maior valor nominal desde janeiro de 2022, depois de mais um desastrado pronunciamento presidencial. Câmbio instável e sujeito e grandes oscilações atrapalha os negócios, dificulta o crescimento e pode turbinar a inflação, prejudicando principalmente as famílias mais pobres, aquelas merecedoras, segundo o presidente, de sua maior atenção.

Já valorizado pelo rendimento dos papéis do Tesouro americano, o dólar vem sendo turbinado, também, pela incerteza em relação às contas do governo brasileiro. Os ministros da Fazenda e do Planejamento têm procurado dar segurança e previsibilidade às finanças da União, mas seu esforço vem sendo prejudicado, repetidamente, por palavras e atitudes do presidente da República.

Lula pode mencionar, a seu favor, iniciativas importantes, como o financiamento a estudantes para evitar a evasão do ensino médio, ou novos investimentos em infraestura no interior do Nordeste. Mas prejudica seu trabalho, quando minimiza a relevância do equilíbrio das contas públicas e insiste em criticar a política monetária voltada para o controle da inflação.

Lula se opõe às ações de prevenção permanente do risco inflacionário, como se fossem benéficas somente a bilionários e a especuladores Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Fiel aos piores padrões petistas, o presidente se opõe às ações de prevenção permanente do risco inflacionário, como se fossem benéficas somente a alguns bilionários e a especuladores do mercado financeiro. Como se nunca tivesse ido além das ideias mais simples de uma esquerda juvenil, o presidente se refere ao mercado, com frequência, como se fosse um antro de conspiradores contra o povo trabalhador e o Estado nacional. A mesma rejeição se manifesta em relação à ideia de austeridade monetária e, portanto, à imagem de qualquer Banco Central empenhado na realização séria de seu trabalho.

Neste momento, essa imagem negativa é materializada na figura do presidente do BC, Roberto Campos Neto. Desde o início de seu terceiro mandato, Lula tem sido incapaz de manter por mais que algumas semanas uma relação pacífica, respeitosa e civilizada com esse suposto adversário. Talvez Lula o rejeite por ter sido indicado pelo presidente Jair Bolsonaro. Mas os mandatos de presidentes do BC normalmente se iniciam e terminam, pelas normas atuais, no meio de mandatos dos chefes de governo.

A rejeição manifestada por Lula vai além, no entanto, da pessoa de Campos Neto. Lembrando sua condição de governante eleito, o presidente da República deixa clara sua oposição à ideia de um BC autônomo e dirigido por funcionários independentes do chefe de governo. Trata-se, portanto, de oposição a uma lei resultante de um projeto aprovado depois de longa tramitação no Congresso. Graças a essa lei, o BC brasileiro ganhou status comparável ao de instituições desse tipo existentes nos países mais desenvolvidos. Nesses países, chefes de governo raramente se permitem comentar – ou criticar – as políticas monetárias conduzidas pelos banqueiros centrais.

Os modelos democráticos e administrativos encontrados no mundo mais desenvolvido parecem pouco atraentes ao presidente Lula e muito menos inspiradores que as velhas bandeiras petistas, dificilmente comparáveis, hoje, com os ideários dos movimentos de esquerda afinados com a modernidade. Ao criticar o mercado, uma entidade mal definida e quase irreconhecível em seu discurso, o presidente defende uma atenção maior à realidade brasileira. Mas essa realidade é muito mais variada e complexa do que parecem sugerir as falas presidenciais. A produção eficiente, abundante, acessível e de alta qualidade de bens e serviços para todos os brasileiros depende, embora Lula pareça rejeitar esse fato, de mercados também eficientes e com boas condições de funcionamento.

Quando ocorrem essas condições, o setor público pode mais facilmente atuar nas áreas onde é preciso oferecer mais do que os mercados podem garantir. Em alguns casos, a associação entre os setores público e privado pode ser uma boa resposta. Em outros, cabe ao governo carregar toda a responsabilidade. Mas, para oferecer o necessário, cabe ao governo, como tarefa preliminar, definir com clareza seus objetivos, planejar de forma competente e seguir um rumo bem traçado. Nada disso, ou quase nada, tem sido feito na administração do presidente Lula, marcada por muito falatório, intenções elogiáveis e desperdício de oportunidades. Em um ano e meio, a economia se moveu, é preciso reconhecer, mas sem um rumo bem desenhado e sem uma clara preocupação com a sustentabilidade.

Análise por Rolf Kuntz

Jornalista

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