Donos da Multiplan, Coco Bambu e W3 têm processo por troca de mensagens sobre golpe arquivado no STF


Meyer Nigri, da Tecnisa, e Luciano Hang, da Havan, seguem sob investigação conduzida por Alexandre de Moraes

Por Mariana Carneiro
Atualização:

José Isaac Peres, dono da Multiplan, e outros cinco empresários que eram investigados pela Polícia Federal por trocarem mensagens em um grupo de WhatsApp em que se falou em golpe de Estado, no ano passado, tiveram o processo arquivado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Além do dono da rede de shoppings, Afrânio Barreira Filho (dono do Coco Bambu); Ivan Wrobel (W3 Engenharia); André Tissot (Sierra Móveis); Marco Aurélio Raymundo (Mormaii) e José Koury (Barra World Shopping, no Rio) tiveram o processo arquivado.

Meyer Nigri, da Tecnisa, e Luciano Hang, da Havan, tiveram a investigação prorrogada por mais 60 dias.

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Em decisão comunicada nesta segunda-feira, 21, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, afirma que o arquivamento ocorre após a PF entregar o relatório da investigação, no último dia 16, sem comprovar o envolvimento dos empresários num plano de golpe de Estado em caso de vitória de Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo o ministro Alexandre de Moraes, do STF, não foram confirmados indícios reais de fatos típicos praticados pelos investigados Foto: Wilton Junior/Estadão
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“Embora anuíssem com as notícias falsas, não passaram dos limites de manifestação interna no referido grupo, sem a exteriorização capaz de causar influência em terceiros como formadores de opinião”, diz a decisão de Moraes.

“Não foram confirmados indícios reais de fatos típicos praticados pelos investigados ou qualquer indicação dos meios que os mesmos teriam empregado em relação às condutas objeto de investigação, ou ainda, o malefício que produziu, os motivos que o determinaram, o lugar onde a praticou, o tempo ou qualquer outra informação relevante que justifique a manutenção da investigação.”

Já sobre Meyer Nigri, Moraes afirma que a investigação sobre o empresário deve prosseguir em razão do contato direto que ele mantinha com o ex-presidente Jair Bolsonaro e, segundo a PF, repassando informações que recebia de Bolsonaro.

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Sobre Hang, Moraes afirma que a investigação deve prosseguir porque a PF não obteve a senha do celular dele e, por isso, ainda tenta iniciar a investigação.

A troca de mensagens foi revelada pelo site Metrópoles.

“A defesa técnica do sr. Ivan Wrobel sempre frisou a sua inocência e a sua idoneidade moral, o que restou provado”, afirmou o advogado de Ivan Wrobel, Miguel Vidigal.

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O advogado Alberto Toron, que defende Meyer Nigri, afirma que Moraes atendeu, meses depois, à avaliação feita pela Procuradoria-Geral da República, a favor do arquivamento. “Ele fez uma ginástica muito longa para chegar exatamente no entendimento externado meses atrás”, disse.

Toron afirma ainda que seu cliente disse à PF que repassava as mensagens para fomentar a discussão e que não necessariamente concordava com elas.

“Nigri não tinha e não tem Facebook, Instagram, não está preocupado em disseminar notícias falsas ou detém mecanismos de disparos em massa”, disse Toron.

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A assessoria de Luciano Hang foi procurada pela reportagem e ainda não respondeu.

José Isaac Peres, dono da Multiplan, e outros cinco empresários que eram investigados pela Polícia Federal por trocarem mensagens em um grupo de WhatsApp em que se falou em golpe de Estado, no ano passado, tiveram o processo arquivado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Além do dono da rede de shoppings, Afrânio Barreira Filho (dono do Coco Bambu); Ivan Wrobel (W3 Engenharia); André Tissot (Sierra Móveis); Marco Aurélio Raymundo (Mormaii) e José Koury (Barra World Shopping, no Rio) tiveram o processo arquivado.

Meyer Nigri, da Tecnisa, e Luciano Hang, da Havan, tiveram a investigação prorrogada por mais 60 dias.

Em decisão comunicada nesta segunda-feira, 21, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, afirma que o arquivamento ocorre após a PF entregar o relatório da investigação, no último dia 16, sem comprovar o envolvimento dos empresários num plano de golpe de Estado em caso de vitória de Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo o ministro Alexandre de Moraes, do STF, não foram confirmados indícios reais de fatos típicos praticados pelos investigados Foto: Wilton Junior/Estadão

“Embora anuíssem com as notícias falsas, não passaram dos limites de manifestação interna no referido grupo, sem a exteriorização capaz de causar influência em terceiros como formadores de opinião”, diz a decisão de Moraes.

“Não foram confirmados indícios reais de fatos típicos praticados pelos investigados ou qualquer indicação dos meios que os mesmos teriam empregado em relação às condutas objeto de investigação, ou ainda, o malefício que produziu, os motivos que o determinaram, o lugar onde a praticou, o tempo ou qualquer outra informação relevante que justifique a manutenção da investigação.”

Já sobre Meyer Nigri, Moraes afirma que a investigação sobre o empresário deve prosseguir em razão do contato direto que ele mantinha com o ex-presidente Jair Bolsonaro e, segundo a PF, repassando informações que recebia de Bolsonaro.

Sobre Hang, Moraes afirma que a investigação deve prosseguir porque a PF não obteve a senha do celular dele e, por isso, ainda tenta iniciar a investigação.

A troca de mensagens foi revelada pelo site Metrópoles.

“A defesa técnica do sr. Ivan Wrobel sempre frisou a sua inocência e a sua idoneidade moral, o que restou provado”, afirmou o advogado de Ivan Wrobel, Miguel Vidigal.

O advogado Alberto Toron, que defende Meyer Nigri, afirma que Moraes atendeu, meses depois, à avaliação feita pela Procuradoria-Geral da República, a favor do arquivamento. “Ele fez uma ginástica muito longa para chegar exatamente no entendimento externado meses atrás”, disse.

Toron afirma ainda que seu cliente disse à PF que repassava as mensagens para fomentar a discussão e que não necessariamente concordava com elas.

“Nigri não tinha e não tem Facebook, Instagram, não está preocupado em disseminar notícias falsas ou detém mecanismos de disparos em massa”, disse Toron.

A assessoria de Luciano Hang foi procurada pela reportagem e ainda não respondeu.

José Isaac Peres, dono da Multiplan, e outros cinco empresários que eram investigados pela Polícia Federal por trocarem mensagens em um grupo de WhatsApp em que se falou em golpe de Estado, no ano passado, tiveram o processo arquivado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Além do dono da rede de shoppings, Afrânio Barreira Filho (dono do Coco Bambu); Ivan Wrobel (W3 Engenharia); André Tissot (Sierra Móveis); Marco Aurélio Raymundo (Mormaii) e José Koury (Barra World Shopping, no Rio) tiveram o processo arquivado.

Meyer Nigri, da Tecnisa, e Luciano Hang, da Havan, tiveram a investigação prorrogada por mais 60 dias.

Em decisão comunicada nesta segunda-feira, 21, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, afirma que o arquivamento ocorre após a PF entregar o relatório da investigação, no último dia 16, sem comprovar o envolvimento dos empresários num plano de golpe de Estado em caso de vitória de Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo o ministro Alexandre de Moraes, do STF, não foram confirmados indícios reais de fatos típicos praticados pelos investigados Foto: Wilton Junior/Estadão

“Embora anuíssem com as notícias falsas, não passaram dos limites de manifestação interna no referido grupo, sem a exteriorização capaz de causar influência em terceiros como formadores de opinião”, diz a decisão de Moraes.

“Não foram confirmados indícios reais de fatos típicos praticados pelos investigados ou qualquer indicação dos meios que os mesmos teriam empregado em relação às condutas objeto de investigação, ou ainda, o malefício que produziu, os motivos que o determinaram, o lugar onde a praticou, o tempo ou qualquer outra informação relevante que justifique a manutenção da investigação.”

Já sobre Meyer Nigri, Moraes afirma que a investigação sobre o empresário deve prosseguir em razão do contato direto que ele mantinha com o ex-presidente Jair Bolsonaro e, segundo a PF, repassando informações que recebia de Bolsonaro.

Sobre Hang, Moraes afirma que a investigação deve prosseguir porque a PF não obteve a senha do celular dele e, por isso, ainda tenta iniciar a investigação.

A troca de mensagens foi revelada pelo site Metrópoles.

“A defesa técnica do sr. Ivan Wrobel sempre frisou a sua inocência e a sua idoneidade moral, o que restou provado”, afirmou o advogado de Ivan Wrobel, Miguel Vidigal.

O advogado Alberto Toron, que defende Meyer Nigri, afirma que Moraes atendeu, meses depois, à avaliação feita pela Procuradoria-Geral da República, a favor do arquivamento. “Ele fez uma ginástica muito longa para chegar exatamente no entendimento externado meses atrás”, disse.

Toron afirma ainda que seu cliente disse à PF que repassava as mensagens para fomentar a discussão e que não necessariamente concordava com elas.

“Nigri não tinha e não tem Facebook, Instagram, não está preocupado em disseminar notícias falsas ou detém mecanismos de disparos em massa”, disse Toron.

A assessoria de Luciano Hang foi procurada pela reportagem e ainda não respondeu.

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