Drex: Banco Central inicia segunda fase de testes do real digital


Conheça cada um dos 13 projetos selecionados que serão desenvolvidos nesta etapa; sistema deve entrar em operação em 2025

Por Clayton Freitas

O Banco Central iniciou a segunda fase do projeto piloto do Drex, a moeda digital do real que deverá entrar em vigor em 2025. Os testes dos temas a serem desenvolvidos começam nas próximas semanas, segundo o BC.

Serão testados, entre outros, cessão de recebíveis (transferência de crédito a terceiro), transações com debêntures (títulos da dívida de médio e longo prazos) e crédito colaterizado (um tipo de empréstimo) em CDB, entre outros. Os 13 temas foram selecionados a partir de 42 propostas enviadas ao Comitê Executivo de Gestão (CEG) do Drex, composto por servidores do BC. Os testes para desenvolvimento dos recursos que irão viabilizar a plataforma serão feitos com a participação de 16 consórcios ou empresas.

Drex será a forma digital do real Foto: Banco Central
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Fábio Araújo, coordenador da iniciativa do Drex e Consultor do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamento (Deban) do BC, diz que serão avaliados nesta fase os casos de uso. “Também iremos testar o uso de ativos não regulados pelo BC”, segundo o executivo.

Para que isso seja possível, a iniciativa conta com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e pode ter a participação de “outros reguladores que demonstraram interesse em testes de operações com ativos de sua competência”, segundo Fabio.

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Confira abaixo quais são os 13 temas que serão desenvolvidos nessa etapa, prevista para começar nas próximas semanas, e os consórcios e empresas envolvidos em cada uma, e o que cada um significa.

1. Cessão de recebível

Envolvidos: ABC e Inter.

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Resumo: a Tecnologia de Registro Distribuído, derivada do termo em inglês Distributed Ledger Technology , tem como objetivo facilitar a obtenção de crédito por pequenas empresas, que podem vir a usar o dinheiro que vão receber de vendas feitas no cartão de crédito para conseguir empréstimos mais baratos e flexíveis.

2. Crédito colateralizado em CDB

Envolvidos: BB, Bradesco e Itaú.

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Resumo: é um mecanismo que busca viabilizar o uso de Certificados de Depósito Bancário (CDB) pelas empresas, como garantia para conseguir empréstimos mais baratos para suas necessidades de caixa. É feito em operações de capital de giro.

3. Crédito colateralizado em títulos públicos

Envolvidos: ABBC, ABC e MB.

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Resumo: similar ao anterior, tem como objetivo popularizar o uso de títulos públicos como garantia para conseguir empréstimos mais baratos, sem perder os rendimentos desses títulos.

4. Financiamento de operações de comércio internacional (Trade Finance)

Envolvido: Inter.

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Resumo: visa facilitar o financiamento de exportações e importações, usando tecnologia para agilizar e baratear o processo.

5. Otimização do mercado de câmbio

Envolvidos: XP-Visa e NuBank.

Resumo: objetivo é o de tornar a troca de moedas mais eficiente, transparente e segura, funcionando 24 horas, sete dias por semana, para reduzir custos potenciais da operação.

6. Piscina de liquidez para negociação de títulos públicos

Envolvidos: ABC, Inter e MB.

Resumo: propõe uma forma mais fácil e rápida para as pessoas comprarem e venderem títulos públicos federais, usando tecnologia para automatizar o processo.

7. Transações com Cédula de Crédito Bancário (CCB)

Envolvido: ABBC.

Resumo: embora não especificado na divulgação do BC, a CCB é um título que pode ser emitido por pessoa física ou jurídica e que representa uma promessa de pagamento em favor de instituições financeiras, geralmente bancos, em operações de crédito.

8. Transações com debêntures

Envolvidos: B3, BTG e Santander.

Resumo: essas transações facilitam a compra e venda de debêntures (empréstimos a empresas), tornando o processo mais eficiente e menos custoso. A inclusão dele no Drex visa trazer maiores facilidades para a negociação desses ativos e para o acesso de empresas a essas formas de financiamento, diz o BC.

9. Transações com ativos do agronegócio

Envolvidos: TecBan, MB e XP-Visa.

Resumo: embora não detalhada pelo BC, essas transações são feitas para melhorar a forma como se negocia e financia o agronegócio, tornando o processo mais seguro e eficiente.

10. Transações com créditos de descarbonização (CBIO)

Envolvidos: Santander.

Resumo: o objetivo principal é o de melhorar a negociação de créditos de carbono, incentivando investimentos sustentáveis.

11. Transações com automóveis

Envolvidos: B3, BV e Santander.

Resumo: objetivo é o de tornar a compra e venda de carros mais simples e segura, eliminando riscos e burocracias.

12. Transações com imóveis

Envolvidos: BB, Caixa e SFCoop.

Resumo: trata-se de um dos temas com maior apelo junto à população, já que vai facilitar a transferência de propriedades, tornando a compra e venda de imóveis mais acessível e segura.

13. Transações com ativos em redes públicas

Envolvido: MB.

Resumo: explora novas formas de negócios em ambientes digitais, buscando regulamentações que garantam segurança e inovação. Uma das formas mais conhecidas é o blockchain, que garante maior transparência e confiabilidade, já que todos envolvidos devem seguir as regras acordadas

Quem participa do Drex?

Segundo o Banco Central, até agora, são 16 os consórcios ou empresas envolvidas. Outras propostas de candidaturas de entidades serão recebidas ainda neste ano. Por ora, confira quem já faz parte do piloto do Drex.

  • BBC – Banco Brasileiro de Crédito, Banco Ribeirão Preto, Banco Original, Banco ABC Brasil, Banco BS2 e Banco Seguro, ABBC, BBChain, Microsoft e BIP;
  • ABC – Banco ABC, Hamsa, LoopiPay e Google;
  • B3 – Banco B3, B3 e B3 Digitas;
  • BB – Banco do Brasil;
  • Bradesco – Bradesco, Nuclea e Setl;
  • BTG – Banco BTG;
  • BV – Banco BV;
  • Caixa – Caixa, Elo e Microsoft;
  • Inter – Banco Inter, Microsoft e 7Comm;
  • Itaú – Itaú Unibanco;
  • MB – MBPay, Cerc, Sinqia, Mastercard e Banco Genial;
  • Nubank – NuBank;
  • Santander – Santander, Santander Asset Management, F1RST e Toro CTVM;
  • SFCoop – Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred;
  • TecBan – Basa, TecBan, Pinbank, Dinamo, Cresol, Banco Arbi, Ntokens, Clear Sale, Foxbit, CPqD, AWS e Parfin; e
  • XP-Visa – XP e Visa.

O Banco Central iniciou a segunda fase do projeto piloto do Drex, a moeda digital do real que deverá entrar em vigor em 2025. Os testes dos temas a serem desenvolvidos começam nas próximas semanas, segundo o BC.

Serão testados, entre outros, cessão de recebíveis (transferência de crédito a terceiro), transações com debêntures (títulos da dívida de médio e longo prazos) e crédito colaterizado (um tipo de empréstimo) em CDB, entre outros. Os 13 temas foram selecionados a partir de 42 propostas enviadas ao Comitê Executivo de Gestão (CEG) do Drex, composto por servidores do BC. Os testes para desenvolvimento dos recursos que irão viabilizar a plataforma serão feitos com a participação de 16 consórcios ou empresas.

Drex será a forma digital do real Foto: Banco Central

Fábio Araújo, coordenador da iniciativa do Drex e Consultor do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamento (Deban) do BC, diz que serão avaliados nesta fase os casos de uso. “Também iremos testar o uso de ativos não regulados pelo BC”, segundo o executivo.

Para que isso seja possível, a iniciativa conta com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e pode ter a participação de “outros reguladores que demonstraram interesse em testes de operações com ativos de sua competência”, segundo Fabio.

Confira abaixo quais são os 13 temas que serão desenvolvidos nessa etapa, prevista para começar nas próximas semanas, e os consórcios e empresas envolvidos em cada uma, e o que cada um significa.

1. Cessão de recebível

Envolvidos: ABC e Inter.

Resumo: a Tecnologia de Registro Distribuído, derivada do termo em inglês Distributed Ledger Technology , tem como objetivo facilitar a obtenção de crédito por pequenas empresas, que podem vir a usar o dinheiro que vão receber de vendas feitas no cartão de crédito para conseguir empréstimos mais baratos e flexíveis.

2. Crédito colateralizado em CDB

Envolvidos: BB, Bradesco e Itaú.

Resumo: é um mecanismo que busca viabilizar o uso de Certificados de Depósito Bancário (CDB) pelas empresas, como garantia para conseguir empréstimos mais baratos para suas necessidades de caixa. É feito em operações de capital de giro.

3. Crédito colateralizado em títulos públicos

Envolvidos: ABBC, ABC e MB.

Resumo: similar ao anterior, tem como objetivo popularizar o uso de títulos públicos como garantia para conseguir empréstimos mais baratos, sem perder os rendimentos desses títulos.

4. Financiamento de operações de comércio internacional (Trade Finance)

Envolvido: Inter.

Resumo: visa facilitar o financiamento de exportações e importações, usando tecnologia para agilizar e baratear o processo.

5. Otimização do mercado de câmbio

Envolvidos: XP-Visa e NuBank.

Resumo: objetivo é o de tornar a troca de moedas mais eficiente, transparente e segura, funcionando 24 horas, sete dias por semana, para reduzir custos potenciais da operação.

6. Piscina de liquidez para negociação de títulos públicos

Envolvidos: ABC, Inter e MB.

Resumo: propõe uma forma mais fácil e rápida para as pessoas comprarem e venderem títulos públicos federais, usando tecnologia para automatizar o processo.

7. Transações com Cédula de Crédito Bancário (CCB)

Envolvido: ABBC.

Resumo: embora não especificado na divulgação do BC, a CCB é um título que pode ser emitido por pessoa física ou jurídica e que representa uma promessa de pagamento em favor de instituições financeiras, geralmente bancos, em operações de crédito.

8. Transações com debêntures

Envolvidos: B3, BTG e Santander.

Resumo: essas transações facilitam a compra e venda de debêntures (empréstimos a empresas), tornando o processo mais eficiente e menos custoso. A inclusão dele no Drex visa trazer maiores facilidades para a negociação desses ativos e para o acesso de empresas a essas formas de financiamento, diz o BC.

9. Transações com ativos do agronegócio

Envolvidos: TecBan, MB e XP-Visa.

Resumo: embora não detalhada pelo BC, essas transações são feitas para melhorar a forma como se negocia e financia o agronegócio, tornando o processo mais seguro e eficiente.

10. Transações com créditos de descarbonização (CBIO)

Envolvidos: Santander.

Resumo: o objetivo principal é o de melhorar a negociação de créditos de carbono, incentivando investimentos sustentáveis.

11. Transações com automóveis

Envolvidos: B3, BV e Santander.

Resumo: objetivo é o de tornar a compra e venda de carros mais simples e segura, eliminando riscos e burocracias.

12. Transações com imóveis

Envolvidos: BB, Caixa e SFCoop.

Resumo: trata-se de um dos temas com maior apelo junto à população, já que vai facilitar a transferência de propriedades, tornando a compra e venda de imóveis mais acessível e segura.

13. Transações com ativos em redes públicas

Envolvido: MB.

Resumo: explora novas formas de negócios em ambientes digitais, buscando regulamentações que garantam segurança e inovação. Uma das formas mais conhecidas é o blockchain, que garante maior transparência e confiabilidade, já que todos envolvidos devem seguir as regras acordadas

Quem participa do Drex?

Segundo o Banco Central, até agora, são 16 os consórcios ou empresas envolvidas. Outras propostas de candidaturas de entidades serão recebidas ainda neste ano. Por ora, confira quem já faz parte do piloto do Drex.

  • BBC – Banco Brasileiro de Crédito, Banco Ribeirão Preto, Banco Original, Banco ABC Brasil, Banco BS2 e Banco Seguro, ABBC, BBChain, Microsoft e BIP;
  • ABC – Banco ABC, Hamsa, LoopiPay e Google;
  • B3 – Banco B3, B3 e B3 Digitas;
  • BB – Banco do Brasil;
  • Bradesco – Bradesco, Nuclea e Setl;
  • BTG – Banco BTG;
  • BV – Banco BV;
  • Caixa – Caixa, Elo e Microsoft;
  • Inter – Banco Inter, Microsoft e 7Comm;
  • Itaú – Itaú Unibanco;
  • MB – MBPay, Cerc, Sinqia, Mastercard e Banco Genial;
  • Nubank – NuBank;
  • Santander – Santander, Santander Asset Management, F1RST e Toro CTVM;
  • SFCoop – Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred;
  • TecBan – Basa, TecBan, Pinbank, Dinamo, Cresol, Banco Arbi, Ntokens, Clear Sale, Foxbit, CPqD, AWS e Parfin; e
  • XP-Visa – XP e Visa.

O Banco Central iniciou a segunda fase do projeto piloto do Drex, a moeda digital do real que deverá entrar em vigor em 2025. Os testes dos temas a serem desenvolvidos começam nas próximas semanas, segundo o BC.

Serão testados, entre outros, cessão de recebíveis (transferência de crédito a terceiro), transações com debêntures (títulos da dívida de médio e longo prazos) e crédito colaterizado (um tipo de empréstimo) em CDB, entre outros. Os 13 temas foram selecionados a partir de 42 propostas enviadas ao Comitê Executivo de Gestão (CEG) do Drex, composto por servidores do BC. Os testes para desenvolvimento dos recursos que irão viabilizar a plataforma serão feitos com a participação de 16 consórcios ou empresas.

Drex será a forma digital do real Foto: Banco Central

Fábio Araújo, coordenador da iniciativa do Drex e Consultor do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamento (Deban) do BC, diz que serão avaliados nesta fase os casos de uso. “Também iremos testar o uso de ativos não regulados pelo BC”, segundo o executivo.

Para que isso seja possível, a iniciativa conta com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e pode ter a participação de “outros reguladores que demonstraram interesse em testes de operações com ativos de sua competência”, segundo Fabio.

Confira abaixo quais são os 13 temas que serão desenvolvidos nessa etapa, prevista para começar nas próximas semanas, e os consórcios e empresas envolvidos em cada uma, e o que cada um significa.

1. Cessão de recebível

Envolvidos: ABC e Inter.

Resumo: a Tecnologia de Registro Distribuído, derivada do termo em inglês Distributed Ledger Technology , tem como objetivo facilitar a obtenção de crédito por pequenas empresas, que podem vir a usar o dinheiro que vão receber de vendas feitas no cartão de crédito para conseguir empréstimos mais baratos e flexíveis.

2. Crédito colateralizado em CDB

Envolvidos: BB, Bradesco e Itaú.

Resumo: é um mecanismo que busca viabilizar o uso de Certificados de Depósito Bancário (CDB) pelas empresas, como garantia para conseguir empréstimos mais baratos para suas necessidades de caixa. É feito em operações de capital de giro.

3. Crédito colateralizado em títulos públicos

Envolvidos: ABBC, ABC e MB.

Resumo: similar ao anterior, tem como objetivo popularizar o uso de títulos públicos como garantia para conseguir empréstimos mais baratos, sem perder os rendimentos desses títulos.

4. Financiamento de operações de comércio internacional (Trade Finance)

Envolvido: Inter.

Resumo: visa facilitar o financiamento de exportações e importações, usando tecnologia para agilizar e baratear o processo.

5. Otimização do mercado de câmbio

Envolvidos: XP-Visa e NuBank.

Resumo: objetivo é o de tornar a troca de moedas mais eficiente, transparente e segura, funcionando 24 horas, sete dias por semana, para reduzir custos potenciais da operação.

6. Piscina de liquidez para negociação de títulos públicos

Envolvidos: ABC, Inter e MB.

Resumo: propõe uma forma mais fácil e rápida para as pessoas comprarem e venderem títulos públicos federais, usando tecnologia para automatizar o processo.

7. Transações com Cédula de Crédito Bancário (CCB)

Envolvido: ABBC.

Resumo: embora não especificado na divulgação do BC, a CCB é um título que pode ser emitido por pessoa física ou jurídica e que representa uma promessa de pagamento em favor de instituições financeiras, geralmente bancos, em operações de crédito.

8. Transações com debêntures

Envolvidos: B3, BTG e Santander.

Resumo: essas transações facilitam a compra e venda de debêntures (empréstimos a empresas), tornando o processo mais eficiente e menos custoso. A inclusão dele no Drex visa trazer maiores facilidades para a negociação desses ativos e para o acesso de empresas a essas formas de financiamento, diz o BC.

9. Transações com ativos do agronegócio

Envolvidos: TecBan, MB e XP-Visa.

Resumo: embora não detalhada pelo BC, essas transações são feitas para melhorar a forma como se negocia e financia o agronegócio, tornando o processo mais seguro e eficiente.

10. Transações com créditos de descarbonização (CBIO)

Envolvidos: Santander.

Resumo: o objetivo principal é o de melhorar a negociação de créditos de carbono, incentivando investimentos sustentáveis.

11. Transações com automóveis

Envolvidos: B3, BV e Santander.

Resumo: objetivo é o de tornar a compra e venda de carros mais simples e segura, eliminando riscos e burocracias.

12. Transações com imóveis

Envolvidos: BB, Caixa e SFCoop.

Resumo: trata-se de um dos temas com maior apelo junto à população, já que vai facilitar a transferência de propriedades, tornando a compra e venda de imóveis mais acessível e segura.

13. Transações com ativos em redes públicas

Envolvido: MB.

Resumo: explora novas formas de negócios em ambientes digitais, buscando regulamentações que garantam segurança e inovação. Uma das formas mais conhecidas é o blockchain, que garante maior transparência e confiabilidade, já que todos envolvidos devem seguir as regras acordadas

Quem participa do Drex?

Segundo o Banco Central, até agora, são 16 os consórcios ou empresas envolvidas. Outras propostas de candidaturas de entidades serão recebidas ainda neste ano. Por ora, confira quem já faz parte do piloto do Drex.

  • BBC – Banco Brasileiro de Crédito, Banco Ribeirão Preto, Banco Original, Banco ABC Brasil, Banco BS2 e Banco Seguro, ABBC, BBChain, Microsoft e BIP;
  • ABC – Banco ABC, Hamsa, LoopiPay e Google;
  • B3 – Banco B3, B3 e B3 Digitas;
  • BB – Banco do Brasil;
  • Bradesco – Bradesco, Nuclea e Setl;
  • BTG – Banco BTG;
  • BV – Banco BV;
  • Caixa – Caixa, Elo e Microsoft;
  • Inter – Banco Inter, Microsoft e 7Comm;
  • Itaú – Itaú Unibanco;
  • MB – MBPay, Cerc, Sinqia, Mastercard e Banco Genial;
  • Nubank – NuBank;
  • Santander – Santander, Santander Asset Management, F1RST e Toro CTVM;
  • SFCoop – Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred;
  • TecBan – Basa, TecBan, Pinbank, Dinamo, Cresol, Banco Arbi, Ntokens, Clear Sale, Foxbit, CPqD, AWS e Parfin; e
  • XP-Visa – XP e Visa.

O Banco Central iniciou a segunda fase do projeto piloto do Drex, a moeda digital do real que deverá entrar em vigor em 2025. Os testes dos temas a serem desenvolvidos começam nas próximas semanas, segundo o BC.

Serão testados, entre outros, cessão de recebíveis (transferência de crédito a terceiro), transações com debêntures (títulos da dívida de médio e longo prazos) e crédito colaterizado (um tipo de empréstimo) em CDB, entre outros. Os 13 temas foram selecionados a partir de 42 propostas enviadas ao Comitê Executivo de Gestão (CEG) do Drex, composto por servidores do BC. Os testes para desenvolvimento dos recursos que irão viabilizar a plataforma serão feitos com a participação de 16 consórcios ou empresas.

Drex será a forma digital do real Foto: Banco Central

Fábio Araújo, coordenador da iniciativa do Drex e Consultor do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamento (Deban) do BC, diz que serão avaliados nesta fase os casos de uso. “Também iremos testar o uso de ativos não regulados pelo BC”, segundo o executivo.

Para que isso seja possível, a iniciativa conta com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e pode ter a participação de “outros reguladores que demonstraram interesse em testes de operações com ativos de sua competência”, segundo Fabio.

Confira abaixo quais são os 13 temas que serão desenvolvidos nessa etapa, prevista para começar nas próximas semanas, e os consórcios e empresas envolvidos em cada uma, e o que cada um significa.

1. Cessão de recebível

Envolvidos: ABC e Inter.

Resumo: a Tecnologia de Registro Distribuído, derivada do termo em inglês Distributed Ledger Technology , tem como objetivo facilitar a obtenção de crédito por pequenas empresas, que podem vir a usar o dinheiro que vão receber de vendas feitas no cartão de crédito para conseguir empréstimos mais baratos e flexíveis.

2. Crédito colateralizado em CDB

Envolvidos: BB, Bradesco e Itaú.

Resumo: é um mecanismo que busca viabilizar o uso de Certificados de Depósito Bancário (CDB) pelas empresas, como garantia para conseguir empréstimos mais baratos para suas necessidades de caixa. É feito em operações de capital de giro.

3. Crédito colateralizado em títulos públicos

Envolvidos: ABBC, ABC e MB.

Resumo: similar ao anterior, tem como objetivo popularizar o uso de títulos públicos como garantia para conseguir empréstimos mais baratos, sem perder os rendimentos desses títulos.

4. Financiamento de operações de comércio internacional (Trade Finance)

Envolvido: Inter.

Resumo: visa facilitar o financiamento de exportações e importações, usando tecnologia para agilizar e baratear o processo.

5. Otimização do mercado de câmbio

Envolvidos: XP-Visa e NuBank.

Resumo: objetivo é o de tornar a troca de moedas mais eficiente, transparente e segura, funcionando 24 horas, sete dias por semana, para reduzir custos potenciais da operação.

6. Piscina de liquidez para negociação de títulos públicos

Envolvidos: ABC, Inter e MB.

Resumo: propõe uma forma mais fácil e rápida para as pessoas comprarem e venderem títulos públicos federais, usando tecnologia para automatizar o processo.

7. Transações com Cédula de Crédito Bancário (CCB)

Envolvido: ABBC.

Resumo: embora não especificado na divulgação do BC, a CCB é um título que pode ser emitido por pessoa física ou jurídica e que representa uma promessa de pagamento em favor de instituições financeiras, geralmente bancos, em operações de crédito.

8. Transações com debêntures

Envolvidos: B3, BTG e Santander.

Resumo: essas transações facilitam a compra e venda de debêntures (empréstimos a empresas), tornando o processo mais eficiente e menos custoso. A inclusão dele no Drex visa trazer maiores facilidades para a negociação desses ativos e para o acesso de empresas a essas formas de financiamento, diz o BC.

9. Transações com ativos do agronegócio

Envolvidos: TecBan, MB e XP-Visa.

Resumo: embora não detalhada pelo BC, essas transações são feitas para melhorar a forma como se negocia e financia o agronegócio, tornando o processo mais seguro e eficiente.

10. Transações com créditos de descarbonização (CBIO)

Envolvidos: Santander.

Resumo: o objetivo principal é o de melhorar a negociação de créditos de carbono, incentivando investimentos sustentáveis.

11. Transações com automóveis

Envolvidos: B3, BV e Santander.

Resumo: objetivo é o de tornar a compra e venda de carros mais simples e segura, eliminando riscos e burocracias.

12. Transações com imóveis

Envolvidos: BB, Caixa e SFCoop.

Resumo: trata-se de um dos temas com maior apelo junto à população, já que vai facilitar a transferência de propriedades, tornando a compra e venda de imóveis mais acessível e segura.

13. Transações com ativos em redes públicas

Envolvido: MB.

Resumo: explora novas formas de negócios em ambientes digitais, buscando regulamentações que garantam segurança e inovação. Uma das formas mais conhecidas é o blockchain, que garante maior transparência e confiabilidade, já que todos envolvidos devem seguir as regras acordadas

Quem participa do Drex?

Segundo o Banco Central, até agora, são 16 os consórcios ou empresas envolvidas. Outras propostas de candidaturas de entidades serão recebidas ainda neste ano. Por ora, confira quem já faz parte do piloto do Drex.

  • BBC – Banco Brasileiro de Crédito, Banco Ribeirão Preto, Banco Original, Banco ABC Brasil, Banco BS2 e Banco Seguro, ABBC, BBChain, Microsoft e BIP;
  • ABC – Banco ABC, Hamsa, LoopiPay e Google;
  • B3 – Banco B3, B3 e B3 Digitas;
  • BB – Banco do Brasil;
  • Bradesco – Bradesco, Nuclea e Setl;
  • BTG – Banco BTG;
  • BV – Banco BV;
  • Caixa – Caixa, Elo e Microsoft;
  • Inter – Banco Inter, Microsoft e 7Comm;
  • Itaú – Itaú Unibanco;
  • MB – MBPay, Cerc, Sinqia, Mastercard e Banco Genial;
  • Nubank – NuBank;
  • Santander – Santander, Santander Asset Management, F1RST e Toro CTVM;
  • SFCoop – Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred;
  • TecBan – Basa, TecBan, Pinbank, Dinamo, Cresol, Banco Arbi, Ntokens, Clear Sale, Foxbit, CPqD, AWS e Parfin; e
  • XP-Visa – XP e Visa.

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