Drex: veja perguntas e respostas sobre o ‘real digital’


Banco do Brasil começou a testar um simulador de operações com o Drex, versão virtual do real que poderá ser usada em serviços financeiros; entenda

Por Redação

Anunciado pelo Banco Central, o Drex é a moeda digital brasileira - ou seja, é a versão digital do real, que ainda está em fase de testes. Na última quarta-feira, 26, o Banco do Brasil anunciou uma plataforma de testes para simular operações com o Drex. De acordo com o banco, a plataforma, que será usada por funcionários de áreas negociais, vai permitir a simulação da emissão, do resgate e da transferência de Drex, além da realização de operações com títulos públicos federais tokenizados.

Mas, afinal, como vai funcionar o Drex? Quando estará disponível? Terá algum custo? Veja as respostas para essas e outras perguntas a seguir.

O que é o Drex?

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O Drex será uma moeda virtual de uma categoria chamada de CBDC (do inglês, Central Bank Digital Currencies). A sigla pode ser traduzida para o português como “moedas digitais de banco central”.

Ou seja, o Drex será uma versão digital da moeda soberana do Brasil, que só poderá ser produzida e regulada pelo Banco Central, seguindo as regras do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e da política monetária brasileira.

Um real digital irá equivaler a um real físico. A moeda depende de um banco ou de outra instituição para ser usada pelo cidadão.

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Marca do real digital, o Drex, lançada pelo Banco Central do Brasil.  Foto: Banco Central/Divulgação

Como vai funcionar?

Segundo o Banco Central, o Drex vai permitir vários tipos de transações financeiras seguras com ativos digitais e contratos inteligentes. Os serviços financeiros serão liquidados pelos intermediários dentro da Plataforma Drex do Banco Central.

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Para ter acesso à Plataforma Drex, será necessário um intermediário financeiro autorizado, como um banco. É esse intermediário fará a transferência do dinheiro depositado para a carteira digital do Drex, para que então o cidadão possa realizar as transações.

“Por exemplo, se você for comprar um carro, pode ficar com receio de pagar e o vendedor não passar a propriedade do veículo. Com o Drex, não importa quem vai fazer o primeiro movimento, pois o contrato só será concluído quando ambos acontecerem. Assim, o dinheiro e a propriedade do carro serão transferidos de forma simultânea. Se uma das partes falhar, o valor pago e o carro voltam para seus respectivos donos”, explica o BC.

O Drex é também uma criptomoeda?

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O Drex vai utilizar a tecnologia blockchain, ou seja, uma série de códigos armazenada em diferentes computadores que garantirá a posse do dono em sua carteira. Apesar disso e do fato de ser digital, o Drex não terá o mesmo funcionamento do Bitcoin ou do Ethereum, conhecidas criptomoedas, que também funcionam por meio do blockchain. O Drex tem emissão centralizada pelo Banco Central e paridade fixa com a moeda física.

O uso do real digital terá custos?

Segundo o coordenador da iniciativa no BC, Fabio Araújo, o Drex terá custos para ser utilizado em serviços financeiros - mas ele também afirma que serão custos menores do que os existentes hoje em dia.

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Quando o Drex será lançado?

O Drex está previsto para entrar em vigor a partir de 2025. A fase de testes do piloto deve durar até o primeiro semestre do ano que vem.

A segunda fase do piloto do Drex começa em julho deste ano. Nela, serão incorporados novos casos de uso, inclusive os de ativos que o BC não regula, como aqueles que têm as regras determinadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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Anunciado pelo Banco Central, o Drex é a moeda digital brasileira - ou seja, é a versão digital do real, que ainda está em fase de testes. Na última quarta-feira, 26, o Banco do Brasil anunciou uma plataforma de testes para simular operações com o Drex. De acordo com o banco, a plataforma, que será usada por funcionários de áreas negociais, vai permitir a simulação da emissão, do resgate e da transferência de Drex, além da realização de operações com títulos públicos federais tokenizados.

Mas, afinal, como vai funcionar o Drex? Quando estará disponível? Terá algum custo? Veja as respostas para essas e outras perguntas a seguir.

O que é o Drex?

O Drex será uma moeda virtual de uma categoria chamada de CBDC (do inglês, Central Bank Digital Currencies). A sigla pode ser traduzida para o português como “moedas digitais de banco central”.

Ou seja, o Drex será uma versão digital da moeda soberana do Brasil, que só poderá ser produzida e regulada pelo Banco Central, seguindo as regras do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e da política monetária brasileira.

Um real digital irá equivaler a um real físico. A moeda depende de um banco ou de outra instituição para ser usada pelo cidadão.

Marca do real digital, o Drex, lançada pelo Banco Central do Brasil.  Foto: Banco Central/Divulgação

Como vai funcionar?

Segundo o Banco Central, o Drex vai permitir vários tipos de transações financeiras seguras com ativos digitais e contratos inteligentes. Os serviços financeiros serão liquidados pelos intermediários dentro da Plataforma Drex do Banco Central.

Para ter acesso à Plataforma Drex, será necessário um intermediário financeiro autorizado, como um banco. É esse intermediário fará a transferência do dinheiro depositado para a carteira digital do Drex, para que então o cidadão possa realizar as transações.

“Por exemplo, se você for comprar um carro, pode ficar com receio de pagar e o vendedor não passar a propriedade do veículo. Com o Drex, não importa quem vai fazer o primeiro movimento, pois o contrato só será concluído quando ambos acontecerem. Assim, o dinheiro e a propriedade do carro serão transferidos de forma simultânea. Se uma das partes falhar, o valor pago e o carro voltam para seus respectivos donos”, explica o BC.

O Drex é também uma criptomoeda?

O Drex vai utilizar a tecnologia blockchain, ou seja, uma série de códigos armazenada em diferentes computadores que garantirá a posse do dono em sua carteira. Apesar disso e do fato de ser digital, o Drex não terá o mesmo funcionamento do Bitcoin ou do Ethereum, conhecidas criptomoedas, que também funcionam por meio do blockchain. O Drex tem emissão centralizada pelo Banco Central e paridade fixa com a moeda física.

O uso do real digital terá custos?

Segundo o coordenador da iniciativa no BC, Fabio Araújo, o Drex terá custos para ser utilizado em serviços financeiros - mas ele também afirma que serão custos menores do que os existentes hoje em dia.

Quando o Drex será lançado?

O Drex está previsto para entrar em vigor a partir de 2025. A fase de testes do piloto deve durar até o primeiro semestre do ano que vem.

A segunda fase do piloto do Drex começa em julho deste ano. Nela, serão incorporados novos casos de uso, inclusive os de ativos que o BC não regula, como aqueles que têm as regras determinadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Anunciado pelo Banco Central, o Drex é a moeda digital brasileira - ou seja, é a versão digital do real, que ainda está em fase de testes. Na última quarta-feira, 26, o Banco do Brasil anunciou uma plataforma de testes para simular operações com o Drex. De acordo com o banco, a plataforma, que será usada por funcionários de áreas negociais, vai permitir a simulação da emissão, do resgate e da transferência de Drex, além da realização de operações com títulos públicos federais tokenizados.

Mas, afinal, como vai funcionar o Drex? Quando estará disponível? Terá algum custo? Veja as respostas para essas e outras perguntas a seguir.

O que é o Drex?

O Drex será uma moeda virtual de uma categoria chamada de CBDC (do inglês, Central Bank Digital Currencies). A sigla pode ser traduzida para o português como “moedas digitais de banco central”.

Ou seja, o Drex será uma versão digital da moeda soberana do Brasil, que só poderá ser produzida e regulada pelo Banco Central, seguindo as regras do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e da política monetária brasileira.

Um real digital irá equivaler a um real físico. A moeda depende de um banco ou de outra instituição para ser usada pelo cidadão.

Marca do real digital, o Drex, lançada pelo Banco Central do Brasil.  Foto: Banco Central/Divulgação

Como vai funcionar?

Segundo o Banco Central, o Drex vai permitir vários tipos de transações financeiras seguras com ativos digitais e contratos inteligentes. Os serviços financeiros serão liquidados pelos intermediários dentro da Plataforma Drex do Banco Central.

Para ter acesso à Plataforma Drex, será necessário um intermediário financeiro autorizado, como um banco. É esse intermediário fará a transferência do dinheiro depositado para a carteira digital do Drex, para que então o cidadão possa realizar as transações.

“Por exemplo, se você for comprar um carro, pode ficar com receio de pagar e o vendedor não passar a propriedade do veículo. Com o Drex, não importa quem vai fazer o primeiro movimento, pois o contrato só será concluído quando ambos acontecerem. Assim, o dinheiro e a propriedade do carro serão transferidos de forma simultânea. Se uma das partes falhar, o valor pago e o carro voltam para seus respectivos donos”, explica o BC.

O Drex é também uma criptomoeda?

O Drex vai utilizar a tecnologia blockchain, ou seja, uma série de códigos armazenada em diferentes computadores que garantirá a posse do dono em sua carteira. Apesar disso e do fato de ser digital, o Drex não terá o mesmo funcionamento do Bitcoin ou do Ethereum, conhecidas criptomoedas, que também funcionam por meio do blockchain. O Drex tem emissão centralizada pelo Banco Central e paridade fixa com a moeda física.

O uso do real digital terá custos?

Segundo o coordenador da iniciativa no BC, Fabio Araújo, o Drex terá custos para ser utilizado em serviços financeiros - mas ele também afirma que serão custos menores do que os existentes hoje em dia.

Quando o Drex será lançado?

O Drex está previsto para entrar em vigor a partir de 2025. A fase de testes do piloto deve durar até o primeiro semestre do ano que vem.

A segunda fase do piloto do Drex começa em julho deste ano. Nela, serão incorporados novos casos de uso, inclusive os de ativos que o BC não regula, como aqueles que têm as regras determinadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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