Práticas empresariais sustentáveis

Coleta seletiva atende apenas 17% da população, segundo novo relatório do CEMPRE


Em 2016, 1055 municípios brasileiros contavam com serviços de coleta seletiva. Em dois anos, mais de 172 municípios começaram a fazer algum tipo de coleta seletiva: agora são 1227 cidades. Esse dado da Pesquisa Ciclosoft sobre coleta seletiva, realizada pelo CEMPRE (Compromisso Empresarial de Reciclagem) e lançada em dezembro, mostra a ampliação do acesso a reciclagem. No entanto, apenas 17% da população brasileira é atendida por esse serviço (35 milhões de pessoas). Além disso, esses serviços estão muito concentrados no Sul e Sudeste do país - 83% das cidades que tem coleta estão nessas regiões brasileiras.

Por Amcham Brasil
 Foto: Estadão

Os desafios na gestão de resíduos em um país com dimensões continentais e com tantas diferenças socioeconômicas são grandes, como pontua Victor Bicca, presidente do CEMPRE. Um deles é que boa parte da reciclagem hoje é informal, principalmente a parte de coleta - catadores que acabam pegando rejeitos da rua e revendendo. "Todos perdem, porque quem trabalha é mal pago, perde a cadeia, que não tem fluxo contínuo de matéria-prima para transformar. Temos o desafio de formalizar essa cadeia e isso passa pela desoneração da cadeia. Para fazer material reciclado, paga-se muito mais caro do que comprar matéria-prima virgem, por exemplo", lembra.

Outro aspecto é a questão da demanda, que é muito pouco discutido, segundo Bicca. Há uma necessidade de ampliar e descentralizar os parques recicladores, até pra que se consiga reciclar todo o material coletado. Ele cita a Europa como um exemplo de região que se prejudicou com isso:

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"Não adianta ter oferta e demanda desequilibrada. O que eu coleto, ter para quem eu destinar. Esse é um problema que vemos na Europa. Eles coletavam e vendiam o material para a China ou acabavam incinerando. Agora, a China parou de comprar. Não tem para quem destinar", relata. No caso do Brasil, a descentralização desses parques ajudaria a reduzir os custos da reciclagem. Boa parte do que é reciclado em São Paulo, por exemplo, foi coletado no Nordeste, o que acaba encarecendo o processo. Além disso, mais parques pelo país ajudariam a incentivar e estimular a coleta.

Outra questão fundamental é a ponta da sociedade civil, que precisa de educação sobre o tema de resíduos e também de uma infraestrutura básica para que consiga dar a destinação correta.

 

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Perspectiva positiva

No entanto, Bicca tem uma perspectiva positiva, muito pautada nos avanços que aconteceram nos últimos anos - mesmo em um cenário fiscal complexo. Parte desse cenário foi graças ao acordo setorial de embalagens, realizado em 2015. Com R$ 2,8 bilhões de investimentos, 803 cooperativas de catadores foram beneficiadas, além de 858 indústrias recicladoras. Houve um aumento de 26,8% na recuperação de embalagens. Chegamos, no Brasil, a reciclar 65,3% das embalagens que circulam no país. O aumento na quantidade de cooperativas de reciclagem e de Pontos de Entrega Voluntária (PEV) também aumentaram significativamente desde 2010, em todas as regiões do país.

"Temos visto uma tendência positiva, não de todos os setores, mas principalmente o setor de embalagens. Estamos mantendo o crescimento da reciclagem no país que de fato volta para a indústria de transformação, e não acaba na incineração. Isso não quer dizer que a situação está resolvida", ressalta.

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Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA), o Brasil perde, todos os anos, R$ 8 bilhões justamente por não reciclar materiais, que vão para aterros ou lixões. Ou seja - ainda há muito potencial para crescer, como lembra Bicca.

 

A força da lei

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Boa parte desses avanços foram consequência da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que estabeleceu uma política de responsabilidade compartilhada pelo lixo. Setor público, setor privado e sociedade civil - todos têm algum tipo de dever em relação à questão.

"A lei é moderna, poucos países tem uma lei tão forte como a nossa, que falam de conceitos inovadores como responsabilidade compartilhada. Existe um grande engajamento de alguns setores industriais, como o de embalagens. A Unilever, por exemplo, criou uma embalagem para o sabão Omo usando resíduos plásticos encontrados no oceano. Mas não vamos resolver de um dia para o outro, precisamos da participação de todos. A reciclagem é uma oportunidade para a economia, por gerar emprego, e gera inclusão social em um modelo que inclui cooperativas e catadores", analisa.

 Foto: Estadão

Os desafios na gestão de resíduos em um país com dimensões continentais e com tantas diferenças socioeconômicas são grandes, como pontua Victor Bicca, presidente do CEMPRE. Um deles é que boa parte da reciclagem hoje é informal, principalmente a parte de coleta - catadores que acabam pegando rejeitos da rua e revendendo. "Todos perdem, porque quem trabalha é mal pago, perde a cadeia, que não tem fluxo contínuo de matéria-prima para transformar. Temos o desafio de formalizar essa cadeia e isso passa pela desoneração da cadeia. Para fazer material reciclado, paga-se muito mais caro do que comprar matéria-prima virgem, por exemplo", lembra.

Outro aspecto é a questão da demanda, que é muito pouco discutido, segundo Bicca. Há uma necessidade de ampliar e descentralizar os parques recicladores, até pra que se consiga reciclar todo o material coletado. Ele cita a Europa como um exemplo de região que se prejudicou com isso:

"Não adianta ter oferta e demanda desequilibrada. O que eu coleto, ter para quem eu destinar. Esse é um problema que vemos na Europa. Eles coletavam e vendiam o material para a China ou acabavam incinerando. Agora, a China parou de comprar. Não tem para quem destinar", relata. No caso do Brasil, a descentralização desses parques ajudaria a reduzir os custos da reciclagem. Boa parte do que é reciclado em São Paulo, por exemplo, foi coletado no Nordeste, o que acaba encarecendo o processo. Além disso, mais parques pelo país ajudariam a incentivar e estimular a coleta.

Outra questão fundamental é a ponta da sociedade civil, que precisa de educação sobre o tema de resíduos e também de uma infraestrutura básica para que consiga dar a destinação correta.

 

Perspectiva positiva

No entanto, Bicca tem uma perspectiva positiva, muito pautada nos avanços que aconteceram nos últimos anos - mesmo em um cenário fiscal complexo. Parte desse cenário foi graças ao acordo setorial de embalagens, realizado em 2015. Com R$ 2,8 bilhões de investimentos, 803 cooperativas de catadores foram beneficiadas, além de 858 indústrias recicladoras. Houve um aumento de 26,8% na recuperação de embalagens. Chegamos, no Brasil, a reciclar 65,3% das embalagens que circulam no país. O aumento na quantidade de cooperativas de reciclagem e de Pontos de Entrega Voluntária (PEV) também aumentaram significativamente desde 2010, em todas as regiões do país.

"Temos visto uma tendência positiva, não de todos os setores, mas principalmente o setor de embalagens. Estamos mantendo o crescimento da reciclagem no país que de fato volta para a indústria de transformação, e não acaba na incineração. Isso não quer dizer que a situação está resolvida", ressalta.

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA), o Brasil perde, todos os anos, R$ 8 bilhões justamente por não reciclar materiais, que vão para aterros ou lixões. Ou seja - ainda há muito potencial para crescer, como lembra Bicca.

 

A força da lei

Boa parte desses avanços foram consequência da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que estabeleceu uma política de responsabilidade compartilhada pelo lixo. Setor público, setor privado e sociedade civil - todos têm algum tipo de dever em relação à questão.

"A lei é moderna, poucos países tem uma lei tão forte como a nossa, que falam de conceitos inovadores como responsabilidade compartilhada. Existe um grande engajamento de alguns setores industriais, como o de embalagens. A Unilever, por exemplo, criou uma embalagem para o sabão Omo usando resíduos plásticos encontrados no oceano. Mas não vamos resolver de um dia para o outro, precisamos da participação de todos. A reciclagem é uma oportunidade para a economia, por gerar emprego, e gera inclusão social em um modelo que inclui cooperativas e catadores", analisa.

 Foto: Estadão

Os desafios na gestão de resíduos em um país com dimensões continentais e com tantas diferenças socioeconômicas são grandes, como pontua Victor Bicca, presidente do CEMPRE. Um deles é que boa parte da reciclagem hoje é informal, principalmente a parte de coleta - catadores que acabam pegando rejeitos da rua e revendendo. "Todos perdem, porque quem trabalha é mal pago, perde a cadeia, que não tem fluxo contínuo de matéria-prima para transformar. Temos o desafio de formalizar essa cadeia e isso passa pela desoneração da cadeia. Para fazer material reciclado, paga-se muito mais caro do que comprar matéria-prima virgem, por exemplo", lembra.

Outro aspecto é a questão da demanda, que é muito pouco discutido, segundo Bicca. Há uma necessidade de ampliar e descentralizar os parques recicladores, até pra que se consiga reciclar todo o material coletado. Ele cita a Europa como um exemplo de região que se prejudicou com isso:

"Não adianta ter oferta e demanda desequilibrada. O que eu coleto, ter para quem eu destinar. Esse é um problema que vemos na Europa. Eles coletavam e vendiam o material para a China ou acabavam incinerando. Agora, a China parou de comprar. Não tem para quem destinar", relata. No caso do Brasil, a descentralização desses parques ajudaria a reduzir os custos da reciclagem. Boa parte do que é reciclado em São Paulo, por exemplo, foi coletado no Nordeste, o que acaba encarecendo o processo. Além disso, mais parques pelo país ajudariam a incentivar e estimular a coleta.

Outra questão fundamental é a ponta da sociedade civil, que precisa de educação sobre o tema de resíduos e também de uma infraestrutura básica para que consiga dar a destinação correta.

 

Perspectiva positiva

No entanto, Bicca tem uma perspectiva positiva, muito pautada nos avanços que aconteceram nos últimos anos - mesmo em um cenário fiscal complexo. Parte desse cenário foi graças ao acordo setorial de embalagens, realizado em 2015. Com R$ 2,8 bilhões de investimentos, 803 cooperativas de catadores foram beneficiadas, além de 858 indústrias recicladoras. Houve um aumento de 26,8% na recuperação de embalagens. Chegamos, no Brasil, a reciclar 65,3% das embalagens que circulam no país. O aumento na quantidade de cooperativas de reciclagem e de Pontos de Entrega Voluntária (PEV) também aumentaram significativamente desde 2010, em todas as regiões do país.

"Temos visto uma tendência positiva, não de todos os setores, mas principalmente o setor de embalagens. Estamos mantendo o crescimento da reciclagem no país que de fato volta para a indústria de transformação, e não acaba na incineração. Isso não quer dizer que a situação está resolvida", ressalta.

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA), o Brasil perde, todos os anos, R$ 8 bilhões justamente por não reciclar materiais, que vão para aterros ou lixões. Ou seja - ainda há muito potencial para crescer, como lembra Bicca.

 

A força da lei

Boa parte desses avanços foram consequência da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que estabeleceu uma política de responsabilidade compartilhada pelo lixo. Setor público, setor privado e sociedade civil - todos têm algum tipo de dever em relação à questão.

"A lei é moderna, poucos países tem uma lei tão forte como a nossa, que falam de conceitos inovadores como responsabilidade compartilhada. Existe um grande engajamento de alguns setores industriais, como o de embalagens. A Unilever, por exemplo, criou uma embalagem para o sabão Omo usando resíduos plásticos encontrados no oceano. Mas não vamos resolver de um dia para o outro, precisamos da participação de todos. A reciclagem é uma oportunidade para a economia, por gerar emprego, e gera inclusão social em um modelo que inclui cooperativas e catadores", analisa.

 Foto: Estadão

Os desafios na gestão de resíduos em um país com dimensões continentais e com tantas diferenças socioeconômicas são grandes, como pontua Victor Bicca, presidente do CEMPRE. Um deles é que boa parte da reciclagem hoje é informal, principalmente a parte de coleta - catadores que acabam pegando rejeitos da rua e revendendo. "Todos perdem, porque quem trabalha é mal pago, perde a cadeia, que não tem fluxo contínuo de matéria-prima para transformar. Temos o desafio de formalizar essa cadeia e isso passa pela desoneração da cadeia. Para fazer material reciclado, paga-se muito mais caro do que comprar matéria-prima virgem, por exemplo", lembra.

Outro aspecto é a questão da demanda, que é muito pouco discutido, segundo Bicca. Há uma necessidade de ampliar e descentralizar os parques recicladores, até pra que se consiga reciclar todo o material coletado. Ele cita a Europa como um exemplo de região que se prejudicou com isso:

"Não adianta ter oferta e demanda desequilibrada. O que eu coleto, ter para quem eu destinar. Esse é um problema que vemos na Europa. Eles coletavam e vendiam o material para a China ou acabavam incinerando. Agora, a China parou de comprar. Não tem para quem destinar", relata. No caso do Brasil, a descentralização desses parques ajudaria a reduzir os custos da reciclagem. Boa parte do que é reciclado em São Paulo, por exemplo, foi coletado no Nordeste, o que acaba encarecendo o processo. Além disso, mais parques pelo país ajudariam a incentivar e estimular a coleta.

Outra questão fundamental é a ponta da sociedade civil, que precisa de educação sobre o tema de resíduos e também de uma infraestrutura básica para que consiga dar a destinação correta.

 

Perspectiva positiva

No entanto, Bicca tem uma perspectiva positiva, muito pautada nos avanços que aconteceram nos últimos anos - mesmo em um cenário fiscal complexo. Parte desse cenário foi graças ao acordo setorial de embalagens, realizado em 2015. Com R$ 2,8 bilhões de investimentos, 803 cooperativas de catadores foram beneficiadas, além de 858 indústrias recicladoras. Houve um aumento de 26,8% na recuperação de embalagens. Chegamos, no Brasil, a reciclar 65,3% das embalagens que circulam no país. O aumento na quantidade de cooperativas de reciclagem e de Pontos de Entrega Voluntária (PEV) também aumentaram significativamente desde 2010, em todas as regiões do país.

"Temos visto uma tendência positiva, não de todos os setores, mas principalmente o setor de embalagens. Estamos mantendo o crescimento da reciclagem no país que de fato volta para a indústria de transformação, e não acaba na incineração. Isso não quer dizer que a situação está resolvida", ressalta.

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA), o Brasil perde, todos os anos, R$ 8 bilhões justamente por não reciclar materiais, que vão para aterros ou lixões. Ou seja - ainda há muito potencial para crescer, como lembra Bicca.

 

A força da lei

Boa parte desses avanços foram consequência da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que estabeleceu uma política de responsabilidade compartilhada pelo lixo. Setor público, setor privado e sociedade civil - todos têm algum tipo de dever em relação à questão.

"A lei é moderna, poucos países tem uma lei tão forte como a nossa, que falam de conceitos inovadores como responsabilidade compartilhada. Existe um grande engajamento de alguns setores industriais, como o de embalagens. A Unilever, por exemplo, criou uma embalagem para o sabão Omo usando resíduos plásticos encontrados no oceano. Mas não vamos resolver de um dia para o outro, precisamos da participação de todos. A reciclagem é uma oportunidade para a economia, por gerar emprego, e gera inclusão social em um modelo que inclui cooperativas e catadores", analisa.

 Foto: Estadão

Os desafios na gestão de resíduos em um país com dimensões continentais e com tantas diferenças socioeconômicas são grandes, como pontua Victor Bicca, presidente do CEMPRE. Um deles é que boa parte da reciclagem hoje é informal, principalmente a parte de coleta - catadores que acabam pegando rejeitos da rua e revendendo. "Todos perdem, porque quem trabalha é mal pago, perde a cadeia, que não tem fluxo contínuo de matéria-prima para transformar. Temos o desafio de formalizar essa cadeia e isso passa pela desoneração da cadeia. Para fazer material reciclado, paga-se muito mais caro do que comprar matéria-prima virgem, por exemplo", lembra.

Outro aspecto é a questão da demanda, que é muito pouco discutido, segundo Bicca. Há uma necessidade de ampliar e descentralizar os parques recicladores, até pra que se consiga reciclar todo o material coletado. Ele cita a Europa como um exemplo de região que se prejudicou com isso:

"Não adianta ter oferta e demanda desequilibrada. O que eu coleto, ter para quem eu destinar. Esse é um problema que vemos na Europa. Eles coletavam e vendiam o material para a China ou acabavam incinerando. Agora, a China parou de comprar. Não tem para quem destinar", relata. No caso do Brasil, a descentralização desses parques ajudaria a reduzir os custos da reciclagem. Boa parte do que é reciclado em São Paulo, por exemplo, foi coletado no Nordeste, o que acaba encarecendo o processo. Além disso, mais parques pelo país ajudariam a incentivar e estimular a coleta.

Outra questão fundamental é a ponta da sociedade civil, que precisa de educação sobre o tema de resíduos e também de uma infraestrutura básica para que consiga dar a destinação correta.

 

Perspectiva positiva

No entanto, Bicca tem uma perspectiva positiva, muito pautada nos avanços que aconteceram nos últimos anos - mesmo em um cenário fiscal complexo. Parte desse cenário foi graças ao acordo setorial de embalagens, realizado em 2015. Com R$ 2,8 bilhões de investimentos, 803 cooperativas de catadores foram beneficiadas, além de 858 indústrias recicladoras. Houve um aumento de 26,8% na recuperação de embalagens. Chegamos, no Brasil, a reciclar 65,3% das embalagens que circulam no país. O aumento na quantidade de cooperativas de reciclagem e de Pontos de Entrega Voluntária (PEV) também aumentaram significativamente desde 2010, em todas as regiões do país.

"Temos visto uma tendência positiva, não de todos os setores, mas principalmente o setor de embalagens. Estamos mantendo o crescimento da reciclagem no país que de fato volta para a indústria de transformação, e não acaba na incineração. Isso não quer dizer que a situação está resolvida", ressalta.

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA), o Brasil perde, todos os anos, R$ 8 bilhões justamente por não reciclar materiais, que vão para aterros ou lixões. Ou seja - ainda há muito potencial para crescer, como lembra Bicca.

 

A força da lei

Boa parte desses avanços foram consequência da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que estabeleceu uma política de responsabilidade compartilhada pelo lixo. Setor público, setor privado e sociedade civil - todos têm algum tipo de dever em relação à questão.

"A lei é moderna, poucos países tem uma lei tão forte como a nossa, que falam de conceitos inovadores como responsabilidade compartilhada. Existe um grande engajamento de alguns setores industriais, como o de embalagens. A Unilever, por exemplo, criou uma embalagem para o sabão Omo usando resíduos plásticos encontrados no oceano. Mas não vamos resolver de um dia para o outro, precisamos da participação de todos. A reciclagem é uma oportunidade para a economia, por gerar emprego, e gera inclusão social em um modelo que inclui cooperativas e catadores", analisa.

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