Economia brasileira recuou 4,08% em 2015, aponta prévia do PIB


Índice de Atividade Econômica do Banco Central teve a maior baixa desde o início da série histórica, em 2003; indicador mostra um aprofundamento da recessão, já que em 2014 havia caído 0,15%

Por Célia Froufe
Turbulência política foi um dos fatores que aprofundaram a crise no ano passado Foto: Fernando Bizerra Jr./EFE

BRASÍLIA - A economia brasileira aprofundou a recessão em 2015 e registrou queda de 4,08%, segundo cálculos do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), do Banco Central, sem ajuste sazonal. Essa foi a maior queda anual da série histórica da instituição, que começa em 2003.

Em 2014, a queda havia sido de 0,15% na comparação com o ano anterior - o dado ainda não foi revisado porque o BC ainda não atualizou sua série histórica para o indicador. No último mês do ano, o índice atingiu 132,79 pontos na série observada. 

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O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses e tem grande influência sobre as estimativas do mercado financeiro para o Produto Interno Bruto (PIB), que deverá ser divulgado no dia 3 de março, segundo o calendário do IBGE. 

Desde o início do levantamento feito pelo Banco Central, o IBC teve baixas em outras duas ocasiões: em 2014 sobre 2013, quando recuou 0,15%, e em 2009, quando teve queda de 1,71%. Nesse ano, a economia brasileira sofria os impactos da crise financeira internacional. 

De 2009 até 2014, houve uma sequência de elevações do IBC-Br. Em 2010, a alta foi de 8,58%. Em 2011, o indicador subiu 3,17%. Em 2012, avançou 0,90% e, em 2013, teve elevação de 3,18%. 

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Trimestre. Somente no quarto trimestre, em relação ao terceiro trimestre, o IBC-Br registrou baixa de 1,87% na série ajustada do Banco Central. Já na comparação com o quarto trimestre de 2014, o resultado foi de queda de 6,34%.

Em dezembro, o IBC-Br registrou baixa de 0,52%. O número passou de 137,07 pontos em novembro (dado revisado), na série dessazonalizada, para 136,36 pontos em dezembro. O patamar do último mês de 2014 na série com ajustes foi o mais baixo dos pelo menos últimos dois anos - única verificação que pode ser feita agora, enquanto o BC não atualiza sua série histórica.

A queda do IBC-Br ficou um pouco menor do que a mediana das estimativas (-0,60%), mas dentro do intervalo de retração esperado, de -0,11% a -1,10%. Já na série observada, é possível identificar uma queda de 2,50% em dezembro ante novembro. Na comparação entre os meses de dezembro de 2015 e 2014, houve baixa de 6,50% na série sem ajustes sazonais. 

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Como de costume, o Banco Central revisou alguns dados na série com ajuste. Em novembro, o dado de -0,52% passou a ser de -0,64%. Em outubro, mudou de uma queda de 0,55% para -,0,58%. Em setembro, a baixa de 0,63% deu lugar a um recuo de 0,60%. Em agosto, a redução de 0,89% foi substituída pela taxa de -0,92%. A taxa de julho passou de -0,11% para -0,18%. 

Turbulência política foi um dos fatores que aprofundaram a crise no ano passado Foto: Fernando Bizerra Jr./EFE

BRASÍLIA - A economia brasileira aprofundou a recessão em 2015 e registrou queda de 4,08%, segundo cálculos do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), do Banco Central, sem ajuste sazonal. Essa foi a maior queda anual da série histórica da instituição, que começa em 2003.

Em 2014, a queda havia sido de 0,15% na comparação com o ano anterior - o dado ainda não foi revisado porque o BC ainda não atualizou sua série histórica para o indicador. No último mês do ano, o índice atingiu 132,79 pontos na série observada. 

O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses e tem grande influência sobre as estimativas do mercado financeiro para o Produto Interno Bruto (PIB), que deverá ser divulgado no dia 3 de março, segundo o calendário do IBGE. 

Desde o início do levantamento feito pelo Banco Central, o IBC teve baixas em outras duas ocasiões: em 2014 sobre 2013, quando recuou 0,15%, e em 2009, quando teve queda de 1,71%. Nesse ano, a economia brasileira sofria os impactos da crise financeira internacional. 

De 2009 até 2014, houve uma sequência de elevações do IBC-Br. Em 2010, a alta foi de 8,58%. Em 2011, o indicador subiu 3,17%. Em 2012, avançou 0,90% e, em 2013, teve elevação de 3,18%. 

Trimestre. Somente no quarto trimestre, em relação ao terceiro trimestre, o IBC-Br registrou baixa de 1,87% na série ajustada do Banco Central. Já na comparação com o quarto trimestre de 2014, o resultado foi de queda de 6,34%.

Em dezembro, o IBC-Br registrou baixa de 0,52%. O número passou de 137,07 pontos em novembro (dado revisado), na série dessazonalizada, para 136,36 pontos em dezembro. O patamar do último mês de 2014 na série com ajustes foi o mais baixo dos pelo menos últimos dois anos - única verificação que pode ser feita agora, enquanto o BC não atualiza sua série histórica.

A queda do IBC-Br ficou um pouco menor do que a mediana das estimativas (-0,60%), mas dentro do intervalo de retração esperado, de -0,11% a -1,10%. Já na série observada, é possível identificar uma queda de 2,50% em dezembro ante novembro. Na comparação entre os meses de dezembro de 2015 e 2014, houve baixa de 6,50% na série sem ajustes sazonais. 

Como de costume, o Banco Central revisou alguns dados na série com ajuste. Em novembro, o dado de -0,52% passou a ser de -0,64%. Em outubro, mudou de uma queda de 0,55% para -,0,58%. Em setembro, a baixa de 0,63% deu lugar a um recuo de 0,60%. Em agosto, a redução de 0,89% foi substituída pela taxa de -0,92%. A taxa de julho passou de -0,11% para -0,18%. 

Turbulência política foi um dos fatores que aprofundaram a crise no ano passado Foto: Fernando Bizerra Jr./EFE

BRASÍLIA - A economia brasileira aprofundou a recessão em 2015 e registrou queda de 4,08%, segundo cálculos do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), do Banco Central, sem ajuste sazonal. Essa foi a maior queda anual da série histórica da instituição, que começa em 2003.

Em 2014, a queda havia sido de 0,15% na comparação com o ano anterior - o dado ainda não foi revisado porque o BC ainda não atualizou sua série histórica para o indicador. No último mês do ano, o índice atingiu 132,79 pontos na série observada. 

O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses e tem grande influência sobre as estimativas do mercado financeiro para o Produto Interno Bruto (PIB), que deverá ser divulgado no dia 3 de março, segundo o calendário do IBGE. 

Desde o início do levantamento feito pelo Banco Central, o IBC teve baixas em outras duas ocasiões: em 2014 sobre 2013, quando recuou 0,15%, e em 2009, quando teve queda de 1,71%. Nesse ano, a economia brasileira sofria os impactos da crise financeira internacional. 

De 2009 até 2014, houve uma sequência de elevações do IBC-Br. Em 2010, a alta foi de 8,58%. Em 2011, o indicador subiu 3,17%. Em 2012, avançou 0,90% e, em 2013, teve elevação de 3,18%. 

Trimestre. Somente no quarto trimestre, em relação ao terceiro trimestre, o IBC-Br registrou baixa de 1,87% na série ajustada do Banco Central. Já na comparação com o quarto trimestre de 2014, o resultado foi de queda de 6,34%.

Em dezembro, o IBC-Br registrou baixa de 0,52%. O número passou de 137,07 pontos em novembro (dado revisado), na série dessazonalizada, para 136,36 pontos em dezembro. O patamar do último mês de 2014 na série com ajustes foi o mais baixo dos pelo menos últimos dois anos - única verificação que pode ser feita agora, enquanto o BC não atualiza sua série histórica.

A queda do IBC-Br ficou um pouco menor do que a mediana das estimativas (-0,60%), mas dentro do intervalo de retração esperado, de -0,11% a -1,10%. Já na série observada, é possível identificar uma queda de 2,50% em dezembro ante novembro. Na comparação entre os meses de dezembro de 2015 e 2014, houve baixa de 6,50% na série sem ajustes sazonais. 

Como de costume, o Banco Central revisou alguns dados na série com ajuste. Em novembro, o dado de -0,52% passou a ser de -0,64%. Em outubro, mudou de uma queda de 0,55% para -,0,58%. Em setembro, a baixa de 0,63% deu lugar a um recuo de 0,60%. Em agosto, a redução de 0,89% foi substituída pela taxa de -0,92%. A taxa de julho passou de -0,11% para -0,18%. 

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