Economia circular no centro da roda


Tetra Pak Brasil reforça compromissos com a economia de baixo carbono

Por Tetra Pak Brasil e Estadão Blue Studio
Atualização:

Em 1986, quando a temática ESG ainda nem existia, a Tetra Pak decidiu fazer um estudo inédito. A ideia era, por meio de uma análise de ciclo de vida – ACV, entender todos os impactos ambientais que estavam atrelados à cadeia de valor da empresa. “Para nós, esses três pilares [ambiental, social e de governança da sigla ESG em inglês] não são uma novidade e nem uma tendência. Nós, com um trabalho pioneiro, sempre estivemos voltados para isso. Nosso compromisso teve início com o nosso fundador, que acreditava que uma embalagem deveria gerar mais economia do que ela custa. Desde o final dos anos 1990, medimos o nosso desempenho ambiental”, afirma Valéria Michel, diretora de Sustentabilidade da Tetra Pak Brasil e Cone Sul.

De acordo com a executiva, as caixinhas feitas pela companhia são compostas por materiais totalmente recicláveis. Além de reciclável, a embalagem é predominantemente composta por matérias-primas de origem renovável, como é o caso do papel e do polietileno de cana-de-açúcar. “Algumas embalagens do nosso portfólio podem chegar a até 91% de conteúdo renovável. Além disso, tanto o papel quanto o polietileno de cana-de-açúcar são certificados”, explica Valéria.

O uso do polietileno de alta densidade produzido com cana-de-açúcar começou em 2011, nas tampas para as embalagens. Em 2014, ocorreu o início da produção, também a partir da cana-de-açúcar, do polietileno de baixa densidade, dessa vez para uso nas camadas das embalagens.

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Energia renovável

Além da embalagem, explica a executiva, também existe uma preocupação com as fontes de recursos naturais usadas pelas fábricas. Por causa do compromisso assumido de zerar todas as emissões de carbono da porta para dentro até 2030, a questão do uso de energia renovável nas plantas de produção passou a ser vital para o compromisso da meta, segundo a diretora. “As fábricas de Monte Mor e Ponta Grossa, e esse é apenas um exemplo, já funcionam com 100% de energia renovável.”

Valéria Michel, diretora de Sustentabilidade da Tetra Pak Brasil e Cone Sul: as caixinhas feitas pela companhia são compostas por materiais totalmente recicláveis Foto: Tetra Pak Brasil
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Pós-consumo

Como não existe economia circular e economia de baixo carbono sem uma atenção especial ao pós-consumo, a Tetra Pak também tem desenvolvido ações nesse segmento da cadeia de valor. “Como as nossas embalagens são totalmente recicláveis, elas merecem uma nova vida”, destaca.

O incremento da reciclagem como um todo no Brasil, algo considerado essencial pelos especialistas no tema para que as mudanças climáticas globais sejam, ao menos, mitigadas, requer um esforço conjunto de várias fatias da sociedade, na visão da diretora de Sustentabilidade da Tetra Pak Brasil e Cone Sul.

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Responsabilidade

Como há uma obrigação coletiva, imposta pela Lei Nacional de Resíduos Sólidos, não existe outra saída, afirma Valéria. “Existe a responsabilidade da iniciativa privada, do governo e da população. Se esses três elos não trabalharem juntos, não vai funcionar. Não vamos conseguir dar escala para a coleta seletiva e a reciclagem no País.”

No caso do governo, explica ainda a executiva, existem poucos municípios no País com infraestrutura adequada para a coleta seletiva. “No caso do consumidor, os desafios são a questão da conscientização e a atitude adequada em relação à coleta seletiva. Parte da população ainda não tem a atitude de separar o reciclável do não reciclável, apesar de afirmar estar preocupada com a questão ambiental. Ainda existem muitos desafios pela frente”, ratifica Valéria. Enquanto governos e a população precisam se mexer, o setor privado também tem muitas rotas para seguir. E, no caso específico da Tetra Pak, a inovação tecnológica é uma das prioridades da empresa. Uma quantia de 100 milhões de euros por ano está sendo investida na busca pela embalagem do futuro. A principal característica dessa embalagem será estar totalmente em sintonia com os preceitos modernos da economia circular. “A nossa meta é desenvolver a embalagem para alimentos mais sustentável do mundo. E existem caminhos para chegar lá. Essas embalagens serão totalmente de fontes renováveis ou de material reciclável e neutras em emissão de carbono”, afirma Valéria. A estratégia da empresa, para que todas as metas sejam batidas, é inicialmente incrementar o uso de plásticos feitos de plantas e desenvolver uma embalagem à base de fibras.

Em 1986, quando a temática ESG ainda nem existia, a Tetra Pak decidiu fazer um estudo inédito. A ideia era, por meio de uma análise de ciclo de vida – ACV, entender todos os impactos ambientais que estavam atrelados à cadeia de valor da empresa. “Para nós, esses três pilares [ambiental, social e de governança da sigla ESG em inglês] não são uma novidade e nem uma tendência. Nós, com um trabalho pioneiro, sempre estivemos voltados para isso. Nosso compromisso teve início com o nosso fundador, que acreditava que uma embalagem deveria gerar mais economia do que ela custa. Desde o final dos anos 1990, medimos o nosso desempenho ambiental”, afirma Valéria Michel, diretora de Sustentabilidade da Tetra Pak Brasil e Cone Sul.

De acordo com a executiva, as caixinhas feitas pela companhia são compostas por materiais totalmente recicláveis. Além de reciclável, a embalagem é predominantemente composta por matérias-primas de origem renovável, como é o caso do papel e do polietileno de cana-de-açúcar. “Algumas embalagens do nosso portfólio podem chegar a até 91% de conteúdo renovável. Além disso, tanto o papel quanto o polietileno de cana-de-açúcar são certificados”, explica Valéria.

O uso do polietileno de alta densidade produzido com cana-de-açúcar começou em 2011, nas tampas para as embalagens. Em 2014, ocorreu o início da produção, também a partir da cana-de-açúcar, do polietileno de baixa densidade, dessa vez para uso nas camadas das embalagens.

Energia renovável

Além da embalagem, explica a executiva, também existe uma preocupação com as fontes de recursos naturais usadas pelas fábricas. Por causa do compromisso assumido de zerar todas as emissões de carbono da porta para dentro até 2030, a questão do uso de energia renovável nas plantas de produção passou a ser vital para o compromisso da meta, segundo a diretora. “As fábricas de Monte Mor e Ponta Grossa, e esse é apenas um exemplo, já funcionam com 100% de energia renovável.”

Valéria Michel, diretora de Sustentabilidade da Tetra Pak Brasil e Cone Sul: as caixinhas feitas pela companhia são compostas por materiais totalmente recicláveis Foto: Tetra Pak Brasil

Pós-consumo

Como não existe economia circular e economia de baixo carbono sem uma atenção especial ao pós-consumo, a Tetra Pak também tem desenvolvido ações nesse segmento da cadeia de valor. “Como as nossas embalagens são totalmente recicláveis, elas merecem uma nova vida”, destaca.

O incremento da reciclagem como um todo no Brasil, algo considerado essencial pelos especialistas no tema para que as mudanças climáticas globais sejam, ao menos, mitigadas, requer um esforço conjunto de várias fatias da sociedade, na visão da diretora de Sustentabilidade da Tetra Pak Brasil e Cone Sul.

Responsabilidade

Como há uma obrigação coletiva, imposta pela Lei Nacional de Resíduos Sólidos, não existe outra saída, afirma Valéria. “Existe a responsabilidade da iniciativa privada, do governo e da população. Se esses três elos não trabalharem juntos, não vai funcionar. Não vamos conseguir dar escala para a coleta seletiva e a reciclagem no País.”

No caso do governo, explica ainda a executiva, existem poucos municípios no País com infraestrutura adequada para a coleta seletiva. “No caso do consumidor, os desafios são a questão da conscientização e a atitude adequada em relação à coleta seletiva. Parte da população ainda não tem a atitude de separar o reciclável do não reciclável, apesar de afirmar estar preocupada com a questão ambiental. Ainda existem muitos desafios pela frente”, ratifica Valéria. Enquanto governos e a população precisam se mexer, o setor privado também tem muitas rotas para seguir. E, no caso específico da Tetra Pak, a inovação tecnológica é uma das prioridades da empresa. Uma quantia de 100 milhões de euros por ano está sendo investida na busca pela embalagem do futuro. A principal característica dessa embalagem será estar totalmente em sintonia com os preceitos modernos da economia circular. “A nossa meta é desenvolver a embalagem para alimentos mais sustentável do mundo. E existem caminhos para chegar lá. Essas embalagens serão totalmente de fontes renováveis ou de material reciclável e neutras em emissão de carbono”, afirma Valéria. A estratégia da empresa, para que todas as metas sejam batidas, é inicialmente incrementar o uso de plásticos feitos de plantas e desenvolver uma embalagem à base de fibras.

Em 1986, quando a temática ESG ainda nem existia, a Tetra Pak decidiu fazer um estudo inédito. A ideia era, por meio de uma análise de ciclo de vida – ACV, entender todos os impactos ambientais que estavam atrelados à cadeia de valor da empresa. “Para nós, esses três pilares [ambiental, social e de governança da sigla ESG em inglês] não são uma novidade e nem uma tendência. Nós, com um trabalho pioneiro, sempre estivemos voltados para isso. Nosso compromisso teve início com o nosso fundador, que acreditava que uma embalagem deveria gerar mais economia do que ela custa. Desde o final dos anos 1990, medimos o nosso desempenho ambiental”, afirma Valéria Michel, diretora de Sustentabilidade da Tetra Pak Brasil e Cone Sul.

De acordo com a executiva, as caixinhas feitas pela companhia são compostas por materiais totalmente recicláveis. Além de reciclável, a embalagem é predominantemente composta por matérias-primas de origem renovável, como é o caso do papel e do polietileno de cana-de-açúcar. “Algumas embalagens do nosso portfólio podem chegar a até 91% de conteúdo renovável. Além disso, tanto o papel quanto o polietileno de cana-de-açúcar são certificados”, explica Valéria.

O uso do polietileno de alta densidade produzido com cana-de-açúcar começou em 2011, nas tampas para as embalagens. Em 2014, ocorreu o início da produção, também a partir da cana-de-açúcar, do polietileno de baixa densidade, dessa vez para uso nas camadas das embalagens.

Energia renovável

Além da embalagem, explica a executiva, também existe uma preocupação com as fontes de recursos naturais usadas pelas fábricas. Por causa do compromisso assumido de zerar todas as emissões de carbono da porta para dentro até 2030, a questão do uso de energia renovável nas plantas de produção passou a ser vital para o compromisso da meta, segundo a diretora. “As fábricas de Monte Mor e Ponta Grossa, e esse é apenas um exemplo, já funcionam com 100% de energia renovável.”

Valéria Michel, diretora de Sustentabilidade da Tetra Pak Brasil e Cone Sul: as caixinhas feitas pela companhia são compostas por materiais totalmente recicláveis Foto: Tetra Pak Brasil

Pós-consumo

Como não existe economia circular e economia de baixo carbono sem uma atenção especial ao pós-consumo, a Tetra Pak também tem desenvolvido ações nesse segmento da cadeia de valor. “Como as nossas embalagens são totalmente recicláveis, elas merecem uma nova vida”, destaca.

O incremento da reciclagem como um todo no Brasil, algo considerado essencial pelos especialistas no tema para que as mudanças climáticas globais sejam, ao menos, mitigadas, requer um esforço conjunto de várias fatias da sociedade, na visão da diretora de Sustentabilidade da Tetra Pak Brasil e Cone Sul.

Responsabilidade

Como há uma obrigação coletiva, imposta pela Lei Nacional de Resíduos Sólidos, não existe outra saída, afirma Valéria. “Existe a responsabilidade da iniciativa privada, do governo e da população. Se esses três elos não trabalharem juntos, não vai funcionar. Não vamos conseguir dar escala para a coleta seletiva e a reciclagem no País.”

No caso do governo, explica ainda a executiva, existem poucos municípios no País com infraestrutura adequada para a coleta seletiva. “No caso do consumidor, os desafios são a questão da conscientização e a atitude adequada em relação à coleta seletiva. Parte da população ainda não tem a atitude de separar o reciclável do não reciclável, apesar de afirmar estar preocupada com a questão ambiental. Ainda existem muitos desafios pela frente”, ratifica Valéria. Enquanto governos e a população precisam se mexer, o setor privado também tem muitas rotas para seguir. E, no caso específico da Tetra Pak, a inovação tecnológica é uma das prioridades da empresa. Uma quantia de 100 milhões de euros por ano está sendo investida na busca pela embalagem do futuro. A principal característica dessa embalagem será estar totalmente em sintonia com os preceitos modernos da economia circular. “A nossa meta é desenvolver a embalagem para alimentos mais sustentável do mundo. E existem caminhos para chegar lá. Essas embalagens serão totalmente de fontes renováveis ou de material reciclável e neutras em emissão de carbono”, afirma Valéria. A estratégia da empresa, para que todas as metas sejam batidas, é inicialmente incrementar o uso de plásticos feitos de plantas e desenvolver uma embalagem à base de fibras.

Em 1986, quando a temática ESG ainda nem existia, a Tetra Pak decidiu fazer um estudo inédito. A ideia era, por meio de uma análise de ciclo de vida – ACV, entender todos os impactos ambientais que estavam atrelados à cadeia de valor da empresa. “Para nós, esses três pilares [ambiental, social e de governança da sigla ESG em inglês] não são uma novidade e nem uma tendência. Nós, com um trabalho pioneiro, sempre estivemos voltados para isso. Nosso compromisso teve início com o nosso fundador, que acreditava que uma embalagem deveria gerar mais economia do que ela custa. Desde o final dos anos 1990, medimos o nosso desempenho ambiental”, afirma Valéria Michel, diretora de Sustentabilidade da Tetra Pak Brasil e Cone Sul.

De acordo com a executiva, as caixinhas feitas pela companhia são compostas por materiais totalmente recicláveis. Além de reciclável, a embalagem é predominantemente composta por matérias-primas de origem renovável, como é o caso do papel e do polietileno de cana-de-açúcar. “Algumas embalagens do nosso portfólio podem chegar a até 91% de conteúdo renovável. Além disso, tanto o papel quanto o polietileno de cana-de-açúcar são certificados”, explica Valéria.

O uso do polietileno de alta densidade produzido com cana-de-açúcar começou em 2011, nas tampas para as embalagens. Em 2014, ocorreu o início da produção, também a partir da cana-de-açúcar, do polietileno de baixa densidade, dessa vez para uso nas camadas das embalagens.

Energia renovável

Além da embalagem, explica a executiva, também existe uma preocupação com as fontes de recursos naturais usadas pelas fábricas. Por causa do compromisso assumido de zerar todas as emissões de carbono da porta para dentro até 2030, a questão do uso de energia renovável nas plantas de produção passou a ser vital para o compromisso da meta, segundo a diretora. “As fábricas de Monte Mor e Ponta Grossa, e esse é apenas um exemplo, já funcionam com 100% de energia renovável.”

Valéria Michel, diretora de Sustentabilidade da Tetra Pak Brasil e Cone Sul: as caixinhas feitas pela companhia são compostas por materiais totalmente recicláveis Foto: Tetra Pak Brasil

Pós-consumo

Como não existe economia circular e economia de baixo carbono sem uma atenção especial ao pós-consumo, a Tetra Pak também tem desenvolvido ações nesse segmento da cadeia de valor. “Como as nossas embalagens são totalmente recicláveis, elas merecem uma nova vida”, destaca.

O incremento da reciclagem como um todo no Brasil, algo considerado essencial pelos especialistas no tema para que as mudanças climáticas globais sejam, ao menos, mitigadas, requer um esforço conjunto de várias fatias da sociedade, na visão da diretora de Sustentabilidade da Tetra Pak Brasil e Cone Sul.

Responsabilidade

Como há uma obrigação coletiva, imposta pela Lei Nacional de Resíduos Sólidos, não existe outra saída, afirma Valéria. “Existe a responsabilidade da iniciativa privada, do governo e da população. Se esses três elos não trabalharem juntos, não vai funcionar. Não vamos conseguir dar escala para a coleta seletiva e a reciclagem no País.”

No caso do governo, explica ainda a executiva, existem poucos municípios no País com infraestrutura adequada para a coleta seletiva. “No caso do consumidor, os desafios são a questão da conscientização e a atitude adequada em relação à coleta seletiva. Parte da população ainda não tem a atitude de separar o reciclável do não reciclável, apesar de afirmar estar preocupada com a questão ambiental. Ainda existem muitos desafios pela frente”, ratifica Valéria. Enquanto governos e a população precisam se mexer, o setor privado também tem muitas rotas para seguir. E, no caso específico da Tetra Pak, a inovação tecnológica é uma das prioridades da empresa. Uma quantia de 100 milhões de euros por ano está sendo investida na busca pela embalagem do futuro. A principal característica dessa embalagem será estar totalmente em sintonia com os preceitos modernos da economia circular. “A nossa meta é desenvolver a embalagem para alimentos mais sustentável do mundo. E existem caminhos para chegar lá. Essas embalagens serão totalmente de fontes renováveis ou de material reciclável e neutras em emissão de carbono”, afirma Valéria. A estratégia da empresa, para que todas as metas sejam batidas, é inicialmente incrementar o uso de plásticos feitos de plantas e desenvolver uma embalagem à base de fibras.

Em 1986, quando a temática ESG ainda nem existia, a Tetra Pak decidiu fazer um estudo inédito. A ideia era, por meio de uma análise de ciclo de vida – ACV, entender todos os impactos ambientais que estavam atrelados à cadeia de valor da empresa. “Para nós, esses três pilares [ambiental, social e de governança da sigla ESG em inglês] não são uma novidade e nem uma tendência. Nós, com um trabalho pioneiro, sempre estivemos voltados para isso. Nosso compromisso teve início com o nosso fundador, que acreditava que uma embalagem deveria gerar mais economia do que ela custa. Desde o final dos anos 1990, medimos o nosso desempenho ambiental”, afirma Valéria Michel, diretora de Sustentabilidade da Tetra Pak Brasil e Cone Sul.

De acordo com a executiva, as caixinhas feitas pela companhia são compostas por materiais totalmente recicláveis. Além de reciclável, a embalagem é predominantemente composta por matérias-primas de origem renovável, como é o caso do papel e do polietileno de cana-de-açúcar. “Algumas embalagens do nosso portfólio podem chegar a até 91% de conteúdo renovável. Além disso, tanto o papel quanto o polietileno de cana-de-açúcar são certificados”, explica Valéria.

O uso do polietileno de alta densidade produzido com cana-de-açúcar começou em 2011, nas tampas para as embalagens. Em 2014, ocorreu o início da produção, também a partir da cana-de-açúcar, do polietileno de baixa densidade, dessa vez para uso nas camadas das embalagens.

Energia renovável

Além da embalagem, explica a executiva, também existe uma preocupação com as fontes de recursos naturais usadas pelas fábricas. Por causa do compromisso assumido de zerar todas as emissões de carbono da porta para dentro até 2030, a questão do uso de energia renovável nas plantas de produção passou a ser vital para o compromisso da meta, segundo a diretora. “As fábricas de Monte Mor e Ponta Grossa, e esse é apenas um exemplo, já funcionam com 100% de energia renovável.”

Valéria Michel, diretora de Sustentabilidade da Tetra Pak Brasil e Cone Sul: as caixinhas feitas pela companhia são compostas por materiais totalmente recicláveis Foto: Tetra Pak Brasil

Pós-consumo

Como não existe economia circular e economia de baixo carbono sem uma atenção especial ao pós-consumo, a Tetra Pak também tem desenvolvido ações nesse segmento da cadeia de valor. “Como as nossas embalagens são totalmente recicláveis, elas merecem uma nova vida”, destaca.

O incremento da reciclagem como um todo no Brasil, algo considerado essencial pelos especialistas no tema para que as mudanças climáticas globais sejam, ao menos, mitigadas, requer um esforço conjunto de várias fatias da sociedade, na visão da diretora de Sustentabilidade da Tetra Pak Brasil e Cone Sul.

Responsabilidade

Como há uma obrigação coletiva, imposta pela Lei Nacional de Resíduos Sólidos, não existe outra saída, afirma Valéria. “Existe a responsabilidade da iniciativa privada, do governo e da população. Se esses três elos não trabalharem juntos, não vai funcionar. Não vamos conseguir dar escala para a coleta seletiva e a reciclagem no País.”

No caso do governo, explica ainda a executiva, existem poucos municípios no País com infraestrutura adequada para a coleta seletiva. “No caso do consumidor, os desafios são a questão da conscientização e a atitude adequada em relação à coleta seletiva. Parte da população ainda não tem a atitude de separar o reciclável do não reciclável, apesar de afirmar estar preocupada com a questão ambiental. Ainda existem muitos desafios pela frente”, ratifica Valéria. Enquanto governos e a população precisam se mexer, o setor privado também tem muitas rotas para seguir. E, no caso específico da Tetra Pak, a inovação tecnológica é uma das prioridades da empresa. Uma quantia de 100 milhões de euros por ano está sendo investida na busca pela embalagem do futuro. A principal característica dessa embalagem será estar totalmente em sintonia com os preceitos modernos da economia circular. “A nossa meta é desenvolver a embalagem para alimentos mais sustentável do mundo. E existem caminhos para chegar lá. Essas embalagens serão totalmente de fontes renováveis ou de material reciclável e neutras em emissão de carbono”, afirma Valéria. A estratégia da empresa, para que todas as metas sejam batidas, é inicialmente incrementar o uso de plásticos feitos de plantas e desenvolver uma embalagem à base de fibras.

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