Economia mundial está em recessão severa, diz FMI


Por LESLEY WROUGHTON

O Fundo Monetário Internacional (FMI) informou nesta quarta-feira que a economia mundial entrou em uma recessão severa, cortou sua projeção de crescimento global e pediu ação enérgica para impulsionar uma recuperação. Em sua mais recente perspectiva econômica global, o FMI divulgou que a economia mundial deve se contrair em 1,3 por cento este ano, na maior retração no período pós-Segunda Guerra. O crescimento deve se recuperar no ano que vem para em torno de 1,9 por cento, em ritmo mais lento que a média das recuperações devido aos efeitos duradouros da crise no setor financeiro. Para o Brasil, o prognóstico é de contração de 1,3 por cento em 2009 e expansão de 2,2 por cento em 2010, enquanto para a América Latina, o Fundo prevê retração de 1,5 por cento este ano e crescimento de 1,6 por cento em 2010. Há apenas três meses, o FMI projetou um crescimento global de 0,5 por cento e de 1,1 por cento para a América Latina, mas dois meses depois alertou que a economia do planeta poderia inverter para o território negativo. A instituição sediada em Washington informou que suas revisões para a perspectiva global decorrem das hipóteses de que os mercados financeiros vão demorar mais que o inicialmente esperado para se estabilizar. O FMI advertiu que uma recuperação vai depender dos esforços governamentais para consertar o setor financeiro global através da limpeza dos balanços dos bancos e de políticas fiscais e monetárias adicionais em economias desenvolvidas. O Fundo divulgou que medidas de estímulo devem ser ao menos sustentadas, se não multiplicadas, em 2010, e alertou que uma retirada prematura dos estímulos pode comprometer a recuperação. O FMI informou que as taxas de juro em muitas economias desenvolvidas devem ser reduzidas ou permanecer próximas de zero e acrescentou que onde houver espaço para novos cortes, as autoridades devem agir rapidamente para realizá-los. EPICENTRO DA CRISE O Fundo divulgou que os Estados Unidos permanecem no epicentro da crise e que é fundamental que as autoridades norte-americanas combatam as crescentes dívidas tóxicas e a incerteza sobre a solvência dos bancos. O organismo reduziu para baixo sua previsão para os EUA para uma contração de 2,8 por cento neste ano e crescimento zero do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2010, à medida que acabem os danos do aperto de crédito, a queda dos preços de moradias e de ações e os altos níveis de incerteza. Enquanto isso, a economia da zona do euro deve se retrair em 4,2 por cento este ano e 0,4 por cento em 2010, segundo o FMI, criticando o bloco em relação às fracas respostas públicas e coordenação. O Fundo avaliou que uma política financeira coordenada é especialmente necessária para combater os problemas que aparecem nos sistemas financeiros europeus, relacionados à deterioração dos balanços dos bancos, particularmente em exposições na Europa emergente. O FMI advertiu que a recessão deve ser "particularmente severa" na Irlanda e "bastante severa" na Grã-Bretanha e que o desemprego em economias europeias desenvolvidas deve aumentar em torno de 10 por cento no fim de 2009 e continuar acelerando até 2011. As previsões para as economias europeias emergentes são de contração em torno de 3,75 por cento em 2009 e crescimento de apenas 1 por cento no ano que vem, frente ao crescimento de 4 a 7 por cento exibido entre 2002 e 2007. Na Ásia, onde os países foram mais fortemente atingidos pela queda do comércio global que pela crise financeira, o FMI estimou que a recessão do Japão deve se aprofundar mais que o previamente imaginado, enquanto a economia chinesa tende a crescer em um ritmo mais lento. No Japão, o FMI espera que a produção caia 6,2 por cento em 2009, previsão muito pior que o declínio de 2,6 por cento estimado em janeiro. Para a China, o fundo reduziu sua previsão de crescimento em 2009 para 6,5 por cento, ante 6,7 por cento, taxa equivalente à metade da registrada em 2007 e bem abaixo dos 9 por cento registrados no ano passado.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) informou nesta quarta-feira que a economia mundial entrou em uma recessão severa, cortou sua projeção de crescimento global e pediu ação enérgica para impulsionar uma recuperação. Em sua mais recente perspectiva econômica global, o FMI divulgou que a economia mundial deve se contrair em 1,3 por cento este ano, na maior retração no período pós-Segunda Guerra. O crescimento deve se recuperar no ano que vem para em torno de 1,9 por cento, em ritmo mais lento que a média das recuperações devido aos efeitos duradouros da crise no setor financeiro. Para o Brasil, o prognóstico é de contração de 1,3 por cento em 2009 e expansão de 2,2 por cento em 2010, enquanto para a América Latina, o Fundo prevê retração de 1,5 por cento este ano e crescimento de 1,6 por cento em 2010. Há apenas três meses, o FMI projetou um crescimento global de 0,5 por cento e de 1,1 por cento para a América Latina, mas dois meses depois alertou que a economia do planeta poderia inverter para o território negativo. A instituição sediada em Washington informou que suas revisões para a perspectiva global decorrem das hipóteses de que os mercados financeiros vão demorar mais que o inicialmente esperado para se estabilizar. O FMI advertiu que uma recuperação vai depender dos esforços governamentais para consertar o setor financeiro global através da limpeza dos balanços dos bancos e de políticas fiscais e monetárias adicionais em economias desenvolvidas. O Fundo divulgou que medidas de estímulo devem ser ao menos sustentadas, se não multiplicadas, em 2010, e alertou que uma retirada prematura dos estímulos pode comprometer a recuperação. O FMI informou que as taxas de juro em muitas economias desenvolvidas devem ser reduzidas ou permanecer próximas de zero e acrescentou que onde houver espaço para novos cortes, as autoridades devem agir rapidamente para realizá-los. EPICENTRO DA CRISE O Fundo divulgou que os Estados Unidos permanecem no epicentro da crise e que é fundamental que as autoridades norte-americanas combatam as crescentes dívidas tóxicas e a incerteza sobre a solvência dos bancos. O organismo reduziu para baixo sua previsão para os EUA para uma contração de 2,8 por cento neste ano e crescimento zero do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2010, à medida que acabem os danos do aperto de crédito, a queda dos preços de moradias e de ações e os altos níveis de incerteza. Enquanto isso, a economia da zona do euro deve se retrair em 4,2 por cento este ano e 0,4 por cento em 2010, segundo o FMI, criticando o bloco em relação às fracas respostas públicas e coordenação. O Fundo avaliou que uma política financeira coordenada é especialmente necessária para combater os problemas que aparecem nos sistemas financeiros europeus, relacionados à deterioração dos balanços dos bancos, particularmente em exposições na Europa emergente. O FMI advertiu que a recessão deve ser "particularmente severa" na Irlanda e "bastante severa" na Grã-Bretanha e que o desemprego em economias europeias desenvolvidas deve aumentar em torno de 10 por cento no fim de 2009 e continuar acelerando até 2011. As previsões para as economias europeias emergentes são de contração em torno de 3,75 por cento em 2009 e crescimento de apenas 1 por cento no ano que vem, frente ao crescimento de 4 a 7 por cento exibido entre 2002 e 2007. Na Ásia, onde os países foram mais fortemente atingidos pela queda do comércio global que pela crise financeira, o FMI estimou que a recessão do Japão deve se aprofundar mais que o previamente imaginado, enquanto a economia chinesa tende a crescer em um ritmo mais lento. No Japão, o FMI espera que a produção caia 6,2 por cento em 2009, previsão muito pior que o declínio de 2,6 por cento estimado em janeiro. Para a China, o fundo reduziu sua previsão de crescimento em 2009 para 6,5 por cento, ante 6,7 por cento, taxa equivalente à metade da registrada em 2007 e bem abaixo dos 9 por cento registrados no ano passado.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) informou nesta quarta-feira que a economia mundial entrou em uma recessão severa, cortou sua projeção de crescimento global e pediu ação enérgica para impulsionar uma recuperação. Em sua mais recente perspectiva econômica global, o FMI divulgou que a economia mundial deve se contrair em 1,3 por cento este ano, na maior retração no período pós-Segunda Guerra. O crescimento deve se recuperar no ano que vem para em torno de 1,9 por cento, em ritmo mais lento que a média das recuperações devido aos efeitos duradouros da crise no setor financeiro. Para o Brasil, o prognóstico é de contração de 1,3 por cento em 2009 e expansão de 2,2 por cento em 2010, enquanto para a América Latina, o Fundo prevê retração de 1,5 por cento este ano e crescimento de 1,6 por cento em 2010. Há apenas três meses, o FMI projetou um crescimento global de 0,5 por cento e de 1,1 por cento para a América Latina, mas dois meses depois alertou que a economia do planeta poderia inverter para o território negativo. A instituição sediada em Washington informou que suas revisões para a perspectiva global decorrem das hipóteses de que os mercados financeiros vão demorar mais que o inicialmente esperado para se estabilizar. O FMI advertiu que uma recuperação vai depender dos esforços governamentais para consertar o setor financeiro global através da limpeza dos balanços dos bancos e de políticas fiscais e monetárias adicionais em economias desenvolvidas. O Fundo divulgou que medidas de estímulo devem ser ao menos sustentadas, se não multiplicadas, em 2010, e alertou que uma retirada prematura dos estímulos pode comprometer a recuperação. O FMI informou que as taxas de juro em muitas economias desenvolvidas devem ser reduzidas ou permanecer próximas de zero e acrescentou que onde houver espaço para novos cortes, as autoridades devem agir rapidamente para realizá-los. EPICENTRO DA CRISE O Fundo divulgou que os Estados Unidos permanecem no epicentro da crise e que é fundamental que as autoridades norte-americanas combatam as crescentes dívidas tóxicas e a incerteza sobre a solvência dos bancos. O organismo reduziu para baixo sua previsão para os EUA para uma contração de 2,8 por cento neste ano e crescimento zero do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2010, à medida que acabem os danos do aperto de crédito, a queda dos preços de moradias e de ações e os altos níveis de incerteza. Enquanto isso, a economia da zona do euro deve se retrair em 4,2 por cento este ano e 0,4 por cento em 2010, segundo o FMI, criticando o bloco em relação às fracas respostas públicas e coordenação. O Fundo avaliou que uma política financeira coordenada é especialmente necessária para combater os problemas que aparecem nos sistemas financeiros europeus, relacionados à deterioração dos balanços dos bancos, particularmente em exposições na Europa emergente. O FMI advertiu que a recessão deve ser "particularmente severa" na Irlanda e "bastante severa" na Grã-Bretanha e que o desemprego em economias europeias desenvolvidas deve aumentar em torno de 10 por cento no fim de 2009 e continuar acelerando até 2011. As previsões para as economias europeias emergentes são de contração em torno de 3,75 por cento em 2009 e crescimento de apenas 1 por cento no ano que vem, frente ao crescimento de 4 a 7 por cento exibido entre 2002 e 2007. Na Ásia, onde os países foram mais fortemente atingidos pela queda do comércio global que pela crise financeira, o FMI estimou que a recessão do Japão deve se aprofundar mais que o previamente imaginado, enquanto a economia chinesa tende a crescer em um ritmo mais lento. No Japão, o FMI espera que a produção caia 6,2 por cento em 2009, previsão muito pior que o declínio de 2,6 por cento estimado em janeiro. Para a China, o fundo reduziu sua previsão de crescimento em 2009 para 6,5 por cento, ante 6,7 por cento, taxa equivalente à metade da registrada em 2007 e bem abaixo dos 9 por cento registrados no ano passado.

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